Olá meus caros leitores, como estão? Espero que bem.
Não tem muito tempo que escrevi uma série de posts sobre Preconceitos nos Games. O último foi ao ar em Agosto de 2014 e falava de preconceitos dos jogadores com outros jogadores. Este texto talvez seja bem parecido e a coisa fique meio repetitiva, mas eu sincera e honestamente não consigo mais ver tanta discussão desnecessária quando o assunto são os jogos eletrônicos.
Existe uma briguinha de ego que não traz nada de benéfico para a comunidade ao meu ver, não pelos assuntos em si, mas pela forma que são discutidos. Como fazia tempo que não colocava um texto mais reflexivo por aqui, resolvi colocar este post no ar para debater o assunto com vocês.
Eu tenho plena consciência que não sou nenhum grande filósofo, nenhum sábio, não tenho estudos em psicologia nem nada do gênero, muito menos sou dono da verdade. Sou apenas um cara que adora videogames e tem um blog para discutir assuntos relacionados com os leitores, sempre soube disso desde que ele foi aberto. Nem tenho tanto conhecimento sobre videogames quanto muita gente, mas não tenho como ficar calado numa situação como essas.
O fato é que não consigo entender o tanto de ódio que surge nas pessoas em discutir em redes sociais e outros espaços um assunto relacionado à entretenimento.
Vivemos em um mundo onde existe muita diversidade, em diferentes pontos. Por que diabos as pessoas não enxergam que isso é benéfico? E que as opiniões e gostos das outras pessoas devem sempre ser considerados, por mais que você discorde plenamente? É uma dádiva dos ninjas que todo mundo pense diferente. Se todo mundo pensasse igual, o mundo não teria evoluído tanto e seria completamente sem graça.
Cada pessoa nasceu em uma época diferente, teve uma criação diferente, relacionamentos diferentes, posição social diferente, e por aí vai. Ou seja, histórias diferentes. Tudo isso gera gostos e opiniões sobre tudo nesta vida. Pensamentos diferentes.
Por exemplo, eu nasci no começo dos anos 80 e logo fui apresentado à videogames na infância. Cresci jogando Atari, Master System, Mega Drive, entre outros consoles, inclusive contei a minha história com cada um deles aqui. Isso meio que moldou a minha personalidade gamística, é natural eu me empolgar com jogos antigos ou que possuem um game design apoiado no princípio de comer fichas do jogador, decorebas e muito Game Over. Inclusive jogos mais arcade, já que eu tive uma ligação muito forte com a SEGA na época. Ao mesmo tempo, isso não me impede de curtir um ou outro jogo somente pela história, ou então jogos que possuem mecânica bem gostosa, mas pouco ou nenhum desafio. Entre outros gêneros e estilos.
Poderia ter sido diferente? Claro que poderia. Nada impede uma pessoa que nasceu na mesma época que eu se cansar deste tipo de proposta e preferir experiências mais longas, com checkpoints próximos e seja lá o que for que agrade a pessoa. Cada um sabe bem o tempo que tem disponível pra consumir este tipo de entretenimento e, além disso, sabe muito bem o que está buscando.
Entendam, muitos argumentos utilizados por jogadores não fazem com que um determinado jogo se torne ruim, apenas fazem com que ele não caia no gosto da pessoa. Problema maior aí é como estes argumentos são ditos e, talvez mais importante, como eles são interpretados. Vou tentar destrinchar estes dois pontos.
Vejo muito por aí pessoas usando termos pejorativos sem a menor justificativa. “Lixo”, “porcaria”, “zoado”, entre outras palavras que nem valem a pena serem mencionadas aqui. A maior parte das vezes que uma pessoa usa um desses termos, eu já meio que sinto que não vale minha atenção. Isso porque soa como “papo de hater“. Não tem nada que você possa dizer pra pessoa que vá convencê-la de que existem pontos positivos a serem considerados no assunto em questão, seja jogo, console, acessório, ou qualquer coisa ligada à videogames e outros tipos de entretenimento.
Como falei, diversidade. O lixo de um pode ser o ouro de outro. Citando um exemplo, eu normalmente não costumo ser muito fã de jogos exclusivamente competitivos, especialmente os online. Exceto esportes. Mas nem por isso eu chego afirmando que um DOTA ou LOL da vida são meros “lixos”, ou “porcarias”, ou que devem queimar no fogo do inferno, que quem gosta não sabe o que é videogame de verdade ou qualquer coisa assim. Eu simplesmente nem me informo sobre os jogos e, sempre que alguém comenta deles comigo, costumo dizer que não gosto e/ou que não conheço do assunto.
Aconteceu já de pessoas que não se interessam tanto por games me perguntar se eu vi que ia ter campeonato de não sei o que e que levou não sei quantas pessoas pra um estádio. OK, legal, bacana. Mas não me interessa mesmo. Agora, eu preciso chegar pra pessoa e dar uma sapatada nela falando que esses negócios não são jogos de verdade e um monte de mimimi aleatório? Não preciso. As vezes eu faço, sou humano, humanos erram. Estou trabalhando pra corrigir isto.
Ao contrário do que ocorre comigo, tem muita gente que é totalmente apaixonada por jogos competitivos online, campeonatos oficiais, conhece os jogadores profissionais, acompanham jogadas e estão totalmente por dentro do assunto. Eu tenho o direito de chamar essas pessoas de qualquer coisa? Obviamente que não.
Uma coisa que falta pra muita gente, especialmente na Internet onde podemos fazer as coisas de forma anônima, é RESPEITO. Infelizmente. O engraçado é que pessoalmente ninguém tem coragem pra repetir na cara do outro as palavras que usam nessas situações, não é? A pessoa pensa duas vezes antes de falar o que quer e ouvir o que não quer.
Como existe diversidade entre jogadores, é importante também que exista diversidade entre os jogos lançados. Você pode não ser fã de jogos muito difíceis ou que são mais focados em história do que mecânicas e desafios, mas entenda que é benéfico para a indústria dos videogames que existam estes e outros tipos de jogos. A criação/lançamento de um não anula a existência dos outros, se você não gosta de um ou outro tipo, apenas o ignore. Um dia você pode acabar mudando de ideia e resolve experimentar um destes estilos de jogo.
Você pode não gostar de algo agora, mas mais pra frente isso pode mudar. Vai dizer que nunca aconteceu contigo? Então é bom que essa diversidade de gêneros exista.
Isso sem falar que estilos diferentes trazem ideias diferentes que podem ser evoluídas e inseridas nos demais. Mesmo ideias que você pode não achar bacana podem sofrer algumas modificações e se encaixar perfeitamente em algo que você ama. Querem um exemplo? Ausência de sistemas de vida e, consequentemente, de Game Over em Shovel Knight. Muita gente das antigas reclama da falta de Game Over, mas muitos destes concordam que esta ideia no jogo independente citado caiu muito bem, principalmente pelo fato de ter sido somada à ideia de punição por perda de dinheiro que pode ser recuperado, algo bem próximo do que acontece na série Souls.
Até os infames jogos sociais e mobile podem trazer algum tipo de ideia interessante, embora eu confesse que não me recordo de nenhuma no momento. A maioria que me recordo, inclusive, é ruim e só serve para arrancar dinheiro desenfreadamente das pessoas. Mesmo assim, eu acredito que a existência deles não é algo totalmente negativo, já que pode servir de porta de entrada no mundo dos videogames pra muita gente.
Diversidade de estilos e direcionamento de jogos é sim importante, abrange mais público e torna a empresa cada vez mais acessível. Eu entendo que exista muita preocupação de que determinados jogos são mais rentáveis e que isso pode fazem com que boa parte da indústria acabe caminhando para uma direção “ruim”. Mas sempre terão empresas e pessoas dispostas a trazer experiências diferenciadas, se você não gostar do rumo que os jogos maiores estão tomando, sempre tem a alternativa dos independentes.
Entendem onde quero chegar? Eu tenho minhas ressalvas com um monte de coisa, afinal, sou um velho rabugento e chato pra caramba. Porém, prefiro não fazer disso um motivo pra comprar um tanque de guerra e sair atirando em todo mundo. Física ou virtualmente. Melhor ignorar e partir praquilo que me interessa, a vida é curta, melhor passar esse tempo se divertindo do que reclamando e tentando comprar brigas na Internet. Perda de tempo total.
O melhor dos mundos é que exista espaço para todos se divertirem.
Ah, claro, tem que lembrar que gostar de uma coisa não te obriga a detestar o rival. Você pode gostar de FIFA e PES, pode gostar de XOne e de PS4, de Mario e Sonic, SEGA e Nintendo, e por aí vai. O tio Caduco deixa. O mundo também.
Vou mudar para o segundo ponto que mencionei lá em cima, onde as pessoas expressam suas opiniões sobre determinado assunto e não são interpretados como deveriam. Este tipo de coisa é muito comum, ainda mais quando consideramos textos e a pessoa do outro lado da tela não consegue sentir a emoção da pessoa que escreveu. Normalmente, tudo isso é resolvido com bons diálogos, um comentário questionando alguma passagem do texto de forma educada que é respondido da mesma forma. Agora, quando o respeito vai pro beleléu e a pessoa agride a outra, aí tudo desanda. E infelizmente é o que mais vemos em grandes portais e em redes sociais.
Repito, não consigo entender esse comportamento de muitos, ainda mais quando afeta algo que eles são fãs. Parece que a pessoa fica extremamente ofendida, como se aquilo que ela está defendendo com unhas e dentes fosse uma criação dela. Gente, tudo nessa vida possui pontos positivos e pontos negativos, e muito desses pontos são totalmente relativos e dependentes de interpretação. Pensem nisso. E pontos de vista diferentes são sempre bem vindos, somente podem enriquecer o seu conhecimento, por mais irrelevante que a discussão saudável aparenta ser.
Lembram-se? Diversidade! Gostos diferentes, opiniões diferentes, pensamentos diferentes…
Tem um texto que estou preparando (olha o spoiler!) sobre jogos aclamados que eu não gostei tanto quanto as outras pessoas. Porém, antes dele ir ao ar, quero discutir o assunto aqui neste post.
É mais do que natural você não gostar de algo popular. O fato de você não gostar não faz dele algo ruim, da mesma forma como o fato do coleguinha não gostar não fazer deste algo ruim e nem te dá o direito de dizer que seu coleguinha é burro, que não é gamer de verdade, que não entendeu a proposta dos produtores, ou qualquer tipo de comentário ofensivo desnecessário. Isso vale para quando a pessoa até gosta, mas não acha tudo isso que todo mundo fala. O famoso overrated, ou super valorizado.
De novo e mais uma vez again: DIVERSIDADE!
Ninguém é obrigado a gostar de algo porque todo mundo gosta, cada um sabe o que está buscando em um entretenimento. Ou deveria saber, ao invés de culpar os outros. Não se sinta ofendido se o coleguinha não achou que ET do Atari é o melhor jogo de todos os tempos. Ai credo!
Não pense que seu colega é estúpido por preferir gráficos de ponta, ou que ele é idiota por preferir jogos papa ficha. Nem que ele é burro porque comprou o Dreamcast no lançamento. Nem nada disso, simplesmente não julgue. Se ele pensa desta forma, ele tem o direito e tem motivos, por mais errados que pareçam. E agradeça por ele não pensar que nem você.
A gente precisa lembrar que o tipo de jogo que a pessoa joga não faz dela mais intelectual, inteligente, adulto, criança, absurdo e abobado, nem qualquer outro tipo de julgamento raso. Apenas classifica o gosto dela por jogos. Se determinado gênero, franquia ou jogo é bom ou ruim, você é quem tem que saber, não os outros.
Gosta só de histórias envolventes? Procure as melhores! Gosta de jogos que te deixam louco de tão difíceis? Vai lá e mostre para você mesmo que você pode derrotar os desafios impostos pelos programadores e designers. Gostam de jogar meia hora de futebol online com outras pessoas? Arrebenta com todo mundo, só não esquece de ser educado e não fica xingando seu oponente, seja um desportista virtual honrado! Não gosta de videogames? Que raios você está fazendo aqui?
Procure o que te agrada e não deixe ninguém te dizer o que tem que fazer ou gostar, seja você mesmo, plante uma árvore, escreva um livro, salte de para-quedas, comente sempre no Gamer Caduco!
Quantas vezes eu não escutei que só gosto de jogo chato. Vocês não têm ideia. Já me chamaram de hipster e outras coisas. Nem ligo, meu gosto de videogames não me torna isso ou aquilo.
Claro que estas, digamos, dicas não servem para os leitores aqui. Posso afirmar isso com toda certeza considerando nível de debate que sempre rolam nos comentários. Este post é mais um desabafo e a torcida para que chegue aos olhos de quem precisa chegar. E que, de alguma forma, “plante uma sementinha” na consciência destas pessoas. Porque ninguém merece ver as atrocidades que a gente vê por aí.
Fica aqui o meu elogio aos leitores e comentaristas assíduos do Gamer Caduco e até mesmo do Retroplayers, onde faço parte da equipe. Mesmo leitores que discordavam de mais de 90% do que eu falei em um texto chegaram com suas opiniões fortes e que só acrescentaram ao tema discutido. Eu aprendi muito com estes comentários, da mesma forma como aprendi com aqueles que sempre concordaram e até trouxeram mais informações e curiosidades. É pra isso que eu tenho este blog, para discutir minha paixão e aprender mais sobre ela. Como eu falei, só sou um cara que gosta de falar sobre videogames e criei um blog pra isso.
E, como falei, sou humano, vivo cometendo erros, então é bom dizer que essas dicas todas valem pra mim também, é claro. Antes que alguém queira dar algum tipo de alfinetada.
Vencedores não usam drogas Não existem vencedores em discussões estúpidas. Apenas perdedores, na boa. Quando a discussão é bem feita, todos só enriquecem suas mentes. Tentem manter isso na consciência de vocês. Expande o conhecimento e o pensamento.
Como falei, diversidade é uma vantagem. Só tenho a agradecer a vocês serem diferentes de mim… quando sabem respeitar outros pontos de vista. Lembrem-se: absolutamente ninguém é dono da razão.
Fim do desabafo. Ficou um texto meio “mais amor, por favor”, eu sei, podem tirar o sarro. Eu deixo dessa vez…
Obrigado a todos pela leitura.
Grande abraço e até o próximo post.
Excelente texto Cadu!
Como você disse, essa diversidade tem que existir.. Não sei porque certas pessoas não enxerga isso, tudo que está fora do gosto dela, não presta! Lamentável…
Eu até brinco com um colega de trabalho por ele jogar Dota, mas ele sabe que é uma brincadeira! Ele já até tentou me convencer à jogar com ele uma vez, mas disse que esses tipos de jogos não me atraem nenhum pouco e ele entendeu.. Agora, ele tá tentando me convencer a jogar Skyrim.. esse eu até posso dar uma chance! Enfim, são discussões saudáveis! rs
Abraço.
Opa, valeu mano!
É bem difícil pra algumas pessoas aceitarem a opinião e gosto alheio. Exemplo rápido: gente se estapeando e matando/morrendo por causa de futebol. Não entra na minha cabeça isso.
Brincadeiras são saudáveis. Ainda usando o mesmo exemplo, muito normal (e até tradicional) um torcedor zuar o outro, da mesma forma que em outras formas de entretenimento, como nossos queridos videogames. Normal, eu vivo enchendo o saco de todo mundo, vc não faz ideia! Se eu puder chamar o Zelda de Zelda (!) durante um dia inteiro só pra irritar alguém, pode ter certeza que eu farei isso! kkkkkkkkkkkkkkkk
O legal é vc escutar o que ele tem a dizer, provavelmente uma coisa ou outra vai te chamar a atenção e vc pode ou não dar uma chance. Se der a chance, pode ser que acabe descobrindo que gosta muito do jogo. Ou pode ter certeza que definitivamente não gosta e isso gerar uma discussão saudável, seja ferrenha ou seja suave, sobre pontos que agradam ou desagradam cada um. É sempre bom saber o que o outro pensa, de repente algo que vc acha ruim vc pode até mudar de opinião por não ter visto da mesma forma. Sabe como são essas coisas.
Meio vaga de exemplos a minha resposta, mas acho que vc entendeu o que quis dizer… kkkkkkk
Valeu Felipe!
Taí uma iniciativa digna de aplausos, acho muito importante termos esses momentos de reflexão, o que você gosta nem sempre é o que eu gosto e é importante refletirmos sobre isso, principalmente dentro do público gamer. É onde mais vemos atritos relacionados a gostos, favoritos e todo tipo de emoção que tende a trazer brigas quando não bem direcionado.
Em se tratando de games, cada pessoa possui uma experiência muito única. Cada uma começou de um ponto, nem sempre tudo que um vê e acha bárbaro, será assim nos olhos de outra pessoa. E nós que escrevemos sobre games e quem escreve levando a sério mesmo, sabe, o que mais vemos é devoção e excessos que seriam mais gratificantes se fossem usados para debater e compartilhar conhecimentos com as pessoas.
Toda pessoa possui um estágio de imaturidade, apenas dizer “ah eu não gosto, ah que lixo” não é uma resposta coerente, isso existe porque essa pessoa não se deu a oportunidade de conhecer melhor, e o que eu não vejo e acho uma lástima são sites grandes que possui bons investimentos, propor uma melhora nesse quesito para fazer o público não só ver como também aprender a se melhor relacionar uns com os outros.
Quer ver um momento em que a imaturidade chega no auge, quando acontece a E3, fica no Twitter um dia inteiro acompanhando as discussões, e o pior é ver contas de pessoas atreladas a sites/portais grandes jogando merda pelos dedos, quando deveriam apoiar o lançamento dos jogos, cutucar a indústria quando o jogo não é o que foi prometido e explicar o por que da crítica ruim e não apenas dizer “Ah esse é uma bosta, esse é legal, ah esse eu amo porque eu sei que vou comprar”.
Tem tanta coisa que já presenciei e poderia contar, mas fica para outra hora quando a gente se trombar por aí Cadu. No mais, você mandou muito bem!
Grande abraço!
Faaala Marvox!
Cara, é exatamente isso! Importante saber que todo mundo pensa diferente e respeitar isso, tentar extrair algo de útil de uma opinião oposta e aprender com ela, mesmo que vc continue discordando totalmente.
Para nós que escrevemos é sempre importante ter essas coisas em mente mesmo, felizmente eu vejo que no nosso caso é bem assim: os artigos que escrevemos normalmente começam com pontos explicativos sobre o jogo em questão (ou seja o que for) seguido por opiniões pessoais do que gostamos ou o que nos incomodou. E o legal é que vejo que vc também deixa claro que é a sua opinião e está sempre disposto a discutir a opinião dos leitores. O que me mata é que tem lugares onde isso não ocorre, o autor do texto simplesmente sai fuzilando o assunto e não dá nenhum parecer nos comentários quando é questionado. Soa como se ele fosse o dono da razão. Aliás, em alguns portais, inclusive, tá cheio de leitores donos de razão. Por isso eu comemoro que aqui o pessoal é totalmente consciente e curto muito isso, me faz querer continuar sempre.
Momento da vida do “ah que lixo” é normal, quanto tempo eu não passei desprezando a Nintendo e hj sou apaixonado por ela tanto quanto as demais produtoras? E curtindo jogos da época em que falava mal dela, diga-se de passagem! kkkkk…. faz parte da cultura adolescente, eu diria.
Essa do Twitter eu não tenho paciência pra acompanhar não, mas acredito totalmente. Uma que eu vejo as vezes e acho absurdamente imaturo é nego torcendo pra empresas falirem ou franquias deixarem de existir só pq é “rival”. Cara, é muito infantil isso, parece que ninguém percebe que concorrência só gera evolução. Mas enfim… isso me dá discussão pra mídia em áudio, não texto, senão vira um livro! huahuahuahuahuahuahuahua
Valeu Marvox!
Cadu, um fenômeno que observo hoje em dia é o que eu chamo de “crime de opinião”.
Como as pessoas em geral na internet não sabem discutir apoiadas em argumentos e ideias e geralmente acabam desbancando para o lado das ofensas pessoais e xingamentos infantis, o ato de tentar levantar uma discussão sadia baseada em opinião é quase um crime.
Esses dias lendo a Gazeta do Povo de Curitiba, eu li um internauta xingando o autor de um artigo dizendo que ele não era jornalista de verdade e estava sendo totalmente parcial, pois estava expondo apenas a opinião dele. Detalhe, o nome da coluna se chama OPINIÃO.
Percebe o tamanho do problema Cadu?
Entendo muito bem seu texto Cadu, e como as pessoas deveriam aceitar o diferente e tentar crescer com isso ao invés de criar divisões e brigas desnecessárias e até estúpidas, mas meu medo em relação a isso é menor, bem menor do que o “ativismo dos injustiçados” que eu vejo hoje em dia.
Eu observo pessoas que exigem “diversidade”, desde que seja a “diversidade” deles. Mulheres, afrodescendentes e muitos gays que querem ser representados nos games ( o que é muito justo) mas fazem isso atacando os outros, os rotulando de tudo, indo de rótulos de machistas até xingamentos de nazistas. Quer dizer, boa parte dos jogadores “paz e amor” e “viva a diversidade” no momento que entram em ação para tentar impor seus direitos, o fazem pela via da agressão, da rotulação e não pela via das ideias e do amor ao diferente.
Anita Sarkeesian é um exemplo clássico de luta insana por algo correto mas da forma errada.
Esses dias no site IGN uma ilustradora que desenha personagens femininas “não sexualizadas”, foi tema de uma reportagem. Eu gostei muito dos desenhos dela, principalmente da Jill Valentine.
O nome dela é Carolina Porfírio. Mas agora olhe só Cadu, como ela descreve o público Nerd, público esse que em tese é seu consumidor em potencial.
Entrevista ao site Geração Gamer ponto com:
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“Os nerds são machistas? Se sim, como?
São e eu entendo que não notem isso porque não se questionam o suficiente. A sexualização excessiva e a objetificação de personagens femininas no universo nerd não tem nada de diferente de qualquer industria de entretenimento focada no publico masculino. Elas usam como desculpa, muita vezes, o argumento de que essa inferiorização feminina faz “parte da fantasia” ou “liberdade do design” dos jogos e dos produtos da cultura pop, do cinema. O que realmente acontece é a mulher sendo retratada como um objeto de prazer para agradar o publico masculino.”
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:)OBS: os erros de grafia do texto acima são de origem do site, acho que eles defendem tanto a diversidade que até o “direito de ignorar a gramática” é válido como “diversidade de escrita”
Cadu, eu tenho muito mais medo de um grupo que se auto intitula “minoria” a sai por aí atacando os games e gamers e impondo uma forma “correta” de “corrigir problemas sociais” do que um adolescente raivoso que xinga de lixo tudo que não gosta, mas não transforma sua raiva em uma forma de “protesto” sem fundamento.
Parabéns pelo texto Cadu! 🙂
“Crime de opinião” é um ótimo termo! kkkk
O que mais vejo é bem isso mesmo, falta de argumentação plausível pra querer criticar (principalmente de forma negativa) algo. Ainda se a pessoa fala “não gosto” ou “não é pra mim” eu entendo e aceito na boa, agora falar “que lixo” pra algo que é “lixo” pq ela não gosta é de doer. Quando desbanca pra xingamentos pessoais então, aí é melhor ignorar por completo.
Criticar o autor por ter opinado na coluna chamada Opinião é no mínimo hilário! huahuahuahuahuahuahuahua
Ao mesmo tempo, dói…
Tem muita gente querendo pagar de intelectual nas mídias, força umas palavras difíceis pra tentar mostrar/convencer que sabem o que tão falando e no fundo é tudo só forçado mesmo. Esse caso aí do “Opinião” me parece muito isso.
Essa da “diversidade” no sentido que está em alta nos dias de hoje não era bem a que eu me referia no texto (embora tenha me inspirado). Eu não deveria, mas vou comentar. Digo que vc tem razão. E infelizmente me parece que é o caso da maioria das pessoas que exigem algum tipo de diversidade nestes casos. Dentro dos games, o caso da Anita Schwarzeneguer (eu não consigo decorar o sobrenome dela) eu nunca acompanhei muito de perto, não posso opinar, mas confesso que sempre tive a sensação de que ela apoia a causa da maneira errada. Não que isso dê o direito a alguém ameaçá-la, aliás, nada dá o direito disso.
Sobre o caso das mulheres sexualizadas, sempre faço a piada lembrando as pessoas que o Kratos é um cara fortão só de tanga mostrando tudo também… e ninguém se incomoda com isso. Antes que alguém me crucifique, é piada, gente! Mas enfim, o assunto é delicado, não vou me estender muito por não ter conhecimento necessário pra discutir em nível mais sério.
Entendo e concordo que esse caso de “minorias” traz muita preocupação por querer moldar algo de maneira que estrague a nossa experiência, mas ainda assim acredito que são dois problemas que precisam ser corrigidos, pelo bem da indústria. Até pq esse que mencionei, de alguma forma, também gera impacto. Quer um caso clássico?
Povo pede Mega Man.
Capcom lança Mega Man 9.
Povo xinga muito no Twitter pq o jogo é 8 bits e difícil demais.
Capcom lança Mega Man 10 com modo mais fácil.
Povo continua xingando no Twitter pq o jogo é 8 bits e difícil.
Capcom ignora franquia Mega Man.
Povo continua xingando muito no Twitter pq a Capcom esqueceu o Mega Man.
Inafunding anuncia Mighty No 9.
Povo vai a loucura mesmo o jogo parecendo ultra genérico.
Enfim, tem um pouco da minha frustração aí nesse caso, mas eu conheço muita gente que se apaixonou por Mega Man 9, alguns deles gostam do 10 também. Meu caso. Agora, quando que a Capcom vai querer lançar outro nestes moldes? Nunca mais. Pq o povo ficou de mimimi gráfico lixo pra cá, dificuldade merda pra lá. No melhor estilo “dane-se quem gosta”. Pq não simplesmente deixa o negócio existir pra quem gosta? Eu me revolto. Pode ser que neste caso específico também tenha um certo lance de fracasso comercial, confesso que não sei como foram as vendas do jogo, mas lembro de notícias da empresa falando que não consegue entender o que os fãs querem da franquia. É de lascar…
Enfim, esse papo rende… kkkkkkkkkkkkkkkk
Melhor parar.
Valeu Ulisses!
O lance do Mega Man kkkkkkkkk é bem por aí, nunca vai agradar o pessoal. O legal é ver que franquias bem antigas ainda trazem discussões e são relevantes, mesmo com a enxurrada de jogos genéricos milionários com belos gráficos que saem todos os dias e possuem prazo de validade inferior aos frios e congelados.
Olha… eu prefiro nem me prolongar muito sobre os jogos congelados perecíveis… só lamentar… mas é bem isso tudo que falou! Uma pena…
Foi engraçado esse exemplo do Mega Man. E totalmente real. Valeu, Cadu!
Já acho que precisa ter um pouco de ação nas discussões. Não sei se é um mal atual, mas hoje todos tentam ser harmoniosos demais com direito a parecer um lorde inglês discutindo coisas. É inevitável o choque de opiniões e certo tribalismo de ideias, a quebradeira fomenta mudanças. Essa aceitação mais passiva também gera a gororoba cultural que tenta empregar uma certa diversidade mas ao mesmo tempo pune quem for opositor a ela. Indo pra questão de jogos, acho a maioria uma lástima sim.
Saiu do lance diversão eletrônica comedora de ficha pra interpretação de papel ou uma tentativa de suprir em fantasia a vida consumista do manolo. Pra darem um cala boca no pessoal velhote/cyberjunkie exageram demais na questão desafio fazendo uns shooters psicóticos ou jogos apelaços, o tal “joguinho indie hardcore”, fora o lance competitivo levado ao extremo.
Não tô falando pra pegar uma pedra na rua e arrebentar o outro nem qualquer incitação de ódio, mas é impossível e até imoral forçar as pessoas a no mínimo só saírem do lugar ou calarem a boca como inconformidade.
Pô, não sei se eu me expressei mal no texto, se entendi errado seu comentário, se vc viu algo no texto ou o que pode ter acontecido, mas eu não tenho nada contra discussões acaloradas, qualquer que seja o tema. Justamente estas discussões com opiniões opostas é que fazem ideias surgirem e as coisas evoluírem. O que passa na cabeça de um indivíduo com determinadas ideias pode nunca ter passado na cabeça de outro com ideias diferentes. O que me perturba é a pessoa achar que só existe o gosto dela, querer impor isso aos outros e/ou ser irredutível e resistente a ponto de não aceitar que o outro pensa de forma diferente, saca?
Quanto à “evolução” dos games, eu particularmente prefiro os desafios de antes, mas desde aquela época já gostava de coisas mais focadas em enredo / narrativa, desde que tivesse algum tipo de diversão. Por exemplo RPGs japoneses. Infelizmente chegou em um ponto de bifurcação que levou a isso que vc mesmo falou, os de narrativa são puramente interpretação e desafio quase zero (se não for zero) e os de desafio chegam num nível de dificuldade que nem sempre é divertido. A primeira ramificação é culpa de quem fica choramingando que não consegue terminar jogos e quer ver história. Poderia dizer que eles deveriam ficar vendo filmes e séries ao invés de jogar videogame, mas prefiro que exista jogos para estas pessoas também. Já a segunda ramificação é culpa dos “paranóicos” por desafios. Quem curte o meio termo acaba se lascando, mas vez ou outra acaba encontrando algo pra se divertir, seja um lançamento, seja um jogo das antigas.
Tem que reclamar mesmo pra existir aquilo que vc gosta, mas não precisa achar que as outras coisas devem ser banidas da indústria. Como falei, o ideal é que exista alternativas para todos. A gente nunca sabe o que vai estar curtindo amanhã, por mais resistente que a gente seja. Mais ou menos este o ponto que eu quis chegar com o texto.
Valeu Doc!
Grande Caduco, mais um texto agradável de se ler! E sobre algo que sempre será polêmico: o gosto de cada um e quando se perde a objetividade de apenas enaltecer seu prazer com determinada escolha. Desde minha tenra idade, trocando HQ’s com amigos, sempre tinham os que preferiam Marvel à DC e vice-versa; até hoje aprecio de forma igual: Batman, Surfista Prateado, Superman, Demolidor… Ou quando chegavam na minha casa comentando que eu deveria passar adiante meu Nes 8 Bits e buscar um Master System, desdenhava destes conselhos e o que fazia, era de tempos em tempos procurar alguém e trocar de console por um tempo determinado; adorava ter aqueles games diferentes dentro de casa tanto quanto o prazer de após um tempo retomar Meus Megamen e Marios, sem deixar de elogiar Ghouls ‘n Ghosts e Shadow Dancer em suas excelentes encarnações 8 Bits. Como você disse, o que mais engrandece nossa existência no mundo é o pensar diferente. Um brinde à todos ecléticos que sabem apreciar todos os lados das infinitas moedas em nossos poços de desejos!!
Opa Luís, fico contente que tenha curtido!
Essas briguinhas de marca sempre existiram e sempre vão existir, mais que normal as pessoas gostarem mais de uma coisa do que de outra, importante é estar sempre aberto a conhecer melhor o “outro lado” antes de sair batendo. Mas mais importante que isso é, mesmo que vc não goste de algo, saber que tem um monte de gente que gosta e aceitar/respeitar isso.
Sabe que vc me lembrou uma coisa? Eu quando era criança não sabia que Phantom, Dynavision e outros clones eram todos o mesmo sistema. O pouco contato que tive com eles não me agradava, eu queria de qualquer jeito voltar pro Master. Nos 16 bits então eu sabia o que era e ignorava quase completamente a Nintendo. Hoje em dia eu tenho um arrependimento enorme de não ter investido mais tempo nos consoles que considerava rivais. Vou ver se conto melhor em posts referentes aos consoles, devo isso aqui no blog.
Imagino que pra vc, o melhor de tudo é hoje saber que o NES é a preferência da esmagadora maioria de jogadores da época, considernado todo o mundo. Ou seja, os hipsters eram seus amigos que queriam que vc mudasse de console… kkkkkkkk
Peraí que eu vou buscar a bebida pra brindar aqui aos ecléticos, essa merece! hehehehe!
Valeu Luís!
Hã… hein… o que?? Ah, desculpe… estava distraida jogando e não prestei atenção nas brigas do Facebook que eu não tenho…kkk (por essas e outras razões… não consigo ver graça nesse projeto de rede social…rsrs)
Peço perdão pela ironia, mas a frase acima meio que resume o meu modo de pensar… não que eu não fique aborrecida com muita coisa que leio e ouço por aí, mas acontece que chega um ponto em que a gente simplesmente se cansa disso tudo e sai andando…
É impossível querer agradar a Gregos e Troianos. Isso sem falar que existem ideias que praticamente são como água e óleo: não se misturam.
Aceitação é algo difícil de se pedir, pois implica muita coisa. A aceitação tem que vir de dentro, ser espontânea…
Já o respeito é mais democrático! Cabe em qualquer lugar e ainda faz bem pra saúde bucal, pois já dizia o velho ditado que “Respeito é bom e conserva os dentes!!!” (Risos)
Sei o quanto é prejudicial discutir por pequenas coisas… isso desgasta qualquer relacionamento. Mas é difícil encontrar alguém que realmente possua uma opinião plenamente madura somada com racionalidade e frieza de argumentação… na verdade, creio que até existem pessoas assim, mas deve ser muito chato dialogar com elas…
É gostoso um grupo onde as pessoas podem falar abertamente o que pensam, sem precisarem ficar “pisando em ovos”. Ideias e pensamentos diferentes existem, bem como os preconceitos… acho que o segredo disso está na porção em que isso é colocado pra se temperar uma discussão, tipo uma pimenta! Na medida certa da um ótimo toque à comida. Mas se colocada em maior quantidade, pode deixar o prato absolutamente intragavel…
Dizem que a gente só brinca, briga e provoca quem a gente gosta… e acho que isso acontece porque conhecemos a pessoa e sabemos até onde podemos ir, pois afinal se gostamos de alguém, não iremos querer ver esta pessoa magoada conosco e, caso ela fique aborrecida, nos desculpamos com ela. Creio que essa é a questão… o problema aqui não se trata de exposição de ideias, mas sim da imposição delas…
Complementando o comentário do Ulisses eu digo por exemplo que, como mulher, sempre vou acabar pendendo minha opinião vez ou outra na luta pelo meu espaço nessa área de entretenimento e pelos direitos igualitários. Mas isso é uma opinião minha, e há os que com certeza irão discordar. “É um problema social, mas então pra que puxa-lo pra esfera do entretenimento??” E isso me fará ver este contraponto…
Não que eu irei deixar minha opinião de lado, mas também querer sair a torto e direito impondo que devemos fazer uma megarevolução em tudo so porque eu quero que os jogos sejam mais assim ou assado seria um exagero de minha parte, da mesma forma que quem pensa ser um total absurdo as reivindicações do público feminino por mais espaço e respeito no mundo gamistico também está exagerando. Ninguém (ou quase) resolve levantar da cama de manhã e sai por ai protestando por nada, sem ao menos o mínimo do mínimo de fundamento para tal…
E é claro que quem não faz parte da mesma linha de pensamento não terá uma opinião igual, pois não encara a situação da mesma forma…
Amigos… temos muito mais coisas em comum do que diferenças…
Temos muito mais pontos a favor a discutir do que pontos contra…
Vale a pena jogar na lata do lixo todas as coisas boas que esta nossa tão amada forma de entretenimento tem a oferecer tão somente pelo fato de se pensar e se gostar diferente??
Acho que não, né??
Temos muito mais coisas em comum do que diferenças, e, se não gostamos de algo, pra que gastar nosso precioso tempo naquilo? Tem muito mais coisas boas esperando pela nossa atenção, concordam??
Não existe mundo perfeito. Brigas, discussões e ânimos acalorados fazem parte da vida. É melhor encarar um conflito do que fugir dele, mas deixar que o que realmente é bom se perca por causa de um conflito é sem sombra de dúvidas um tremendo desperdício.
E isso o que a Mama Cherry pensa. n_n
Amo todos vocês!! E vamos marcar de jogar juntos um dia, porque é isso o que importa!! Videogame é pra aproximar e não pra afastar!! É isso.
Bjs bjs… ♡♡♡
(Ps.: A mensagem acima é direcionada aos haters de plantão, pois todos vcs que fazem parte da galera que vejo por aqui são sempre ótimos!!! Quanto a parte de tirar um dia pra jogar junto, bem, esse pedaço continua valendo, pra quem quiser e puder… hehehe – Pra quem estiver afim, eu adoro Mario Kart!!! XD)
Já chegou causando, né? kkkkkkkkkkkk
Não sou lá o maior fã de Facebook, mas sou obrigado a respeitar todo mundo que gosta, por mais que a esmagadora maioria me incomode tanto quando vez ou outra decido navegar por lá procurando coisas pra me fazer dar risada.
Enfim, as discussões desrespeitosas não acontecem somente lá, infelizmente. Vira e mexe vc cai em um fórum, blog ou site de games e vê umas barbaridades também, tanto em espaços maiores quanto menores. Enquanto tá todo mundo pensando diferente e uns aceitando o que os outros estão dizendo, ainda vai lá. O duro é quando não acontece. Até já caí numa dessas, de concordar com um artigo, um cara chegar me peitando, eu responder de volta minha opinião numa boa e perguntando se ele não considerava alguns pontos e ele foi irredutível de forma bem estúpida. Eu desisti da conversa, mas o povo caiu matando em cima dele depois da segunda resposta. Tudo foi muito errado ali, se eu fosse moderador do site, tiraria do ar a discussão toda. Não acrescentava nada na vida de ninguém aquilo ali, mas enfim, parei de comentar no tal site desde então, embora ainda o acompanhe.
Esse negócio de querer agradar a todos não funciona, aprendi isso na marra quando quis me envolver com música, trouxe esta experiência quando criei o blog e tenho mantido assim desde então, evitando conflitos desnecessários e ao mesmo tempo trazendo variedades que eu sei que não agradam todo mundo. Exemplo, já fiz review de jogo recente e tive que remover comentário de pessoa retrô neurótica que saiu xingando ao invés de não falar nada ou dizer que prefere jogos antigos numa boa (coisa que eu também prefiro, mas não deixo de jogar as novas por isso). Pq é que eu não posso falar de jogos novos aqui e agradar quem curte? O mesmo vale pro inverso. E tem quem nem de review goste, só aparece normalmente pra comentar posts mais “reflexivos” e assuntos da comunidade gamer em geral. Como gosto de falar sobre tudo isso, acabo postando. Agora, tem quem só veja notícia. Notícia não vai entrar aqui, não tenho tempo pra isso e nem sou jornalista pra montar um texto decente. Aí que entra o negócio de não conseguir agradar a todos, ao mesmo tempo quero fazer o melhor pra agradar quem curte determinados assuntos. Afe, baita parágrafo pra falar isso… mas não vi como fazer isso sem exemplificar.
Sobre discussões fortes, argumentações e tudo mais… se tem que fazer pisando em ovos, algo está bem ruim. As pessoas precisam aceitar as outras e entender que pensamentos diferentes só expandem o pensamento de todos. E nem toda discussão precisa de argumentos. Por exemplo, quando entra gosto, vc não precisa dizer a alguém pq vc não gosta do melhor jogo do mundo dela. O que não dá o direito de dizer que esse tal jogo é ruim, lixo, porcaria, zuado, tosco, …
Sobre pessoas só brigarem com quem gosta, então torcedores de futebol e partidaristas políticos se amam loucamente! kkkkk
Vale para discussões em fóruns/blogs/sites de games também.
Ou seja, acho que a expressão vale somente pra discussões pessoais, as virtuais ficam de fora. Pq na Internet todo mundo é corajoso, atrás de um celular/computador fica fácil falar asneira pro outro.
Bom, quando rolar o Mario Kart em grupo aí me avisa que eu quero ganhar de todo mundo! huahuahuahuahua
Valeu Cherry!
Ei! Devagar com a dor! kkk
Apenas estou usufruindo do meu direito a liberdade de expressão…rsrs
Eu não odeio o Facebook e muito menos quem utiliza ele… Apenas digamos que…anh… “ele não faz o meu tipo”. Mas creio que talvez o problema esteja muito mais em mim mesma do que qualquer outra coisa. Não disponho de equilíbrio psicológico pra participar de redes sociais. Meu humor é muito tempestivo e eu costumo ter facilidade pra me irritar ou “ficar de tromba” com algumas coisas e, pra falar bem a verdade, tenho até medo das coisas que costumam sair de mim quando me bate “os meus cinco minutos”. Mas apesar disso, acredito plenamente que o FB e eu podemos conviver respeitosamente e dividir o mesmo mundo, mesmo não fazendo parte um da vida do outro. Sobre discussões desrespeitosas, por que afinal de contas o senhor acha que eu resolvi fincar meu pé aqui no gamercaduco.com?? Seu blog é um verdadeiro oásis no deserto!! Tenho que fazer uma confissão aqui: meu passado me condena. E muito. Em uma época relativamente não muito distante, já cheguei a fazer parte de discussões das mais estapafúrdias possíveis (e, causando de verdade, diga-se de passagem…), onde o nível das conversas chegava a um estado deplorável. Não tenho muita facilidade em aceitar o diferente; mas aos poucos, fui deixando de lado esse comportamento inútil e comecei a aprender a fazer a oração dos sábios: O silêncio. E com ele, fui mudando minha postura a fim de me por a meditar em vez de discutir; a aprender em vez de ofender e a respeitar em vez de brigar. Acho que o que falta nas discussões virtuais é justamente isso: trazer um pouco mais do respeito pessoal às conversas. E é isso que me faz gostar tanto do seu blog (não me canso de repetir isso), pois quando posto coisas ou comento aqui, sempre me sinto como se estivéssemos conversando em volta de uma mesa, tomando um belo café da tarde. Não vejo vocês de uma forma distante. Talvez seja isso que falte em muitos espaços por ai, pois como costuma-se dizer, “Qualquer pessoa e valente com uma arma na mão e qualquer um é corajoso pra peitar ou outros atrás de um computador”, não é mesmo?? Falta empatia pelo próximo. Quanto ao seu mega parágrafo, não se preocupe. Eu adorei lê-lo!! n_n
Já sobre os torcedores de futebol e partidaristas políticos, vai lá saber se no fundo eles não se amam loucamente mesmo?? Dizem que o amor e o ódio possuem uma linha bastante tênue entre si… (kkk) Muito embora eu acredite que bem lá no fundo mesmo, tudo isso não passe da junção de “dor de cotovelo” com “falta do que fazer”, pois quem tem uma vida agitada e preocupada e gasta seu tempo mais consigo mesmo não fica por ai querendo se meter em encrencas gratuitas…
Mente vazia é a oficina do diabo, já diz a conhecida citação.
Sobre o Mario Kart Group, não sei quando irei promovê-lo… (E terá que ser na versão do Wii, sorry. Sei que não é o dos mais sofisticados, mas é o único que tenho disponível). Não posso oferecer muito, mas vou ficar bastante honrada com a sua presença, caso você puder participar!! n_n
E guarde essa empolgação para o campo de batalha!! Posso não chegar a ganhar, mas vou dar trabalho, pois pretendo dedicar o máximo de mim!!!!!
Grande abraço meu irmão gamístico!!
E obrigada pela paciência mais uma vez…
Bjs
=)
Ah eu sei como é, jogos de tiro por exemplo “não fazem meu tipo”, mesmo que populares. Entendo o seu pouco caso com a rede popular, muita gente diz que é a maior perda de tempo que existe nos dias atuais. E eu infelizmente não posso discordar…
Enfim… eu também me irrito facilmente, não a toa eu tenho evitado participar da rede, só abro quando vejo notificações e no máximo vejo meia dúzia de posts, a não ser que o negócio esteja interessante, aí perco um tempo a mais pra dar risada.
Cherry, fico contente que vc também enxergue que eu faço de tudo pra não bater de frente com ninguém que comenta aqui. E mais importante que isso, que o próprio público de leitores também é super respeitoso até quando a opinião é totalmente divergente. Público é pequeno mas todo mundo se trata como deveria ser em todos os sites sobre todos os assuntos. Não troco isso por nenhum caminhão de comentários genéricos. O fato de vc também perceber isso é uma prova de que eu não tô vendo coisas demais, que definitivamente é um fato.
Dor de cotovelo com falta do que fazer explica. Eu adicionaria aí aquele comportamento adolescente de defender uma facção a qualquer preço, sem se importar com o que é certo ou errado. Não sei explicar isso. Mas lembra quando vc tinha uns 15 anos e queria provar pra todo mundo que seu gosto é que era o certo? Tipo, se vc gostava de música, então música era o certo e televisão era coisa de gente . Mais detalhado ainda, o gênero que vc mais curte é o certo e o gênero dos outros é . Ainda mais a fundo, a banda que vc gosta é a certa e a rival é . Mas quando vc é adolescente isso é totalmente normal, quanto eu, por exemplo, não defendia a SEGA na minha época e falava um monte da Nintendo? E vivia enfiado na casa dos amigos jogando Mario… kkkk. Na adolescência vc não consegue racionalizar isso da melhor forma e tem este tipo de comportamento. Se a pessoa não evoluiu e continua nessas, algo precisa ser feito para que ela enxergue que precisa amadurecer. Pode ser meio duro, mas é a forma que penso. Claro que piadas não são aplicadas neste pensamento, afinal, aí entra o jeito brasileiro moleque de ser, eu respeito isso… kkkk
Se eu soei repetitivo peço desculpas, ando muito enrolado e só consegui ver agora o comentário, posso ter escrito algo que já escrevi antes e o cérebro não percebeu.
Espero arrumar tempo pra jogar Mario Kart! huahuahu
Ah, pode ser o do Wii, desde que todo mundo saiba como conectar em algum servidor… err… alternativo. Pq os oficiais já foram desligados, infelizmente! 😦
Valeu Cherry mana!
Saudações a todos.
Pois é Cadu, essa intolerância com o gosto e a opinião alheia tem me afastado cada vez mais dos fóruns e dos debates gamisticos internet à fora.
É tanta bobagem, tanta mesquinhes, tanto troll , que só de pensar na quantidade de argumentos que eu poderia utilizar para “contra-argumentar” já me dá até preguiça.
Mas o pior talvez, seja o fato de não valer a pena. Voce disse muito bem: quando se começa a utilizar os termos pejorativos, não tem argumento que salve o debate.
A internet deu voz a cada individuo desse planeta, mas é triste constatar, que, poucas pessoas de fato possuem predicados para estabelecer uma discussão saudavel , e de alto nivel, visto que a base para isso e´a EDUCAÇÃO e o RESPEITO. Coisa muito em falta no mundo, e principalmente no nosso país.
Mas falando de games, essa coisa da diversidade e o que me faz achar as gerações 8 e 16 bits as melhores da minha vida.
Eu não me considero um retrogamer, e nem acho, necessariamente, os jogos antigos melhores do que os de hoje em dia, mas a DIVERSIDADE entre as plataformas daquela época era algo sensacional.
Se voce pegar os quatro consoles: Master,Nes,Mega e Snes, e analisar suas respectivas bibliotecas de jogos, voce vai ver que quase 90% era composta por jogos exclusivos de cada uma delas. E mesmo os jogos de mesma franquia eram diferentes entre si , como foi o caso do Aladdin do Mega vs o do Snes.
Hoje em dia, não muda muito o fato de se ter um PS4, ou Xone, visto que a maioria dos jogos são multiplataforma, e os exclusivos são poucos.
Dai voce assiste aqueles videos comparativos, para ver as diferenças e tem de se esforçar muito pra ver uma graminha mais verde ali, um sombrinha mais escura acolá…………. e assim a vida segue.
Pra encerrar Cadu, acho que a base de tudo é a educação e respeito. Cantinhos como esse aqui estão cada vez mais raros por ai. É bom saber que nem tudo esta perdido.
Quem é vivo sempre aparece, hein Kanon? Já tá clichê eu começar minhas respostas pra vc desta forma, eu sei, eu sei… rs
Mas eu obviamente percebi que vc tem comentado cada vez menos, mas aposto que tem lido as coisas por aí e fechou resmungando antes de tecer qualquer comentário. Adivinhei?
Se não é o seu caso, pelo menos é o meu… kkkkk. Triste, mas é a vida. Melhor rir do que resmungar ainda mais.
Quando começam os termos pejorativos é melhor nem perder o tempo mesmo. Digamos que a conversa fica “um lixo”. Não pude evitar a piada aqui… rs.
Engraçado como sua passagem no comentário se aplica perfeitamente à minha pessoa também, quando vc menciona as gerações 8 e 16 bits. Aquela época até que tinha muita coisa repetida, mas de longe não é essa falta de coragem em arriscar que vemos nos dias de hj. Mas o mais legal era como as plataformas em si ofereciam coisas tão distintas para quem as possuía, não a toa surgiu toda uma guerra nesta época (saudades daquela SEGA).
O que é que tinha de repetido naquela época? Alguns medalhões de esportes e luta? Fora alguns plataformas genéricos? Não consigo me lembrar de mais coisas, então acho que 90% é sim um número plausível em matéria de exclusividades de plataformas. Há quem não goste disso, mas eu ainda acho o máximo exclusivos.
Sobre comparações gráficas…. eu prefiro não falar muito. Resolução? Quadros por segundo? Cores? Graminha mais verde? Bah… preguiça… sério… OK pra quem curte, mas não faz meu gênero.
É… saudades de outros tempos…
Cara, agradeço muito pelas palavras quanto ao cantinho humilde aqui. É caseiro, é desorganizado, é amador… mas é feito com o coração. E sempre que vejo este tipo de reconhecimento, sinto como se alguém tivesse jogado um “E” e minha vida ficasse cheia de novo pra continuar o trabalho, vale mais do que dinheiro (se bem que eu tô precisando de grana viu… acho que todos nós… kkkkk).
Valeu demais, Kanon!
Pingback: Nostalgia e Videogames | Gamer Caduco
Isso é bastante comum mesmo. Meu jogo preferido é Cruis’N USA, eu parei no tempo igual a voce. Eu sempre me dediquei mais a música, ao Metal, em vez de me dedicar a jogos, e quando voltei a jogar videogame voltei a jogar os antigos dos anos 90, principalmente nintendo 64. Vejo que os videogames atuais são muito complexos em termos de botões e detalhes e eu não tenho porque me esforçar pra aprender isso, eu vivo no meu proprio mundo.
É bem isso, Christian! Importante mesmo é vc se divertir com o que gosta. Só não ignore as gerações correntes por completo, talvez um ou outro jogo te chame a atenção, especialmente os independentes, que no geral costumam ser mais simples em termos de botões e etc, inclusive conseguem manter aquela “alma” de jogos antigos. Problema é que é tanta coisa aparecendo e todo mundo falando que uma porção desses jogos são imperdíveis, a gente fica até meio zonzo sem saber o que de fato experimentar.
Valeu Christian!