Caros leitores, como estão? E a cidade de vocês? Está em perigo?
Se estiverem com problemas com monstros bizarros vindos do espaço e precisam de ajuda, heróis coloridos surgirão deste post dispostos a combatê-lo e salvar o dia!
Sim, meus caros, neste post trago mais um Review para vocês, dessa vez sobre um jogo bem recente e criado por brasileiros: Chroma Squad! Era para ser um Summary Review, mas dado o tamanho e tudo que escrevi, está mais para Review mesmo. Ainda assim, o texto está o mais livre de spoilers possível.
Façam suas poses, vistam seus trajes de super sentai e ótima leitura!
Desde que foi anunciado, Chroma Squad já ganhou minha atenção. Primeiro pela temática, eu fui muito fã de Changeman e Flashman na infância e curtia assistir Power Rangers na minha adolescência (ahhhh, Kimberly, sua lymda). Isto, claro, considerando apenas os heróis coloridos, sem mencionar os famosos Metal Heroes (Jaspion, por exemplo). Então de repente recebo a notícia de que um estúdio brasileiro se propõe a fazer um jogo envolvendo o assunto. Passei na hora a ter certeza absoluta que isso me levaria de volta ao final dos anos 80 e começo dos anos 90.
Mas não foi somente o tema que chamou a minha atenção, mas também o gênero do jogo: tipo Final Fantasy Tactics RPG Tático/Estratégico por turnos, que é um dos meus gêneros favoritos. Parecia a fórmula perfeita! Tanto que na BGS 2014 eu parei para observar algumas pessoas jogando no estande da Sony, embora tenha fugido de experimentar para depois ter uma experiência completa. E ela veio mais cedo do que eu esperava. Eu explico.
A grande verdade é que eu estava mais ansioso era pelo lançamento do jogo no Vita, para assim juntar 3 coisas que gosto muito em uma só: Super Sentais, RPG Tático e Portátil. Mas o jogo saiu antes para computadores, então fiquei sem expectativa de jogar o jogo no lançamento, já que não tenho paciência pra jogar em PC faz um bom tempo. Porém, fui surpreendido por um e-mail que mudou tudo. Recebi do pessoal da Splitplay uma chave do jogo para que eu testasse e avaliasse aqui no Gamer Caduco. Bacana, não?
Só que mesmo assim não consegui jogar pra valer logo quando foi lançado, pois Maio foi um mês um tanto quanto complicado e os meses que se seguiram foram bastante corridos também. De cara não consegui jogar o suficiente para fazer uma análise decente aqui no blog. Peço desculpas ao pessoal da Splitplay e também da Behold Studios por este atraso, mas preferi agir dessa forma do que entregar uma análise incompleta. Ao meu ver, nem o jogo, nem as empresas e nem os leitores merecem isso.
De qualquer forma, desde já gostaria de agradecer muito às empresas pela chave de imprensa liberada! Foi uma ótima surpresa, eu curti muito! E aqui vai o que acredito que vocês esperam de mim, uma análise sincera do jogo.
Sim, pra começo de conversa (apesar do começo ter passado faz tempo), eu quero deixar uma coisa bem clara aqui, pessoal. Não é porque o jogo é independente ou mesmo brasileiro que vou avaliá-lo de forma diferente do que faço com séries mais conhecidas e/ou de empresas maiores. Nem o fato de ter conseguido a licença para jogar vai influenciou nesta análise. Jogo é jogo e vice versa e será avaliado como tal. O que está escrito aqui reflete de fato a minha experiência com o game. Não tem “café com leite” aqui no Gamer Caduco!
Isto posto, acho que tá na hora de falar sobre o jogo, não? Então vamos lá!
Chroma Squad foi desenvolvido pela Behold Studios, estúdio brasileiro responsável pelo também divertidíssimo Heroes of Pen & Paper. O jogo foi lançado para Windows, Mac OSX e Linux no final de Abril de 2015. Posteriormente o jogo será lançado também no Playstation 3, Playstation 4, Playstation Vita e Xbox One.
Como já dito, o jogo é um SRPG/RPG Tático ou sabe-se lá qual o nome que cada um gosta de chamar o gênero onde o jogador controla um grupo em um cenário que lembra um tabuleiro, onde cada personagem tem uma quantidade de “quadradinhos” que pode se movimentar por turno e ainda tem direito a uma ação. No caso de Chroma Squad, é possível trocar a ação por outra movimentação ou pelo movimento de Cooperação.
Personagens neste estado ficam prontos para agir em conjunto com o resto do time, seja para dar golpes duplos/triplos/quádruplos, seja para liberar o golpe finalizador dos cinco personagens (como se fosse a Power Bazooka dos Changeman, lembram dela?) ou mesmo para ajudar os colegas a executarem acrobacias e chegarem mais distante em um único movimento. Isso é algo que não vi em nenhum outro jogo do gênero e dá uma dinâmica bem interessante à batalha.
As batalhas são divididas entre o turno do esquadrão e o turno de inimigos, que é algo meio que padrão para a maioria dos jogos do gênero. Cada personagem pode realizar suas ações e então fica inativo até o próximo turno do jogador (o mesmo vale para o computador e seus monstros). Particularmente, prefiro a abordagem de Final Fantasy Tactics, onde cada personagem no jogo tem seu turno específico baseado em sua velocidade de ação. Mas este detalhe não atrapalhou em nada a diversão proporcionada pelo jogo.
A história do jogo começa um tanto quanto maluca. Cinco dublês estão dentro do estúdio gravando um episódio de um famoso seriado super sentai. No fim da gravação eles se cansam das ordens do diretor e resolvem abandonar tudo e criar o próprio seriado deles, sabendo que eles possuem experiência no assunto. Desde então o objetivo deles é conquistar cada vez mais a audiência do público e ganharem fama e dinheiro com isso.
Como é o surgimento de um novo estúdio, o seriado começa com baixíssimo orçamento, então as roupas e armaduras são feitas de papelão e outros materiais que se você parar para imaginar como eles estariam no mundo real, ficaria muito cômico.
Aliás, tudo nesse jogo é muito bem humorado. Ele é cheio de trocadilhos e piadinhas infames, os diálogos normalmente são bem engraçados e se misturam entre conversas entre os atores e os personagens do seriado. O que no começo parece confuso, mas com o tempo você se acostuma e começa a achar tudo divertido. Também tem várias referências e clichês, não só do mundo dos sentais como de videogames e outros assuntos que o mundo de hoje considera como geek.
O jogo é dividido em temporadas e episódios, como manda um bom seriado. Cada episódio é basicamente uma batalha ou uma sequência de batalhas contra os vilões da história. Que eu não vou me prolongar muito por motivos óbvios (spoilers).
O interessante é que não somente as batalhas precisam ser vencidas, mas também o episódio precisa ser terminado com audiência alta. Existe uma barra de audiência com um valor máximo por episódio que é preenchida conforme os personagens vão executando golpes ou acrobacias, ataques em conjunto e outras coisas. E ela perde conforme coisas muito ruins acontecem, como um golpe finalizador executado antes da hora ou quando heróis são nocauteados.
Também existem as Instruções do Diretor, que são dois objetivos de batalha pré-definidos informados ao começar a batalha. Se forem executados, ajudam a aumentar a audiência. Exemplos de instruções são “derrotar o chefe com um golpe finalizador”, “executar X golpes triplos”, “realizar Y acrobacias” e por aí vai. Estas instruções e a preocupação com a audiência trazem uma certa dinâmica pro jogo. E é bem variado dependendo dos inimigos enfrentados e do próprio contexto do episódio.
No final de cada episódio, sempre aparecem mensagens em redes sociais (no melhor estilo Twitter) das pessoas com o que elas acharam. E tem umas bem hilárias. Os tipos de mensagens que aparecem tem ligação direta com a audiência do episódio. E essa audiência também influencia em outros fatores, como o montante de dinheiro recebido e a quantidade de fãs do seriado.
Por exemplo, aconteceu de eu terminar uma batalha extremamente rápido e sem fazer muitas coisas, nem cumprir com as instruções do diretor. Adivinhem o resultado? Xingaram um monte no Twitter, a audiência foi bem baixa. Ganhei pouco dinheiro e me ferrei pra otimizar o esquadrão.
Em determinado momento de cada temporada é possível escolher o episódio que quer jogar. Isso é bom quando acontece de você enroscar em um episódio específico. No caso o jogo te dá a possibilidade de escolher outra batalha e investir um pouco mais no seu esquadrão com o dinheiro ganho no episódio vencido e retornar ao que você travou em melhores condições. A não ser que aconteça o que ocorreu comigo que fui derrotado em todos episódios de uma das temporadas e tive que mudar um bocado a minha estratégia pra vencer um deles. Deu certo! E foi um desafio bem legal, inclusive de relembrar.
O que é bacana é que o jogo te dá a possibilidade de lutar com seu esquadrão destransformado, ou seja, sem os trajes especiais. E quando o jogador quiser que eles se transformem, basta apertar o botão que fica na parte de baixo da tela, que no padrão chama-se CHROMATIZAR (pode ser customizado).
Os heróis sem trajes especiais não podem usar habilidades, apenas andar, cooperar e bater. A vantagem de lutar sem a transformação é poder reduzir um pouco dos inimigos na tela até que todo mundo fique com pouca vida. Ao transformar, os heróis ficam com a vida cheia novamente. Inclusive os nocauteados se levantam pra lutar novamente com vida cheia. Entre outras vantagens que eu uso de estratégia, mas não vou tagarelar aqui por razões óbvias de novo.
Outro detalhe que achei muito interessante em Chroma Squad é que tudo é um bocado simplificado. Desde as mecânicas do próprio jogo durante as batalhas até as customizações de personagens e robô gigante, fora gerenciamento de estúdio de gravação. Mas, apesar da simplicidade, não pensem que o jogo no geral é raso ou fácil. Em alguns momentos é necessário pensar em uma estratégia pra não se dar mal nas batalhas, as vezes até voltando para a parte de gerenciamento e mudando habilidades e equipamentos.
Esta simplicidade toda torna o jogo mais acessível para aqueles que não querem perder muito tempo com um detalhe ou outro. Por exemplo, quem não gosta muito da parte de gerenciamento pode dar uma olhada bem por cima nas coisas e escolher rapidamente uma opção que julgue interessante, para voltar a atenção maior para as coisas que mais lhe interessam. Eu particularmente achei uma boa sacada. Ainda mais em uma época onde cada vez temos menos tempo para tudo e cansamos facilmente de muitas coisas.
Importante dizer que os personagens do jogo não possuem nível. Para um jogo de estratégia em turnos isto, pelo menos para mim, foi uma grande novidade. Então não tem aquele negócio de você ficar subindo o nível do seu time, estragar o balanceamento do jogo e depois dizimar todos inimigos com facilidade. Outro detalhe importante é que não existem batalhas aleatórias, apenas os episódios disponíveis na história e que não podem ser revisitados. Dois detalhes anti-apelões que fazem uma grande diferença.
“Mas Caduco, sem level up, como os personagens evoluem ao longo do jogo?”. Imagino que alguns de vocês pensaram em uma pergunta similar com o parágrafo acima. Mas a solução dos game designers foi bem interessante. A cada temporada os personagens recebem um conjunto de habilidades onde apenas uma pode ser ativada (por temporada). Confuso? Vejam a imagem abaixo.
Já os outros atributos são melhorados com equipamentos mesmo. A cada nova temporada, novos itens surgem nas lojas e na parte de reciclagens a partir de materiais. As melhorias de estúdio também influenciam na qualidade dos materiais disponibilizados nos dois lugares.
Vocês viram que falei que é possível customizar o nome da transformação dos personagens, né? Pois é, uma porção de coisas é customizável no jogo. Nome de estúdio, dos personagens (além de suas cores), do esquadrão, do robô gigante, o grito de transformação, o grito quando vão executar o golpe finalizador e por aí vai. Muita coisa mesmo. Quem curte esse tipo de coisa tem aí um mar de possibilidades pra usar a criatividade. Eu, que gosto, me diverti. Ainda mais que usei nome de amigos (e o meu mesmo, claro) nos personagens e ver o diálogo deles fica bem cômico, especialmente quando se aproxima de como é a interação desses amigos na vida real. Cheguei a gargalhar em alguns momentos.
Falei bastante do esquadrão e não falei do papel de cada um dos personagens. O jogo conta com cinco papéis definidos, sendo:
- Líder: chefão do esquadrão, com habilidades para juntar a equipe e bom em aumentar a audiência dos episódios;
- Assault: o porradeiro da turma, possui golpes para derrubar diversos oponentes em poucos turnos;
- Scout: personagem mais ágil do esquadrão, cheio de habilidades e muito útil durante o combate;
- Tech: o nerd da turma, responsável pelas engenhocas e dotado de habilidades para auxiliar todos durante as lutas;
- Support: possui habilidades mais voltadas para auxiliar o grupo, como técnicas de recuperação, levantar nocauteados e remover status ruins dos personagens.
Até a escolha dos atores que vão representar cada um dos papéis do esquadrão é customizável e influencia bastante no jogo, já que cada um tem seus próprios atributos, além de salário e vantagens específicas.
Apesar de existir uma loja onde você pode comprar novos equipamentos para os personagens, não existe maneira de vender os que você deixa de usar. Mas existe a possibilidade de reciclar tudo na oficina. Cada item pode ou não gerar materiais durante a reciclagem. E estes materiais podem ser usados para gerar materiais melhores ou mesmo melhorias.
Existem também melhorias de estúdio que podem ser feitas, cada uma bem detalhada e com características específicas. Existem melhorias para encontrar mais materiais, para aumentar vida dos personagens, melhorar audiência, reduzir preço nas lojas, converter mais dinheiro baseado na audiência, etc.
Os materiais para melhorias de equipamentos, armas e robô gigante também caem durante os episódios ao derrotar inimigos. Além de serem encontrados no fim de cada um deles.

A oficina, com os itens que podem ser construídos e quais e quantos materiais necessários para cada um deles.
Pois é, meus caros, vocês leram certo: robô gigante! Todo seriado de super sentai possui (ou pelo menos deveria) um robô gigante que é formado por veículos usados pelos heróis, não é mesmo? Chroma Squad oferece isso! E eu, claro, chamei meu robô de Gran Caducão! As batalhas de robô versus monstros gigantes é diferente das batalhas com o esquadrão, lembrando muito mais combates por turnos de RPGs japoneses tradicionais. De início somente é oferecido atacar ou defender. Cada vez que o jogador decide atacar, a chance de acertar o próximo ataque diminui, mas o dano aumenta.
Se o robô errar o ataque, o turno dele encerra e o monstro tem direito a três ataques normais ou um especial. O jogo te avisa quando o monstro fará este ataque especial. Durante o ataque do monstro, surge uma barra de defesa, onde um marcador anda da esquerda pra direita e o jogador precisa acertar o mais ao centro possível para fazer uma defesa melhor e sofrer menos dano.
O turno do robô se encerra ao clicar na defesa também, aumenta a quantidade de defesa (que diminui o dano do monstro) conforme a quantidade de movimentos (ataques) que o jogador executou no turno. Parece confuso explicando em palavras, mas garanto que é bem simples.
Conforme o robô é evoluído, surgem novas opções para serem escolhidas durante o turno, a maioria ataques especiais/finalizadores. Tem que ter aquela espada marota que brilha e faz o monstro gigante explodir, ou não é um seriado japonês de heróis coloridos!

Defesa do robô. Aparece um cursor que corre da esquerda pra direita na barra mostrada na imagem. Quanto mais próximo da área branca melhor.
Voltando para as customizações e gerenciamento, também existem agências de publicidade que podem ser contratados por uma até três semanas, cada um oferece quatro melhorias que podem ser ativadas baseados na quantidade de fãs que o seriado possui (número consumível). E faz diferença nas batalhas, lutas de robô gigante e até mesmo melhorias de estúdio e esquadrão. Entenderam para que servem os fãs? Bom ter muitos!
É possível até mesmo interagir com fãs do seriado através de e-mails. O jogo te oferece algumas opções de resposta e cada uma delas provoca uma reação. Não vou me aprofundar muito no assunto, deixo pra vocês curtirem quando estiverem jogando. Mas é sempre bom ser cordial, vocês estão buscando mais fãs pro seriado.
Caso você seja derrotado e precise repetir um episódio, é possível acelerar os diálogos. No PC, basta segurar Enter. O interessante é colocaram um efeito de Fast Forward igual de videocassetes antigos, lembram como era? Aquelas linhas no meio da tela, imagem com “chiado” e pulando, as duas setinhas, a imagem passando mais rápido e por aí vai. É muito bem feito. Genial por parte da direção de arte do jogo!
Aproveitando o gancho, boa hora para falar um pouco da parte técnica.
Quanto aos gráficos, como vocês já puderam ver nas imagens que coloquei no post, são totalmente baseadas em pixel art, como se fosse um jogo para uma plataforma de 8 bits. E são tão bonitos quanto o outro sucesso da Behold (Heroes of Pen & Paper), claro, dentro da proposta da pixel art. Algumas telas do jogo imitam um efeito de TV de tubo, deixando os cantos arredondados. Isso sem falar no efeito de Fast Forward que mencionei lá em cima.
No quesito sonoro o jogo é muito competente também, com músicas bem construídas usando uma mistura de efeitos 8 bit com outros instrumentos virtuais mais recentes. E os efeitos sonoros são puramente 8 bits, com detalhe para o efeito que toca ao selecionar um episódio pra jogar que é claramente uma paródia de Power Rangers. Bem divertido!
Ainda na parte técnica, ocorreram apenas dois bugs estranhos comigo durante o gameplay, um que sumiram todos os personagens na tela e outro que um personagem morreu e o jogo não entendeu, ficando parado e me forçando a entrar no menu e recomeçar a batalha. Nada muito grave, nos dois casos foi divertido jogar novamente os episódios. Acho legal dizer que no canto superior direito da tela há sempre um ícone que ao clicar você pode reportar bugs para a Behold. Interessante. Mas no geral o jogo é bem polido, absolutamente nada a reclamar tirando estes dois incidentes que falei de chato mesmo.

Caso o jogador seja derrotado, não aparece o fatídico Game Over, mas sim uma mensagem que foram perdidos fãs e é dada a opção de tentar novamente ou voltar para o estúdio.
Ufa, é só tudo isso! Espero que tenham gostado do review e que seja uma ótima dica para quem se interessou! Pessoal da Behold, se chegarem a ler este texto, parabéns pela criação! Manteve o nível de ótimos jogos que joguei em 2015, fico na expectativa do próximo game da empresa!
Chroma Squad é tão divertido e me prendeu tanto que me fez voltar a jogar no PC com alta frequência, depois de anos fugindo disso. Eu recomendo para todos aqueles que curtem a temática, gostam de piadas e trocadilhos bem infames e que curtem jogos de tática/estratégia por turnos.
E eu fiquei tão empolgado com tudo nesse jogo que quando terminei percebi que tirei quase 130 screenshots dele, principalmente com momentos que achei engraçados. Acho que daí dá pra ter uma noção do quanto o humor do jogo me conquistou.
Quero mais uma vez agradecer à Splitplay que gentilmente cedeu uma chave para que o jogo fosse testado e avaliado aqui no blog.
Aliás, para quem não conhece, a Splitplay é uma loja virtual brasileira totalmente dedicada à games independentes brasileiros e latino americanos. Se você curte jogos independentes e ainda não deu chances ao mercado brasileiro, deveria dar um pulo lá e conhecer o site. Clique aqui e boa diversão! E que fique claro que esta divulgação não foi pedida por parte deles, apenas o review, estou divulgando a loja por acreditar no potencial dela e dos desenvolvedores brasileiros e latino americanos, que com certeza precisam do apoio da comunidade gamer para vencer as barreiras que enfrentam nos dias atuais.
Vale dizer uma coisa que eu só soube ao terminar o jogo: ele possui múltiplos finais. Já vi que não vou largá-lo tão cedo! Que bom! Mas por este post chega, já escrevi demais!
Links importantes para quem ficou interessado:
Página oficial do jogo
Site da Behold Studios
Facebook da Behold Studios
Twitter da Behold Studios
Página da Splitplay
Página do jogo na Splitplay
E é isso, vou encerrando por aqui este texto tão gigante quanto o Gran Caducão!
Espero que tenham gostado, aguardo os comentários de vocês!
Grande abraço e até o próximo post!
Cara, muito bom! Você deve ter feito a festa nesse jogo e do jeito que contou vai querer assistir todos os finais, é isso aê tem que se dedicar, quando o jogo vale a pena isso faz muito bem.
Até fiz a festa, mas foi uma festa demorada, viu? hauhahuhuaa
Se eu tivesse com mais tempo eu iria atrás dos demais finais. Pra falar a verdade eu comecei com um novo esquadrão, mas joguei apenas o tutorial e parei. Senão serão mais três meses jogando. E dada a atual condição que vc sabe qual é, melhor não… rs
Mas o jogo vale a pena sim, quando as coisas acalmarem eu vou tirar todo proveito que puder.
Aliás, recomendo fortemente o jogo, viu?
Valeu Marvox!
O jogo é tão cativante e traz tantas citações nostálgicas que é possível gostar dele mesmo sem curtir o estilo.
Cara, eu tenho essa impressão também. A não ser quem realmente não gosta de coisas por turno, conheço quem seja assim. Ou que tenha se cansado de jogos com essa característica. Mas ainda assim eu acho que todo mundo que curtiu Changeman e similares na infância deveria dar uma chance. Jogar pelo menos até a terceira temporada. E se não fisgar, aí pode resmungar e falar o que achou de ruim. Antes disso fica difícil tirar alguma conclusão.
Valeu Ulisses!
Fala Cadu! Muito informativo esse seu review do Chroma Squad. Fiquei super curioso em jogar essa game! Adoro Tokusatsu (pelo menos na época da Manchete) e tenho que me aventurar com um jogo de turnos e táticas (eu joguei pouco e ainda vou jogar FFT como te disse outro dia). Eu já tinha lido visto o vídeo sobre ele, mas até aquele momento foi apenas “um game em vídeo” e nada mais. Com essa sua analise eu fiquei com realmente vontade de jogar.
Vou ver se baixo para PC e jogo em breve. Alias Cadu, como você consegue jogar tanta coisa hein cara? Hahahahahaha! Você é um dos caras que mais está na “correria” e ainda sim joga cada pérola hahahahaha! Me conta o segredo! Tenho jogado muita pouca coisa…. >.<
Grande Abraço Cadu! E viva Sonic Boom! *Até rimou* (Piada infame! Eu sei!)
Meu caro, se vc curte Tokusatsu, tenta perder um tempo com este jogo que eu acho que vc vai se divertir pra caramba. Pelo menos com a história, falas e toda temática. É tudo muito descarado no quesito referências, paródias e etc. Rolam muitas coisas que queria falar no post e não fiz pra não estragar a experiência de quem ainda não jogou. Os caras da Behold mandaram muito bem em todos os aspectos.
Game em vídeo e análise muitas vezes não são suficientes, nesse caso se aplica. Tenho certeza que quando vc experimentar o jogo vc se apega. Ainda mais gostando da temática.
Aliás, jogue este antes de FFT… pq FFT vai consumir sua alma pro resto da vida! huahuahuahuaahua
Orra, acha que eu jogo muita coisa? Quem dera, viu? Levei meses pra terminar esse, atrasei até o Sonic 2 de 8 bits… mas confesso que deixei muita coisa de lado pra terminar esse, tipo assistir qualquer coisa na TV e andei dormindo menos horas a noite. Era a hora que tinha disponível. Sorte que era no PC, os de console mesmo eu larguei pq não tô conseguindo tempo mesmo.
E credo, tira esse Boom daqui… kkkkkkkkkkkk
Valeu Ivo!
Está ai um jogo bem interessante viu eu ouvi um cast a respeito sobre ele e acabei curtindo é bem maneiro o enredo sobre o game.
Rock, assim que puder, experimente o jogo. Não precisa de PC com muitos recursos, funciona super bem. Se vc curtiu escutando o cast e lendo o post, pode ter certeza que a hora que experimentar, vai viciar de imediato!
Valeu Rock!
Cadu
Eu humildemente peço desculpas, mas não dá mais pra continuar comentando aqui desse jeito…
– Tá na hora de Morfar pra arrasar no comentário! Ativar sequencia de transformação!!!!
***TEMOS CALDO DE CANAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!***
(Cherry Pie se transforma em Pinky Cherry!!!)
Ufa! Bem melhor!!! Me sinto muito mais confortável agora!!! Kkk
(Ó, só não conta pra ninguém, viu? Afinal, uma identidade secreta é tuuudo na vida! Hahaha)
Cara, que jogo maneiro! E você hein? Gamer Caduco só nas ‘Alas VIP’ da vida!! Olha só! Altos banhos de Champagne no camarote!!! HUAHAHA!!!
Mas acho que o mais legal disso tudo foi que você não guardou a “VIPeza” só para si mesmo e fez questão de compartilhar esse super game conosco!!! E eu simplesmente curti demais da conta! n_n
Ah, a propósito, mais uma vez você abriu minha mente! E eu aqui, jogando ‘uma vida’ de RPG’s Táticos/Estratégicos sem saber… (recentemente fechei o Tenchi Muyo! Do SNES, mas isso é história para outra ocasião). Pra mim, eram os famigerados “RPG’s de quadradinhos”…kkk Bom saber.
Até o próprio Rhapsody, que eu havia mencionado no passado, é nesse estilo. Legal! Acho sempre bom quando aprendo uma coisa nova! =))
Agora, sou eu que vou dar a dica: Lembre-se sempre de virar de costas pro inimigo e fazer uma pose para a câmera quando for aplicar um Golpe Finalizador. Sei que é um super clichê de série Sentai, mas os fãs adoram!!! +_* (pelo menos na vida real… kkk)
Eu ri demais quando você comentou a respeito das roupas dos personagens no começo do game! Me fez lembrar de alguns eventos de animê que eu fui, onde além do já conhecidíssimo concurso ‘Cosplay’, também tinha o infame concurso de ‘Cospobres’ (gente com muita criatividade e pouco orçamento). Cara, era hilário! Uma vez, aqui na minha cidade, teve um Seiya dos CDZ com armadura de cartolina!!! Ficou muito engraçado, mas eu paguei um pau pra ele! Só lamento não ter fotografado. Entretanto, você também pode pesquisar a respeito no Google, se quiser. Menções honrosas para o Cyclops, feito com óculos escuros + canetas laser, O Homem de Ferro (de passar roupa) e o Megaman de galão de água mineral… XD
Mas voltando…
O esquema de poder lutar destransformado para depois “Morfar” e encher a vida de novo me lembra bastante o ‘Power Rangers the Movie’ do SNES. Sempre que eu jogo, eu deixo pra ativar a transformação no fim da barra de energia, pra ela carregar novamente.
Os gráficos do game são um espetáculo a parte! Se falou as palavras “pixel art” e “8 bits”, pra mim, não precisa de mais nada! Hehe!!
Muito bom! Gostei demais! Com certeza irá entrar pra minha lista de pretensões!!!
Parabéns pelo post maninho! E desculpe por só estar conseguindo comentar agora. As coisas andam meio conturbadas por aqui, mas prometo que irei aos poucos lhe pagar os comentários que estou devendo (nem que eu precise adquirir um carnê das “Casas Caduco” e ir comentando à prestação – kkk)
No mais, vou ficando por aqui. Um grande abraço e até mais!
@-]–
Pô, ala vip? A gente tem que conseguir algo nessa vida, né? Se eu ganhar um jogo por ano da qualidade de Chroma Squad por causa deste humilde blog, aí que eu continuo cheio de vontade. Minha missão na Terra tá sendo cumprida! kkkk
Pena que não consegui jogar o jogo e falar dele antes. Vc sabe bem o que ocorreu na época.
Virar as costas pro inimigo explodindo é sim um grande clichê, tanto quanto o corte brusco na imagem com o inimigo sumindo e sendo substituído por dinamites, com direito até ao pulinho de susto do ator que está lá fantasiado no momento da explosão… kkk
E eu já ri muito com os Cospobres, não pensei em fazer a ligação no momento da criação do texto. Mas é muito verdade!
E mais do que eu estou atrasado nos comentários e e-mails, não tem como. Então não se preocupe! rs
Valeu Cherry!
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É, e eu pensando que iria conseguir colocar mais uns três textos do GC em dia… mas hoje vai ficar por aqui 😛
Cara, esse sentimento com a temática eu entendo bem, foi o mesmo que rolou comigo com The Wonderful 101 (aliás, já jogou? rzs).
Já li, assisti e ouvi muito sobre esse jogo, ainda irei pegá-lo para jogar com certeza. Só é uma pena de não estar disponível em plataformas Nintendo, PC para mim é sempre uma puta complicação, não só por conta do desânimo, mas pela falta de hardware também 😛
Ótimo Mega Review, abraço!
Ainda não joguei o maravilhacentoeum, tá na minha fila aqui com prioridade média (eu tô louco pra jogar, mas ainda tem uns 4 jogos que eu quero ainda mais).
Cara, rodou de boa no meu note que tá mais lento que eu pra responder comentários e e-mails. O desânimo é superável, se até eu que evito ao máximo jogar no PC joguei, vc também consegue! Força! Vão Jogar! kkk
Valeu Tchula!
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