Preconceitos nos Games – Parte 1: Preconceitos contra os gamers e games

Olá caros leitores, como vão? Espero que todos bem!

Começo hoje uma sequência de posts que vão falar sobre preconceitos relacionados aos jogos eletrônicos. O assunto tem me incomodado um bocado nos últimos anos, são muitas coisas desnecessárias que ouço e leio por aí que queria discutir aqui com vocês.

Na verdade serão três posts, separados em três categorias, que são:
– Preconceitos contra os games e gamers;
Preconceitos dos gamers com os não gamers;
Preconceitos dos gamers com os próprios gamers.

Neste primeiro post vou falar de alguns preconceitos que nós jogadores sofremos da sociedade e que desperta a ira em muitos de nós. Vou abordar o assunto de uma maneira não tão agressiva e tentar dar explicações do porque dessas manifestações de preconceito estarem erradas, ou seja, o texto vale tanto para os jogadores como principalmente para aqueles que não jogam e querem de alguma forma se pronunciar sobre este universo.

Decidi separar em tópicos este primeiro. Sendo assim, vou listar algumas coisas bem clássicas que são usadas por pessoas que não gostam de videogames no geral. Pra quem é jogador e/ou visita com frequência o blog talvez seja o famoso “chover no molhado”, mas acho que ainda assim vale a pena relembrar e discutir essas coisas.

Ótima leitura para todos!

Primeiro preconceito: videogame é coisa de criança ou é composto por “joguinhos”

Isto está muito errado, pessoal. Enquanto continuarem associando videogames a brinquedos, isso nunca vai mudar. Não, videogame não é um tipo de brinquedo, como já foi considerado no passado, mas sim uma forma de entretenimento tal como filmes, seriados, novelas, programas de rádio, música, jogos de cartas ou tabuleiro e tantos outros entretenimentos que existem no nosso mundo.

Conforme os jogos foram evoluindo, certos detalhes foram sendo acrescentados aos games fazendo com que estes pudessem ser considerados mais adultos. Não, não estou falando de violência desenfreada ou qualquer coisa com apelo sexual, mas sim temáticas que passaram a ser abordadas e enredos que começaram a aparecer que qualquer criança que ver não entenderá. Alguns jogos eletrônicos possuem histórias bem elaboradas, que podem incluir questões como política (não partidos políticos, não confundam), religiões (tanto reais quanto fictícias), entre outros como personagens que possuem algum tipo de distúrbio mental ou comportamental, depressão, e por aí vai.

Final Fantasy Tactics tem uma pancada de personagens, uma trama com brigas familiares, guerra, traições, entre muitas outras coisas. Muito embora ele seja lembrado mais por sua jogabilidade.

Final Fantasy Tactics tem uma pancada de personagens, uma trama com brigas familiares, guerra, traições, entre muitas outras coisas. Muito embora ele seja lembrado mais por sua jogabilidade.

Alguns jogos aprofundam bastante a história de alguns personagens, como acontece nos livros. E, querendo ou não, videogame é um tipo de mídia que permite que essas histórias sejam melhor elaboradas que em outras mídias, pela questão do tempo que não é tão limitado. Como acontece em filmes, especialmente adaptações de outras mídias. Por exemplo, histórias originalmente contadas em livros.

Sobre temáticas mais adultas, vou citar aqui um caso. Se uma criança tentar jogar o Final Fantasy VI, não vai conseguir entender muita coisa que acontece durante a história. E estou falando de um jogo de 1994, quando os videogames ainda possuíam o tal estigma de brinquedo para criança. Para quem não sabe, o título que foi originalmente lançado para Super NES mostra até uma cena de tentativa de suicídio de uma das personagens, após o mundo todo ser destruído e a impressão de que todas as pessoas queridas dela se foram. Seria isso realmente algo para criança? É claro que não.

Tentativa de suicídio da personagem Celes em Final Fantasy VI. Uma cena chocante, mesmo para quem não dê valor à gráficos pixelados.

Tentativa de suicídio da personagem Celes em Final Fantasy VI. Uma cena chocante, mesmo para quem não dê valor à gráficos pixelados.

Outro ponto que quero mostrar é que os jogos não são meros passatempos. Existem sim jogos assim e acho que a maioria das pessoas conhecem mais estes, como por exemplo Angry Birds, Candy Crush e a maioria esmagadora de jogos para Facebook e smartphones. Entendam que eu não estou criticando esses jogos, apenas estou dizendo que estes sim podem ser considerados jogos pra passar o tempo e que não devem nunca ser relacionados com jogos que possuem outro tipo de abordagem. São coisas completamente distintas.

Não me venham com aquele papo de desliga esse videogame e vai ler um livro. Experimentem ver um pouco mais sobre um jogo chamado Eternal Sonata. E acredito que tem gente indo bem em aula de história por causa de Assassin’s Creed. Apesar de toda ficção envolvida, o jogo ainda retrata de alguma forma alguns fatos e pessoas que existiram no passado e foram importantes na história do planeta. Sim, pode ser considerado forçado o que eu falei, mas não acham que a comparação entre livros e jogos também é forçada? De qualquer forma, não usem jogos para estudar, não é porque o jogo conta algumas coisas da história da humanidade que você precisa largar os livros de história da escola.

Ézio, o protagonista de Assassin's Creed II, conversando com Leonardo da Vinci. Muitas coisas do gênio são citadas no jogo de uma forma ou de outra.

Ézio, o protagonista de Assassin’s Creed II, conversando com Leonardo da Vinci. Muitas coisas do gênio são citadas no jogo de uma forma ou de outra.

É claro, a maior parte dos livros possui conhecimento puro, comparar um jogo com estes livros não faz sentido, são categorias diferentes. O que me incomoda é escutar ou ler a frase que começou o parágrafo anterior de alguém que está lendo alguma coisa tipo 50 Tons de Cinza. Nada contra, mas o que quero dizer é que mesmo os livros também possuem leituras mais leves, voltadas para o puro entretenimento e não conhecimento. Sendo alguns deles considerados como fúteis por muitas pessoas.

O ponto que quero chegar é que o tipo de atividade não pode ser julgado baseado em parte do seu conteúdo. Assim como nem todo livro é feito para melhorar o conhecimento das pessoas, nem todos os games servem apenas de meros passatempos sem nenhum conteúdo. Entenderam a idéia? Pois é, é isso.

Eternal Sonata contém um bocado sobre Chopin, que inclusive é um personagem jogável. Eu preciso jogar este jogo ainda!

Eternal Sonata contém um bocado sobre Chopin, que inclusive é um personagem jogável. Eu preciso jogar este jogo ainda!

Embora o contrário também seja verdade, existe muito jogo capaz de transmitir um recado mais direto para as pessoas do que filmes, livros, seriados e novelas. Isso sem falar na parte artística que eles podem proporcionar, assim como acontece em um bom filme, por exemplo. Hoje em dia existem trilhas sonoras de jogos com composições tão boas quanto ou melhores que as de grandes filmes. Algumas trilhas envolvem inclusive orquestras em todas as músicas ou boa parte delas. Talvez elas não sejam tão marcantes como as do passado, mas este é outro assunto.

Muitos podem não gostar de Sonic Unleashed, mas o jogo possui uma das trilhas sonoras mais fantásticas dos games. Algumas músicas foram tocadas pela Orquestra Filarmônica de Tóquio. É sensacional!

Muitos podem não gostar de Sonic Unleashed, mas o jogo possui uma das trilhas sonoras mais fantásticas dos games. Algumas músicas foram tocadas pela Orquestra Filarmônica de Tóquio. É sensacional!

Além disso, ainda existem jogos feitos para a educação e saúde e, mesmo que não sejam os jogados pelos gamers, acho que precisamos lembrar da existência deles e dos benefícios que trazem pra sociedade.

Sempre me irrito quando alguém chama videogames de “joguinhos“. E muita gente não entende o porquê. Eu espero que, com essa primeira parte do texto, estas mesmas pessoas passem a compreender o motivo. O triste é que mesmo alguns jogadores as vezes acabam usando o termo, e aí sou eu que nunca vou entender o porquê. Faz parte.

Segundo preconceito: a máquina de formar assassinos

Outro ponto que me irrita demais é quando alguém fala que videogames instigam a violência e que servem de treinamento para assassinos. O tipo de coisa que vemos frequentemente na televisão, especialmente nos momentos mais sensacionalistas dela. Sempre que acontece alguma tragégia que envolva homicídio com armas, eles fuçam na vida inteira do(s) assassino(s) até encontrar algum jogo que ele jogava e logo fazer a associação. Daí vem aquela pessoa totalmente desinformada e manda um “ó lá, ó lá, não falei?”.

Senhoras, senhoritas e senhores, eu espero que ninguém que leia este post acredite neste tipo de ladainha. Se querem tanto encontrar um “padrão” para todos esses assassinos em questão, considerem que eles também bebiam água e respiravam, quer dizer então que água e ar formam assassinos? Provavelmente eles comiam arroz e feijão também, será que estes alimentos afetam a mente das pessoas? Não, né? Se eles gostam(vam) deste tipo de entretenimento, nada tem a ver com o que eles fizeram ou tentaram fazer.

O recado é basicamente este aqui.

O recado é basicamente este aqui.

O que eu acho engraçado é que provavelmente todas estas pessoas também assistiam novela, filmes de diversos gêneros, seriados e etc, mas para alguns os culpados sempre são e sempre serão os videogames. Vamos supor que algo possa ter dado a idéia deles agirem dessa forma, por que raios foram jogos eletrônicos? Será que essa influência foi realmente de algum jogo? Ou de algum filme violento? Ou daquela cena da novela que o personagem “malvado” comete um crime? Alguém pode me explicar por que os videogames influenciariam esse tipo de coisa e as outras mídias não? Pensem nisso.

Vai ter gente falando que é por conta da interatividade ou porque as pessoas podem “treinar” usando videogames. Claro, como se fosse muito fácil segurar uma arma, mirar e atirar, como acontece em jogos de tiro. Quer dizer então que se eu ficar meses jogando jogos de corrida, vou virar campeão de Formula 1? Claro que não. Se fosse assim, eu seria técnico de futebol, levando em conta o tempo que passei o tempo jogando jogos do gênero num passado não tão distante. Ou conseguiria correr na velocidade do som usando apenas tênis vermelhos. Acho que não consigo isso ainda.

Meus caros, uma coisa é segurar um controle ou um mouse e realizar ações dentro de um mundo virtual, outra coisa é manusear os mesmos objetos que o personagem do jogo segura na vida real. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Pode até fazer sentido dizer que dá pra fazer um treinamento tático dentro de um simulador, inclusive existem profissões que devem começar assim mesmo, com simuladores específicos (e não os encontrados nos videogames caseiros). Mas dizer, por exemplo, que uma pessoa que jogou horas de Flight Simulator está pronta para pilotar um avião é um tanto quanto exagerado, assim como dizer que um moleque bom em jogos de tiro tenha condições de entrar numa escola segurando armamento pesado e matar todo mundo facilmente. Não é bem assim.

Terceiro preconceito: estereótipo gamer

Aí vem outro ponto que incomoda demais: o tal estereótipo gamer. Na cabeça de muita gente os gamers são pessoas irresponsáveis, imaturas, gordos, nerds, mulheres estranhas e etc. Não, gente, gamers não são estereotipados assim. Generalização não é legal, pessoal. Conheço muita gente que cresceu jogando videogames, joga até os dias atuais e de nerd não tem absolutamente nada. E conheço alguns nerds também que simplesmente detestam videogame. No geral! E sem levar o conceito de nerd ao pé da letra, que é algo muito diferente do que é usado nos dias atuais.

OK, esta imagem não deve ser levada totalmente a sério, mas de fato Gamers e Nerds (os de verdade) não são exatamente as mesmas pessoas.

OK, esta imagem não deve ser levada totalmente a sério, mas de fato Gamers e Nerds (os de verdade) não são exatamente as mesmas pessoas.

Infelizmente esse é um ponto que atinge até mesmo os gamers. Não foram poucas as vezes que vi estes mesmos tendo uma visão generalizada bem errada do estereótipo do jogador de videogame. Mas isso vai ficar para o terceiro texto dessa “trilogia” que está sendo iniciada aqui no blog.

Concluindo todo o texto, videogames não são coisas de grupos específicos, de “seres da escuridão” (como já vi mídias dizendo por aí também), nem brinquedos de criança e muito menos ferramentas para formar assassinos ou profissionais de esportes automobilísticos ou qualquer coisa similar. São apenas puro entretenimento e devem ser encarados dessa forma, sem preconceitos por parte de quem não conhece sobre o assunto.

Respeitem aquilo que as outras pessoas gostam! Pelo menos neste caso eu não vejo que mal está fazendo para vocês. Mas vale para todo mundo.

E fica aqui o meu desabafo.

Em breve pretendo falar do preconceito dos gamers com os “não gamers“.

Obrigado a todos e até o próximo post.

Abraços

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Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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32 respostas a Preconceitos nos Games – Parte 1: Preconceitos contra os gamers e games

  1. Carlis Henrique Ribeiro diz:

    Ótimo texto Cadu. Quero ver uma criança entender a profundidade da história do Persona 4. A única coisa que me deixou triste é descobrir que não conseguirei pilotar um helicóptero depois de tanto tempo jogando battlefield.

    • Pois é, nem vou mais comprar um helicóptero justamente por isso. E a gente treinou pra caramba, sacanagem… kkkkk
      E realmente deve ser complicado pra uma criança entender a profundidade da história do Persona 4. Não só dele, mas de muitos jogos que tem por aí. Mas as pessoas ainda acham que estamos só apertando botões. Só não digo aleatoriamente pq nada é aleatório de verdade, né? kkkk
      Valeu Carlão!

  2. Felps diz:

    Boa Cadu!

    Não sou um super gamer mas já ouvi muito esse papo de que é coisa de criança e fiquei puto…. Hoje não ligo mais, apenas ignoro a ignorância alheia.. Hehehehe

    • Cara, as vezes a impressão que eu tenho é que é o melhor a ser feito mesmo, a maioria das pessoas só quer criticar aquilo que não conhece e normalmente “não gosta”. Todo mundo é assim.
      O jeito é continuar ignorando e sendo feliz jogando! haha!
      Valeu Felps!

  3. Gugão diz:

    Boa Cadu! Sem contar que alguns jogos também são considerados e-sports, com toda uma indústria por trás e que chega a pagar milhões de dólares aos competidores. Pena que no Brasil não temos incentivo.

    • Meu caro, MUITO bem lembrado o caso dos e-sports!
      Engraçado como isso é um lance completamente cultural. Vc deve saber disso, mas pra quem ler os comentários, na Coréia um jogador de e-sports ganha tão bem e é tão famoso quanto um jogador de futebol aqui no Brasil. Mas aqui todo mundo vê quem joga videogame como um nerd, sem vida e aquele papo todo que a gente conhece bem também. Povo acha que é só apertar botões aleatoriamente ou clicar feito maluco e vc ganha qualquer “joguinho”, ninguém sabe da parte estratégica/tática, estudos e tudo mais, coisa que também tem em esportes “físicos”.
      O pior é não ter incentivo NENHUM a games aqui e ainda enfiarem a faca em impostos… “para proteger a indústria”… QUE INDÚSTRIA? Eu me revolto… mas aí já estou até fugindo do tópico! hehe!
      Valeu Gugão!

  4. Dactar diz:

    Esta primeira parte está perfeita,redondinha,nada a acrescentar.

  5. Cherry Pie diz:

    Caríssimo:
    Em primeiro lugar, boa noite!
    Eis que hoje venho aqui tomar conhecimento a respeito de seu “sentimento de criqueza”…
    E, com toda certeza, o cubro de razões para tal!
    Bem, vamos encabeçar este comentário em primeiro lugar citando a definição de preconceito dada pelo nosso bom e velho Aurélio:
    Preconceito: 1) idéia preconcebida; 2) suspeita, intolerância, aversão a outras raças, credos, religiões e etc.
    Bem, o que tenho a manifestar é que só pelo que já está escrito no post e por esta definição, já daria pra dar este comentário por encerrado. (Sugiro àqueles que não estiverem com saco para ler que parem por aqui, porque… Véi, na boa: ESTE TEXTO FICOU CABULOSAMENTE LONGO!!!!!)
    Mas não! Como eu sou “tinhosa” e esses assuntos me fizeram aflorar meu lado azedo novamente, vou destrinchar esse belíssimo escrito elencando alguns tópicos com a minha humilde opinião e simplória experiência de vida adquirida dentro deste 1/ 4 de século, no qual venho traçando minha existência e sendo protagonista neste espetáculo que chamamos de vida. (Estou avisando. Quem quiser continuar daqui pra frente estará por sua conta e risco!!! – kkkkk)
    Bom, em segundo lugar, quero dar os parabéns novamente!
    Cada vez que leio um post novo me admiro mais! Esse foi um verdadeiro “tapa de luva de pelica” na face de muita gente! Por mais cética que a pessoa possa ser, não há como não oxigenar a mente com os argumentos expostos! A menos, é claro, que a pessoa não queira expor suas idéias, mas sim impô-las a todo custo. Daí não tem jeito. É “modo Miss-Universo ‘ON’” e bola pra frente… kkkkk
    Bem, mas vamos pular a parte do jabá que eu não quero te deixar mal acostumado! (huahaha – é, eu sou má!!!)
    1) “Primeiro preconceito: videogame é coisa de criança ou é composto por “joguinhos””
    Gente, me recuso a crer que ainda escuto isso por aí! Bem, o que tenho a dizer sobre isso é que: o tempo que vivi fez com que eu moldasse minha personalidade ao longo dos anos. E isso de certa forma fez com que eu, por um lado, ficasse mais tolerante. Acontece que por outro lado, eu fiquei mais impaciente. Então, dependendo da pessoa que me dirige essas palavras, eu já dou uma logo no meio, mais ou menos assim: “Olha aqui meu(inha) querido(a): se isso é mesmo ‘coisa de criança’, então eu vou ser “criança” pra sempre, porque se ser “adulto” é ser um otário e ter atitudes absurdamente babacas, tipo como a que você está tendo agora (sim, porque não basta o(a) condenado(a) vir te aporrinhar com uma declaração / pergunta dessas, ele(a) ainda faz questão de usar o tom mais pejorativo possível!) então, sim, eu vou ser uma criança 4ever! Não faço questão nenhuma da sua “adulteza” nem da sua presença na minha frente, então rala peito mané!” (foi mal pela agressividade, mas é que isso me fez lembrar de coisas ruins que liberam o meu azedume cerejal mais forte). Bem, dando prosseguimento…
    Quem costuma dizer isso é porque no mínimo conhece apenas uma ínfima parcela de jogos, e já quer sair por aí tirando conclusões do todo apenas por uma parte!
    Também achei interessante outra citação aqui: “Conforme os jogos foram evoluindo, certos detalhes foram sendo acrescentados aos games fazendo com que estes pudessem ser considerados mais adultos. Não, não estou falando de violência desenfreada ou qualquer coisa com apelo sexual (parêntesis meu: Ademais, existem inúmeros títulos com esses gêneros inclusos por aí e, infelizmente, é triste saber que muitos jogos estão na lista dos “top mais procurados” justa e exclusivamente por conta disso) mas sim temáticas que passaram a ser abordadas e enredos que começaram a aparecer que qualquer criança que ver não entenderá”
    Meu, uma coisa que acho outro absurdo é dar certos tipos de jogos pra crianças muito pequenas jogarem! Não porque o jogo é ruim, mas sim porque ele aborda temas os quais a mente delas ainda não está apta pra compreender! Nós estamos vivendo atualmente em uma sociedade que está impondo comportamentos onde a sensualidade exacerbada, a banalização do sexo em si e a violência estão sendo cultivadas e incentivadas deliberadamente! E não, isso não é culpa dos jogos, mas muitas vezes do mau uso deles. Uma coisa é você dar um GTA pra uma pessoa já formada e com a cabeça no lugar pra jogar. Outra é você deixar um ser humano ainda em formação de personalidade, caráter, conceitos de “certo e errado” e outras coisas jogar um título desse bojo! Não estou querendo bancar a santinha, a puritana ou a “politicamente correta”! Gente, sexo é bom! (vish, lá se vai a minha imagem de ‘boa moça’ – kkkkk) mas tem que ser feito dentro de um ambiente de responsabilidade, amor, carinho, respeito e cumplicidade (de todas as partes envolvidas!). Não é coisa pra crianças assistirem ou presenciarem, até porque se fosse pra ser assim, a pedofilia não seria um crime.
    Pulando essa parte “sexual”, ainda há uma outra infinita gama de assuntos complexos que crianças não compreendem (e, não raras vezes muitos adultos por aí…)
    Outro tópico que me chamou a atenção foi a citação do exemplo da personagem Celes…
    Mano, uma pessoa querer tirar a própria vida é algo muito sério! Trata-se do caso onde uma alma encontra-se no auge do desespero e da dor emocional. Ninguém tira a própria vida por não querer viver, mas sim porque quer viver (vejam: uma realidade totalmente paradoxal). Quem chega ao ponto de cogitar essa atitude extrema é porque está sendo impedido de viver. A vida passou a estar em um constante estado de mortificação, onde a morte passa a ser vista como libertação desse sofrimento. E, muitas vezes, o nome desse sofrimento é ‘depressão’.
    Só quem passa (ou já passou) por este mal sabe como é a angústia de se estar nesse estado, abrir os olhos de manhã e pensar: “Caceta! Estou vivo(a)! Que droga! Mais um dia…”. A vida passa a ser vista e encarada como um peso, muitas vezes porque a própria pessoa que está acometida por este mal se sente um peso. Então, ela enxerga em sua mente que a morte será um alívio, não somente a ela, mas também às pessoas a sua volta. Até que, você de repente se dá por si no topo de um prédio, já calculando a distância entre você e o chão e uma mão (seja ela real, mental ou espiritual) toca seu ombro falando que é possível vencer, que ainda há esperança… (Por favor, me perdoem. Acabei me deixando levar pelas lembranças e fugi do tema… voltando… ;-))
    Ou seja, é um assunto extremamente complexo. E um jogo que aborda uma temática tão profunda assim – independente da capacidade gráfica do mesmo – jamais pode ser encarado como infantil.
    1-A) “Abordando a questão de ‘generalização’ dos games (palavras chave: ‘jogos são apenas meros passatempos’)”: Assim como no post passado, que fez a comparação entre ‘dificuldade x diversão’, há que se levar em conta que existem no mercado jogos dos mais diversos gêneros, cada um deles voltado para um determinado público, ou até mesmo para o mesmo público, que pode ser dotado de diferentes gostos e vontades de jogar este ou aquele gênero sempre que quiser e der na telha, ora bolas! (hehe) o mesmo gamer pode gostar desde o jogo ‘mais bobinho’ até o ‘mais complexo’, não sendo isso passível de preconceito em hipótese alguma!
    E, pootz, agora eu TAMBÉM vou ficar com vontade de conferir o “Eternal Sonata”! (Gamer Caduco, Gamer Caduco! O senhor está me colocando em “maus lençóis”!!! Huahaha) até porque volta e meia eu amo ficar escutando Chopin… (é capaz de muita gente dessa “geração do funk” de hoje em dia confundir Chopin com ‘shopping’ kkkkk – gente, lembrando que este não é um comentário à classe geral. É só para os arrogantes, ok?? :D)
    A questão de videogame / livro – livro / videogame é outra coisa que costuma pegar bastante…
    Bem, pessoalmente eu amo ler e amo jogar. Cada um na sua hora. E acredito perfeitamente que uma coisa pode muito bem complementar a outra, até porque são atividades que envolvem áreas distintas do cérebro, sendo capazes de aguçar capacidades diversas. Videogame pode sim ter muitos propósitos didáticos. Eu mesma aprendi muita coisa de inglês jogando videogame! Não que isso suprimiu a necessidade de estudar. Acontece que no passado, não havia tantos jogos em português como hoje em dia. E, naquela época, pra você jogar um RPG, por exemplo, que é um jogo com muitos diálogos e instruções, eu tinha que meter a cara no mundo e ir “traduzindo” tudo, nem que fosse à minha maneira, pra avançar no game. E isso me ensinou muita coisa.
    Usar apenas uma ferramenta para aprender te dá apenas um ponto de vista parcial do assunto. Logo, ele pode formar um conhecimento errado ou no mínimo duvidoso. E, no caso dos games, nem se pode cobrar exageradamente um propósito didático, até porque o propósito principal é entreter e não somente ensinar. Mas você também pode usá-los para aprender algo de uma maneira mais lúdica e divertida, certo? Certo!
    Quanto aos games destinados às áreas de saúde, gostaria de compartilhar uma matéria que veio a meu conhecimento por meio do meu trabalho. Não, eu não trabalho na área da saúde. Minha área atualmente é o “Ativo – Fixo”, mas recentemente fizemos a incorporação de dois videogames doados à P.S.A. pela empresa “Bridgestone” e que estão sendo utilizados para a recuperação de crianças e adultos no Centro de Reabilitação Municipal. Para quem interessar, é possível ler a matéria completa clicando aqui: http://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/noticias/item/7848-gameterapia-ajuda-na-reabilitacao-de-criancas-e-adultos-em-santo-andre
    (Divulgação só a troco de curiosidade, tá gente? Não tem nenhum envolvimento com política, politicagem ou outras coisas do tipo, beleza? Beleza!)
    2) “Segundo preconceito: a máquina de formar assassinos”
    Olha gente, eu vou ser bem franca aqui… Muitas coisas podem formar um assassino. Mas botar a culpa nos games, e, sempre nos games? Ah gente, #pelamordedeuspaitodopoderosoné? Poupem-me! Só se o cidadão estiver em um estado irreversível de massa encefálica em situação de liquefação total pra se deixar levar desta maneira! O problema é que a mídia não vai querer sair atribuindo a culpa à novela / seriado / filme que a mesma é responsável pela exibição, na maioria das vezes! (na verdade, todos os dias, diga-se de passagem). Daí sobra a culpa pro coitado do videogame, pela má influência. Não tô eximindo da culpa os maus comportamentos relacionados à classificação indicativa dos jogos, como já foi citado acima. Mas daí gente, pra descambar a querer enfiar a culpa inteira no pobre videogame, aí já é demais! (parem o mundo porque eu quero descer!!!)
    Como também se um assassino fosse assim criado “da noite para o dia”. E toda a questão de desequilíbrio psicológico/ emocional/ sentimental/ ou até mesmo a falta de noção/ juízo/ filha-da-putagem do indivíduo??? Fica onde nessa história??? Não pode ser tudo culpa do videogame, né? Façam-me o favor!!!
    Até porque se fosse assim tão fácil manejar uma arma, os Policiais não necessitariam fazer treinamentos específicos ou reciclagens para tal.
    Era só falar: “Senhor Capitão da Corporação, informo que passei minha infância e juventude inteiras jogando FPS à exaustão e gostaria de, por este motivo, solicitar a minha dispensa dos treinamentos de tiro” kkkkkkk Nem preciso falar mais nada, né??
    3) “Terceiro preconceito: estereótipo gamer”
    Olha, eu até posso ser um pouco estranha de vez em quando… Mas daí pra falar que é culpa do pobre videogame? (de novo??!!!) kkkkkkk
    Não dá pra crer que alguém possa pensar assim! Isso é muita crueldade! Seja com quem for! Gamers, Nerds, Geeks… Ô povinho cheio de querer julgar as ‘supostas’ (depreendam supostas aqui com aspas mais do que em evidência em letras garrafais!) contraculturas. Definitivamente estamos vivendo nos dias de hoje dentro uma sociedade que valoriza “corpos esculturais e mentes e relacionamentos vazios”! Puta que pariu! Na boa!!!
    Desculpem-me pela grosseria, MAS QUE PORRA É ESSA DE QUE GAMERS SÃO IRRESPONSÁVEIS, IMATUROS, GORDOS E ESTRANHOS? ALIÁS, QUE TEM A VER O TIPO FÍSICO COM QQUER OUTRA COISA??????? QUEM FOI O ZÉ RUELA QUE ‘IMPLEMENTOU’ ESSE CONCEITO? CARA, SEJA VC QUEM FOR, NÃO OUSE VIR COM UMA DESSAS PRA CIMA DE MIM QUE EU TE SENTO UMA VARA NA BUNDA SEM VASELINA! TE DEITO NA PORRADA!!! (NOSSA, EU FIQUEI PUTA AGORA!!!!) Modo “Mad Cherry” OFF. Kkkkkk
    Pros seus governos, “Senhores(as) Cheios(as) de Quererem Rotular as Pessoas”, eu meço 1,68m, e peso 59kg! Meu IMC encontra-se em índices perfeitamente normais! (e mesmo se não estivesse isso seria problema meu, e não motivo de chacota alguma!), eu levanto cedo pra ir trabalhar, procuro sempre que possível honrar com meus compromissos, me considero bem madura (apesar de algumas ‘infantilidades’ de vez em quando, só que mais a troco de afetuosidade ou brincadeira mesmo) e, eu sou capaz de manter relacionamentos sérios e ter uma vida social perfeitamente normal, como qquer outra pessoa!!!! (OOOOOOOHHHHHHHHHH) e, tudo isso jogando videogame sim senhor(a)!!! E de maneira alguma isso faz de mim uma criatura das trevas! (KKKKKKKKKKKKKK) Desculpem a ironia e o cinismo, mas é que eu não me contive….. o_<
    É isso!
    “Respect is Everything!”
    Demorou, mas acabou!
    A quem sobreviveu até aqui, um grande beijo da Cherry e obrigada pela compreensão!
    (e, particularmente ao Sr. Cadu, que com certeza deve ter lido de cabo a rabo; os meus mais sinceros agradecimentos! Definitivamente você é um ‘herói da resistência’ e uma pessoa muito paciente… – hehehe)

    Um grande abraço e até a próxima!
    Fuieh!!
    @-}–

    • Dactar diz:

      O quê?Você tem 1/4 de século? kkkkkk Isso sim é que é escolher as melhores palavras para dar uma carga emocional extra a um texto hein, Cherry Pie! 🙂
      Gostei do seu ponto de vista,eu diria até que ficou como um complemento ao texto do Cadu.O Cadu escreveu a coisa certa,de maneira direta,quase acadêmica.Claro,essa foi a linha do post dele e ficou ótimo assim.Por outro lado,você Cherry Pie,escreveu usando mais a emoção e a experiência pessoal,pelo menos a sensação que tive é que seu comentário foi bem espontâneo,intimista e até intenso.
      No primeiro caso,///videogame é coisa de criança ou é composto por joguinhos/// você diz:

      “Quem costuma dizer isso é porque no mínimo conhece apenas uma ínfima parcela de
      jogos, e já quer sair por aí tirando conclusões do todo apenas por uma parte!”

      Concordo plenamente,e digo mais.Quem fala que é coisa de criança é muito mais alienado sobre games do que quem fala “joguinho”,porque esse segundo pelo menos tem uma vaga ideia do que seja games,já o primeiro cai no limbo do preconceito puro e banal.Vou exemplificar:
      Quem fala Joguinhos geralmente é pai(que nunca jogou nada) que vai com a criança ao shopping comprar o game pro filho.Sério,já vi isso acontecer aos montes.Já quem fala “coisa de criança” é mais estilo Marta Suplicy,entende?A coisa é bem pior.Não vejo muito na mesma fala alguém unir as duas ideias.
      Na sequência…
      Sexo
      “ou qualquer coisa com apelo sexual (parêntesis meu: Ademais, existem inúmeros títulos com esses gêneros inclusos por aí e, infelizmente, é triste saber que muitos jogos estão na lista dos “top mais procurados” justa e exclusivamente
      por conta disso)”

      Sim,Cherry Pie,o que seria do marketing sem o sexo.Mas a questão que eu acho engraçada é da gente chamar de “adulto” este tipo de material,sendo que justamente quem consome mais produtos com apelo sexual em jogos(nada científico,estou chutando descaradamente) é o público adolescente.O consumidor de games hoje pode ter qualquer idade,no passado era um nicho bem restrito aos meninos e jovens.Hoje qualquer um pode ser um consumidor em potencial.Por isso a “isca” do sexo,penso eu,tenha um efeito bem mais restrito do que tinha antes ou têm em outras mídias.

      “Meu, uma coisa que acho outro absurdo é dar certos tipos de jogos pra crianças muito pequenas jogarem! Não porque o jogo é ruim, mas sim porque ele aborda
      temas os quais a mente delas ainda não está apta pra compreender!Nós estamos
      vivendo atualmente em uma sociedade que está impondo comportamentos onde a
      sensualidade exacerbada, a banalização do sexo em si e a violência estão sendo
      cultivadas e incentivadas deliberadamente!”

      Concordo totalmente,mas aí é onde entra a responsabilidade DOS PAIS em dizer pro filho o que ele pode ou não pode jogar.só que tem uma coisa,pra ele fazer isso ele tem que conhecer pelo menos um pouco do que se trata essa coisa de videogame hoje em dia.Os pais poderiam começar lendo o Gamer Caduco eu acho. 🙂

      Sobre “a máquina de formar assassinos”
      Eu ri muito desta parte:

      “Senhor Capitão da Corporação, informo que passei minha infância e juventude
      inteiras jogando FPS à exaustão e gostaria de, por este motivo, solicitar a minha dispensa dos treinamentos de tiro”

      kkkkkkk eu pensei em outra boa também.Imagine só o capitão falando aos seus já subordinados;
      “-Atenção senhores!Quero informar aos senhores que nossa incursão de patrulhamento e proteção ao cidadão hoje à comunidade será feita com controles de XBOX 360 e Playstation 3,podendo também,para os mais experientes,utilizar o sistema kinect.Favor deixar suas armas .38 e .40 em cima da mesa”

      Sim,porque,se videogame é tão perigoso assim,um joystick na cintura é pra impor muito respeito,não acha? 🙂

      Sobre o “estereótipo gamer”
      Nesta parte…
      “(OOOOOOOHHHHHHHHHH) e, tudo isso jogando videogame sim senhor(a)!!! E de
      maneira alguma isso faz de mim uma criatura das trevas!”

      Eu lembrei do OTÁRIO,não sei se você conhece,é um ótimo canal no youtube sobre defesa do consumidor e política,e o bordão dele é:
      OOOOOOOOHHHHHHH Que legAAAAAAAL
      Vale à pena conhecer.

      Cherry Pie.
      Sobre o link da Gameterapia,eu acredito que o Sr.Bill Gates ficaria muito orgulhoso de ver um XBOX ajudando o Matheus e o Rafael a retrabalhar sua coordenação motora e tbm muitas outras pessoas que estão em situação parecida com a dele.
      CherryPie,sério,eu gostaria muito de ver a grande mídia(em especial a Rede
      Record) fazendo uma matéria(rede nacional) sobre o Centro de Reabilitação
      Municipal de Santo André,com a mesma energia que fazem ao associar games com
      casos de violência.Isso esses PUTOS não mostram.Na minha opinião isso é má fé
      mesmo por parte da redação dos telejornais.Esse pessoal irresponsável
      (jornalistas!?) deveriam ler este post do Cadu antes de sair por aí publicando
      mentiras de forma desonesta e sensacionalista,isso sim.

      • Cherry Pie diz:

        Kkkkkkk. É meu caro. A idade chega… Na verdade já são 26 primaveras. Nesse meio tempo, entre outras coisas, já sobrevivi até a dois anúncios sobre o fim do mundo, sem o mundo acabar de fato! (2000 e 2012) kkk lembra?? (hehe)
        Mas o pior é que parece que não importa o quanto o tempo corra, alguns preconceitos cismam em não quererem ir embora… Enfim, C’est La vie…
        Realmente, este comentário ficou bem intenso mesmo. Sei lá, não consegui não ser transparente. Na verdade acho até que no fim ele terminou pessoal demais, o que pode acabar incomodando alguém. Contudo, espero que não.
        Não sei explicar. À medida que fui lendo os argumentos expostos no post senti algo muito forte no peito e tive que botar isso pra fora! Tipo, esse assunto ainda tem uma grande capacidade de cutucar algumas feridas internas… Talvez isso seja até uma fraqueza de minha parte, mas eu realmente não consigo não ser espontânea…
        Confesso que escrevi alguns trechos com um aperto no peito e um nó na garganta. Outros foram escritos investidos em uma ‘raiva’ e em um ‘sentimento de revolta’ muito doidos! Sei lá, foi como querer fugir de uma “prisão social”. Realmente foi um mix de emoções, mas sobrevivi! (mais uma vez!!! Kkk)
        Cara, eu simplesmente adorei a comparação que você fez sobre o pai que nunca jogou e não conhece o universo dos games (Sabe de nada, inocente! Kkk) com as pérolas soltas por aí no ‘peor’ estilo “Marta Suplícyo”. Eu, sinceramente, não teria encontrado definição melhor… huahaha 😉
        Na verdade, eu penso que no fundo isso seja mesmo causado principalmente (entre outros fatores) por uma grande falta de bagagem (de informação). E apóio 200% que o pessoal em vez de ficar por aí ‘trollando’ os gamers, podia começar a ler mais o Gamer Caduco para adquirir conhecimento! (especialmente este post, neste caso…) Com certeza isso iria abrir muitas mentes e incentivaria muita gente a repensar alguns conceitos e preconceitos! Quem vota “sim” levanta a mãããooo!!! \o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/
        Haha!
        Bem, então é isso!
        Fiquei verdadeiramente muito contente com a sua resposta!
        Thank you very much!
        Um grande abraço e até a próxima!
        @-}–

        • Dactar diz:

          🙂
          abraço!

        • Opa, gostei!
          Campanha “Parem de trollar os gamers e leia Gamer Caduco”.
          Eu até me animo a postar mais com mais visualizações de páginas! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
          Mentira, meu problema é tempo mesmo, empolgação eu sempre tenho… vide o tamanho dos textos! 😀

      • Caramba, e eu li esse comentário depois e vi várias coincidências entre a minha e a sua resposta, Dactar… usando termos diferentes, mas coincidiu bastante. Especialmente a parte de adolescentes e sensacionalismo na TV!

        E rolei de rir imaginando a polícia com joysticks na cintura! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
        Me lembrou isso:
        http://www.gagagames.com.br/?p=2179
        Se conhecessem mais sobre games, não teria acontecido… hehe.

        No mais, agradeço os elogios! 🙂

    • Então, vamos lá, por partes! hehe!

      Sim, vc já entendeu pq eu estava “cri-cri”… e isso ainda vai mais longe, vc verá! kkk

      Sobre a definição de preconceito e tudo mais, bom frisar mesmo, pq o triste é que tem muita gente que não sabe que está sendo preconceituosa. E o pior é quando estas tentam impor as idéias delas, como vc mesma disse.

      Quanto à alta procura de jogos violentos e/ou com apelo sexual, sinceramente eu não sei explicar. O pior que a procura mais alta tá entre os adolescentes, talvez por estes acharem que isso são coisas de adultos. Com o tempo estes crescem e percebem que não, mas ainda terão outros adolescentes procurando o mesmo tema. É o ciclo da vida.

      Mas o que vc falou é exatamente o que acontece: “não é culpa dos jogos, mas muitas vezes do mau uso deles”. Eu diria que SEMPRE, e não muitas vezes, mas sua colocação foi perfeita! Sério, isso serve pra qualquer tipo de mídia. Mas pais pensam nisso? Não, claro que não, só querem procurar culpados depois que não sejam eles mesmos.

      Ainda nesse tema, tem gente que gosta de jogo assim pra extravazar no jogo o que não faz na vida real. Eu não acho isso ruim, sinceramente. Há quem pense que quem faz isso tem a mente perturbada. Eu discordo. Cada um é cada um.

      Quanto ao Eternal Sonata, eu também preciso jogar, então estamos os dois bem ferrados… kkkkkkkk. É a vida!

      Outro bom ponto: ensinar de maneira lúdica. É a melhor forma pra muita gente aprender, muita gente mesmo, inclusive o velho Caduco aqui. Mas precisa alertar a socidade que não ensina a atirar com armas, né? É triste ver um negócio desses.

      Tenho que dizer, com palavrão e tudo… MUITO FODA o artigo sobre o CREM. Obrigado por compartilhar, espero que as pessoas que possuem preconceito contra jogos possam acessar esse link e ver que o negócio pode ser usado para outras coisas além de puro entretenimento. E aí pode parar pra pensar se o entretenimento favorito dela tem esse mesmo “poder”.

      E sobre os rótulos ou estereótipos, tá aí mais um caso perfeitamente normal de pessoa que joga videogame. Ainda bem, pq eu não posso me considerar tão normal assim! kkkkkk

      Enfim, a culpa NÃO é dos videogames para nada disso.

      E, claro, valeu pelo comentário e pelos parabéns! 🙂

  6. ganon,o destruidor diz:

    otimo texto cara parabens !!!
    quanto a sua primeira opiniao eu acho o que as pessoas que dizem que videogames sao coisa de crianca ,sao pessoas que so jogaram jogos que n tem grande historia ,jogos casuais que realmente n almejam te preender po horas e horas em frente a tv .e um preconceito muito parecido com o que sofreu o wii ,sendo que todas as pessoas que falaram mal dele nunca devem ter jogado um xenoblade da vida ou um no more heroes para os que falam que o wii n tem sangue .
    quanto a sua segunda opiniao a resposta e muito simples ,a televisao perde bastante audiencia pra videogames ,e quanto mais eles falarem mal e convencerem as pessoas mais audiencia eles ganham “teoricamente´´ ,eu lembo que o apresentador da record falou que o ac era um jogo violento que estava sendo criticado no mundo dele porque eu posso conhecer pouco de ac mais as criticas em geral sao positivas .
    se videogames realmente ensinasem a matar eu ja teria destruido o olimpo ,seria um guitarrista ,um lutador ,e teria perdido a habilidade de falar por alguns rpgs .
    o que realmente e um ponto a observar e uma noticia que eu vi em uma comunidade de coleciondores ,era um menino que enfrentou um incendio pra salvar alguma coisa que n lembro agora ,ele estava com a camisa do mario pq ninguem falou que o mario incentivou o heroismo nele !!!???
    valeu cara ate mais

    • Cherry Pie diz:

      Fala rapaz! Beleza?
      É, isso é bem verdade!
      Eu acho que, como acabei comentando, videogame meio que possui uma quantidade bem grande de ‘universos dentro de um universo só’, e com isso, muita gente pensa que “já sabe a missa toda só por rezar uma Ave-Maria”, se é que você me entende…
      Realmente, existe uma diferença muito grande entre um “joguinho de passar tempo”, como muita gente diz por aí e uma mega produção feita com muito carinho e recheada com um enredo mega foda cara! O problema é que quem tá de fora não consegue ter esse discernimento, e, por exemplo, vai falar que o Wii é “videogame de menininha”, como eu já ouvi falar…
      Bem, não vou esconder que até um passado não muito distante, eu mesma tinha um pouco de preconceito com o Wii. E justamente por não conhecer ele direito. Até o dia em que um colega meu me convenceu a pegar o dele emprestado… E então, venho aqui a público, lavar a boca com sabão e admitir que eu estava redondamente enganada! O Wii é divertido demais!!!!!
      Mano, a surpresa foi tão grande, mas tão grande que eu acabei comprando um console em conjunto com o meu noivo! E não me arrependo!
      Olha, eu nunca joguei Assassin’s Creed pra poder comentar a fundo. Mas não sei por que, algo me diz que o cara que bolou a reportagem nem se deu ao trabalho de pesquisar sobre o jogo e já foi tirando as conclusões só com base no nome do game, ou seja, ‘julgou o livro pela capa’, literalmente… (não sei… pressinto isso muito forte…)
      Bem, só digo que: quanto ao embate TV – games / games – TV, alguém ainda duvida de quem ganha?? Especialmente aos domingos, não é mesmo?? Kkk 🙂
      Nossa! Fiquei impressionada com o caso desse menino! Pena que isso não dê ibope, não é mesmo??? “Santa ignorância Batman!!!” kkk
      Um grande beijo!!!
      @-}–

    • Opa Ganon, blz cara?
      Vc falou sobre o preconceito que o Wii sofre, isso tá na segunda parte da “trilogia” de posts sobre preconceito, mas muito bem lembrado e muito boa a comparação entre este caso e a generalização sobre videogame ser coisa de criança! Muito boa mesmo!
      Assassin’s Creed não chegou onde está se tivesse tanta avaliação negativa, o cara da TV viajou. O problema é que a população que vê o programa engole isso e passa a aceitar como verdade, isso que mais me irrita. Um cara que poderia estar passando informações está lá manipulando as pessoas ignorantes (no sentido “neutro”, não ofendendo ninguém) no assunto com um monte de baboseira. Pq o cara não procura algo melhor pra apresentar pro povo? Depois reclamam quando alguém diz que a TV emburrece as pessoas, esse tipo de coisa acaba denegrindo a imagem de um veículo de informações que pode ser muito bem utilizado mas nem sempre é. Uma pena.
      E sim, imagina quantos guitarristas / lutadores / corredores / atiradores / encanadores existiriam no mundo se o videogame fosse um treinamento! kkkkk… nos poupe, sociedade, por favor.
      Eu vi essa notícia sobre o menino. Comunidade gamer em peso postou isso pela Internet. Mas a mídia “normal” mesmo nem se pronunciou. É triste. Mas faz parte da vida, o jeito é tolerar isso tudo.
      Valeu Ganon!

  7. kanonclint diz:

    E ai Cadu beleza cara ?!
    Legal esse série de posts, ainda que o tema já tenha sido bastante discutido, acho que sempre existe algo que possa ser adicionado para novas reflexões.

    Falando do primeiro preconceito”videogames são coisas para crianças” , acho que já houve um avanço considerável nesse ponto. Isso era muito mais comum no passado, principalmente nas gerações 8 e 16 bits.Não que eu ache que hoje em dia seja o “mundo ideal”, mas que melhorou melhorou.
    E em relação a isso, temos muito a agradecer a Sega, e principalmente a Sony, por esse processo de “emancipação” dos games, saindo de um aspecto cartunizado , e partindo para abordagens mais adultas.Ao contrario de uma certa empresa de Kioto, que adotou o “Peter Pan way of life”, e parou no tempo em relação à ESTE TEMA…….veja bem….. ESSE TEMA, antes que os paladinos do reino dos cogumelos me atirem cascos de tartaruga na cabeça.
    Fico me perguntando se Sony não tivesse aparecido no mundos dos consoles de videogame………??? Os jogos adultos seriam confinados apenas aos PCs,que na verdade foi o pioneiro em aumentar a faixa etária dos jogadores no mundo dos games de uma forma geral, e não só falando exclusivamente de videogames.

    Em relação ao segundo preconceito………..isso é complicado. O que posso dizer é o seguinte: Todo ano que passa, a audiência da TV aberta cai drasticamente, li em um portal que a audiência da globo caiu mais de 30% nos últimos 3 anos. Isso claro devido a Internet, tVs pagas, e claro videogames, entre outras coisas. Essas emissoras podem levar seus conteúdos para Internet,e TVs por assinaturas, mas não podem leva-los de forma eficaz aos videogames, pelo menos não à ponto de gerar receita significativa. Pode parecer meio “teoria da conspiração”, mas qual o interesse das emissoras em apoiar os games, se elas só tem a perder mais telespectadores ???

    O ultimo preconceito na minha opinião, também tem diminuindo, a medida que novas gerações vão surgindo, no caso nossos filhos não sofreram tanto com esse esteriótpos. Mas infelizmente é “normal” do ser humano rotular as pessoas, e em nosso país rotular de maneira errada. Isso é uma questão cultural ,educacional, e de berço. Por exemplo: existem diferenças entre gays lésbicas e travestis, mas ……. com o perdão da palavra, pra muita gente é tudo viado. E com nerds e gamers é mais ou menos por ai.

    • Cherry Pie diz:

      Boa noite cara, beleza?
      meu, eu achei muito interessante o seu ponto de vista! De fato, quem vivenciou a geração 8/16 bits já escutou muita coisa. Sem dúvida, a nova galera que cada dia mais vem chegando por aí já chega encontrando a casa mais arrumada de fato. Mas creio que isso seja ponto positivo pra eles também pelo grande fato de que eles já chegam em um terreno meio que já preparado por quem tá há mais tempo na estrada. Até porque muita gente que tá no ramo hoje é filho de quem tá há mais tempo no movimento, desde a era Atari e posteriores, e de certa forma já chegou tendo mais apoio, incentivo e compreensão, coisa que parte dos gamers das mais antigas nem sempre puderam ter a oportunidade de desfrutar dos pais e etc… Mas enfim. Meu, talvez seja chilique meu por eu estar ficando velha, sei lá. ..kkk. Enfim, parece que sempre a sociedade irá cobrar. Até porque, volta e meia acaba surgindo alguém, desde parentes mais velhos até antigos parceiros que acabaram abandonando a jogatina e daí fatidicamente alguém resolve disparar aquela velha pergunta: “Caramba fulana, você não cansa de ficar jogando isso aí não? Não acha que já tá ficando velha demais pra isso? Tá na hora de você fazer outras coisas… Você já não tem mais idade pra isso…” bem, fico feliz por quem nunca tenha ouvido isso. O pior, ao menos pelo que presencio, é que o “problema” tende a piorar com a idade…kkk e tem hora que enche o saco escutar tanta gente chata! Daí não tem como não ficar incomodada ou até mesmo irritada tem hora. Afinal, não tenho sangue de barata… Kkk.
      De fato você falou uma bela verdade! Temos que tirar o chapéu pra Sony e pra Sega por este salto. É legal quando surgem coisas novas, e essas novas temáticas realmente podem mesmo ser vistas como verdadeiras divisoras de águas. Apesar que sendo franca, eu até que gosto dessa temática mais “hakuna matata” da produtora kiotense… Kkk. É bom também pra quebrar o stress do dia a dia e fugir um pouco da realidade e viajar na maionese de vez em quando. Meu, é que eu vou confessar: tipo, eu mesma sou muito cagona pra encarar certos títulos, ainda mais se eles forem muito reais. De certa forma eles acabam mexendo com meu psicológico. Não que eu vou sair dando uma de “vaca louca” por aí, mas é que as vezes o negócio fica tão sério que acaba até sendo um pouco entristecedor. Mas digo isso por mim, como coisa minha. Eu sou uma pessoa que nem consegue assistir ao noticiário todos os dias. Telejornais de certa forma me deprimem. Por isso que as vezes eu acho bom fugir da real. Não que eu queira bancar a boba alegre, nada disso. Mas é que talvez eu não seja lá uma pessoa muito forte pra bater a vida de frente em alguns pontos, sei lá. Gostaria de ser, mas seria hipocrisia de minha parte querer negar o fato ou tapar o sol com a peneira. Mas esse crescimento, esse gás que a Sony, a Sega, e outras mais promoveram foi capaz mesmo de mudar o conceito de muitas cabeças! Ri demais da parte dos paladinos cogumelos atirarem cascos…kkk. Nada. Acho um máximo esse “lifestyle”, mas até mesmo os paladinos tem de respeitar opiniões diferentes e isso não da a eles o direito de saírem por aí tacando casco azul a torto e direito! n_n Mas é bem como você disse. Independente das diferenças, sempre aparece algum pra querer encarar tudo como “farinha do mesmo saco”. O bom dessa história toda é ver que nem que seja bem de pouco em pouco, ou, como dizia Lulu Santos “a passos de formiga e sem vontade”, as coisas vão melhorando e os paradigmas vão caindo. Isso sim que é uma ótima perspectiva! Enfim, preconceitos sempre existiram e sempre existirão, em maior ou menor escala. Seria ingenuidade negar isso. Afinal, se nem Cristo agradou a todos, não é mesmo? O que não se pode e perder o tino, o respeito e o bom senso, porque afinal, já dizia aquele veeelho ditado “respeito é bom e conserva os dentes…” kkkkk
      Parabéns pela sua articulação e objetividade! Nota 10!
      Valeu e até mais.
      @-}–

    • Sempre tem mais coisas a adicionar sobre o assunto, meu caro Kanonclint, sempre tem!

      Cara, eu ri alto do termo “paladinos do reino dos cogumelos”, não me aguentei… kkkkkkkkkkkkkkkk

      Eu defendo que devem existir os jogos cartunescos, mas vc tem razão sobre a “emancipação” dos jogos e a importância da SEGA como desenvolvedora de software e a Sony de hardware que proporcionou a existência de software mais com essa “pegada” adulta. Acho que aí enquadra no problema de olhar só pros gráficos, pq existem jogos desenhados com enredo bastante consistente.

      Ah é, verdade, os PCs acima dos consoles abriram as portas para esses games. Conheço quem tenha migrado pra esta plataforma e nunca mais voltou para os consoles especialmente por isso (apesar de ter outros fatores). Jogos mais estratégicos e tudo mais.

      Cara, NÃO é teoria da conspiração, é REAL. A TV quer sim acabar com a imagem dos games, ao invés de se aliar a eles. Um jeito de aumentar a receita é falar sobre eles e ganhar audiência com isso. É bom pra todo mundo! Mas ninguém pensa assim. De repente eles poderiam entrar no mercado com jogos sobre novelas. Mesmo que jogos sobre filmes costumam ter qualidade duvidosa, imagina usar o tempo que uma novela está no ar para desenvolver um jogo que seja extensão da história da novela? Sei lá, talvez eu seja maluco por pensar assim, mas dependendo do tema dá pra criar um jogo que qualquer dona de casa pode jogar. Sei lá, tentar fazer um point and click ou adventure simples. Tô sendo muito pretensioso? Pode ser sincero! huahuahua

      Gostei do que falou sobre rótulos: “infelizmente é ‘normal’ do ser humano rotular as pessoas, e em nosso país rotular de maneira errada”. Acho que não poderia ser melhor! Ainda mais com o exemplo, conheço N pessoas que pensam assim sobre GLBT e chamar tudo de “viado”. E qual o nome disso? Preconceito! hehehe… é triste… mas, faz parte, o jeito é tolerar. Devo comemorar que ainda não estão batendo em gamers em avenidas das principais cidades? hehehe! Desculpe a piada.

      Valeu Kanon!

  8. Cherry Pie diz:

    Gente, por favor, me perdoem pela inconveniência de eu sair respondendo todo mundo desse jeito…
    Acontece que esse post mexeu comigo, com meu “eu” interior! De verdade! >_< (isso deu pano pra manga!!!) kkk
    Não briguem comigo, please… 😦
    Obrigada pela atenção e compreensão!
    Beijos a todos e boa semana! 🙂

    • Eu quero mais é que as pessoas conversem entre si aqui, pô! Apoio completamente este tipo de atitude!
      Quanto mais pessoas conversando, mais idéias temos, mais um pode aprender com o outro. Acho que é assim que a vida tem que ser! 😉

  9. Sobre o lance de vídeogame ainda ser encarado como coisa de criança, boa parte é culpa dos próprios jogadores. Afinal, a maioria não se comporta de uma forma muito adulta, incluindo os marmanjos. No mais eu concordo com as paradas que você disse, que venham as próximas partes 🙂

    • O pior é que vc tem razão. Flame Wars de marcas que o diga… embora a gente goste de fazer isso de brincadeira, tem gente que leva isso muito a sério. É uma tristeza.
      A próxima parte já tá no forno, logo menos aparece!
      Valeu! 😀

  10. Pingback: Preconceitos nos Games – Parte 2: Preconceitos dos gamers com os não gamers | Gamer Caduco

  11. Pingback: Meme: O que você jogou em 2014? | Gamer Caduco

  12. Jack Souls diz:

    Cara parabéns pelo texto quero agradecer pois vou usar este texto no trabalho de escola valeu mano 🙂

  13. ola, eu vou fazer a minha tese sobre gamers mas estou a ter problemas em encontrar bibliografia sobre o que é afinal de contas um gamer o que encontro e parece bom é no wikipédia, mas nao posso utilizar isso na minha tese. Sabe de alguma bibliografia que fale sobre isso, tem de ser algum artigo cientifico ou assim

    • Olá Mariana!
      Infelizmente eu não conheço nenhuma bibliografia ou artigo acadêmico/científico sobre o assunto, desculpe não conseguir te ajudar com isto.
      Talvez se você procurar em inglês vc encontre alguma coisa, em português é mais difícil mesmo.
      Obrigado pelo contato!

  14. Pingback: Diversidade Gamística | Gamer Caduco

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