Preconceitos nos Games – Parte 2: Preconceitos dos gamers com os não gamers

Olá caros leitores, como estão?

Continuando a série de posts sobre Preconceitos nos Games, hoje pretendo falar sobre o preconceitos dos Games para com os “Não-Gamers”. Só pra lembrar, estes são os assuntos da “trilogia”:

Preconceitos contra os Games e Gamers;
– Preconceitos dos gamers com os não gamers; Você está aqui
Preconceitos dos gamers com os próprios gamers.

Na primeira parte eu falei mais ou menos o contrário. Mais ou menos pois nele falei mais sobre as pessoas que realmente não jogam e que possuem total preconceito contra os games e gamers no geral.

Vou tentar fazer uma definição aqui do que é um Não-Gamer descrito aqui neste post. Pode até soar um pouco preconceituoso, mas eu vou chamar aqui de Não-Gamers aqueles que não possuem como uma de suas principais formas de entretenimento os games, mas que podem jogar de vez em quando no celular/tablet, via web ou alguma outra forma que não seja ligar um aparelho específico para isso e se dedicar a jogos (mais precisamente, consoles e PCs). Em outras palavras, o não-gamer aqui é aquele que muitos definem como gamercasual“.

Mãe e filha se divertindo com um jogo? Em um tablet? Não deve ser um "jogo de verdade" então, né preconceituosos?

Mãe e filha se divertindo com um jogo? Em um tablet? Não deve ser um “jogo de verdade” então, né preconceituosos?

E aí deve vir a pergunta de vocês: por que diabos você não chama de gamer casual, Caduco?

Eu explico: eu detesto este termo. Que ótimo que vocês perguntaram (ou não), pois não é só ele que eu detesto, mas o tal do “hardcore” também. Talvez eu esteja um bocado atrasado pra falar sobre esse assunto, diversos sites falaram sobre ele quando os termos “entraram na moda”.

Pode parecer preconceituoso da minha parte, mas na minha humilde opinião, gamer e não-gamer se aplica melhor que hardcore e casual. Nunca vi alguém chamar uma pessoa que assistiu uma ou outra novela de noveleiro casual, por exemplo. Talvez seja uma comparação um pouco exagerada, mas eu só queria expressar o quão sem sentido são esses termos. O pior é que eles são usados em sites de games ou pior ainda, pelos próprios jogadores, isso me deixa muito frustrado.

Que coisa ruim, né? Deve estragar muito o seu gameplay ter "casuais" aos montes se divertindo com jogos. Fala sério...

Que coisa ruim, né? Deve estragar muito o seu gameplay ter “casuais” aos montes se divertindo com jogos. Fala sério…

Voltando ao assunto principal do texto, o público gamer (os tais hardcores) possuem sim um enorme preconceito contra os não-gamers. E muitas vezes contra os jogos que essas pessoas jogam exatamente por serem jogos mais voltados para o público que não se dedica a esta forma de entretenimento.

Sim, meus caros, eu mesmo já critiquei a beça esse tipo de jogo. Por exemplo, eu detesto qualquer jogo associado ao Facebook, mesmo imaginando que deve existir algo lá que possua uma fórmula que me agrade. Mas eu detesto esses jogos por não gostar muito dos tais Freemium, aqueles jogos que você joga de graça e consegue mais pontos para vencer seus miguxos amigos se investir dinheiro de verdade neles comprando power ups ou coisas similares. Isso vem aparecendo cada vez mais em celulares/tablets também.

Esse aqui eu chamei de "não é um jogo" a vida inteira. E continuo achando que não é. Mas tenho ciência que é um preconceito enorme meu! Não é porque eu não gosto que não se classifica como um jogo.

Esse aqui eu chamei de “não é um jogo” a vida inteira. E continuo achando que não é. Mas tenho ciência que é um preconceito enorme meu! Não é porque eu não gosto que não se classifica como um jogo.

Mas nem por isso eu fico levantando a bandeira por aí que isso não é jogo de verdade, que isso tá matando a indústria dos games, etc etc etc. Este tipo de visão apocalíptica é comum para muitos gamers. Bastou a tia jogar o jogo no Facebook ou no celular/tablet por um tempo e o cara já tá gritando que é porcaria e tudo mais. Não, gente, não é assim. Cá entre nós, se é que a indústria dos jogos está sofrendo algum tipo de problema grave, pode ter certeza que ele não está ligado a estes jogos. Mas isso é um outro assunto.

Estes tipos de jogos com conceitos tão diferentes e muitas vezes para públicos diferentes podem coexistir. E devem! Existem muitos jogos de celular/tablet que me divertem um bocado, como por exemplo o Jetpack Joyride, onde você até pode gastar dinheiro real para desbloquear coisas, mas você pode desbloquear jogando também. Outros jogos também são assim, ao mesmo tempo que existem jogos hardcores que utilizam a tática do dinheiro de verdade para desbloquear coisas e não tem como desbloquear jogando. Estou errado? Não, né?

Street Fighter x Tekken: perguntem se todos estes personagens são desbloqueáveis através de jogabilidade. Claro que não! Skins extras não inclusos também! Devo classificar o jogo como "casual" ou algo assim?

Street Fighter x Tekken: perguntem se todos estes personagens são desbloqueáveis através de jogabilidade. Claro que não! Skins extras não inclusos também! Devo classificar o jogo como “casual” ou algo assim?

Pensando em tudo isso, eu lhes pergunto: por que o preconceito? Por que o escândalo para com os jogos que você não gosta? Por que o preconceito contra os não-gamers terem também um espaço para se divertirem no mundo dos games, que é um mundo tão amplo? Faz sentido pra vocês todas estas perguntas? Pra mim faz, um bocado!

Tá se preocupando demais, Dr. Evil. Relaxa e vai jogar algo que te diverte!

Tá se preocupando demais, Dr. Evil. Relaxa e vai jogar algo que te diverte!

Isso tudo é uma grande bobagem, acho que cada um deve se divertir com o que acha que deve e deixar em paz quem quer se divertir de outras formas, com outros tipos de jogos. Então da mesma forma que pedi aos não-gamers que respeitassem o nosso universo como um todo, eu peço para que o contrário seja feito também. Não percam o tempo de vocês com uma discussão tão sem sentido, aproveitem esse tempo para jogar aquilo que vocês gostam. Afinal de contas, todos nós sabemos que tempo livre é algo precioso, que ele está cada vez mais raro (ainda mais conforme vamos envelhecendo) e que devemos aproveitá-lo da melhor forma possível.

E mais, muitos desses jogos são divertidos, mesmo que sejam um curto passatempo enquanto você está preso dentro do transporte público, numa fila qualquer, esperando a namorada, ou seja o que for. Não tenham vergonha de gostar desses jogos, não precisam dar respostas atravessadas quando alguém te recomenda um jogo desses. Eu mesmo caía muito nessa e ainda caio de vez em quando, mas tento evitar ao máximo. Depois as pessoas reclamam deste tipo de atitude e não podemos dizer nada contra isso.

Muitos jogos recebem um preconceito enorme da comunidade gamer: Candy Crush, Angry Birds e até Plants vs Zombies passam por isso, entre muitos outros. Você não curte? Não precisa espalhar pros quatro cantos do mundo, vai jogar o que você gosta e deixa os outros em paz.

Plants vs Zombies: um jogo que exige no mínimo um pouco de estratégia dos jogadores. Mas os tais "hardcores" acham que tem "menos peso" que muita coisa descerebrada que eles jogam.

Plants vs Zombies: um jogo que exige no mínimo um pouco de estratégia dos jogadores. Mas os tais “hardcores” acham que tem “menos peso” que muita coisa descerebrada que eles jogam.

Sabem, isso soa como aquelas pessoas que querem ser as entendidas de um assunto. Por exemplo, todo mundo tem amigos ou conhecidos que conhecem pra caramba sobre um determinado gênero musical e, sempre que alguém chega feliz da vida falando que escutou um artista ou banda mais conhecido deste gênero, acaba levando uma resposta atravessada que é popular ou qualquer coisa similar. Vale a pena responder assim? Se você é assim, seria melhor mudar este tipo de comportamento.

Seja no mínimo simpático, mesmo informando que você não curte. Já disse, eu já fui assim e ao máximo tenho tentado mudar, recomendo o mesmo para todos, por um mundo mais melhor de bom. Gostar de algo mais popular não diminui seu conhecimento sobre o assunto, se isso te preocupa tanto. Claro, a analogia foi com música, mas o exemplo serve muito para os jogos. Conhecer os jogos mais casuais não faz de você menos gamer que ninguém.

Muito pelo contrário, aliás é até bom as pessoas saberem que podem contar com você para dicas de jogos que elas desconhecem, já que elas vão mais naquilo que é mais popular. Imagina se a pessoa resolve querer conhecer mais sobre o assunto? Mais um para a nossa querida comunidade gamer, possibilidade de mais renda para a indústria dos jogos e, pelo menos em teoria, seria mais uma vantagem do que uma desvantagem isso tudo. Num cenário perfeito, claro, mas não podemos afirmar que isso não existe.

Outra analogia, esta bem absurda: o cara que é profissional de futebol de salão (ou futsal) não é um jogador de futebol? Só porque ele não entra em um campo contra 11 outros jogadores? Da mesma forma que jogos “casuais” são jogos “menores” que os jogos “hardcore”, o futsal não deixa de ser uma “versão menor” do futebol de campo. Repito, pode ser uma analogia absurdamente forçada, mas eu creio que faz sentido.

E esse aqui, senhores "hardcore"? Como classifica? Celular, mas tem "joystick". É "casual" ou "hardcore"? Vai ter gente querendo responder que é casual porque o cara tá jogando futebol... é patético!

E esse aqui, senhores “hardcore”? Como classifica? Celular, mas tem “joystick”. É “casual” ou “hardcore”? Vai ter gente querendo responder que é casual porque o cara tá jogando futebol… é patético!

Já falei por aqui e repito, Videogame é entretenimento. Parem de ficar prestando atenção no que os outros estão fazendo e reclamar disso, concentrem-se mais em vocês mesmos, na diversão de vocês, eu tenho certeza absoluta que não irão se arrepender. Deixem os jogos que vocês não gostam pra quem gosta, sejam eles quais jogos forem.

Espero não ter ofendido nem aborrecido ninguém. Tudo isso que falei também se aplica a minha pessoa, quando acabo tendo estes tipos de atitude.

Mas, se você tem um ponto de vista diferente, fique a vontade para expressar nos comentários, o espaço é de vocês para que possamos discutir o tema com bom senso, como sempre. Afinal de contas, esse é o grande motivo pelo qual criei a coragem de publicar um texto desses.

No mais, como sempre, espero que tenham gostado.

Próximo post eu falarei do preconceito que os gamers têm com os próprios gamers, os diferentes gêneros, tipos de gamers, etc. Aguardem que logo aparece o texto. Só espero que não vire uma flame war!

Grande abraço para todos.

Cabe a pergunta: se fosse assim seria "hardcore"? hehehehehe

Cabe a pergunta: se fosse assim seria “hardcore”? hehehehehe

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Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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12 respostas a Preconceitos nos Games – Parte 2: Preconceitos dos gamers com os não gamers

  1. Cyber Woo diz:

    Concordo contigo Caduco, por mais que eu tenha meus preconceitos gamistícos, não temos o direito de impor algo.

    Eu torci e ainda torço o nariz para alguns games de Facebook, mas com o tempo fui enxergando que mesmo sendo jogos para rede sociais ou celulares, eles cumprem com o papel que se propõem, que é divertir. E videogames tem o único propósito de entreter e divertir!!

    Como diria o meu mineiro favorito, Tchulanguero ” Não sou retrogamer, hardcore, nem nada disso, eu sou é GAMER”.

    O texto está sensacional!

    • Então Woo, com certeza é isso mesmo que vc disse!
      Todos nós temos nossos gostos, preferências, prioridades e até preconceitos (e “pós-conceitos” também, como alguns dizem), mas nunca podemos impor nada a ninguém. Cada um tem o seu, felizmente o mundo é assim, imagina se fosse todo mundo igual que chatice?
      Sim, os jogos de Facebook cumprem bem esse papel de divertir, mesmo que de forma descompromissada, que é o que nós que somos mais adeptos dos jogos acabamos não nos empolgando. Mas pra muita gente é empolgante, temos que reconhecer isso.
      Ótima observação também, eu concordo com que disse o Tchula… e mineiro favorito foi ótimo! hahahaha!
      Valeu Cyber Woo!

  2. kanonclint diz:

    Honestamente………Nunca tive qualquer tipo de preconceito em relação a estes dito games, e jogadores casuais. Ou não gamers, como você prefere.
    Na verdade eu até curto games como; Candy Chrush, Ninja Fruit, e Plant vs Zombie.Para aquilo que eles se propõem eles são fantásticos. Divertir de maneira descompromissada e rápida.
    Cada jogo tem uma “missão”, quanto a satisfação dos jogadores.
    Mas olhando para o “nosso” mundo gamer, acho que um dos motivos que iniciaram essa “birra”, quanto a esse tipo de jogo remete aos tempos do surgimento do Nintendo Wii.

    Ainda que de maneira involuntária, é fato que Wii dividiu a industria, e separou os jogadores em “casuais” e “Hardcores”. Não tenho problemas com estes termos, pra mim é só nomenclatura.
    Quando uma das maiores (se não a maior ) empresa da industria gamistica resolveu investir em um novo publico, no qual muitos destes sequer à conhecia, acabou-se criando um certo descontentamento perante seus fã de longa data.Muitos nintendistas aliás, acusaram a própria Big N de traidora, pelo fato de estar dando muito mais atenção a um publico que em teoria tava se lixando pra, em detrimento deles….seus antigos, e fieis seguidores.Conheço muitos nintendistas que vieram para o Ps3, ou X360 simplesmente porque não tinham jogos que os agradacem na plataforma da Nintendo. Não somente os fãs da Nintendo,mas todos os seus admiradores, que em algum momento de suas historias como gamers, tiveram em suas estantes algum console da Nintendo. Na estera disso, também vieram os haters, e os “New Hardcores gamers”, aquela galerinha “radical” fera no multiplayer de Call of Duty, e que sequer terminaram o modo campanha, e não podem ouvir falar o nome Dark Souls que já saem correndo para debaixo da saia de suas avós cheirando a leite com pera, e ovomaltine.

    Todos estes personagens que citei, formam o “grosso” das pessoas que de alguma forma torceram o nariz para essa nova tendencia casual .
    E importante lembrar, que até mesmo Sony, e M$, tentaram surfar nesta nova onda do Oceano azul. E falharam miseravelmente.

    A verdade é que muitos achavam que o sucesso comercial do Wii, poderia nortear a industria toda para o foco desse “novo publico”. E quando um grande designer, ou uma grande Softhouse anunciava que se dedicaria a produção de games para dispositivos móveis, ou sociais pronto……tava feita a tragédia toda.

    Hoje, ficou comprovado que existe espaço para todos, e que todos são importantes para esta industria. E como você disse Cadu,os gamers devem se preocupar mais com eles mesmos, já que os não gamers, não estão nem ais pra tudo isso, e só querem saber de se divertirem.
    Exatamente o que os gamers deveriam fazer.

    • Opa Kanon, como sempre já começou bem! Definitivamente os tipos de games que são citados no texto (e bem exemplificados pelos jogos que vc colocou no comentário) realmente cumprem o que se propõem, divertir! E isso pra mim é suficiente pra poder chamar de jogo!
      Acho que não só o lançamento do Wii serviu para que surgisse a “birra”, talvez inicialmente sim, mas vi isso se solidificando muito fortemente quando surgiram os jogos para Facebook e a “massificação” (digamos assim) dos jogos mobile, já que esses existem desde a época do celular tijolão. Talvez isso tenha se solidificado com esses dois tipos de jogos até pq o público mais apaixonado pela Nintendo acabou defendendo o console, mesmo que alguns tenham sido contra a plataforma (como vc bem disse). De fato lembro do surgimento dos termos “hardcore” e “casual” logo após o Wii começar a fazer sucesso, mas continuo achando que são dois termos desprezíveis. Um pq é usado pra tentar “elitizar” e o outro, de certa forma, é usado de forma pejorativa. Mesmo que sejam apenas termos. Por isso a minha bronca. Porém, tenho que confessar que “galerinha ‘radical’ fera” me fez dar boas risadas aqui… kkkkkkkkkkkkkkkkkk
      E sim, claro que lembro que as outras duas empresas tentaram se lançar no mercado “casual” e falharam. Pra vc ter uma idéia eu comprei um Move e mal usei, no máximo quando ia a galera… err… “casual” em casa e queria jogar PGA Tour. Só agora estou aproveitando no modo Single Player, quando resolvi usar esti tipo de controle para jogar Heavy Rain (pra ser mais exato, tem dois dias que estou jogando, então faz pouco tempo MESMO). O Move foi uma falha totalmente miserável enquanto o Kinect… bem… foi uma falha, mas eles ainda insistem nessa joça. Enfim…
      Felizmente falharam, pq a tragédia podia ser maior, né? Sincera e honestamente, se a indústria toda colocasse como foco este tipo de jogo, definitivamente eu voltaria a ser jogador completamente retrô (xiita mesmo)! E tenho certeza que muitos também! hehe
      Outra coisa, vc tocou num ponto que eu não pensei: os não gamers só querem se divertir e nem estão ligando se o jogo é “hardcore”, ou “casual” ou qualquer ladainha que possa ser inventada. Curioso como funciona pra música e outros entretenimentos, mas eu nunca pensei nisso. Muito bom! Vou me recordar disso daqui pra frente.
      Valeu KanonClint!

  3. zuppao diz:

    Os 2 artigos são EXCELENTE.. PARABÉNS…!!!! Adoro God of War (já zerei todos), COD, Sonic(s), Super Mario(s), mas nunca deixo de jogar meu Angry Birds (tenho todos também e sempre busco as 3 estrelas).
    (ps: ADOREI a idéia do Street Fighter vs Zoombies..)
    Abraço..!!!

    • Fala zuppao! Valeu mesmo pelo comentário e pelos elogios!
      Vc resumiu bem o que eu quis dizer com o texto. Citou franquias recentes, antigas, multiplayer, single player, “hardcore” e “casual”. Ou seja, vc se diverte sem nenhum tipo de preconceito! Totalmente eclético! Aposto que acaba sendo mais feliz que muitos que tanto se limitam.
      E a idéia do SFvZombies seria ótima, olha a Capcom perdendo dinheiro aí! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Valeu zuppao!

  4. Eu acho que você já leu bastante minha opinião sobre esse assunto, mas eu gosto de resumir como: jogadores de videogame são um grupo extremamente imaturo, tal como adolescentes. Mas o pior, é saber que há muito marmanjo nesse meio com esse comportamento infantil. Eu pra falar a verdade considero qualquer um que joga qualquer coisa como jogador, apenas com gostos diferentes. Lembro que uma época, tinha um pessoal aqui no trampo que vivia conversando sobre Candy Crush do Facebook, da mesma forma que conversamos sobre Street Fighter, Sonic ou coisa do tipo. No final é tudo igual, mas o cara quer se sentir especial por alguma falta de autoestima qualquer e aí dá nisso.

    • Sim sim, Tchula, eu sei bem das suas opiniões sobre e eu acho que o texto mostra que as minhas opiniões são iguais ou pelo menos muito próximas uma da outra!
      Esse comportamento infantil me tira do sério. Ainda mais quando marmanjos fazem este tipo de coisa (e vejo aos montes), quando são crianças e adolescentes eu até compreendo, sabe? Te adianto que o próximo texto vai lembrar de muitas coisas mais que eu simplesmente não me conformo e me faz querer desistir de entrar na Internet pra discutir sobre um assunto que gosto tanto. Já não basta ter desistido de outros…
      Não entendo a necessidade das pessoas se sentirem diferentes. Essas atitudes “pseudo-intelectuais” me tiram do sério também.
      O que me mata é isso: o público que frequenta aqui é formado por pessoas totalmente conscientes que não merecem esse “puxão de orelha” que eu tô fazendo nos posts. Quem precisava ler não vai nem abrir a página. Sinto como se estivesse atirando pra cima, sem chances de acertar os alvos. E quando digo “acertar os alvos” eu quero dizer num nível mais de conscientização do que bronca, provocação ou qualquer efeito negativo. Mas é a vida!
      Valeu Tchula!

  5. Pingback: Preconceitos nos Games – Parte 1: Preconceitos contra os gamers e games | Gamer Caduco

  6. Olá, Gamer Caduco;

    Eu deparei com sua trilogia de artigos justamente na produção de material para uma palestra minha sobre preconceito com os jogos e achei sensacional como temos pensamentos tão similares, que afinal, devemos combinar que se trata de bom senso, né?

    Adorei a parte 1 e a parte 3, mas vim comentar aqui na parte 2 justamente que foi onde discordei. Achei que todo este capítulo tá um pouco separatista do ponto de vista em que discordo de ti. A definição de “non gamers” que você se utilizou bate com a definição de “casual gamers” que são, por essência, jogadores.

    Por este motivo não consegui empatizar com todo este capítulo, tendo em vista que ele na verdade pertence por completo ao terceiro: preconceito de gamers contra outros gamers.

    Non-gamers de vera é um público cada vez mais inexistente, composto de pessoas que realmente não se engajam em nenhum tipo de jogo. Meu pai, minha avó, alguns amigos se encaixam nesse grupo, e este sofre um preconceito diferente do abordado nesse capítulo. É similar ao preconceito que pessoas que não leem livros sofrem por parte dos leitores, ou ao que pessoas que não ouvem música sofrem (tem realmente gente que não tá nem aí pra música e escuta apenas por tabela, preferindo sempre o silêncio de uma chácara ou algum local isolado.

    Gostei bastante de toda a sua argumentação, e inclusive peço permissão pra utilizar alguns de seus argumentos (não exatamente a forma como foi exposta, mas os tópicos e conceitos abordados) na montagem do meu material. Fique tranquilo que farei referência e recomendarei a leitura do seu blog, que tem a felicidade de contar com a participação de leitores dedicados a responder e participar nos comentários.

    Parabéns pelo texto, e querendo papear mais, você me encontra no Facebook, no grupo “Mega Potion”, ou mesmo pelo meu perfil, e no Alvanista (rede social gamer), persona “onizukaa”.

    • Opa, tudo beleza, Felipe?

      Sério mesmo que está com um tema de palestra sobre o assunto? Que bacana! Se for disponibilizar isto em algum lugar, queria que compartilhasse comigo pra que eu pudesse dar uma conferida também. É sempre legal trocar idéia sobre este tipo de assunto.

      Eu entendi perfeitamente seu ponto de vista e recentemente li um texto sobre o termo “gamer” ser extinto que achei bem interessante e vai de encontro com o que vc falou… só não consigo lembrar onde foi que vi.

      Se eu te disser que até lá pelos 14/15 anos eu odiava música, vc acredita? Então entendo perfeitamente o que vc quer dizer com a classificação Non-Gamer, seu exemplo foi ótimo! Já tive esta fase.

      O problema é que o termo “casual gamer” é usado de uma forma tão negativa que eu automaticamente detestei ele. Os tais “gamers” que se chamam de “hardcore” usam ele de uma forma muito elitista, rebaixa completamente quem joga jogos diferentes dos que eles jogam. Eu simplesmente detesto isso. Acredito que quanto mais gente jogando, melhor pra indústria. Só que muita gente não pensa dessa forma, querem que acabem com todos jogos de Facebook e Mobile, já possuem um preconceito de que é tudo lixo sem nunca ter encostado em um jogo dessas plataformas. Então de escutar a palavra “casual” somada a jogador/gamer já me dá um treco, sabe? huahauhua. Mas levando em consideração tudo o que vc falou, é o termo que melhor se aplica sim a quem não tem como principal “fonte de diversão” os jogos e/ou não joga em dispositivos específicos pra jogos.

      Quanto a utilizar o que foi escrito aqui, fique completamente a vontade! Quanto mais o assunto se propagar e conscientizar as pessoas, mais contente eu vou ficar. Quero mais é que estes preconceitos e “mimimis” desnecessários sumam de vez por todas da face da Terra. Tá, sei que não vai acontecer, então que eles diminuam o máximo possível. Então sim, claro, use a vontade! 🙂

      Vou procurar aqui o grupo e o persona do Alvanista!

      Valeu Felipe!

  7. Pingback: Wii: A Nintendo de volta ao topo | Gamer Caduco

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