Summary Review: Rogue Legacy (PC/PS3/PS4/PSVita/XOne)

01-Rogue-Legacy-Summary-Review-Logo

Nos quatro primeiros meses de 2015 tive a oportunidade de experimentar um bocado de jogos, boa parte deles chegando até o fim. Dos que me interessaram, é claro. E joguei de tudo, jogos antigos e jogos novos, jogos de empresas grandes e jogos independentes.

Cheguei à conclusão que ultimamente estou muito mais interessados em jogos com jogabilidade em duas dimensões do que em três. Mesmo que tenha jogado jogos incríveis da segunda categoria. Não sei se é a idade, se é meu perfil que sempre foi meio assim mesmo ou o que pode ter ocasionado isso. O fato é que fiquei muitos dias neurótico jogando um jogo em 2D, feito por desenvolvedores independentes, e que trago a vocês neste Summary Review: Rogue Legacy.

Criado pela canadense Cellar Door Games, o jogo foi lançado inicialmente para PCs em 27 de Junho de 2013. Algum tempo depois ele foi disponibilizado para outras plataformas: PS3, PS4, PS Vita e Xbox One. Mas para mim foi a versão do portátil da Sony que mais chamou atenção, mesmo não tendo nenhuma diferença com a outra versão que conheci, a de PS3. Eu sempre fui fã de portáteis e sou suspeito para falar, mas parece que o jogo se encaixou bem na plataforma. Para quem não sabe, o jogo ficou gratuito para os assinantes da PS Plus em Fevereiro deste ano. E confesso que este foi o motivo de eu tê-lo jogado.

Rogue Legacy é considerado um jogo do gênero Roguelike, já que conta com mortes permanentes de personagens e geração aleatória de níveis. Particularmente, prefiro definí-lo como um 2D de ação e exploração extremamente viciante e deliciosamente irritante. Não que seja um jogo absurdamente difícil, ainda mais que você pode subir o level do seu personagem e melhorar uma série de atributos. E isso facilita um bocado as coisas.

Outra coisa que facilita é que uma dica é deixada quando um personagem morre. E estas dicas ajudam bastante a entender um pouco mais sobre o jogo ou mesmo como superar certos desafios. Está lá para quem quiser ler.

Uma das dicas do jogo, deixada ao morrer. A tela também mostra todos os inimigos que você derrotou antes de morrer.

Uma das dicas do jogo, deixada ao morrer. A tela também mostra todos os inimigos que você derrotou antes de morrer.

A mecânica do jogo é muito bem feita. Apesar de simples, tudo responde muito bem durante a jogatina. Ou seja, é daquele tipo de jogo que quando você morre, você sabe exatamente porque morreu e perdeu mais um herdeiro. Peraí, herdeiro? Que negócio é esse? Eu explico.

A história do jogo é bem básica: um assassino traiu o reino e feriu o Rei. Então seu sucessor, o Príncipe (dãããã, não, o Sonic) resolve se antecipar aos seus irmãos e invadir o Castelo Hamson para encontrar uma cura milagrosa que existe lá dentro e salvar seu pai.

Os arquivos do Diário do Príncipe podem ser encontrados ao londo da exploração e explicam a história do jogo.

Os arquivos do Diário do Príncipe podem ser encontrados ao londo da exploração e explicam a história do jogo.

Mas não é com ele que você começa o jogo, mas sim o filho dele. Só que, se este novo herói morrer, uma lista de novos três herdeiros é apresentada e cabe ao jogador escolher com qual deles a aventura continuará. Os outros dois são descartados. Se o escolhido morrer, outros três aparecem e assim por diante.

Cada herdeiro é gerado aleatoriamente e possui suas próprias características, tais como nome, sexo, classe, HP e MP (baseados na classe), feitiço (item / magia) e especial (que consomem MP quando utilizados). Além disso, tem também o grande diferencial do jogo que são os aspectos/feições (traits). Estes aspectos afetam diretamente a jogabilidade, cada um de sua forma e com descrições engraçadas. Algumas atrapalham e dificultam o jogo, enquanto outras o facilitam. E tem até as que servem apenas para efeito humorístico.

Lady Faris II deveria ter escolhido ser jogadora de basquete, mas preferiu invadir o Castelo Hamson.

Lady Faris II deveria ter escolhido ser jogadora de basquete, mas preferiu invadir o Castelo Hamson.

Um exemplo de aspecto é a Calvice, descrita como “É dos carecas que elas gostam mais” (na versão em PT-BR, é claro) e que faz com que todos atributos fornecidos pelo capacete equipado sejam ignorados. Outro exemplo é o Gigantismo, que torna o personagem enorme e isso atrapalha um bocado durante o gameplay (embora também ajude em algumas situações).

São diversas as feições, mas não vou listá-las aqui até para não estragar as surpresas que o jogo fornece e também para que não facilitar a vida de ninguém, afinal de contas, nós jogamos videogame a maior parte das vezes para aprender novas mecânicas e superar desafios, não é mesmo?

Por falar em desafio, existe mais um detalhe no jogo que faz com que as coisas não sejam tão simples quanto parecem. Como já falei no começo do texto, o Castelo amaldiçoado é sempre gerado de forma aleatória a cada vez que um novo herdeiro o invade. Ou seja, morreu? Prepare-se para um novo jogo, literalmente, só mantendo as mesmas mecânicas e atributos que você evoluiu na árvore de habilidades e características.

A tal Árvore de Habilidades e Características de Rogue Legacy. É bom pensar bem onde gastar sua grana aqui. E ainda tem outros lugares para gastar.

A tal Árvore de Habilidades e Características de Rogue Legacy. É bom pensar bem onde gastar sua grana aqui. E ainda tem outros lugares para gastar.

Esta tela só pode ser acessada antes de entrar no Castelo, e as habilidades e outras coisas são compradas com moedas de ouro que valem mais do que dinheiro recolhidas pelo herdeiro anterior. E é bom gastar tudo, pois antes de entrar no castelo, todo o dinheiro que restar tem que ser dado ao Caronte como pedágio. Cada habilidade/característica comprada e/ou evoluída representa um nível a mais para o personagem. O jogo não conta com sistema de pontos de experiência.

Espada e equipamentos também são mantidos para as gerações seguintes. As moedas de ouro podem ser obtidas quebrando alguns itens específicos do cenário, como mesas, cadeiras, vasos, lustres e outros objetos. As vezes os objetos liberam poções para recuperar mana ou coxas de frango, que servem para recuperar vida. Mas nem todos objetos possuem algo dentro. Tanto dinheiro quanto itens de cura também podem aparecer ao derrotar inimigos dentro do castelo.

A entrada do Castelo Hamson, ainda com o primeiro herdeiro de uma família de muitas gerações.

A entrada do Castelo Hamson, ainda com o primeiro herdeiro de uma família de muitas gerações.

São diversos os inimigos, desde esqueletos arqueiros até crânios voadores que perseguem os heróis que resolvem se aventurar pelo Castelo. E quanto mais o jogador se aprofundar pelas telas, inimigos cada vez mais fortes aparecem, com nível mais alto e atributos mais fortes. Normalmente são evoluções dos primeiros inimigos enfrentados (outras cores, maiores, com ataques adicionais, etc). Encarar um inimigo de nível alto com um personagem de nível mais baixo é sempre complicado.

Existem também alguns baús espalhados pelo jogo que podem fornecer dinheiro, projetos de equipamentos ou runas. Os projetos de equipamentos vão parar nas mãos do Ferreiro, que a partir de cada um deles pode criar uma nova espada, armadura, capacete, luvas ou capa. Cada projeto gera um equipamento específico (todos pré determinados).

Desbloqueando o Ferreiro para construção de equipamentos. Isto torna possível melhorar os personagens.

Desbloqueando o Ferreiro para construção de equipamentos. Isto torna possível melhorar os personagens.

Já as runas são entregues à Feiticeira e cada uma delas pode se tornar uma habilidade adicional ao personagem, como pulo duplo, vampirismo, entre outros. Há um terceiro comerciante no jogo que é o Arquiteto. Este te cobra uma grana alta para não gerar o Castelo aleatoriamente no próximo gameplay e manter tudo como estava para o herdeiro anterior. Este não viu nenhum mísero gold meu, fiz questão de jogar de forma aleatória o tempo todo. Respeito quem decida utilizar isso, mas digo isso pra ficar de dica para que não tirem a graça do jogo.

Vale dizer que o jogador também só tem acesso a estes comerciantes na entrada do Castelo. Depois de passar pelo Caronte não tem mais volta, somente com o próximo herdeiro. Fora que todos eles te cobram moedas de ouro pelos serviços, é claro.

Caronte faturando mais uma graninha. Pior que a versão do Vita notifica quanto foi gasto com o Caronte no mundo todo. Imaginem um número grande!

Caronte faturando mais uma graninha. Pior que a versão do Vita notifica quanto foi gasto com o Caronte no mundo todo. Imaginem um número grande!

Inicialmente o jogo disponibiliza apenas as classes Paladino, Mago e Valete. Logicamente, cada uma com seus atributos. Outras classes podem ser desbloqueadas na árvore de habilidades e características. Como os herdeiros possuem a classe, feições e outros detalhes escolhidos randomicamente, a decisão de qual personagem utilizar para continuar a aventura é um bocado difícil as vezes.

Isso porque cada jogador se adapta melhor a uma classe específica. Eu por exemplo sou meio desajeitado jogando (leia-se: “vaca louca”) e perco muito HP enquanto exploro o Castelo. Fora que uso pouco magias e itens especiais. Logo, prefiro classes com mais HP, mesmo sacrificando MP, força e outros atributos. Só que as vezes não aparece nenhum herdeiro dessas classes ou até aparece, mas os traits do novo herói fazem com que não seja a melhor opção para o momento. Estas possibilidades de decisão com certeza dão um gosto a mais pro jogo.

Entrada do Castelo com o Ferreiro e a Feiticeira já desbloqueados.

Entrada do Castelo com o Ferreiro e a Feiticeira já desbloqueados.

Sou muito fã de Castlevania: Symphony of the Night, e Rogue Legacy lembra bastante o jogo da Konami. Um game de exploração com tudo gerado aleatoriamente com certeza tem tudo pra me viciar. E foi o que aconteceu. Já cheguei ao fim da primeira jogatina, do New Game+ e do New Game++. E se pudesse eu ainda continuaria aumentando esse número de “+”. Mas resolvi recomeçar para caçar troféus que faltavam. Ainda assim, gastei mais de 40 horas de jogo só nas três primeiras jogadas (normal, NG+ e NG++). Ou seja, é um jogo que vai prender facilmente fãs do gênero.

Vale dizer que não só a série Castlevania (tanto clássica quanto os Metroidvanias) é homenageada ou referenciada no jogo, outras séries também são lembradas. Não pretendo estragar a surpresa de ninguém então não vou revelar nada, mas existem referências bem diretas que pulam na sua cara e você logo percebe. Outras são mais sutis e se você conhecer a franquia em questão, vai sacar com o tempo. Mas não se preocupem que vocês vão ficar muito tempo “presos” no jogo e vão pescar (!) cada uma delas.

Pescaram a homenagem?

Pescaram a homenagem?

Ainda existem outras coisas que eu até comecei a escrever sobre, mas prefiro deixar de surpresa também para os corajosos que vão se aventurar jogando. Fora que este é um Summary Review. Se eu resolver falar de absolutamente tudo, vai acabar se tornando um review completo.

Rogue Legacy oferece ótimo desafio aos jogadores. Não é uma dificuldade injusta ou sacana, é puro desafio. Tipo de jogo que você morre, fica incomodado e logo pensa “vou tentar só mais uma vez”. E essa “mais uma vez” acaba virando várias outras tentativas. Precisei de muitos herdeiros (mesmo) pra terminar pela primeira vez. Mas depois que você pega o jeito, deve ser possível terminar com um número bem menor.

Difícil mesmo é platinar o jogo, estou há mais de mês tentando conseguir meu último troféu e não consigo [Update (01/08/2015): Platinado! Ver imagem abaixo!]. E sei que muita gente enroscou nele também, mas os criadores do jogo garantiram que conseguiram, então deve ser possível. Pra não estragar a jogatina de ninguém, vou só dizer o nome do troféu e quem quiser procura do que se trata: Tanatofobia (ou Thanatophobia).

Jogo platinado, finalmente. O custo foi ganhar vários fios grisalhos na cabeça, mas é a vida!

Jogo platinado, finalmente. O custo foi ganhar vários fios grisalhos na cabeça, mas é a vida!

Diga-se de passagem, em busca dos troféus cheguei ao ponto de ficar tão irritado por ter morrido de forma imbecil (pra variar) que dei um tapa muito forte na minha perna e ficou bem vermelho por horas, até tirei foto. Só não posto aqui por saber que ninguém deve ter interesse em ver minhas pernas. Ou será que estou enganado, seus lymdos? Enfim, isso deve ajudar a ter uma base do desafio que os espera.

Aqui minha família já tava com o nível um tanto quanto alto. Imaginem quanto tempo de jogo foi...

Aqui minha família já tava com o nível um tanto quanto alto. Imaginem quanto tempo de jogo foi…

A parte gráfica é simples, mas tudo é feito com sprites caprichados e divertidos. Por exemplo, os personagens foram desenhados com pernas bem curtinhas e o restante tudo exagerado, inclusive a espada grandona apontada pra frente com aquela pose de herói que vai salvar o dia.

Já a parte sonora não me agradou tanto. Não digo em relação aos efeitos que são competentes e bem feitos, mas sim em relação às músicas do jogo que não são tão variadas. Fora que fiquei com impressão que as vezes parecem um pouco depressivas. Muito embora não chegue a incomodar. É mais questão de gosto do que qualquer outra coisa, então não se preocupem.

Ainda não sei dizer bem porque preferi jogar a versão do Vita. Talvez o fato de você poder largar e voltar a qualquer momento que isso não influencia tanto, já que o mapa sempre muda quando você perde mais um personagem. Morrer ou continuar acaba dando na mesma. Fora que mortes rápidas acabam gerando partidas rápidas. Deixa o jogo com cara de portátil, se é que me entendem.

Rogue Legacy é extremamente bem humorado, com vários pontos que vão arrancar risos do jogador. Por exemplo, uma coisa que diferencia personagens fêmeas dos machos é um laço rosa na cabeça. Imaginem um cavaleiro barbado com laço rosa na cabeça e com voz de mulher? Pois é. Não é a única coisa engraçada, jogadores detalhistas vão perceber muitas outras coisas. As vezes tem uma piada e/ou referência até no nome do personagem.

Estou falando sério, tem referências e brincadeiras em tudo quanto é parte do jogo.

Estou falando sério, tem referências e brincadeiras em tudo quanto é parte do jogo.

Ou seja, um game com boas mecânicas, jogabilidade ótima, muito bom humor e um desafio excelente acaba sendo um prato bem servido. Por isso recomendo a todos os leitores que pelo menos experimentem Rogue Legacy em algum momento de suas carreiras de jogadores. E não esqueçam de compartilhar comigo o que acharam.

Por hoje é isso! Espero que tenham gostado deste Summary Review! Tem mais de onde veio esse, serão postados com o tempo!

Grande abraço a todos, muito obrigado pela leitura e até o próximo post!

Advertisement

Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
Esta entrada foi publicada em Jogos, Jogos Independentes, PC, Playstation 3, PS Vita, Summary Review, XBox One com as etiquetas , , , , , , . ligação permanente.

16 respostas a Summary Review: Rogue Legacy (PC/PS3/PS4/PSVita/XOne)

  1. IMPOSSIBREEEEEEEEEEEEEE MATAR OS MESTRES REMIXXX… serio sou um noob 😥

    • Precisa ter paciência e persistir, mano. Não sair da frente da sala do boss enquanto não derrotá-lo. Vou dizer que o troféu que estou buscando é muito mais difícil, estou levando mais tempo nele do que nos bosses remix somados. E olha que demorei para matá-los, hein?
      O tapão na perna foi morrendo em um deles, faltava pouco pra matar e eu vacilei. Fiquei puto, vc não faz ideia! huahuauhaahuahua
      E vc é um putoooooo! Ops… ahuahuauh
      Valeu mano!

  2. Giovani diz:

    Gosto de jogos em 2D mais que 3D,embora quando um game é bem feito a gente até esquece o sistema visual que está jogando. ^_^
    O estilo aleatório que vc citou Cadu é muito interessante e também a questão das referências.Eu curto games que prestam homenagem aos clássicos.
    Uma coisa que Rogue Legacy não me atraiu foi que ele parece ser “leve” demais.O personagem passa a impressão que não tem peso ou inércia,tipo Apotheon,mas isso pode ser porque só vi gameplay do Youtube e o seu post,eu não joguei então pode ser apenas uma falsa sensação.A primeira coisa que eu avalio num jogo é a física do personagem,se eu curtir a física,é meio caminho andado.No resto,design de fases e jogabilidade parece ser um ótimo game.
    🙂

    • Ah, sem dúvidas a gente esquece sistema, gênero e o que mais for necessário e foca na diversão. Eu estou jogando um jogo 3D que seguramente é o melhor jogo que joguei este ano, o review aparece aqui em breve. Deixa só eu fazer 100% nele… hehehe!
      O pulo neste jogo é um pouco exagerado e lento, meio “lunar”, sabe? Mas não acho que isso estrague o jogo, é só uma característica. Tô acostumado com jogos mais lentos nesse quesito, eu cresci jogando Master System, né? Pessoal mais do NES prefere movimentos mais rápidos. Pode reparar… hehe.
      Esse se vc encontrar uma promoção de Steam ou algo assim, pode pegar sem medo. Não duvido que vicie rapidamente, se curte o lance de aleatoriedade e as referências. É bem divertido nesses dois pontos, garanto!
      Valeu Giovani!

  3. Cherry Pie diz:

    É a já conhecida mecânica da árvore genealógica: “o avô trabalha, o filho esbanja e o neto fica pobre…” kkkkkkk
    Bem, só digo uma coisa: se tudo der errado nessa vida, eu viro Caronte do castelo de Grayskull e vou pra galera…kkkkkkk
    Tapa na perna é phoddah. Tenho essa mania também…kkk. Além disso, teve uma vez que fiquei com tanta raiva por uma morte besta num jogo que dei um murro numa cadeira de plástico (tipo aquelas de praia) que eu tava sentada. Quebrei o braço da coitada (hehe). Depois disso, acabei tendo que ir pro lado mais relax da força, pq senão… Haja cadeiras…kkk
    Acho que é por isso que não me dou mto bem com portáteis. Sou meio ogra às vezes. Rsrs
    Bom, acho que por hoje é só. Apesar de ter curtido a dica, ainda não disponho de muita bagagem pra comentar… Vou ficando por aqui…
    Abraços 😉
    Ass: Cherry Fiona
    @-}–

    • Essa é uma mecânica das antigas, mas tenho que dizer algo: aqui o avô morre, o filho se arrebenta e o neto fica pobre gastando ou dando todo dinheiro pro Caronte. Pra depois morrer. Pq perder um herdeiro nesse jogo é tão frequente quanto o número de respirações de uma pessoa por dia. Talvez um pouco mais. Mas posso estar exagerando…
      Quanto à outras perdas, pelo menos foi a cadeira que vc quebrou. Eu já quebrei controle de Playstation (um) tacando na parede. Bons tempos que o controle falseta era barato! Lógico que eu nunca fiz nada com o controle bom que eu tinha… rs.
      Acho que videogame não é algo tão saudável assim, acho que vou abrir um blog sobre bons costumes.
      Agora, se falta bagagem pra jogar o jogo, fica de olho em promoções malucas de Steam que este jogo não precisa de nenhuma super máquina pra rodar e vale muito a pena. Aí, se jogar, volte e fale o que achou! As poucas pessoas que convenci de jogar gostaram bastante! hehehehe
      Valeu Cherry Pieona!!

  4. Marvox diz:

    Caraca, aí você vê como são as coisas, um jogo que tende a ser tão divertido, e super bem premiado e que saiu até na revista Rolling Stone em 2013 ao lado de GTA V e BioShock Infinite, muito legal quando essas coisas acontecem, quem acompanha as notícias sobre games sabe, a indústria tenta empurrar muito Shooter, corrida e Luta.

    Essas promos do Steam são fodas, se você souber aproveitar e garimpar legal, vai jogar coisas que não requer tanto do computador e ainda se diverte muito, foi assim que eu conheci o “Year Walk”, fazia décadas que não jogava Point-n-click ainda mais um meio puxado pro terror rsrs, acho legal buscar jogabilidades diferentes hoje em dia porque tem gêneros que não se vê muito atualmente mas continuam a ser explorados por algumas softhouses.
    Eu costumo intercalar um jogo 2D ou de gênero diferente sempre após um jogo 3D, é bom para não perder o costume kkkk, esse cavaleiro de armadura me lembrou o Arthur.

    • Caraca, não sabia que havia saído na Rolling Stone, não costumo acompanhar. Mas acho que é um ótimo indicador da qualidade do jogo. Uma pena que nem todos deram a devida atenção a ele. Entre os que vc citou que a indústria empurra, só faltou citar os jogos de esportes! hehehe
      Eu não tenho muita paciência com point-and-click, meu perfil e tal. Mas puxado pra terror parece interessante, vou dar uma olhada como funciona. Promoção do Steam ajuda bastante, o duro é que o tiozão aqui não consegue gostar de jogar no PC por alguma razão mística que não consigo explicar… tô me esforçando pra jogar o Chroma Squad e sempre acabo cansando rápido, mesmo curtindo o jogo. Sei que dá pra ligar na TV e o escambau, mas eu tenho um bloqueio psicológico mental forte com isso! kkkk
      Então acabo esperando sempre promoções na PSN, especialmente os jogos gratuitos da PS Plus… ou as raras que aparecem no eShop.
      Tentei essa de intercalar os jogos este ano mesmo, mas chega uma hora que eu vejo que tô bitolado nos 2D. Não sei explicar isso também… rs
      Putz, não associei ao Arthur, mas bem lembrado! Ainda bem que neste jogo ng fica pelado! uhahuahua
      Valeu Marvox!

  5. sekto5 diz:

    Discordo plenamente com uma afirmação sua:”Não é uma dificuldade injusta ou sacana, é puro desafio.”
    A dificuldade é injusta e muito sacana. O unico desafio que vi foi desligar o console, pois uma vez que começo a jogar, não quero mais parar. ^^
    Simplesmente amo esse jogo e amaria ainda mais se tivesse ele no 3ds, pois não é um tipico jogo pra console.
    Já tentei explicar a gostosura dele pra uns amigos mas não consegui, mas você fez isso muito bem, mas no fim, pra entender ele 100% só jogando mesmo.
    Parabéns pelo review. Só aumentou a vontade de chegar em casa e jogar!

    • Rapaz, que susto o começo do seu comentário. Depois eu acabei rindo a beça aqui! kkkkkkkk
      Tenho este mesmo problema de não conseguir parar, o problema é ficar totalmente autista e alheio ao mundo exterior. Tenso.
      No 3DS seria boa pedida também, será que não consideraram lançar na plataforma? Seria bem interessante mesmo.
      Não tem jeito, vc disse bem, só jogando mesmo pra entender o game. Um amigo me falou dele e eu meio que mandei aquele “sei, beleza”. Nem era pra ter baixado o jogo quando ficou grátis pela PS Plus, baixei por ele ter falado por cima e quando comecei não consegui mais parar. Loucura total. Bem, vc sabe o que eu tô dizendo! hahaha
      Espero que esteja jogando neste exato momento! Chegou a terminar já? hehehe
      Valeu pelos elogios e pelo comentário!

  6. Peraí, como assim? Alguém escrevendo sobre um jogo de PSVita em pleno 2015? Hwa hwa hwa

    Já ouvi muito falar desse jogo, parece bem bacana mesmo, mas como não tenho um console para jogar ele por enquanto, vai ficar para depois. Mas uma dúvida, como o nível dos personagens é mantido, já que uma hora ou outra eles morrem? Ou é sempre um recomeço do zero a cada partida?

    • Ué, este blog é blog de todas as gerações, inclusive as retrô. E Vita é retrô, pq foi abandonado igual ao 32X, coitado. E olha que o 32X tem mais jogos… huahuahua
      Torce pra sair pra Wii U algum dia, aí vc pode curtir o jogo. Pq vale a pena, viu? Bem viciante.
      Sobre níveis, tudo que vc compra no jogo com um herdeiro, fica para os herdeiros seguintes. Inclusive níveis. Tipo se vc comprar 4 níveis de vida com o segundo personagem, o terceiro já começa com 4 níveis de vida. Vale pra armas e o caramba. Sim, o caramba também! Única coisa que zera é o castelo em si, que é todo refeito aleatoriamente.
      Aliás, esse lance de manter o nível (ficou engraçado falar isso) é que ajuda o jogo a ser “terminável”, senão não teria como.
      Acho que é isso! kk
      Valeu Tchula!

      • Cara… essa é uma zuera muito triste, pessoal mete pau na Nintendo com o Wii U, mas não chega nem perto do que a Sony fez com o Vita né?

        Ah, agora entendi… havia ficado com essa dúvida e pensando justamente que seria um jogo praticamente impossível, rzs.

        • Rapaz, isso me incomoda pra caramba. É um protecionismo com o portátil da Sony que dá bronca, ng faz piada com ele. Não sei se é pq é da Sony ou se é pq ng liga pra portáteis, de qualquer forma me incomoda. Pior que eu gosto dos dois (Wii U e Vita) na mesma proporção.
          E não, pode ficar tranquilo que o jogo é terminável. A não ser que vc queira platinar, mas paro por aqui as informações ou pode virar um spoiler dependendo do seu julgamento… rs

  7. Pingback: Meme – O Que Você Jogou em 2015? #oqvj2015 | Gamer Caduco

  8. Pingback: PS Vita: Hardware não é tudo | Gamer Caduco

Deixe seu comentário sobre este post!

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Imagem do Twitter

Está a comentar usando a sua conta Twitter Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s