Olá para todos, como estão?
Hoje eu vim tratar de um assunto que vinha me fazendo pensar há algum tempo, o fator diversão relacionado com o fator dificuldade.
Algumas pessoas pensam que um jogo só é válido quando ele tem desafio, ou seja, é difícil e te faz perder horas tentando vencer o que foi imposto pelos programadores do mesmo. E nessas condições afirmam que jogos fáceis são ruins, alguns dizendo até que estes não deveriam existir.
Por conta disso, muitos falam que os jogos das gerações mais novas são porcarias, que os games de verdade estão morrendo, que somente os jogos indies são os que valem a pena, entre tantas outras coisas que leio ou escuto por aí há um bom tempo já.
Será que é isso mesmo? Os videogames não são mais interessantes? Eles deveriam manter o padrão de Arcades “papa-ficha” com vidas, sem saves e tudo mais? Será que os retrogamers são puros masoquistas? Vamos ver se consigo responder todas estas questões.
Bem, nunca escondi de ninguém que sou muito fã das gerações 8 e 16 bits, onde o importante era a habilidade do jogador em derrotar os inimigos e se manter vivo ou perder o mínimo de vidas possível para que pudessem bater no peito e dizer que conseguiu terminar tal jogo. Cresci jogando estes jogos e vejo isso com muita saudade, muita nostalgia. Era necessário investir tempo em diversas tentativas, entendendo o padrão dos inimigos e onde eles aparecem nas fases. Mas não era somente isso, a habilidade no controle contava demais em muitos jogos, tanto quanto este senso de observação citado e principalmente a paciência. Vira e mexe estou encarando um ou outro jogo difícil dessa era de ouro e, por mais que eu xingue bastante, acho isso bastante divertido. Aliás, xingar faz parte da diversão, por mais que muita gente possa não entender.

Battletoads e a infame fase Turbo Tunnel. Para muitos, “a fase que separa homens de meninos”. Para mim, a fase que separa os mestres da paciência dos demais humanos.
Mas fomos crescendo enquanto em paralelo o mundo e, é claro, os videogames foram evoluindo tecnologicamente. Os consoles foram tendo melhorias de hardware, as mídias ficaram com espaço de armazenamento cada vez maior, surgiram novos métodos de desenvolvimento, equipes maiores, maior custo e por aí vai. Por conta disso, foram surgindo jogos com saves, jogos de longa duração (sem se basear no design de fases complicadas), jogos não tão punitivos quanto os que já existiam e tudo mais. Lembro de ter sofrido bastante pra terminar boa parte dos RPGs japoneses na geração PSX e também me recordo de ter tido problemas em alguns jogos na geração PS2. Bem, falar isso para muitos aqui é o mesmo que ensinar o padre a rezar, vocês sabem muito bem do que estou falando.
Aí veio a tal geração check point ou sei lá como poderia chamar essa geração com jogos que te fazem voltar segundos atrás de onde você morreu para continuar, um destes tais check points. Surgiu uma geração onde não há muita punição (ou simplesmente não há) e com jogos extremamente longos, já que se não for assim acaba revoltando a maioria dos jogadores. Sim, tem muita gente que reclama que pagou tanto e que o jogo é curto e não vale o investimento se ele não durar, uma lógica estranha, que não vem ao caso no momento. O fato é que para finalizar estes jogos basta apenas ter tempo, e não mais aquela paciência e habilidade exigidos outrora. Isso, é claro, na maior parte dos jogos, já que alguns possuem pelo menos algum desafio. E para muitos jogadores “das antigas”, isso tira a graça do jogo.

OBA, um Check Point! Agora posso morrer sossegado que voltarei pra cá de imediato! – Podia ser assim na vida real, não?
Só que nesta geração surgiram jogos que me divertiram praticamente o mesmo tanto que jogos baseados na dificuldade e superação. Foi aí que parei pra pensar que dificuldade e diversão não são sinônimos, embora isso seja pregado por muitos.
Vou dar alguns exemplos aqui dos últimos jogos que andei jogando nos últimos anos. São eles Journey, The Walking Dead: the Game e Asura’s Wrath. Também pretendo citar a série Assassin’s Creed.
Começando por Journey, pessoal, sério. Em todos esses anos em que passei jogando jogos, poucos foram capazes de me impressionar o quanto ele me impressionou. E é um jogo com ZERO de dificuldade, ele apenas quer te mostrar algo através de sua bela arte, de sua música fantástica e de seu roteiro, nada mais além disso. Apenas quer te fazer pensar, de uma forma muito mais adulta que muito jogo (talvez todos) cheio de violência e/ou que possui outras formas de apelar para um conteúdo pseudo-adulto. E é uma experiência única jogá-lo. Se você é daqueles que dizem que jogo deve ter desafio, você com certeza nunca vai considerar Journey como um jogo. Ao mesmo tempo, não vai saber nunca o que está perdendo se não jogá-lo. Podemos considerar como uma manifestação artística interativa, pensando em um ponto de vista mais “romântico”.

Journey: a arte de contar uma bela história sem usar uma única palavra. Um jogo sem desafio, mas inesquecível pra quem jogou.
The Walking Dead foi outra experiência incrível que me fez pensar demais em como funciona a cabeça do ser humano. Detalhe, eu nunca fui lá muito fã de jogos point-and-click e boa parte dos Adventures similares que fizeram muito sucesso no passado. Mas esse mexeu muito comigo e eu joguei sentindo como se estivesse mesmo no meio daquelas pessoas, tentando sobreviver no meio de um apocalipse zumbi e influenciando no que estava acontecendo com o grupo. Aliás, pra quem tem alguma coisa contra zumbis (confesso que eu mesmo tenho um pouco), sugiro que deixe este preconceito de lado (experiência própria) e encare o jogo, ele vale a pena demais. Vale mencionar que não sou conhecedor da série, então garanto que não é opinião de fanboy. Além da história bem bacana, o jogo possui alguns puzzles mais tranquilos que podem te dar um leve desafio, mesmo que esteja longe de ser um detonador de botões ou um quebra-cabeças complexo. A “dificuldade” do jogo está nas difíceis decisões que o jogador deve tomar para salvar esse ou aquele membro, é algo mais emocional do que qualquer outra coisa, como por exemplo habilidade. E ainda assim é uma experiência incrível.

Decisões complicadas: o grande desafio do jogo baseado na série The Walking Dead. E quase todas possuem curto limite de tempo para decidir. É de deixar com o coração na mão.
Já o terceiro que mencionei, Asura’s Wrath é um jogo muito mais voltado para Quick Time Events, embora tenha seus momentos de ação (no estilo Hack’n Slash ou Beat’em Up, não sei dizer qual se aplica melhor). Eu poderia e vou chamá-lo de um Anime interativo, já que vc passa a maior parte do tempo executando esses QTE para que a história dele prossiga. E pra quem gosta desses animes exagerados, cheios de poderes absurdos e tudo mais, é um prato cheio. Não tem nada mais divertido que acompanhar o braço do protagonista indo em direção ao rosto do oponente e você apertar o botão correspondente no exato momento em que o inimigo leva o soco. Você realmente se sente dentro do anime. Pra quem gosta é diversão garantida!

Olhem bem para esta imagem. Vocês diriam que é de um jogo ou de um anime, se não conhecessem? Pois é, Asura’s Wrath definitivamente É um “anime interativo”.
O desafio destes jogos é mínimo ou não existe, você não vai querer arremessar o controle na parede, amaldiçoar o programador/level designer ou xingar o videogame, mas com certeza você vai se divertir da mesma forma, seja com aquele momento épico, aquela decisão difícil ou aquele socão que jogou seu adversário para fora do planeta. E acho que Assassin’s Creed também se enquadra nesse assunto, já que trata de épocas históricas com bastante ficção de uma forma bem interessante. Porém, este não possui nenhum grande desafio (salvos os causados pela câmera do jogo e alguns glitches malucos), o que pode ser entediante para algumas pessoas. Respeito a opinião, mas não vejo motivo para preconceito (ou pós-conceito, como alguns dizem). Uma pena que a série se perdeu um bocado nos últimos jogos, talvez pelo exagero de lançarem um novo game por ano. Eu mesmo não me empolgo mais com a franquia, mas isso é outro assunto.

“SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDE, ESTOU PRESO NO CHÃO!” – Sacanagem a parte, AC tem (ou tinha) uma trama muito envolvente e bacana, suficiente para ignorarmos este tipo de coisa e a falta de grandes desafios.
Todos os jogos mencionados possuem histórias bastante interessantes. Existem outros também, eu poderia ficar tagarelando aqui infinitamente sobre eles. Foi ótimo jogar cada um destes títulos, ainda mais que eu prefiro muito mais ver uma história interessante e interagir com ela nem que seja o mínimo possível do que apenas sentar no sofá e ficar assistindo um filme ou qualquer outra coisa similar, muito embora eu também goste de fazer isso. Única vantagem de um filme sobre um jogo assim “de passar o tempo” (desculpem, não achei definição melhor) é que a duração dele é bem menor e, no mundo maluco em que vivemos hoje, tempo é precioso. E muito!
Daria pra citar jogos fáceis das gerações passadas que divertem da mesma forma, como Psychic World que é possível de zerar com os pés nas costas, mas é bacana demais de jogar. Claro, foi muito divertido também zerar Mega Man nos últimos dois anos depois de me descabelar muito, além de outros da própria geração que te impõem algum desafio, como OutLand, Bayonetta, Rayman Origins, BloodRayne: Betrayal, entre outros.

Rayman Origins é um jogo que pode agradar os dois tipos de jogadores. O que não se importa com grandes desafios pode encarar o game até o fim apenas passando as fases e chefes, enquanto o que gosta de dificuldade pode se empenhar em platinar o game. Ambos se divertirão.
E não adianta vir com o papo de que isso tudo que estou falando é papo de jogador ruim ou mediano, definitivamente não é esse o ponto que estou discutindo aqui. Venha pagando de bonzão dos games aqui e você ganhará um desprezo totalmente grátis. Até porque esses jogos difíceis em alguns casos envolvem mais paciência que habilidade, como já falei acima. A tal da repetição pra aprender a vencer os desafios. Tem muita gente que não tem mais tempo e/ou paciência pra ver tantas telas de Game Over. Calma, não é o meu caso. Mas eu deixo aqui claro o meu respeito e entendimento por quem entrou nessa fase da vida.
Pessoal, jogos são entretenimento, não guerra ou competição de quem é o melhor, embora tenhamos campeonatos de jogos competitivos para Pro Gamers, como por exemplo os jogos de luta, FPS e RTS. Sem falar na competição entre amigos e até desconhecidos, que também é divertido. Mas, para o caso de Single Player, não acho que jogos DEVEM ser como por exemplo Demon’s ou Dark Souls que te fazem se descabelar pelo nível de dificuldade imposto. Também acho que estes são muito divertidos, a sensação de superação é algo indescritível, mas as vezes não é isso que você está procurando para o momento. As vezes você chega em casa e só quer curtir um jogo mais tranquilo, sem passar mais nervoso, pois já basta o que passamos em nosso dia-a-dia com as preocupações, trabalho, estudos, etc.
Então, na minha humilde opinião, é importante que existam ambos os tipos, os desafiadores e os mais tranquilos. A conclusão desse texto é que a diversão depende exatamente do que você está buscando naquele momento. Peço para que tanto um quanto o outro lado dos gamers respeitem isso e não diga que a dificuldade alta e vidas limitadas seja um conceito ultrapassado da época dos Arcades papa-ficha ou então que os games fáceis são pura perda de tempo, como eu leio e escuto as pessoas escrevendo/falando por aí. Ambos os tipos são sim videogames e cada um tem a sua devida importância. Não odeiem o “outro lado”, é pura perda de tempo, gastem este tempo com a preocupação de se divertir, seja da forma como achar melhor. Vamos deixar este tipo de preconceito de lado, já não basta ter que tolerar o preconceito que os videogames e os gamers já sofrem daqueles que não gostam de jogos eletrônicos. Melhor investir esse tempo que perdemos resmungando com coisas mais importantes pra nossas vidas, entre elas a diversão e o prazer de jogar algo que nos proporciona isso, seja pela dificuldade, seja pelo enredo.
Ah, claro, respondendo os questionamentos que fiz lá em cima: os games continuam SIM interessantes e, como falei, eles podem manter o padrão dos Arcades antigos, mas não devem. E vocês retrogamers são um grande bando de masoquistas… eu incluso, é claro! Mas a gente lida bem com isso, não?
Bem, é sempre importante ressaltar que esta é a minha mera opinião e que estou com a cabeça aberta para discussões, desde que bem argumentadas. Sempre! Então manifestem-se, o espaço dos comentários está aí para isso!
Obrigado a todos pela leitura e até o próximo post.
Grande abraço.
Mto obrigado pelo texto! É exatamente assim que penso, que bom que existem os jogos com mta dificuldade, assim como que bom ter jogos com dificuldade menos elaborada que nos permitem uma descontração nos problemas do dia a dia!
Quanto mais jogos diferentes,plataformas diferentes,consoles diferentes no mercado…enfim,quanto mais,melhor!Por isso é ruim quando a indústria tenta pasteurizar os lançamentos e um título ás vezes parece que já nasce remake de outro do mês passado.
Isso é irritante as vezes… aliás, muitas vezes!
E não vale somente para jogos de mesma franquia, vale pros que copiam uns aos outros descaradamente…
É, esse é o espírito, meu caro!
Que bom que existe de tudo, se fosse tudo do mesmo jeito seria um porre, não? hehehe
Valeu T-ROK!
Excelente texto, Caducão!
Dificuldade PODE SER diversão, mas isso não é uma regra. Um bom exemplo disso é a saga Demon’s/Dark Souls, que realmente demandam muita paciência e um jeitinho pra passar de fase, mas apesar de ter o Demon’s Souls em casa, nunca o finalizei, e ele raramente é o tipo de jogo que estou procurando… deixei de jogar RPG’s um tempo atrás justamente pela questão da paciência (não que sejam chatos ou difíceis, mas por demandarem muito tempo mesmo).
Um jogo que cito como exemplo também é Scribblenauts Unlimited, que tenho jogado esporadicamente no PC. O jogo não tem dificuldade NENHUMA, mas o fato de você poder criar coisas e transformá-las usando nada além da sua imaginação (e o mouse + teclado também) é muito divertido. Em uma das missões, tive que ajudar um personagem a consertar um T-Rex robô para um parque, e depois de criar algumas peças, ele disse que o corpo do T-Rex precisaria de algum fuido para funcionar. Eu o fiz funcionar à base de refrigerante… eu dou sabres de luz para cavaleiros medievais, eu transformo as pessoas em zumbis e meu personagem tem chapéu de cowboy e asas de morcego. A diversão do jogo é usar sua imaginação e sua criatividade, nada mais. E mesmo com Zero dificuldade, é um jogo super gostoso pra passar o tempo.
Ah! Scribblenauts.Joguei muito no DS.Faço aqui minha “mea culpa”.Em geral pra mim quem manda é o gameplay mas não sou um PC,não sou binário,por isso me dou ao luxo de amar Scribblenauts do DS tbm,e todo jogo que me chamar atenção.Bem lembrado o Scribblenauts!
Putz, eu peguei a versão de DS e ainda não comecei a jogar! Bem lembrado! haha
Pô, entendo perfeitamente sobre os RPGs, passei muitos anos longe de todos eles por não ter mais tempo e paciência com jogos que não acabam nunca. Voltei a jogá-los recentemente.
O Demon’s Souls eu também tenho em casa e só passei uma única fase, não tenho paciência de continuar. Preciso estar na pegada mesmo.
Mas vc pegou o espírito do texto: “Dificuldade PODE SER diversão, mas isso não é uma regra.”, é EXATAMENTE esta a mensagem que eu quis passar. Entendo que para muitos só é divertido quando é difícil, mas não use isso para atacar a diversão dos outros. Cada briguinha irritante que vejo por aí…
O Scribblenauts eu cheguei a jogar a versão que saiu pra iOS, absurdamente divertido o jogo! E, como vc falou, sem dificuldades. Além disse ajuda a treinar outra língua, é bem interessante! Foi um exemplo muito feliz este que vc deu, resolver problemas com criatividade é muito divertido, esse jogo tem uma sacada muito genial.
Valeu Çaçina!
Aí Caduco! “Tem muita gente que não tem mais tempo e/ou paciência pra ver tantas telas de Game Over. Calma, não é o meu caso. Mas eu deixo aqui claro o meu respeito e entendimento por quem entrou nessa fase da vida.” Muito obrigado pelo respeito e entendimento (rs). Só duas coisas: 1) Sou ruim mesmo (nunca platinei nada no PS3, pois o jogo que terminei 100% – Castle of Illusion – não tinha platina); 2) Sou retrogamer, mas não há contradição em ser ruim e retrogamer, graças aos emuladores e saves… O que seria de mim sem eles? (Kkkkkk).
Não há contradição mesmo.Sou péssimo em jogos de navinha…mas amo todos eles,da arte gráfica as suas soundtracks maravilhosas.
Somos dois!!! hehehe
Particularmente amo Fantasy Zone, mas eta joguinho dificil da peste!
Além dele, amo muitos outros mais!! ^_^
Emuladores e saves são (e salvam) a minha vida!!! hahaha
Pra mim Fantasy Zone é um caso especial,porque sempre achei muito colorido,me atrapalhava todas aquelas cores 🙂 os Navinha geralmente possuem temas mais dark e FZ não,ele é…bonitinho.Mas é um joguinho que te engana porque realmente é difícil kkkkkk só tem cara de jogo fácil.Mas uma coisa é certa Cherry Pie,gostamos deles mesmo assim.
Ahhh, foi mal… É que confesso que sou meio “biba” nesse ponto… Amo coisas fofinhas e coloridas… Hehe e eu amo o opa-opa. Mr. Caduco já viu até as “provas de amor” que já desenhei dele…kkk e o opa-opa concilia duas coisas que eu gosto que são os jogos de navinha (apesar de eu ser horrível neles kkk) com essa “boniteza” toda. Mas eu gosto dos mais clássicos também como: R-type, B-wings, galaga e até o saudoso space invaders ou também o laser blast, que joguei pra caraca na era Atari e ficava me divertindo dando olezinho nos tiros de canhão que a máquina dava… Até no célula, joguei muito o alpha wing, que apesar de ser mobile era mto bom 😀
Opa, só uma observação: quem disse que pra platinar jogos precisa ser “bom”?
Cara, eu acabei platinando alguns jogos na vida e a maioria foi mais paciência ou tempo “sobrando” (entre aspas pq ninguém tem tempo sobrando hj em dia… hehehe) do que habilidade.
Eu mesmo me considero mediano, nem bom, nem ruim. Pessoal de outros blogs vira e mexe brincam comigo nesse sentido.
E não tenho nada contra Save States, se vc se diverte utilizando e cumpre com os objetivos que tem dentro do seu entretenimento, que se dane o julgamento alheio. Importante é a sua diversão!
Valeu Dcnautamarvete!
Romance-Drama-Comédia-Ficção Científica-Faroeste-Policial-Suspense-Terror-Documentário.Alguém vai ficar te chateando porque vc assiste “só” um ou mais desses estilos?É uma questão de preferência,certo?
Hoje os videogames também possuem vários estilos em várias plataformas diferentes,então porque ficar implicando com o que EU GOSTO?(isso foi uma pergunta retórica)
Na época do Megão,a gente perguntava se o jogo era bom e mais nada,só isso,jogava de tudo,ou quase.Eu jogava futebol,depois passava pra um de Navinha e poderia terminar o dia com um RPG.Embora a preferência esmagadora fosse os plataformas,os outros estilos não eram hostilizados como acontece hoje em dia.A coisa era mais tranqüila.Mesmo com a “guerra dos consoles” acontecendo em sua plenitude.
O meu lado deixo bem claro,não gosto desses jogos que propõe “experiências ao jogador”,eu gosto é de gameplay e o resto completa a torta.Não quero apenas participar do jogo com QTE ou ficar apenas tomando decisões de ordem moral ou algo assim,eu gosto de envolvimento em algo mais dinâmico,e por isso os jogos antigos me atraem mais.Por outro lado,entendo perfeitamente a importância de um Journey,ou um The Last Of Us,mas são formas de jogar que eu não curto.Eles merecem seu espaço e possuem um público,então tá tudo certo.Todos os estilos de jogos estão aí para o nosso entretenimento,é só escolher o seu estilo e ser feliz!
O meu estilo são os games antigos,até os point and clicks do passado eu curto mais que os atuais,enfim,mas isso é “problema” meu,certo?Sobre a relação direta entre Dificuldade vs Diversão,dentro do padrão de jogo que eu consumo,a dificuldade é como o “sal do bife com fritas” tem que ter,mas na medida certa,jogar no Easy(to falando do universo Oldschool),é como comida sem sal.Gostei muito do seu texto Cadu.E cada um que escolha sua melhor forma de diversão.
Perfeito! É exatamente essa a idéia! Pq alguém precisa ficar te importunando pq vc faz X e não Y, seja o entretenimento que for. Não só entretenimento, vale pra vida toda. Engraçado como tem tanta gente que gosta de se intrometer, isso me irrita profundamente! kkkk
Eu também era assim de jogar diversas coisas durante o dia, exceto em épocas onde tinha poucas opções de jogo. Estou relembrando os dias “perfeitos” com cartuchos alugados, emprestados, etc… hehehehe!
Legal é que naquela época o máximo que tinha de “briguinha” era a guerra SEGA X Nintendo. Hj em dia reclamam de tudo! O que aconteceu com este mundo? Culpa da Internet? Saudades de uma época mais simples. Saudades do Megão como console principal! hehehe
Gostei de vc ter relacionado Journey com Last of Us, até pq eu curti muito o primeiro e não dei a mínima pro segundo, contrariando todo o reboliço da “mídia especializada” e seus fiéis zumbis seguidores. Entre outros que gostaram de verdade do jogo.
Sempre fui focado em gameplay, mas depois de um tempo passei a curtir enredo e idéias criativas. Na verdade, acho que aprendi a apreciar de tudo. Desde um jogo onde uma certa princesa é raptada pela enésima vez por um lagarto gigante e vc tem que controlar um encanador bigodudo por fases divertidíssimas até aquele jogo que te faz pensar em toda existência na hora que desliga o console e bota a cabeça no travesseiro. O que eu não entendo é pq as pessoas atacam de graça aquilo que não gostam? Juro que não entendo. Agora olha que diferente isso que estou falando do seu comentário, vc simplesmente mencionou que este tipo de jogo não te agrada e pronto, isso pq eu falei no texto, ou seja, vc tocou no assunto pq ele foi discutido aqui. Infelizmente a maior parte das pessoas parece que não agem desta forma madura quando vai discutir um assunto. Isso me incomoda muito! Quando ainda estamos no tom de brincadeira, tipo alguém chegar e falar que tal jogo é um lixo só pra encher a minha paciência só pra fazer palhaçada, ainda vai. Pena que nem sempre é assim.
Pra mim jogar no Easy tem esse “sabor” que vc falou também, mas não critico quem o faz. A gente nunca sabe se o jogador tem algum problema de pressão alta e não pode salgar tanto o jogo dele, né? Essa fica pra reflexão… hehehe!
Valeu Dactar! Por este e todos os outros comentários aqui respondendo a galera, curti a interação! 😀
É isso aí Caduco.O importante é cada um jogar o que gosta,e defender seu ponto de vista numa boa.Eu não vou criticar um colega porque ele gosta de algo que eu não curto,O máximo que posso fazer é falar pre ele assim:
-Véi,na boa,não gosto disto por causa de x,y e Z há! e de A,B e C também.kkkkkkkkk é por aí. 🙂
Bom…. hehehe esse é um assunto bem polêmico mesmo.
Em primeiro lugar quero dizer que respeito toda opinião contraria, bem como os vários perfis de jogadores. E mais não me acho melhor ou pior do que ninguém. Dito isso …….
Na minha opinião essa “rixa” parte muito mais dos retrogamers em relação os jogos atuais, do que o contrario, no caso jogadores mais novos para com os games antigos.
Velho é uma criatura rabugenta, que adora falar que tudo da sua “época” é melhor do que os dias de hoje. E isso se aplica aos games também.
Nunca me considerei um retrogamer inveterado. Desde que comecei no Atari 2600, isso a uns trinta anos atrás até hoje( prestes a comprar um PS4 ) nunca abandonei o mundo dos videogames. Talvez por isso essa questão em si nunca tenha me “incomodado”, mas eu sei que incomoda muita gente.
A verdade é que os jogos do passado ( geração 8 e 16 bits ) se focavam no desfio. Eram a respeito de impor uma dificuldade de tal forma que o jogador era obrigado a dominar o jogo por completo. Tudo era feito para retardar ao máximo a progressão do jogador, afim é claro de prolongar a “vida útil” do game, isso claro sem mencionar as questões técnicas, e de designer.
Hoje os games se propõem a entregar uma experiencia diferente,a experiencia da “Imersão”.
Os jogos atuais são mais sobre tentar colocar o jogador “dentro” do game, ampliando a imersão através de gráficos de ponta, historias fantásticas, e produção sonora que rivaliza com Hollywood.
Dark Soul’s, foi dos jogos citados neste post. Ele é um dos meus três jogos preferidos dessa ultima geração, os outros dois são Demon’s Soul’s, e Skyrim.
Se pegarmos Dark Soul’s, e compara-lo com Skyrim, podemos espelhar neles a idéia deste post.
Dark Souls é personificação dos jogos antigos na era atual. Ele é um jogo totalmente OldSchool, em todos os sentidos. Requer dedicação, habilidade, e acima de tudo persistência.E que recompensa de uma forma que ti faz viajar de volta no tempo. É o tipo de jogo que separa o jogador “médio” , do entusiasta. Quando digo jogador médio, não me refiro de forma depreciativa a esse tipo de jogador, me refiro a sua forma de enxergar os games. Que é uma forma mais descompromissada, mais pelo passatempo mesmo.
Antes de enfrentar um chefe, é preciso atravessar uma porta feita de uma nevoa meio transparente. Ao avista-la é possível ver o “desgraçado” atrás da porta ti esperando. E quando isso acontece é inevitável….. o coração começa bater tão forte como naquela época de ouro antes de encarar mais um grande desafio.
Skyrim vai em outro sentido.
Seu mundo é o mais vasto, rico e pulsante de todos aqueles que eu já visitei em um game.
Durante as mais de 270 horas daquele gameplay, eu definitivamente vivi outra vida, tamanha imersão que aquele game me proporcionou.
Quando a platina pipocou, eu estava em um dos extremos do continente de Skyrim………….Nessa hora me deu vontade simplesmente de caminhar….caminhar vagarosamente enquanto contemplava o esplendor daquele mundo, até chegar à minha casinha em Whiterum,… onde eu tenho uma poltrona confortável em frente a lareira.
No fim qual é o melhor dos games ??????
NENHUM….Cada um possuí uma proposta diferente, para jogadores diferentes, para ocasiões diferentes, e para públicos diferentes.
Hoje o mundo dos games pode se gabar de proporcionar as mais variadas propostas de entretenimento.
Vamos desfrutar esse momento.
Kanonclint, já começo dizendo que rolei de rir com “velho é uma criatura rabugenta”, eu vivo falando isso pra toda equipe do Retroplayers nas minhas discussões com eles! huahuahuauha
“Tudo na época é melhor” é outra grande verdade (na verdade é a DLC da primeira verdade que vc mencionou). Engraçado que fazemos isso sem perceber, depois de criticarmos os velhos das nossas épocas mais jovens… kkkk
Sobre a “rixa” partir mais dos retrogamers, eu tenho que discordar de vc. Na verdade, se levarmos em conta apenas a opinião online, com certeza vc está coberto de razão. O fato é que o tempo todo estou discutindo jogos pessoalmente também e vejo que muita gente crucifica jogos difíceis da mesma forma que os retrogamers crucificam as gerações mais recentes. E acho que faltou mencionar isso no meu texto com mais clareza, defendi mais o outro lado nele, seu comentário me fez perceber isso!
Mas o que eu mais curti no seu comentário foi a ótima percepção que colocar aqui como é importante a evolução tecnológica do mundo dos games: “Hoje o mundo dos games pode se gabar de proporcionar as mais variadas propostas de entretenimento.”
SIM, total verdade!!!!
Temos mesmo que desfrutar o momento, espero que possa melhorar ainda mais enquanto ainda estivermos vivos!
Muito legal ver que dois jogos com propostas tão diferentes também cativaram vc na mesma proporção, assim como aconteceu comigo nos exemplos que citei e outros mais. Ainda vou criar coragem de encarar o Demon’s Souls, mas como falei lá em cima pra sucodelarAngela, preciso estar na pegada. Ainda não é a hora!
E agora algo nada a ver, mas em algum post eu te falei que estava jogando o Tales of Graces F… terminei recentemente, muito bacana! Legal que ele pode te proporcionar as duas situações, aproveitando o assunto. Pq terminá-lo é até que fácil, tive problemas em 3 batalhas levando em conta o jogo inteiro, é pouco se for pensar. Mas se quiser platinar o jogo, aí surge um bom desafio, pelo que pude ver na lista de troféus. Mas pode ficar tranquilo que eu não vou empatar com vc em número de troféus desse jogo. E pelo visto nem no geral… hahahaha!
Valeu Kanon!
Aew, o Caduco voltou! 😀
Vamos aos fatos: além da herança dos fliperamas com esse lance de comer fichas, os jogos antigos também tinha a dificuldade como um método artificial de aumentar a vida útil do jogo. Era um recurso válido para a época, mas um recurso muito rudimentar e atualmente desnecessário. Já pensou em quanto tempo você iria zerar um jogo da era 8-bits se não houvesse aquele nível de dificuldade insano?
Atualmente, o que me incomoda é o jogo que me trata como idiota. Ser fácil não é o problema, eu tenho vários jogos atuais e fáceis que entram fácil na minha lista de melhores que já joguei na vida. Mas também não precisa colocar um milhão de facilitadores, checkpoints e auto-saves a cada cinco segundos.
Agora, uma coisa que temos que pensar, é que muita gente que não tem muita afinidade com jogos, não se sente atraído justamente pela dificuldade. Minha esposa é uma dessas, ela fica tensa com os jogos ao menor sinal de dificuldade… adianta forçar ela a jogar? Mas já rolam umas tentativas de conciliar os dois mundos, como o meio atrapalhado Super Guide da Nintendo e o “modo história” de Mass Effect 3.
Por fim, eu tenho uma predileção por jogos difíceis, mas nunca frustrantes. É aquela dificuldade que você pode até “perder uma vida”, mas sabe exatamente porque e tem noção exata do que fazer para conseguir.
Vixi, falei pra kct, rzs… abraço Caduco, bemvindodevoltanovamente!
Eu tenho que concordar com vc que tem facilitadores demais nos jogos atuais e que isso é irritante em muitos dos casos, especialmente aqueles tutoriais “aperte X pra pular”… sério, precisa disso mesmo? kkkk
E eu falei “muitos dos casos” pq tem jogos que não foram feitos para serem difíceis, mas aí não é que estão tratando a gente como idiotas, né? Eles só querem proporcionar uma experiência diferente dos demais jogos de uma maneira geral. Sei lá, pelo menos é como eu penso! hehe
Agora o ponto interessante foi o que vc falou sobre a afinidade dos jogadores que não possuem os games como principal meio de entretenimento, mas que gostam de jogar de vez em quando no momento de lazer. Eu poderia ter resumido tudo isso a “casual”, mas ODEIO este termo. De fato estas pessoas não vão querer encarar jogos difíceis, a maior parte dessas pessoas que conheço discutem jogos comigo mencionando que não jogaram um ou outro jogo justamente por conta da dificuldade. Ou que jogaram o jogo no Easy pq gostam, mas não conseguem se divertir morrendo o tempo todo. Então podemos concluir que é válido existir esse modo, né? E que não precisamos ter algum preconceito por conta disso, o jeito é a gente jogar o que gosta da forma que gosta e abrir espaço para mais pessoas também curtirem. Vejo muita “raiva” desnecessária contra as coisas que as pessoas não gostam.
Sobre os frustrantes, tem outro ponto: vc perde vida mas passa, e se eventualmente jogar de novo o jogo, vai conseguir passar de novo. Não é aquela de uma vez em um milhão de tentativas e “nunca mais eu tento isso de novo”… kkkk. Apesar que de vez em quando é legal. Mas eu normalmente também não gosto, já “rage quitei” muito jogo por conta de dificuldade.
E sim, eu voltei! Eu acho! Vamos ver quanto tempo dura dessa vez! kkkkk
Valeu Tchula!
E ai Caduco beleza cara esse post sobre Dificuldade x Diversão ficou demais viu eu curti pra caramba olha que isso vai dar um debate maneiro viu não sou um gamer hardcore mas curto um desafio mas nada que seja muito insano viu.Tem que saber dosar a dificuldade do jogo para não deixar o jogador irritado mas não facilitar tanto também né mas é isso ai cara continue com o ótimo trabalho por aqui e não somo do nada cara rsrsrs.
E aí Rock!
Pode deixar que não vou sumir do nada não, vou manter aqui vivo o máximo possível, talvez não com muita frequência de posts.
Pelo visto vc também tá com a maioria que curte desafios, mas que não sejam coisas frustrantes demais. Até pq coisas frustrantes demais desanimam mesmo, eu também sou assim. Mas tem horas que quero coisas mais calmas, não exatamente fáceis, na verdade calmas. Uma coisa é um jogo baseado em enredo que não é mesmo pra ser difícil e outra coisa é um jogo que facilita tudo pra vc e fica também frustrante, mas pq vc não faz nada no jogo. É realmente chato. Mas respeito quem gosta desse tipo de coisa.
Valeu Rock!
Primeiramente bom dia ! Gostei bastante do texto e vou acompanhar o Gamer Caduco a partir de agora. Quanto ao assunto, eu vejo que o que existe realmente são pessoas reclamonas, onde nada tá bom. A evolução gráfica, jogabilidade, imersão, são coisas inevitáveis e existem gêneros de jogos para todos os gostos. O que eu adorei nessa geração passada (Xbox 360 como base), são as conquistas. Isso aumenta o fator replay e te faz querer se superar e superar a sua lista de amigos em um determinado jogo, além de ter a possibilidade de participar de rankings para tentar chegar ao topo. Eu considero isso como uma evolução sensacional, olhando pelo lado da possibilidade online, onde não temos mais tempo de irmos na casa de amigos, primos, irmãos, pra jogarmos determinado jogo no versus ou coop.
Quanto a dificuldade dos jogos atuais, a única diferença que eu vejo é a opção de escolher a dificuldade, pois os jogos antigos vinham Hard de fábrica kkk
Eu me divirto muito com os jogos atuais, jogo com meus dois filhos (8 e 5 anos) e o Xbox 360 é meu segundo videogame preferido, onde já terminei mais de 70 jogos e pretendo chegar aos 200 pelo menos \o/
Fala Marco Lima, primeiramente seja bem vindo ao blog, agradeço pela leitura e comentário. Visite sempre sim, o ritmo aqui tá um pouco lento por causa da vida corrida, mas tô tentando deixar o blog vivo! hehehe!
Isso que vc falou é algo que eu tenho notado também nos últimos tempos, tem muita gente reclamona que nunca nada tá bom. Exemplo besta: pega uma franquia consagrada e lance um novo título. Se ele for igual aos jogos anteriores, surgem reclamações que nada mudou. Se fazem algo inovador, surgem reclamações que o jogo não tem nada a ver, que é genérico, etc etc etc. Muita gente é assim mesmo, pelo menos aparentemente.
Uma das coisas mais bacanas da geração passada é justamente esse lance de Troféus/Conquistas, até escrevi um texto sobre isso no passado (caso queira olhar: https://gamercaduco.com/2012/08/08/trofeusconquistas/). O bacana é que vai atrás dessas conquistas quem quer, não é algo obrigatório no jogo e é algo que te faz provar pros seus amigos que vc conseguiu fazer. Eu também acho que foi uma evolução sensacional!
Ah, muitos jogos antigos vinham com o Hard de fábrica mesmo! Na verdade o “Normal” era o “Hard”, só não sei dizer o que o “Hard” era! hahaha! Mas era bacana, aumentava muito a vida útil do jogo (como alguns leitores mencionaram nos comentários), assim como os troféus/conquistas fazem.
Vc terminou uma porção de coisas, hein? Quando chegar no 200 será épico! Agora a dúvida: se o X360 é o seu segundo videogame favorito, qual o primeiro? hehe
E desses 70 terminou muitos com os filhos? Imagino que jogar com eles deve ser muito bacana!
Bom, valeu Marco!
Volte sempre!
Muita gente não acompanha mais as novas gerações e acabam perdendo aquilo que é fundamental nos games: a diversão. Deixar de jogar os games atuais é perder experências que jogos do passado não tinham a capacidade de proporcionar. Se divertir é o que mais importa, sem se importar em qual geração.
Sou jogador retro, já perdi as contas de quantas vezes ja terminei Battletoads no NES, mas mesmo assim eu mantenho meus pés na atual geração. Quero sempre me lembrar do passado, mas me mantendo atualizado com os games atuais. Não importa o nível de dificuldade ou console. É game? Entao eu quero jogar.
Deixar de jogar os games atuais é bobagem mesmo,é uma limitação extremista eu diria.
Isso mesmo, Nesman!
Acredito que só tem a perder quem deixa de jogar a geração atual por conta de “princípios” ou sei lá qual o motivo.
Como vc mesmo falou, importante é se divertir. É game? NÓS queremos jogar! hehehe
E um dia eu consigo terminar Battletoads também, maldita Turbo Tunnel. Preciso pegar o jeito dela.
Valeu Nesman!
Não é força. É jeito!
E com esta máxima estou aqui novamente pra prestigiar este belo post!! ^_^
Bom, pra quem não sabia, vou confessar… Sou retrogamer assumida. Listinha pra próxima tarde de jogatina:
-console;
-controle;
-jogos;
-máscara;
-roupa de couro;
-correntes;
-chicotinho…
Huahaha
Bem, palhaçadas à parte, gostaria de dizer que desafios são legais, mas não são tudo. Quer dizer, é bacana você se desafiar em alguma coisa, testar suas capacidades e seus limites, enfim… Entretanto, eu, particularmente, não consigo mais me prender somente a isso, até porque ultimamente não tenho sido uma pessoa muito habilidosa nem muito paciente no que diz respeito a dificuldades. Já acabei desistindo de muitos jogos bons ou até tendo verdadeiros ‘rage quits’ com outros por não conseguir passar de jeito nenhum, por mais que eu tentasse. Resumindo: dificuldade exagerada? Estou fora!
Acabo sendo até um pouco chata em defender a ideia de que videogame é para se divertir! Digo isso por experiência própria depois de uma mudança de pensamento que tive quando resolvi botar a mão na consciência posteriormente a algumas experiências um tanto desagradáveis pelas quais passei…
Como a boa sagitariana que sou, posso me considerar uma pessoa EXTREMAMENTE COMPETITIVA! Se não estiver perfeito, não está bom!
-tenho que ganhar (sempre);
-tenho que ganhar BONITO (claro, porque ganhar só não basta);
-tenho que tirar onda com o derrotado (sim, porque ganhar e ganhar bonito só não basta…).
Bem, continuo ainda um pouquinho ‘competitiva demais’…mas não tão ao extremo.
Peguem tudo isso que citei logo acima e JOGUEM FORA DE SUAS VIDAS!!! Isso não acrescenta nada de bom em nós, até porque, sabem qual é a sacada? Assim que você desligar o console, não adianta se você foi o gamer fantástico ou se “passou tudo de qualquer maneira”. Acabou! Deu na mesma! Sua vida continua, mas e aí??? O que aquilo te acrescentou??? Uma ‘pseudo conquista’ para querer enfiar a força goela abaixo em todos a sua volta, ou você teve um proveito verdadeiro (que acredito eu ser o propósito real dos videogames e demais formas de entretenimento, que se chama diversão), ou seja, se divertiu??
Não raras vezes brigava com as pessoas por causa disso! Acabava sendo mais uma “sessão de tortura” do que uma tarde de diversão.
Eu tinha que passar! Não importava o quão difícil fosse! Se fulano conseguisse, eu tinha que conseguir também. E tinha que conseguir ser melhor do que ele…
Mas aí sabe o que acontecia? Passava um tempo e as pessoas nem ligavam mais pro jogo. Já haviam arrumado até coisas novas para se entreter… ou seja, não era uma coisa saudável.
Que bom que esse lado ‘Dark Cherry’ já não é tão presente em mim…
Quem me conhece hoje em dia sabe que acabei ficando até meio “retardada” depois de um tempo. Atualmente, eu adoro me perder em jogos tidos como ‘bobinhos’ =3
Não que eu não gostasse deles antigamente, mas é que agora tenho gostado deles mais do que nunca, e me divirto pacas com eles!!
Nada tem sido mais prazeroso pra mim ultimamente do que “perder uma tarde inteira” jogando “Puzzle Bobble” ou “Mario Party”
Enfim, como foi muito bem citado, creio que jogar videogame – assim como tantas outras artes – depende mais de como esteja nosso estado de espírito. Tem dia mesmo que você quer se testar, se “autoflagelar” um pouquinho com um game bem desafiador, passar fases “impossíveis”, fechar o jogo sem perder nenhuma vida, não usar continues, desbloquear conquistas, ganhar troféus… não é aceitável nada menos do que ‘platinar o jogo’…kkkkkkk. Já, em outras ocasiões, não há nada como se esparramar no sofá da sala e curtir uma sessão de games mais ‘água com açúcar’, entendem? Assim como a arte imita a vida e a vida imita a arte, videogame muitas vezes é como a própria vida… É totalmente relativo! Não há um absoluto. E o melhor de tudo: a coisa acontece de uma maneira muito mais divertida! n_n
Pra finalizar: dificuldade é uma coisa que não necessariamente está ligada à diversão.
Pode ser e pode não ser. Tudo depende do ponto de vista.
De tempos em tempos, pelo que vejo por aí, a dificuldade pode acabar até sendo um elemento capaz de gerar – inclusive – mais conflitos na vida dos gamers do que diversão propriamente dita.
Tipo: muitas vezes, a diversão do condenado está em tirar uma com a cara do outro porque ele conseguiu fechar o jogo que era “inexequível”, ganhar cinco lutas de perfect com direito a special finish, ou ganhar o troféu que o outro não conseguiu, ou seja, não está no prazer de jogar em si, mas sim em menosprezar o outro que ele julga não ser tão bom quanto. E, francamente, isso não tem nadica de nada de diversão! Isso na verdade é sinal que o cidadão está precisando dar uma palavrinha com o terapeuta. Afinal, como já disse o mestre:
“Venha pagando de bonzão dos games aqui e você ganhará um desprezo totalmente grátis.” (sem nenhum custo adicional! cara, essa foi ótemaaa!!!)
Portanto: dificuldade apenas não é critério para definir se o jogo é bom ou não. Isso, claro, sem tocar no incólume mérito do gosto pessoal que é indiscutível!
PLAY WITH LOVE! DON’T TURN THE GAMES IN WAR! (gente, desculpem se o inglês não estiver muito bom mas é que ando um pouco enferrujada ultimamente… hehe)
Gamers unidos em prol da competição saudável!
Bem, acho que isso é tudo!
Então, vamos ser bons meninos e meninas e brincar direitinho, porque afinal…
O IMPORTANTE É SE DIVERTIR!!!
Kbô…
Beijos da CP!!
😉
Lendo seu comment achei esta parte a melhor Cherry.Concordo 1000%!
“…Acabou! Deu na mesma! Sua vida continua, mas e aí??? O que aquilo te acrescentou??? Uma ‘pseudo conquista’ para querer enfiar a força goela abaixo em todos a sua volta, ou você teve um proveito verdadeiro (que acredito eu ser o propósito real dos videogames e demais formas de entretenimento, que se chama diversão), ou seja, se divertiu??…”
É que pra mim a dificuldade é a diversão em muitas vezes.Portanto quando chego no final de uma jogatina,zerando ou não o game,eu sei que eu curti pra caramba tudo aquilo,quer dizer,valeu a pena!
Eu tbm tenho momentos de total relax como vc escreve abaixo:
“…Nada tem sido mais prazeroso pra mim ultimamente do que “perder uma tarde inteira” jogando “Puzzle Bobble” ou “Mario Party”…”
Nossa pode crer,tem um jogo de NES,pouquíssimo conhecido se chama Krazy Kreatures,nada mais é que um puzzle com bichinhos,sem muitas pretensões,mas como eu joguei aquilo,meu Deus,pura diversão mesmo.O último desta classe de jogos leves que joguei bastante foi Temple Run(Android),muito bom tbm.Enfim,é a diversão que comanda.O que diferencia um gamer do outro é o que exatamente provoca nele o prazer de jogar.
Olá!
obrigada por comentar! 🙂 que bom que me fiz entender… Fiquei com medo do meu comentário acabar sendo m,al interpretado por alguém… Que bom que não foi… n_n então, o que eu quis dizer e bem isso, q na vdd tudo é uma questão de opinião, gosto pessoal e humos do dia e, claro, do que a gente está com vontade de jogar na hora. O que me emputece de vdd são alguns noiados que não fazem mais nada da vida que ficam por aí querendo trollar os outros por se acharem os “deuses gamers”, sabe? Pô, o cara não faz mais nada da vida a não ser jogar…e fica achando então que nunca ninguém será melhor do que ele, até msm cm se alguém tivesse obrigação disso. O cara não limpa a minha casa, não paga as minhas contas e é capaz até de nem sequer lavar as próprias cuecas e ainda quer pagar de bonzao?? EU AMO VIDEOGAME, mas como pessoa responsável, videogame não pode ser tudo, sabe? Não paga as despesas do mês… (apesar de eu sonhar com uma utopia onde isso será possível…kkk) comprendes lo que digo?? 😉 bem, enfim.
vc falaando desse jogo me fez lembrar do Baku Baku que eu também amo 😀 bom, é isso aí. Valeu pela resposta ;-);-) beijinhos :-*
😉
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk… acessórios masoquistas pra jogatina? Faz todo sentido!
Começou com tudo o comentário! hehehe
Mas o mais importante é que vc também captou o espírito do post: “dificuldade é uma coisa que não necessariamente está ligada à diversão.” e tudo “depende mais de como esteja nosso estado de espírito”. Duas frases suficientes pra eu perceber que vc entendeu o que eu quis dizer, já fiquei contente com isso. Mas, vou responder tudo, é claro! 🙂
Tô vendo que muita gente gosta de desafio, mas não gosta de ser massacrado pelo videogame. A tal dificuldade frustrante não é legal pra muita gente, eu incluso! De vez em quando até é legal de encarar, mas a maior parte das vezes eu também acabo num “rage quit”… hehehe!
Ah, competitividade é bacana, mas tem que saber perder, eu tenho esse problema de querer ganhar sempre também! kkkk
Aliás, saber perder eu até sei, eu só não sei SÓ perder… tipo vira e mexe eu paro de jogar jogos de luta por isso. Só perco!
Esse “se ele consegue eu também consigo” frustra bastante, precisei de alguns anos pra parar de pensar assim… hehehehe.
Ainda sobre a competitividade, troféus/conquistas e etc, tudo depende. Muita gente gosta simplesmente de superar desafios e, quando alguém impõe o desafio, a pessoa vai atrás. Esfregar na cara dos outros também é atitude de muitos por aí, mas eu conheço muita gente que caça troféus ou termina jogos difíceis apenas pq querem vencer o desafio, não necessariamente fazem isso pra se gabar. Claro que muitos se gabam, que adianta fazer um feito que poucos conseguiram e não contar pra ninguém? Faz parte da vida isso, só não pode é usar isso pra se sentir superior aos outros, isso sim é completamente desnecessário. E esse tipo de “bonzão” é que eu desprezo. Tenho amigos que, quando vc comenta de algum feito difícil que eles conseguiram, eles sempre respondem de forma humilde, seja com uma brincadeira, seja com uma atitude mais tímida, etc. Esses pra mim é que são os verdadeiros bons gamers!
E é isso aí, importante é se divertir! Inclusive Mario Party é um jogo ótimo pra se divertir, muito verdade! Tanto quanto Puzzle Bobble! Ótimos exemplos!
Valeu Cherry Pie!
Cadu, é impressionante a sua capacidade textual de abrir várias questões uma em cima da outra, ir costurando e depois fechar todas no fim do texto! Além disso, gosto muito dos seus textos pois quando você aborda um assunto polêmico, você não só comenta sobre ele e deixa a polêmica continuar, você consegue “dar um basta” na coisa. Por exemplo esse texto de dificuldade e diversão… é um assunto que sempre está em pauta nos blogs por aí, onde o pessoal comenta e tal… você conseguiu conceituar ele, em outras palavras, “acabar com a discussão”. Você sempre consegue isso, e é algo bacana demais!
Sobre o assunto: Eu sou uma pessoa que gosta de games com um desafio na medida, jogo muito fácil me deixa com sono, e jogos muito difíceis me irritam. The Last of Us e Rayman Origins que você citou, são exemplos de games que têm o mérito de te fazer se esforçar para passar, mas se você morrer não te jogar para duas, três telas atrás de onde você estava. Isso é bacana. Agora tem outros games com checkpoints tão frequentes que chega a ser desnecessário, de cada 5 checkpoints que eles têm podia fazer um só.
Eu zerei os Kaizo Mario World 1 e 2 há algum tempo por pura diversão, não é uma dificuldade chata, é zuada, troll, esses jogos são divertidos demais! Experimente no emulador qualquer hora!
Pô Willi, seu comentário me deixa honrado! Obrigado mesmo pelos elogios, bacana que os textos tem agradado, fico contente que não só pelo conteúdo como pela forma que escrevo também. 😀
Acho que os assuntos que me incomodam fazem com que eu perceba alguns padrões de comportamento e tente entendê-los, pelo menos foi o que aconteceu neste caso! hehe
Mas sobre o assunto, entendo perfeitamente como é seu estilo de jogador, que não curte as extremidades. Tem jogo que me irrita também pela dificuldade, eu fujo dos que sei que vão me tirar a paciência por isso. O Last of Us eu discordo um pouco, mas pouco. Acho que os checkpoints ficaram muito próximos uns dos outros, só que ao mesmo tempo tem partes que tinha uma certa dificuldade e não dava pra não ter um checkpoint logo depois de passá-lo. Mas eu também fiquei meio cri-cri com esse jogo, então posso estar falando asneira movido a emoção e não razão… hahaha!
Agora o que não entendi foi vc dizendo que é sem paciência e ter jogado o Kaizo Mario World, eu não teria paciência nunca pra encará-lo! kkkk
Mas ao mesmo tempo entendo que esse jogo é pra sacanear mesmo e que vc mais dá risada de quando morre do que se irrita. Realmente não sei se chegaria até o fim, mas tento experimentar algum dia! hehe
Valeu Willi!
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