Maratona Sonic: Sonic the Hedgehog CD (SEGA CD)

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Saudações, caros leitores!

Mais um capítulo da Maratona Sonic está no ar. Seguindo a ordem cronológica de lançamentos da franquia, neste post contarei alguns detalhes e também como foi minha experiência com o inovador Sonic the Hedgehog CD.

Contando um pouco da história da concepção do jogo, o início do desenvolvimento de Sonic CD ocorreu em paralelo com Sonic 2. Considerando aqui o jogo de 16 bits, não o outro ótimo jogo lançado para Master System e Game Gear. Enquanto a SEGA americana trabalhava no segundo título da franquia, a SEGA japonesa se responsabilizava pela versão que seria lançada em CD-ROM. Tanto é que os jogos possuíam algumas similaridades no começo do ciclo de desenvolvimento, mas no produto final acabaram ficando bem diferentes um do outro.

Antes de dar continuidade, quem preferir ouvir a versão em áudio deste post, basta dar play abaixo:

Tela de Título.

Tela de Título.

Outro detalhe importante é que, enquanto Sonic 2 tinha Yuji Naka no time de programadores, Sonic CD tinha como diretor Naoto Ohshima. Duas pessoas igualmente importantes para a franquia, já que eles que carregam os créditos pela criação do personagem (um como programador e o outro como artista).

Embora os projetos tenham começado quase que simultaneamente, Sonic CD foi lançado apenas no final de 1993, praticamente um ano após Sonic the Hedgehog 2. Dois anos mais tarde o jogo foi portado para computadores, aproveitando que o CD-ROM estava se popularizando na plataforma. Pois é, outros tempos.

Neste game surge mais dois personagens importantes para a franquia.: a stalker simpática Amy, uma ouriço fêmea muito fã e apaixonada por Sonic; e um novo vilão e rival do personagem principal, conhecido como Metal Sonic. Este foi construído pelo maléfico Dr. Ivo Robotnik para tentar dar um jeito no ouriço de uma vez por todas.

Volta aqui, seu lindo!

Volta aqui, seu lindo!

Resumindo o que li do manual americano, Sonic e a Princesa Sally conversavam a respeito de Little Planet, um pequeno planeta que orbita Mobius e aparece no último mês do ano acima de Never Lake. O planeta possui pedras preciosas chamadas Time Stones que possuem poder sobre o tempo, Sonic pensou em dar uma passada por lá.

Logo percebeu que algo estava errado, pois as árvores altas do planeta haviam dado lugar à rochas, como se tudo estivesse sendo drenado. Adivinhem só: coisa do Dr. Robotnik, que está drenando o poder do planeta e deseja as Time Stones para dominar Mobius. Ele leva a Princesa Sally e foge para o pequeno planeta, enquanto lança sua mais nova invenção, o Metal Sonic, em direção ao nosso herói para atrasá-lo.

Metal Sonic levando a Sal... digo... Amy embora.

Metal Sonic levando a Sall… digo… Amy embora. Sonic não parece estar se importando.

Agora, onde raios a Princesa Sally se encaixa nessa história e onde é que ela aparece no jogo eu não sei. Provavelmente quiseram substituir a Amy pela Sally, já que o desenho do ouriço (também conhecido como Sonic Saturday AM ou Sonic SatAM) estava em alta naquela época e ela era uma das personagens principal da série. Besteira, mas tudo bem. Importante mesmo é toda parte das Time Stones e viagens no tempo.

Tanto é que, em uma das formas de alcançar o final bom, o jogador deve voltar ao passado em cada um dos dois primeiros atos de cada fase e encontrar o totem do Metal Sonic espancando animais inocentes (cruel, não?) e mais a máquina geradora de robôs. Pera lá. Voltar ao passado? Que história é essa.

A cena é tão cruel que até o Sonic ficou espantado.

A cena é tão cruel que até o Sonic ficou espantado.

Em determinados pontos da fase existem placas escrito Past ou Future (Passado ou Futuro, respectivamente). Ao passar por uma dessas placas, Sonic se torna capaz de viajar no tempo.

Para isso acontecer, ele deve atingir alta velocidade e se manter assim por alguns segundos, sem interromper. Se o marcador que aparece na parte de baixo da tela desaparecer, adeus viagem no tempo. E não adianta tentar voltar pra mesma placa, pois ela estará virada ao contrário (horizontalmente, não de ponta-cabeça) e não poderá mais ser utilizada.

Olha a plaquinha do passado aí.

Olha a plaquinha do Passado aí.

Enfim, caso o jogador consiga cumprir com o objetivo, no final da fase é anunciado que ele conseguiu um futuro bom. A mensagem também é replicada no final do terceiro ato, após derrotarmos o famoso Dr. Robotnik. Ah, sim, os estágios são divididos em três atos, como no primeiro game da franquia. Se conseguir futuro bom em todos os atos, o jogador garante o final bom.

Limpar as fases no passado e ir aos tempos seguintes também faz diferença na jogabilidade. A música muda para a do futuro bom daquele estágio e o número de inimigos é reduzido drasticamente.

Em Sonic CD, o Spin Dash também foi incluído. Entretanto, a execução e o funcionamento dele são um pouco diferentes do que foi incluído em Sonic 2. O começo da execução é o mesmo, apertar pra baixo e depois algum dos botões. Porém, só manter para baixo segurado e soltar depois de um tempo já é suficiente para o ouriço sair rolando pra frente, em velocidade bem menor que estamos acostumados. Na versão remasterizada, é possível configurar qual Spin Dash queremos usar durante a jogatina. O “original” de Sonic CD ou o “original de verdade”, iniciado em Sonic 2 e usado em outros jogos.

Também existe outro movimento, o Peel Out. Funciona de forma parecida com o Spin Dash, só que segurando pra cima. A vantagem é atingir maior velocidade final quando o direcional é solto. A desvantagem é que Sonic fica totalmente vulnerável durante a corrida.

Apresento-lhes o tal do Peel Out. Nada como correr sem sair do lugar.

Apresento-lhes o tal do Peel Out. Nada como correr sem sair do lugar.

A física do jogo é basicamente a mesma ou pelo menos muito similar a dos jogos lançados para Mega Drive. Quando a isso só alegria, essa jogabilidade é a que a gente vive pedindo da SEGA e ela teima em não nos atender (não é, Sonic 4?).

Uma coisa difere bastante em relação a todos os games da franquia da época é o design das fases. Se você jogar os quatro Sonic the Hedgehog de Mega Drive (1, 2, 3, Knuckles), vai perceber que o level design destes jogos é bem parecido ou pelo menos possuem a mesma essência. Claro, cada jogo tem suas particularidades, mas no geral você consegue jogar todos eles em sequência sem estranhar. Agora, experimentem a mesma coisa adicionando Sonic CD.

Existem partes desconexas, argolas presas dentro da parede, sequência de subidas e descidas completamente diferentes do restante da série, passagens secretas em exagero, degraus e esteiras que ao meu ver não possuem o menor sentido, entre outras coisas que agora não me lembro. São totalmente fora do padrão. Não que isso seja efetivamente um problema, mas para muita gente vai causar estranheza. Que foi o meu caso, diga-se de passagem.

Ô SEGA, pra que diabos estas argolas em um lugar que não tem como pegar?

Ô SEGA, pra que diabos estas argolas em um lugar que não tem como pegar?

Os gráficos são impecáveis. A SEGA soube aproveitar o espaço proporcionado pela mídia para adicionar mais sprites de movimento, mais detalhes em cenários, entre outras coisas que chamam bastante a atenção durante a jogatina. É tudo muito bonito!

A parte sonora então é sensacional. Não depender da placa de áudio limitada do Mega Drive e poder contar com a tecnologia do CD deu muita liberdade para os compositores. Surgiram músicas com muita qualidade sonora. Tanto a trilha americana quanto a japonesa são espetaculares. Inclusive nem parecem músicas de jogos de videogame. Não encarem isso como ofensa. Em breve eu opino sobre este ponto também.

Máquina de fabricar robôs.

Máquina de fabricar robôs.

A trilha sonora japonesa foi composta por Naofumi Hataya e Masafumi Ogata, que talvez sejam nomes familiares para vocês, pois foi a mesma dupla responsável pela trilha de Sonic 2 em 8 bits, já avaliado na Maratona. Já a composição da trilha americana ficou sob responsabilidade de Spencer Nilsen, David Young e Mark Crew, que já haviam composto para jogos do Mega Drive.

Como vocês observaram na história de Sonic CD, existem Time Stones, que meio que substituem as Chaos Emeralds neste título da franquia. E para obtê-las, vocês já sabem o que precisamos fazer, correto? Isso mesmo, Special Stages!

Para acessá-los, vale o método tradicional do primeiro game da franquia: terminar o ato com 50 argolas e entrar no argolão logo após a placa de final de fase. Já os Special Stages são completamente diferentes de tudo que já havia lançado.

Totalmente clássico!

Totalmente clássico!

Aqui surge a primeira tentativa de um Sonic com jogabilidade 3D. Enquanto o personagem corre loucamente, podemos pressionar os botões para pular, para baixo reduz a velocidade do personagem e ainda temos a liberdade de movimentar Sonic em 360 graus. O objetivo é destruir os seis UFOs, ou naves espaciais roxas que ficam vagando pelo cenário. Que droga será que eles usaram pra pensar nisso?

Tudo isso em um limite de 100 segundos. Esse tempo corre mais rápido quando o personagem pisa na água ou nas partes do chão que parecem “vazias” (basicamente pretas). Quando falta menos de 20 segundos, surge um UFO azul que aumenta mais 20 segundos se for destruído.

"I want to believe".

“I want to believe”.

Importante dizer qual a função das Time Stones. Lembra aquele negócio de ter que voltar pro passado, procurar e quebrar o Metal Sonic valentão e a máquina de fazer robôs? Pois é, tem um jeito de evitar ter que fazer tudo isso. Obtendo todas as Time Stones, o futuro bom é garantido em todos os atos seguintes e, consequentemente, o final bom (mesmo não tendo conseguido outros futuros bons antes). Prato cheio pra quem não é tão aficionado em ficar procurando coisas.

Contando minha experiência com Sonic CD, até a semana anterior a este post eu só havia encarado o game pra valer uma única vez. Em 2012 joguei no Playstation 3 a versão remasterizada (ou HD) do jogo, do começo ao fim. Inclusive compartilhei a minha experiência de forma bem resumida no Meme de jogos jogados daquele ano. Na semana passada resolvi encarar a versão original, utilizando emuladores. Até tenho o jogo na minha coleção de Sonic, mas não possuo o SEGA CD ainda. Ainda. Pretendo ter um dia, quando ganhar na loteria e puder pagar o preço que estão cobrando por aí.

Viagem no tempo!

Viagem no tempo!

As principais novidades da versão HD são a possibilidade de escolher entre o Spin Dash de Sonic CD ou de Sonic 2 (já mencionado), a inclusão de Tails como personagem jogável (apenas sozinho), músicas editadas para que completem o loop (sem fade out), a possibilidade de escolher jogar com as músicas americanas ou japonesas e, logicamente, ajuste da resolução para caber nos televisores mais modernos e celulares. Entre outras diferenças sutis (ou não) nos estágios.

De qualquer forma, como dito, não havia jogado o original antes por não ter o add on do Mega Drive. Imagino que uns 90% dos brasileiros não tinham e nunca tiveram um SEGA CD, naquela época tinha inclusive uma alta porcentagem que ainda estava encarando a geração 8 bits por questões financeiras.

Anos mais tarde, em meados de 2003/2004, um rapaz que trabalhava comigo gravou pra mim a versão para PCs. Só que na época o jogo estava rodando sem som algum, nunca soube o porque e nunca tive paciência pra tentar descobrir. Este tipo de coisa que me afastou de jogar nos PCs até os dias atuais, mas isso é outro assunto. Passei batido também pela coletânea de PS2 / Game Cube que possui o jogo, lançada anos mais tarde.

Enfim, vou contar minha experiência, afinal de contas, esta é a essência da Maratona Sonic.

Algumas novas animações de sprites do personagem.

Algumas novas animações de sprites do personagem.

Antes de qualquer coisa, vou adiantar-lhes. Gostei muito de Sonic CD, muito mesmo. Consigo colocar o jogo em um Top 5 ou 10 da franquia, mas tiveram alguns pontos que acabaram me incomodando e eu gostaria de falar sobre eles.

Eu confesso que não gostei muito de como funciona o esquema de viagem no tempo. Ter que se segurar em alta velocidade e de repente “tropeçar” em uma elevação de cenário no meio do processo, perdendo a possibilidade de voltar para o passado ou ir para o futuro é um negócio altamente frustrante. Não dá pra dizer que faz parte do desafio ou algo assim, esta ideia só é ruim mesmo.

Lá embaixo indicando Past, estrelas saindo do personagem: se manter assim, viagem para o passado garantida! Pff...

Lá embaixo indicando Past, estrelas saindo do personagem: se manter assim, viagem para o passado garantida! Pff…

Acredito que seria muito mais interessante algum tipo de viagem no tempo automática. Poderiam ter focado em esconder melhor estas placas e transformá-las em algo tipo um portal entre os tempos. Achou, entrou, viajou. Fim. Adicionaria bastante à jogabilidade, pois se tornaria um jogo bem extenso, considerando que as pessoas passariam um bom tempo procurando pelos portais e depois pelos objetivos que precisamos destruir no passado.

Tanto é que na experiência com a versão remasterizada foi aquele negócio. Vi a primeira ou segunda placa escrito Past, tentei viajar no tempo, falhei miseravelmente e joguei o resto do jogo ignorando ou até evitando estas placas, não sabia para que serviam e não me interessei saber, queria conhecer as fases. Fico imaginando se os jogadores da época não jogaram Sonic CD do mesmo jeito que eu, em especial crianças e adolescentes.

Para fazer este post acabei me informando como funcionavam as placas e tudo mais. Resolvi jogar sério no emulador, mas no meio do processo acabei esbarrando em algumas mudanças de tempo e mais uma vez ignorei este sistema, definitivamente não tenho paciência com ele. Para ver o final bom, investi tempo nos Special Stages mesmo e peguei todas Time Stones. Mais para o fim do post eu conto a minha experiência fase a fase.

Garanta seu futuro, jovem! Obtenha todas as Time Stones!

Garanta seu futuro, jovem! Obtenha todas as Time Stones!

Outra coisa que me incomoda bastante é o level design um tanto quanto esquisito. Tem muita coisa que parece quebrada, outras que não fazem sentido e algumas poucas que eu não vejo graça. Claro que algumas ideias foram bem bacanas de ver ao longo da jornada. Nas descrição das fases eu descrevo melhor tudo isso.

Existem mais pontos que me incomodaram. Quando ocorre uma viagem no tempo e você está com o escudo (ou campo de força), ele simplesmente desaparece no meio do processo e você chega na outra era sem ele. Por que diabos todo resto é mantido e só o escudo não? Pode parecer bobagem, mas quando me dei conta disso, fiquei bem irritado. Até porque estava focado em tentar as Time Stones, qualquer descuido e os planos iriam por água abaixo naquele ato.

"No meio do caminho tinha uma pedra...". Por quê?

“No meio do caminho tinha uma pedra…”. Por quê?

Parem e pensem: qual o momento mais desesperador da franquia Sonic the Hedgehog que chega a ser um dos mais aterrorizantes do mundo dos games? Não leiam o próximo parágrafo até responderem o questionamento mentalmente.

Tenho certeza que vocês chegaram na resposta correta. Pois é, quando Sonic está se afogando dá um desespero imensurável. E talvez o maior motivo disso é a aquela bendita música que toca quando está próximo de acontecer. Concordam? Se eu estiver na rua e escutar essa música, acho que saio correndo gritando desesperado em busca de bolhas de ar. OK, exagerei, mas vocês conseguem enxergar a importância dela pro momento, não?

Agora adivinhem só o que acontece em Sonic CD. Não toca música nenhuma. No máximo fazem alguns barulhos indicando que o processo está acontecendo. Parecido com o Master System. Mas estamos falando do SEGA CD, com todo poder que possuía. O que impediu eles de colocarem a música do inferno pra alertar a gente e aumentar o desespero? Até jogos modernos possuem remix dessa música. Sem falar que troca a música com alguns itens/power ups. A SEGA sabe o tamanho do vacilo, tanto que acabou incluindo a música na versão HD.

Alguém consegue explicar esta cena? Inclusive as argolas de parede.

Alguém consegue explicar esta cena? Inclusive as argolas de parede.

Por falar em sons que fazem falta, o som que toca ao ganhar uma vida extra também me incomoda demais. Ao invés de tocar música parecida com a tela de título, surge uma voz que supostamente é do Sonic falando “Yes” ou “Yeah” ou qualquer coisa parecida com isso. Todas as vezes que escutei isso na última semana resultaram em um palavrão como resposta. Eu sei, implicância minha, admito que é uma baita picuinha. Porém, talvez eu esteja traumatizado de escutar esse bicho falando nos jogos modernos.

Pra fechar, os Special Stages. Da forma como foram feitos, é bem complicado ter noção de profundidade. Vira e mexe você erra um UFO e cai direto na água, perde segundos preciosos e só passa nervoso. Conseguir as Time Stones envolve um pouco de sorte, e não vejo isso com bons olhos. Haja paciência.

É como se ele estivesse dizendo “você não vai conseguir”. Ou então pode não ser o indicador ali. Mistério…

Novamente, não me entendam mal, eu gostei bastante de Sonic CD, de verdade. Mas esses pontos me incomodaram pelo menos um pouco. Antes que vocês desistam de ler o restante do post ou já estejam com quilos de pedras nas mãos, vou parar de resmungar e falar um pouco sobre as fases do jogo.

Palmtree Panic

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Começando como começam os clássicos da franquia, em uma área de floresta tropical. Tudo aqui é bem tranquilo, até a viagem no tempo. Encontrar as coisas para quebrar também. Até o chefe é a coisa mais fácil do mundo. Mas é a primeira fase, né? Momentos para nos acostumarmos com os movimentos novos do personagem.

Collision Chaos

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Fase cheia de bumpers e flippers. É o que Sonic Spinball deveria ser, mas infelizmente só ficou no conceito (a vez deste chegará na Maratona Sonic, infelizmente). As coisas ainda continuam fáceis, o chefe é meio besta, mas no geral todos os atos são bem divertidos.

Tidal Tempest

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Lembram da Labyrinth Zone do primeiro game da franquia? Então, é quase a mesma coisa, só que com um level design totalmente maluco. É difícil como toda fase da água deve ser, ainda mais dentro dos novos conceitos de Sonic CD. Como atingir e manter velocidade alta dentro d’água? E como procurar tranquilamente no Passado as coisas que precisam ser destruídas, com o risco de se afogar. Baita desafio!

Só faltou a música de afogamento mesmo. Por falar em música, a da fase é sensacional, a que mais gostei do jogo todo (versão americana). O chefe dá toda pinta que será uma “versão CD” do chefe da Labyrinth Zone, mas depois ele reaparece e é meio casca grossa. Diversão pura! Nem os slowdowns dentro d’água tiraram a diversão da fase. O estágio é um dos pontos altos do jogo.

Quartz Quadrant

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A partir desta fase que eu comecei a ficar encucado com o level design. A fase é meio confusa, nem encanei de voltar ao passado e procurar as máquinas, até porque eu mal consegui ir pro passado mesmo. A esta altura já estava com todas Time Stones, não achei que precisaria continuar com a exploração de qualquer forma.

O chefe é confuso também, mas quando saquei qual era a dele ficou até meio bobo. Ainda assim, tenho que concordar que é um dos pontos criativos do jogo e até abri um sorriso na hora que saquei o que deveria ser feito.

Wacky Workbench

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Se a fase anterior era meio confusa, esta daqui é uma bagunça completa. Desencanei de vez de viajar no tempo, me esforcei a passar essa fase o mais depressa que pude, não gostei nada do design dela.

Tem partes da fase que me senti mais assistindo do que jogando, tamanha é a confusão de coisas te jogando pra cima e pra baixo. Eu precisei fugir da experiência o mais depressa que pude. Ainda bem que Sonic e velocidade combinam.

O chefe é… bem… não me divertiu, não ficou uma ideia muito legal. Sem maiores detalhes para não estragar a experiência de quem não jogou.

Stardust Speedway

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Rapaz… três atos de tirar o fôlego!

O primeiro ato é legal demais, o segundo é um pouco confuso, mas tem muito charme. A música é interessante. Bom mencionar que acabei viajando para o futuro meio que sem querer em ambos atos, não sei se isso afetou alguma coisa, mas eu gostei bastante. Só que o melhor ainda estava por vir.

O terceiro ato tem uma das coisas mais épicas de toda a franquia: a corrida contra o Metal Sonic. É muito divertido, é desafiador! O jogador tem que ficar de olho em mais de um elemento, tem que ter reflexo, tem que pensar rápido. Uma pena que mais momentos como este não surgiram.

Até o “remix” da corrida em Sonic Generations, por mais divertido que seja, não é a mesma coisa. Gostei muito das duas vezes em que finalizei o jogo, perdi algumas vidas em ambas, tudo com um sorrisão no rosto.

Pra mim é o ponto alto, faz valer a pena jogar Sonic CD.

Metallic Madness

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Lembram da Scrap Brain Zone de Sonic 1? Tem muitos elementos dela em Metallic Madness, como plataformas girando e parando, plataformas que somem e reaparecem e algumas armadilhas malucas. O primeiro ato é diversão pura.

Os designers de nível voltaram a ficar sob efeito de alguma droga no segundo ato. Em alguns pontos ele é bem confuso, mas por alguma razão aqui não incomodam em nada. A melhor parte foi o mini Sonic. O personagem passa por um raio que o deixa pequeno, é muito bonitinho, vejam só.

Não é uma gracinha?

Não é uma gracinha?

No terceiro ato tem um mini puzzle envolvendo camadas de cenário, muito criativo. Logo em seguida uma batalha contra subchefes. Nada complexo, mas criativo também. E pra finalizar, a batalha final contra Robotnik. Bem complexa eu diria, meio que consegui terminar naquele esquema de ser atingido, aproveitar estar piscando e bater no oponente, pegar uma ou mais argolas e repetir o processo. Achei um pouco difícil, só não sei se eu que não tive paciência pra aprender o que tinha que fazer ou se a ideia era essa mesma.

Concluindo, valeu demais a pena ter encarado Sonic CD de cabo a rabo e conseguir o final bom, mesmo tendo dependido das Time Stones pra isso. Sem problemas, os jogos numerados da franquia também dependem de Esmeraldas do Caos, então por que não?

Eu sei!

Eu sei!

Na segunda jogatina (semana passada) fiquei muito mais entusiasmado do que na primeira, jogando a versão remasterizada. Não sei explicar o porque.

Consigo entender porque muitos dizem ser o melhor jogo da série, mas não posso concordar. Embora eu tenha notado que tecnicamente ele está acima de Sonic 2, ainda acho o jogo do Mega Drive mais marcante que o do SEGA CD.

As fases são mais memoráveis, não só pelo design quanto pela temática também. Sem falar que a trilha sonora combina mais com elas, mesmo que as músicas de Sonic CD sejam espetaculares nas duas versões.

Os Special Stages de Sonic 2 são mais atrativos, na minha humilde opinião. Vale para as brigas com o Dr. Robotnik, apesar de toda criatividade envolvida no jogo avaliado neste post. Ainda tem o Tails e o Super Sonic. A briga é muito boa, mas pra mim pesa mais pro lado do 2 do que do CD.

Tem uma coisa que não falei e preciso dizer aqui: as animações de abertura e de final, tanto o bom quanto o ruim, são muito bacanas. Quem dera a franquia tivesse se modernizado utilizando um caminho baseado nelas.

Final épico demais. Bem melhor que o desenho do Sonic ou mesmo a versão moderna falastrona do ouriço.

Final épico demais. Bem melhor que o desenho do Sonic ou mesmo a versão moderna falastrona do ouriço.

Aliás, estão se questionando se na minha opinião Sonic CD bate os jogos modernos da franquia? Não sei dizer ainda, ao longo da Maratona Sonic eu conto pra vocês. Pode ser?

De qualquer forma, este é um jogo visto por muitos como cult e de certa forma até underrated, já que não foi jogado por muita gente pelos motivos que já mencionei. Inclusive acredito que isso faz muita gente defender o game como melhor Sonic já lançado. Sabem como funcionam as coisas.

Amy salva! E Princesa Sally o escambau!

Amy salva! E Princesa Sally o escambau!

Caçarola, ufa! Acabou! Provavelmente este foi o maior post que eu fiz no blog. Esse jogo me trouxe tantos sentimentos que não consegui escrever de forma resumida, então deu no que deu. Eu espero que pelo menos alguém tenha lido até o fim.

Melhor encerrar. Obrigado a todos pela paciência, não esqueçam de opinar sobre o texto e o jogo nos comentários, podem escrever o mesmo tanto que eu no post se achar que devem.

Abraço em todo mundo e semana que vem tem mais caracteres em excesso pra vocês!

27-Sonic_CD-Presented-by-SEGA

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Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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29 respostas a Maratona Sonic: Sonic the Hedgehog CD (SEGA CD)

  1. Caracas Cadu. Sempre quis jogar esse jogo, mas sempre posterguei. Agora depois de ler seu review não sei se vou jogar tão cedo não. Estou num momento que não tenho mais tanta paciência para jogos e provavelmente vou me irritar com esses level design. No mais parece ser um jogo bom, mas nunca vai bater o grandioso Sonic 2!!!

    Abraços

    • Fala Carlão!
      Cara, se vc não tá muito paciente, melhor deixar o Sonic CD guardado pra jogar em outra oportunidade. Aliás, fica a dica pra jogar a versão remasterizada, vai incomodar menos. Eu acho.
      Sabe o que é isso, né? Idade! kkkkkkk
      Eu também tenho ficado cada vez menos paciente, se fosse há uns 4 anos, esse texto aqui estaria exaltando o jogo sem nenhuma observação… rs
      E definitivamente não tem como bater Sonic 2.
      Valeu Carlão!

  2. Luís Fajardo diz:

    Faz tempo que estou na vontade de encará-lo, até comentei contigo em tempos idos, haver esse título em uma collection de PS2, baixei e ainda nem queimei para testar. Teu texto me deixou mais na vontade ainda, o “problema” é que finalmente busquei um Wii e um X360 então tenho alguns poucos jogos na fila para terminar: Zelda Ocarina, Twilight Princess, Metroid Prime 1, 2, 3, Other M, Shadow Complex, Fable….

    • Opa Luís, beleza?
      Que baita “problemão” vc tá, hein? 😀
      Mas vou te falar, se você conseguir dedicar uns 10 ~ 20 minutos por dia, em uma semana vc finaliza Sonic CD. Acho que acaba não influenciando tanto no que estiver jogando em paralelo. Acabei fazendo isso na semana passada e deu bastante certo. Tá, vai, as últimas fases eu fiquei mais tempo jogando empolgado… kkkkkkk
      Pior que eu também preciso jogar tudo isso aí que vc mencionou. Muitos jogos, pouco tempo, tá doido! Que tristeza! rs
      Valeu Luís!

  3. Me incomodou um pouco a questão das viagens temporais também. O design das fases são bizarros e meio iguais mesmo a temática querendo disfarçar isso. Mesmo assim é um dos melhores fora os 4 principais do MD, depois deles vem esse, em menor qualidade o Chaotix e Arcade.

    Os 2 do Master por mais legais que sejam não transmitem tanto a aura original. A OST de Sonic CD é muito estranho o fato terem mudado nos EUA, pois a original era carregada no dance (em especial o grupo Black Box) e hip hop com direito a tela secreta do MC Sonic. Nos EUA ficou um climão meio pesado, sombrio. Seria pra enfatizar a mensagem ecológica indireta do jogo? No mais, é bem legal jogá-lo de vez em nunca, o bônus também é menos desumano.

    • O Chaotix é um título que preciso jogar, lembro de ter experimentado aquele Sonic Crackers que (me corrija se estiver errado) utiliza a mesma mecânica, tenho um baita interesse em jogar e vai entrar na Maratona (aliás, ambos vão). Concordo totalmente contigo sobre Sonic CD ser um dos melhores junto com os de Mega, também acho que o primeiro de Master não transmite a mesma aura, mas o segundo eu acho que se aproxima um pouco mais. A impressão que passa é que ele ficou mais veloz e absorveu algumas características dos jogos de 16 bits. Ou eu sou um fã superprotetor e tô querendo defender o jogo… kkkkkk
      Apesar que eu gosto mais do primeiro do que do segundo, em relação aos de 8 bits. Talvez por ele ser diferentão mesmo.
      Nunca tinha pensado no lance entre a música mais sombria e possíveis mensagens ecológicas, não duvido nada que possa ter uma certa ligação. Os americanos da SEGA sempre tiveram umas ideias completamente doidas.
      Caraca, eu escrevi pacas e consegui esquecer de mencionar a tela secreta macabra do Sonic CD, bem lembrado!
      Valeu Doc!

      • Caduco, o Crackers não somente foi a base, como reaproveitaram até uma das musicas, pode comparar! Sim, o 2 ficou mais dinâmico, mas ainda sim ele transmite uma aura meio “rural’. No MD já é algo meio carregado, o que é bom, criou uma personalidade própria.

  4. Você veja que coisa estranha Cadu, uma grande franquia sendo desenvolvida ao mesmo tempo por duas equipes, a americana e a japonesa. Eu acho que algo mais centralizado poderia trazer mais benefícios, embora o momento histórico com aquela loucura toda do CD ROM faça a gente entender essas coisas.
    Pois é, essa coisa do level design fugir do padrão dos azulados anteriores, chegando ao ponto de ter degraus e esteiras sem sentido ( eu confio no seu paladar) pode ser um reflexo de tentar inventar em cima do Sonic, é o risco da inovação.
    Quando você citou o momento dramático de Sonic foi exatamente o que pensei, kkkkkkkk mas não ter isso no Sega CD é muito estranho porque se é um recurso sonoro extremamente eficaz e já consagrado… por quê não usá-lo??? E outra Cadu, volta a mencionar esse lance de argolas pelas paredes… me perdoe, mas tá parecendo stage caseiro feito em “Sonic Maker”.
    No momento Sonic mini eu associei logo ao Mario mini do Nintendo DS, fica muito legal esse recurso a abre possibilidades de fases bem divertidas, o pessoal que faz jogos deveria explorar isso muito mais em personagens de plataformas. E isso vale para os desenvolvedores indie também.
    Agora eu fiquei na dúvida em que posição Sonic CD está no seu ranking pessoal, tem momentos que você demonstra uma satisfação absoluta pelo game e em outras aparece um olhar bem mais crítico, e com razão, sobre questões de design, por exemplo. Bom, eu gostei muito do review, e como eu não joguei ele ainda fiquei motivado a jogar, no geral parece ser um excelente Sonic!

    • Então, pode ser que algo mais centralizado desse mais certo. A briguinha que rolava entre a SEGA americana e a japonesa sempre foi algo totalmente bizarro. E é difícil dizer quem se saiu melhor em desenvolvimento de jogos do ouriço. Os dois primeiros são épicos e cada um foi feito por uma delas, em teoria o CD deveria ter a mesma qualidade de design de fases, infelizmente não aconteceu.
      Gostei da comparação com estágios caseiros feitos no Sonic Maker… kkkkkkkk… se eu te falar o quanto tenho sofrido com algumas coisas no tal do Mario Maker (spoiler: terá review, mas vai demorar um pouco).
      E vc vê que estranho, umas coisas muito sem sentido seguidas de coisas bem bacanas, como o Sonic em miniatura. Com certeza daria pra aproveitar bem este recurso, pena que a SEGA mal usou no próprio jogo.
      Sobre o posicionamento dele num possível ranking, eu mesmo ainda não sei. O jogo é bem esquisitão, mas ele ainda é um Sonic bem competente, ainda mais comparado à algumas atrocidades que surgiram durante a era moderna. Como ainda não joguei tudo da franquia, melhor eu não arriscar essa classificação por enquanto. Calma que daqui uns 3 anos deve chegar… kkkkkkkkkkkkkkk
      Valeu Ulisses.

  5. cherrypie0087 diz:

    Este é um jogo que eu preciso muito jogar! É um dos pecados gamísticos que eu mais tenho vontade de matar. Me sinto até envergonhada em ser fã do ouriço azul mais amado do planeta e ainda assim ter uma lista considerável de títulos não jogados…
    Mas enfim, como bem foi exposto, mal tive a oportunidade de jogar Mega Drive em um console próprio, que dirá degustar esse título em um Mega CD propriamente dito…
    Fiquei muito feliz em saber que existe uma coletânea de PS2 com o jogo incluso! Já estou até “movendo uns pauzinhos” para providenciar a aquisição!! Morro de vontade de ver e sentir como ele é…
    Acho bastante curioso esse fato da produção ter ocorrido com duas equipes distintas, cada uma de um lado do globo…
    Uma consideração pessoal que não posso deixar passar é o fato do conflito Sally/Amy
    Particularmente gosto das duas personagens, muito embora não esconda minha predileção pela Sally… (Sabe que eu gosto dela!!!)
    Não quero julgar nem criticar sua opinião. Sei que você não é fã das animações do ouriço, ou pelo menos dessa (SatAM) em particular…
    Mas eu tenho que confessar novamente que aprecio muito a série e mais ainda a personagem Sally… (Sei lá… me identifico um pouco com ela…)
    Sonic SatAM foi um bálsamo pra mim durante boa parte de minha infância; ele aliviava minhas dores de ausência e matava minha sede do ouriço durante o período quando não passávamos nem perto de ter um videogame em casa. E acredito que de todas as séries animadas já lançadas – bem, das que eu acompanhei, pelo menos… – esta é a que poderia ser classificada como a mais “fiel” ao jogo em si, sério!!! (Cara, na real: se esta série te causa incômodo, você precisa assistir “Sonic Underground”… aí que você vai ficar realmente incomodado de verdade!!! Urgh!!! Pior que isso só a animação de “Sonic Boom” que está passando nos sábados à tarde no Cartoon Network… Até tentei, mas não fui capaz de assistir sequer 5 minutos daquilo!!! X_X
    Claro que tem também Sonic X, que deixo de classificar em razão de não ter acompanhado… mas chega de falar das séries de TV).
    Bem, como dizia, o embate entre as “Princesas da SEGA” é algo que incomoda e perturba alguns fãs dessas personagens. Mas entre as duas, eu realmente escolho a Sally, porque francamente, esse ‘jeitinho’ da Amy de ficar correndo atrás do Sonic, mesmo ele estando pouco se f****** pra ela é no mínimo deprimente… Isso sem falar que a Sally é dotada de bastante inteligência e pró-atividade, o que é um diferencial e tanto. Mas enfim, tão somente um parêntesis meu, até porque creio que em sua opinião isso não deve ter lá quase relevância alguma…
    Se bem que vamos combinar uma coisa né?? O povo tinha mesmo é que deixar de lado essa mania de querer ficar arrumando “parzinho romântico” pro Sonic! (Pra isso já existe o Tails…kkk – YAOI TIME!!!!!!! rsrsrsrs)
    Definitivamente nem os jogos nem o personagem combinam com essa linha de enredo!!
    Acho que uma das coisas que me faz apreciar tanto os jogos do ouriço foi essa revolução… O fato de ser um jogo de plataforma com um objetivo mais profundo; e não somente mais um carinha simpático querendo salvar a “namoradinha em perigo” que foi raptada pelo cara do mal… (É doloroso pra gente que é mulher ver que o papel feminino nos games foi por muitos anos reduzido a apenas o da “donzela em apuros”. Não sei se represento a classe toda ao dizer isso, mas acontece que pessoalmente, este é um fato que me incomoda muito… Isso fora outro fato de que se eu realmente precisasse esperar por um ‘nobre cavaleiro’ pra me tirar de uma enrascada eu… aff… melhor parar por aqui – kkk).
    Isso mesmo! Chega de mimimi! Afinal, o que importa aqui é correr e pegar argolas!!!
    Fórmula simples, mas ainda assim indiscutivelmente envolvente…
    Rapaz… mas que esse negócio de viajar passado e futuro é uma coisa que incomoda… ah é, com toda a certeza!
    Pra não falar que nunca joguei o jogo, meu irmão baixou uma vez o game no PS3 dele, logo que ficou sabendo que havia sido disponibilizado…
    Ele não é lá muito paciente com jogos de plataforma, mas acredito que ele acabou mais fazendo isto pra me mostrar… lembro-me que a primeira vez que ele me mostrou, ele disse algo como: “Esse Sonic é esquisito…” algo assim…
    Joguei um ou dois atos da Palmtree Panic. Depois disso, fiquei na saudade, pois ele desencanou e se desfez do jogo.
    Quanto ao conceito da viagem no tempo, bem, não poderia ser diferente… Por mais irritante que seja, é preciso estar em alta velocidade pra que o deslocamento tempo/espaço seja possível… (e dê ainda graças aos céus pelo Sonic ser auto-suficiente no quesito “velocidade” e não precisar de um DeLorean DMC-12 modificado para poder viajar no tempo – não que isso não seja interessante…kkk – Afinal, se o referido veículo precisava atingir 88 Mi/h (aprox. 142 Km/h) de velocidade, e ainda por cima necessitava de um “Capacitor de Fluxo”, que exigia 1,21 Gigawatt providenciados apenas por fissão nuclear desencadeada por um reator de plutônio, ter que manter uma velocidade alta escalar constante antes de passar pela placa temporal é o menor dos problemas…kkkkkkk) Afinal, quem não quer um futuro bom, não é mesmo?? hehe
    Bom, mas enfim, tô falando isso mais de provocação mesmo, já que possivelmente eu acho que não conseguiria um final bom nem por uma alternativa nem por outra. Não costumo me dar muito bem nos Bonus Stages dos jogos em geral…
    Mas creio que a sacada da galera da produção foi justamente essa: deixar o jogador a vontade (ou pelo menos tentaram fazer isso…) para escolher a opção de modo de jogo que mais lhe agrada – bonus ou exploração de fases – para fechar o game com o “Good Ending”, sem prender a apenas um caminho para conquistar a liberdade dos amados animaizinhos de Mobius e seus entornos… =^..^=
    E, bem, quanto a perder os escudos na viagem no tempo, é justificável, uma vez que, digamos, você estava em outra era quando pegou o item, ou seja, tecnicamente ele não poderia viajar em conjunto, pois não pertence ao tempo em questão e, se isso ocorresse, poderia gerar um lapso espaço-temporal de consequências desastrosas, além de um possível “efeito borboleta”… (vish… chega de Sci-Fi por hoje, antes que o pessoal pense que eu bebi groselha, cheirei meia e fumei orégano antes de escrever esse comentário…rsrs).
    Já quanto as argolas “impegáveis”, acho que deve ter sido alguma sacada de algum designer de interiores, sei lá… deve ter passado na cabeça de alguém que isso ficaria CHI-QUE-TÉR-RI-MO nas paredes, vai entender… Porque fora isso, realmente, não faz nenhum sentido…kkk
    E a respeito da ausência do “Sonic Drowning Theme”, bem, foi vacilo deles mesmo!!
    E sobre a tal história aí do “Yes”/”Yeah” ao conseguir uma vida, apenas digo uma coisa: “Sonic calado é um poeta!!!” (hahaha)
    Chibi Sonic = Aaaawwwwnnnnn (cute cute kawaii!!!)
    E… acho que é “só” isso…
    Tudo o que posso dizer é que seu post me deixou louca pra passar raiva, xingar horrores e me divertir muito com o jogo!
    Se eu já estava afim de jogar, agora eu fiquei mais ainda!!
    Espero que a Maratona continue sempre assim, firme e forte!!
    Um MEGA abraço e espero os próximos posts!!
    (E não, não fique aborrecido com o Sonic Spinball! Quando você achar ele ruim, lembre-se da sua experiência com o Sonic Boom! Garanto que fará o mal-estar passar na hora!!! kkk)
    Bjs bjs 😉

    • Quer uma dica melhor pra jogar o Sonic CD? Aproveita seu Wii e pega a versão do mesmo jogo para Game Cube! Talvez saia menos custoso! Só vai precisar do controle pro Game Cube. Ou, que nem eu fiz, um adaptador de controle de PS2 para entrada de Game Cube (fica meio estranho, mas pra um jogo de praticamente um botão só de pulo, não fará diferença).
      Vale a pena encarar, mesmo com toda esquisitice que só os japoneses da SEGA poderiam providenciar.
      Não vou entrar no mérito do Sonic “Satã” e da Sally (That Girl), o que realmente me incomodou é que o manual me fez sentir retardado. Até a TecToy mudou sprites em jogos do Master pra embutir personagens nacionais ou reconhecidos nacionalmente (Mônica, Chapolim, Sapo Xulé, etc), pq raios a SEGA americana não se preocupou em mudar os sprites da Amy pra virar a Sally? Desde quando a Sally é um ouriço rosa de saia? Eu nem ligo pra relacionamentos na franquia (até pq todo mundo sabe que o ouriço não troca o Tails por nada… kkkk), o duro é ver os americanos sendo do contra na eterna briguinha entre as SEGAs e querendo empurrar um personagem de desenho no manual e no jogo mostrar outra coisa. Isso me incomoda e muito! Imagina a frustração de uma criança fã da Sally? Joga o jogo inteiro procurando a dita cuja e nada. Pelo menos na época ainda existiam manuais com histórias… mas que é sacanagem, isso é.
      E a princesa da SEGA é a Alis e isso não tem discussão… kkkkkkkkkkkkkkkkk
      Ah, o Good Ending do jogo é bem diferente dos outros jogos da franquia, viu? Mas se não conseguir fazer, sempre tem a alternativa do Youtube. Nesse caso não dói fazer isso, caso vc queira jogar só pra conhecer. Agora, se quer explorar o jogo, viajar no tempo e tudo mais, aí é outra história. Os Special Stages são boas alternativas, mas vc terá de ter uma certa paciência e na primeira jogada pode ser que não pegue todas Time Stones, o negócio depende muito de sorte. Especialmente a última. Altos palavrões em casa por causa dessa porquera.
      Não sei se o escudo é justificável. Pq ele não perde as Time Stones e as argolas? Isso tá mais com cara de falha de programação mesmo… rs. Da mesma forma que as argolas de parede são falhas de design. O jogo não é perfeito, não dá pra defendê-lo dessa forma, por mais fã que a pessoa seja.
      Calma que Sonic Spinball terá a vez dele na guilhotina… ô negócio triste…
      Valeu Cherry!

      • cherrypie0087 diz:

        Só esclarecendo…
        As argolas e as Time Stones não se perdem no descolamento tempo/espaço porque os arquivos estão salvos na nuvem… (kkkkkkk)
        E poh… você realmente falou duas verdades e tanto…
        Sou indiscutivelmente obrigada a concordar que a Alis é a primeira e única “SEGA Princess” e sim… a galera realmente podia ter trocado os sprites… pelo menos pra não ficar essa confusão de nomes/erro de continuidade… esperar por uma Sally que não vem é realmente frustrante, agora eu sei…
        Trabalho muquirano desses putos… kkkkk
        E calma… não defendo cegamente jogo nenhum (ou quase…rsrs) Só estava sendo irônica, mas não irônica de cínica… irônica de piadista infame, daquela minha ja famosa veia que você já conhece…hehe
        That’s it…
        =D
        ☆☆☆

  6. aki é rock diz:

    Esse jogo é muito bom viu joguei na casa de um amigo quando estudava e achei demais as viagens no tempo mas naquele tempo a gente não conseguiu zerar tenho aquela coletânea do Sonic do ps2.Preciso arrumar um tempo pra pegar um dia pra tentar jogar ele pra zerar pois joguei muito pouco os jogos da franquia do Sonic.

    • Esse vale a pena sim, viu! Vc mesmo já viu que é bacana, só tenha muita paciência com as viagens no tempo ou Special Stages, se quiser fazer o final bom. Se não quiser, totalmente compreensível. Eu é que sou paranóico e fiquei tentando… kkkk
      Depois vão aparecendo aqui no blog outros jogos da franquia, aí vc já consegue pegar umas dicas do que vale a pena experimentar ou não… eu é que vou me lascar jogando tudo isso! huahuahuahua
      Valeu Rock!

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  10. helinux diz:

    zerei em 2017!!!! difícil, mas…não impossível de zerar!!!! bons gráficos, boas músicas e boa jogabilidade!!!! época boa era essa do sega cd!!!! valeu

    • Exatamente isso que vc falou, Helinux! Difícil, mas não impossível. É muito mais paciência com alguns detalhes do que desafio puro.
      Chegou a jogar mais coisas no SEGA CD? Eu sou total noob com a plataforma! haha!
      Valeu cara!

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