Antes de começar a quarta e última parte do Desafio Mega Man II, uma observação: eu passei o quarto estágio da Fortaleza do Dr. Wily pela primeira vez em um dia que eu recomecei a partir dele diretamente. A experiência contada abaixo refere-se a este dia. Depois fui lembrado que usar password pra jogar a Fortaleza te joga lá pro primeiro estágio, então em algum ponto da jogatina eu acabei jogando tudo de novo até chegar no ponto onde tinha parado.
Confesso que fiquei um pouco relutante quanto a isso, mas no fim achei que era justo jogar da forma como tudo funciona. Obviamente, não vou contar a experiência de todos os estágios novamente, vou resumir em um parágrafo como foi, senão vou precisar adicionar mais umas cinco partes.
Querem visitar as outras partes do Desafio? Só clicar nos links abaixo:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4 (você está aqui)
Chega de delongas, vamos ao que interessa.
Fortaleza do Dr. Wily – Stage 4
Gente, que raio de fase é essa? De cara eu já a odiei, larguei de jogar no dia anterior por causa das decisões que tomaram para sacanear o jogador que ao meu ver são bastante estúpidas. Que ideia errada colocar uma sequência de plataformas e parte delas você atravessa quando tenta pisar, mesmo que tenha exatamente a mesma aparência que as “pisáveis”.

Caso não tenham entendido, é disso que estou falando. A plataforma da imagem é vazada. Não faz sentido!
A primeira parte eu relevei. Foi irritante, mas eu relevei. Depois vem uma parte que se você não pular a parte “atravessável”, você cai nos espinhos e morre. Que justo, não? Quem teve essa ideia genial? Brilhante, meus parabéns! Só que não!
Como já dito, logo depois do terceiro dia (que rendeu o post da terceira parte), retomei a partir da fase e descobri quais eram as plataformas que não devemos tentar pisar. Ficou mais fácil passar por elas, mas toda vez que passei, mesmo sabendo quais são, um fio de cabelo na minha cabeça ficou grisalho. Não consigo deixar de pensar que foi uma péssima decisão de design.
Querem a dica? Na segunda tela você pula o segundo e o penúltimo dos blocões roxos. Na tela com espinhos você conta oito blocos e pula pra segurar na escada. Pronto, passou. Em frente!

A parte dos espinhos é essa. A primeira vez que caí fiquei muito irritado. Basicamente são 11 quadrados que se repetem, contem oito da direita pra esquerda e pulem na escada. Sem pensar. Ninguém merece passar por algo sem graça assim.
Aí vem a parte que é meio xarope, mas pelo menos é justa: várias telas com plataformas móveis, espinhos e inimigos. A primeira é fácil, só atirar em um dos robozinhos azuis e pular direto na escada do outro lado da tela.
Só tem que tomar cuidado com as trocas de tela. Eu tenho mania de apertar o botão de pulo quando vou descer uma escada. Claro, é mais rápido. Só que da primeira para a segunda tela de plataformas móveis a gente tem que esperar a plataforma chegar embaixo do Mega Man pra sair da escada ou vamos direto nos espinhos. Logo, na primeira vez que passei de uma pra outra, fui direto nos espinhos e perdi mais uma vida. Aprendi a não fazer mais isso.
Depois ainda me ferrei no meio do caminho da mesma tela porque não pulei da plataforma móvel e cheguei em um ponto que é morte certa, não tem espaço pra passar e meu destino foi novamente os espinhos. Game Over.
E este não foi o único, ainda teve mais um enquanto aprendia a passar pelas duas telas seguintes de plataformas móveis. A terceira é chatinha, temos que ficar bem espertos com os inimigos que surgem na trajetória. Qualquer deslize te joga nos espinhos e outra vida é perdida. Depois eu aprendi que usar o Leaf Shield aqui ajuda, já que o escudo protege até chegarmos na próxima tela.

Essa é a parte que Leaf Shield ajuda. E não me perguntem o que foi que houve com o Mega Man nesta foto, não faço ideia.
Esta próxima não tem macete, é cair na plataforma móvel no momento certo, pular na pequena plataforma fixa, depois pular na móvel e rapidamente pular na parte onde tem a escada. Ufa! Claro que até aprender o ponto certo nela ainda perdi vidas. E fora as vidas que perdi por errar o ponto, atrasar o pulo ou qualquer coisa do gênero. Meio tenso. Aqui é o fim das partes de plataformas móveis.

A última parte de plataforma móvel. A mais tensa, pois é a mais fácil de cometer erros. E qualquer erro aqui é fatal!
Na parte seguinte vem os robôs dentro de mechas. Você derruba o mecha e o robô sai pra atirar em você, ainda usando um escudo pra se proteger. Tudo bem, nenhum bicho de sete cabeças, só pular os tiros e… espera um pouco! Por que tem um que fica em um corredor com teto baixo que te impossibilita de pular os tiros? Já sei, pra você levar dano não importa o que aconteça. Muito justo, né? Estou adorando esta fase.
Cheguei bem meia boca no chefe. Entrei na sala e não entendi nada. Um monte de meias bolinhas nas paredes e chocolates para quebrar. Tá bom, peguei a Crash Arma e saí tentando quebrar os chocolates. No primeiro tiro que dei, assim que explodiu a arma eu fui atingido por tiros. Como assim? Eu uso a arma e quando ela explode eu sou atingido por tiros sem chance de desviar?
Não, calma, foi só coincidência. O ataque do chefe vem com o tempo. As bolinhas começam a piscar e indicam quando vão atirar. Sim, os tiros saem delas. Sim, os tiros são muito rápidos e difíceis de desviar. Sim, os tiros atravessam paredes. Sim, eu só percebi tudo isso depois do Game Over que eu levei na segunda vez que cheguei no chefe.
Agora o mais bizarro é que as bolinhas também só são destruídas com tiros do Crash. Descobri isto da pior forma possível, tentando. Então você tem chocolates e bolinhas para destruir. Mas adivinhem só que legal: você não tem munição suficiente para destruir tudo isso em uma rodada! Rapaz, o cara que criou este nível é o gênio dos videogames, só que ao contrário. Se lascar, que fase imbecil, que chefe ainda mais imbecil.
Como falei, aprendi do jeito difícil a única arma que funciona. Lógico que passei por aquela situação em que sobrou uma só bolinha e eu não tinha arma para destruí-la, testei todas as armas e vi que nenhuma funcionava. Conclusão: tive que assistir ela atirar em mim até a morte, ver a tela do Game Over e jogar tudo de novo. Esta é definitivamente a pior fase de Mega Man que eu já joguei. Uma ameba faz um level design melhor que este. Existe alguém que acha legal toda essa apelação injusta?
Encontrei um ponto onde dá para matar inimigos e dar um jeito de recarregar armas especiais, já que os itens caem aleatoriamente conforme você derrota inimigos. A primeira das telas com plataformas móveis. Tem um jeito que só ficam reaparecendo os inimigos do canto oposto da tela, então dá para ficar ali atirando pro resto da vida se quiser e ver quais itens caem no processo. Claro que é melhor matar quando eles estão perto pra pegar o item, né? Que beleza, hein? Uma fase onde é necessário “farmar“ itens. Por que fizeram deste jeito? Não dá pra entender.

Falei que esta tela seria importante, aqui foi o melhor ponto da fase que encontrei pra recarregar a arma do Crash Man. Que ridículo…
Pausei pra jantar e depois voltei mais calmo. No entanto, a calma durou pouco tempo. Fiquei lá tomando Game Over e “farmando” eternamente. Inclusive foi durante essa interminável sequência de passagens que descobri o macete do Leaf Shield que falei lá em cima, em uma das telas de plataformas móveis.
Naquele esquema de persistência uma hora eu finalmente passei. Em uma vida eu destruí todos os chocolates e fiquei esperando pra morrer. “Farmei” itens de recarregar arma e ganhei umas vidas no processo.
Quando a arma encheu eu fui para o chefe de novo e destruí todas as bolinhas. Vitória! Deprimente, mas vitória! Ter que encarar o chefe duas vezes por precisar encher a arma pra passar de fase não tem nada de interessante.
Sério, que fase patética, que chefe patético, que ideias patéticas. Uma das piores experiências que eu tive com jogos de 8 bits. Felizmente acabou! Que venha a próxima fase, não quero voltar pra esta nunca mais.
Fortaleza do Dr. Wily – Stage 5
Agora são os robôs? Caramba, até que enfim, estava com vontade de enfrentar a galera toda novamente!
Eu vou resumir: de cara tentei passar todos novamente na Buster. Comecei encarando o Heat Man e perdi uma vida na idiotice, mas derrotei na tentativa seguinte; derrotei o Air Man de primeira; na sequência o Wood Man me matou duas vezes, ainda bem que tinha acumulado algumas vidas; desisti dele e fui pra próxima porta, matei o Flash Man.
Depois derrotei o Metal Man com extrema facilidade, facilita muito sem a esteira na tela; Crash Man também morreu de primeira, só demorei pra lembrar qual que era o esquema, mas foi fácil; o Quick Man quase me matou, mas derrotei também. E eu acabei perdendo minha última vida para o Bubble Man. Game Over.
Levei mais um Game Over treinando no Heat Man. No Continue seguinte eu derrotei todo mundo na seguinte ordem: Wood, Flash, Metal, Crash, morri no Heat, Air, Heat, Bubble, Quick me matou, matei ele na vida seguinte. Finalmente porta para o Dr. Wily aberta, está na hora de concluir o Mega Man II.
Pude observar que ele tem duas formas. A primeira eu derrotei com extrema facilidade, fui empenhado a terminar o jogo. Ele fica movimentando a nave para frente e para trás, atirando bolas de energia que vão na direção do Mega Man meio que por baixo dele e sobem quando se aproximam do personagem.
Já a segunda forma me matou rapidamente. A parte da frente da nave abre e o Doutor maléfico aparece. Ele continua o movimento sexy para frente e para trás, mas agora as bolas de energia saem da nave quicando. E eu não achei como desviar dessas bolas de energia chatas. Game Over.
Depois fiquei brincando com as armas especiais contra os robôs pra aprender qual era boa com cada um deles. Fiquei meio embasbacado com o fato da arma do Metal Man ser absurdamente eficiente contra o… Metal Man! Pra mim não faz o menor sentido, mas tudo bem, vou relevar. Parei pelo dia.
Retomei no dia seguinte. Foi aqui que eu recebi a notificação do desafiador que usar Continue na Fortaleza me transportaria para a primeira fase novamente. Relutei, pois não queria jogar aquela fase estúpida de novo. Ignorei por hora e continuei os estudos de armas especiais. Vamos fingir que deixei o videogame ligado por alguns dias. Cheguei na seguinte sequência:
Inimigo – Arma para derrotar
Wood Man – Air
Air Man – Wood
Heat Man – Bubble
Flash Man – Metal
Quick – Flash / Crash
Bubble – Metal
Crash – Air
Metal – Metal
Beleza, agora que sei o que é eficiente contra quem, hora de parar com o “roubo” e voltar pro Stage 1. Sem problemas treinar tudo de novo.
Fortaleza do Dr. Wily – De 1 a 4 (jogando novamente)
Vamos resumir.
Quando passei por toda fortaleza novamente, tive uns deslizes nos primeiros estágios. Foram dois Game Over no Dragão da primeira fase por uma série de trapalhadas; um Game Over na tela chata dos blocos; passei de primeira a tela do Gutsman gigante (muito fácil, passei até os espinhos de primeira); e passei de segunda a tela imbecil porque precisa morrer no chefe e farmar. Ganhei vidas no processo, pra variar. Que triste ter que passar por esta porcaria de fase de novo, mas faz parte.
Finalmente de volta na fase onde havia parado. Hora de encarar os robôs e derrotar o Dr. Wily de uma vez por todas.
Fortaleza do Dr. Wily – Stage 5 (agora vai)
A partir daqui passei a usar armas especiais nos Robot Masters e, com isso, não tomei mais Game Over neles. Inclusive cheguei com vida cheia no Wily praticamente todas as vezes.
A primeira forma do bigodudo vai fácil, só tem algumas vezes que eu enrosco e não sei direito o porquê. Já a segunda forma eu não consigo derrotar por nada, tomo dano de quase todas as bolas de energia que quicam. O leve delay que ocorre para início da movimentação do Blue Bomber me atrapalha. Não soube dizer se era culpa do controle sem fio do Wii ou se é assim que funciona a movimentação do personagem no jogo mesmo. Provavelmente é só uma desculpa esfarrapada qualquer minha.
Cheguei no ponto de achar que o melhor a fazer era começar a testar armas especiais nesta segunda forma. Vi que a do Crash dá um bom dano, mas ainda assim acabava morrendo antes de derrotar o oponente, a arma tem uma certa demora.
Nesses longos Continues da vida eu descobri como nunca tomar dano na primeira forma. Basta ficar colado na lateral esquerda da tela e pular no exato momento que a bola de energia está chegando. Aproveitar pra virar e dar um ou dois tiros na nave. Fácil, fácil.
Continuei apanhando muito da segunda forma. Malditas bolas de energia. O duro é que, quando você é atingido, o personagem fica muito tempo em stun (paralizado), não dá pra aproveitar o pouco tempo que tem piscando (invencível) pra encher o Dr. Wily de tiros. Parece que é proposital. E, se for mesmo, decisão genial dos programadores e designers. Neste ponto eles acertaram.
Aí eu tive uma ideia. A Metal Blade atira em outras direções, certo? Por que não tentar atirar loucamente no Wily para derrubá-lo antes dele me derrubar? Será que funciona?
Sim, funcionou! E é ridiculamente fácil deste jeito, só ficar atirando na diagonal até que a energia dele se esgote antes da minha. Se é artimanha ou não eu não sei, mas vou julgar que não e aceitar a minha vitória. Finalmente derrotei o último chefe!
Não, peraí, que está acontecendo? Outra fase? Ué!
Fortaleza do Dr. Wily – Stage 6 (ué?)
Eita bexiga, que fase estranha! Começo caindo e caindo. Onde está a música da fase?
Finalmente toco o solo (não, não estou falando de guitarra). Tem gosmas pingando do teto. Desvio da maioria, uma delas me acerta por descuido. Cacilda, como dói levar dano disso!

Nessa casa tem goteira, pinga ni mim e dói um bocado! Vejam o tanto que tirou encostar em uma destas gotas.
Beleza, na tela do próximo chefe, que será que o Wily aprontou pra mim? Como viram, cheguei com um tantão de vida a menos por causa de um mísero hit da geleca roxa. Sacanagem. Bom, vamos ver o que tem do outro lado da porta.
Mas o quê!? O Dr. Wily virou um alien? Ele é um alien? Um alien? Sério mesmo? Por que isso?
Eu tinha escutado que tinha um alien neste jogo, mas não sabia que era o próprio Dr. Wily. Que viagem é essa?
Bom, tirando o susto, primeira coisa que reparei é que a Buster não dá dano no oponente. Hora de testar as outras armas do jogo. Comecei na ordem em que elas são apresentadas na tela ao pressionarmos start. Heat não funcionou, Air não funcionou, e antes de testar a Wood acabei perdendo uma vida.
Na tentativa seguinte eu fiquei tirando fotos do alien e morri de novo, retomei na vida seguinte e vi que a arma do Wood não funcionou. Tentei a do Bubble e finalmente o tal Dr. Alien tomou dano. Que raios acontece aqui? Esse alienígena não toma banho?
Eu já estava com pouca energia pra tentar qualquer coisa na batalha, então acabei perdendo outra vida. O duro é que fiquei tão focado testando armas que não reparei no padrão dele, na próxima faço isso. Pior que eu já gastei um certo tanto da arma do Bubble Man, espero que não force um Continue.
A esta altura do campeonato eu já fiquei craque em passar pelas goteiras rapidamente e sem levar dano. Não que seja grande coisa, mas é bom ser mencionado. Mesmo com um certo gasto da arma, consegui entender a movimentação do alienígena maluco e ficou fácil pegar os pontos onde eu precisaria desviar dos ataques dele e os pontos onde desviaria e atiraria no oponente sem gastar munição. Moleza!
Só que levou um tempo pra entender isso e vi um Game Over. Ótimo, recarregou a arma do Bubble Man e voltou pro começo desta fase. Eu estava esperando coisa pior (voltar para o Stage 4).
Na primeira tentativa, sucesso! Acabei levando apenas um ataque no processo e não desperdicei nenhum tiro. O esquema é atirar nele enquanto ele passa no meio da tela.
Pronto, matei o alien. Não, peraí. Era só um holograma? Ah bom, ufa! Pensei que o time de desenvolvimento do Mega Man tinha consumido substâncias ilegais demais no processo de criação, mas foi só uma sacanagem mesmo.
Bom, cena padrão, Dr. Wily pedindo humildes desculpas por ser um sacana com toda humanidade, chama a puliça e põe no programa de causos puliciais BE DÁ IBAGENS! polícia e prende este safado!
Conclusões
Fim de jogo! Acho que posso dizer aqui minhas conclusões sobre Mega Man II.
Por mais que eu ainda não tenha falado sobre o primeiro Mega Man aqui, obviamente eu joguei um certo tanto na vida e sei como as coisas funcionam. É bastante notável a evolução que ocorreu do primeiro para o segundo.
Acabaram com sistemas de pontuação, itens pra ganhar pontos, surgiu a clássica tela com oito oponentes (ao invés de seis), a jogabilidade parece ter melhorado um pouco, a trilha sonora evoluiu bastante (é uma das melhores ou pelo menos das mais marcantes), foram incluídos itens no arsenal do Blue Bomber para auxiliar nas fases, entre outras coisas que posso ter esquecido.
Só que o jogo tem uns pontos que devem ser observados. Primeiro a movimentação do personagem, aquele maldito escorregão que ele dá ao soltar o direcional, uma espécie de inércia desnecessária que me lembrou um pouco o Alex Kidd in Miracle World, a grosso modo e numa escala bem menor. OK, isso não é exatamente um defeito, mas eu prefiro a jogabilidade do III e do IV que experimentei antes.
Tem o lance dos chefes poderem ser vencidos na força bruta. Não que tenha me incomodado muito, eu achei o máximo derrotar todos com a Buster, acabei me sentindo “o cara” mesmo que soubesse que não queria dizer nada fazer isto neste jogo. É quase que uma obrigação derrotar todo mundo desta forma. Aliás, com as armas especiais fica ridiculamente fácil, nos outros dois jogos não me recordo de ser tão fácil assim.
Falando em armas especiais, algo que detestei foi não ter uma espécie de sequência de armas especiais versus robôs. Usar a Metal Blade pra praticamente três inimigos, sendo um deles o próprio Metal Man? Achei bem bizarro. Pode ser culpa de ter encarado os jogos fora da sequência. Este tipo de coisa (uma única arma ser ponto fraco para apenas um robô) padronizou apenas no terceiro jogo, ponto pra Capcom ao fazer isso. Mas estranhei durante a experiência aqui.
O quarto estágio da Fortaleza do Dr. Wily eu nem preciso dizer o quanto detestei, não? Pouco inteligente e muito apelativo, no pior sentido possível. Só pra relembrar, primeiro vem as “plataformas invisíveis ao contrário”, onde tem a plataforma ali para ser vista mas não para ser pisada.
Depois aquele inimigo no meio do caminho que não tem como passar sem tomar dano (provavelmente alguém vai me contrariar nos comentários, aliás, façam isso, por favor) e depois o chefe ridículo que chegar com arma inteiramente carregada não é suficiente pra vencer, tem que chegar duas vezes nele e ainda tem que ficar recarregando arma no meio do processo. Péssimo!

Apesar de tudo que resmunguei, que fique claro que achei um baita jogão e eu adorei ter conhecido. Recomendo a todos os jogadores!
Dito todos estes pontos, por mais que eu tenha adorado Mega Man II por ter me desafiado e divertido bastante, não consigo concordar com quem diz que é o melhor da franquia. Óbvio que respeito a opinião de todos, mas eu não consigo achar que um jogo que te obriga a “farmar” item e que é, de certa forma, inferior a outros em tantos quesitos seja o melhor, a não ser por pura nostalgia. Aí não tem jeito, a nostalgia sempre vence. Gosto pessoal também. Talvez justamente por isso que eu respeito. Se você discorda, estou aberto à discutir o assunto (de forma saudável, é claro).
É isso, hora de encerrar mais uma aventura. Este ano deve ter mais um Desafio Mega Man aqui no blog. Não prometo, mas sei que devo dos anos que se passaram e não concluí nenhum jogo da franquia.
Antes de finalizar, peço desculpas por não ter respondido os comentários das outras partes até o lançamento deste post, fiz isso de propósito. Fiquei me segurando pra não dar nenhum tipo de spoiler pra vocês, agora vou responder todos. Prometo! Obrigado pela paciência!
Espero que tenham curtido mais esta aventura cheia de trapalhadas!
Obrigado a todos pela companhia e até o próximo post!
Grande abraço!
Velho Gamer, gosto muito de tuas postagens, demoro para ler, mas deixo salvos os e-mails de notificação para posterior diversão! Compartilho de tua irritação com algumas passagens nesse clássico do 8 Bits, esse foi o primeiro Megaman que coloquei as mãos, em um longínquo início dos anos 90.
Embora você sempre resmungue de diversos momentos, vejo na verdade o quanto é mais paciente que eu: nesse século, acho que terminei esse game umas 03 vezes: a versão japonesa para PS One, que possui modo Easy (não lembro de ser assim no cartuchinho “Rockman” colorido de 60 pinos… acabei de abrir uma rom agora e não vi essa opção, mas sei que até hoje é uma antiga tradição dos japoneses exportarem seus games de forma mais difícil, alguém um dia por lá inventou de dizer que adoramos desafios…); emulando e na bela coletânea de PS2, Anniversary Collection, que aliás é melhor que a recente “Legacy”: possui modo easy para os 08 títulos, progressive scan e trilha levemente remixada para soar melhor em algumas partes! Na raça como você foi, jamais voltaria todo o castelo após um game over (viva o save state!). A quarta fase é fu**** demais: nas passagens com chão invisível, recomendo usar Bubble Gun, suas bolhas mostrarão onde não pisar e o Boss, esse é irritante mesmo, não entendi teu comentário quanto a não ser possível passá-lo com a arma cheia, lembro que é possível sim, inclusive o método que lembro vagamente de fazer me disseram ser o único meio: nossa munição não é suficiente para destruir todas as proteções e canhões, então sei que tem uma dessas muralhas, se não me falha a memória, da qual se evita usando a arma “elevador” após ter destruído a anterior, não tenho paciência para encarar e te explicar melhor mas é tipo um atalho fazendo assim com que a munição seja a exata para a aniquilação do desafio!
Ah, os pingos no derradeiro estágio dão um gostinho de Castlevania: míseros pixels que tiram 1/4 da energia…
Rapaz, que triste ler a expressão “longínquo início dos anos 90”, realmente faz bastante tempo. Como faz pra trazer de volta, hein? rs
Sobre as coletâneas Legacy vs Anniversary, confesso que não vi ainda a Legacy, mas a Anniversary foi onde iniciei a jornada nos Mega Man III e IV. Infelizmente o leitor do meu PS2 foi pro vinagre e eu decidi jogar emulando o NES no Wii. Bacana jogar a versão original também, tenho que dizer.
Eu não ia voltar no começo da Fortaleza, mas o toque do amigo foi suficiente para a consciência pesar… se ele não tivesse dito nada eu terminaria antes! kkkk
Negócio das bolhas é verdade. Como não pensei nisso antes? Valeu pela dica! 😀
Sobre as bolhas, essa semana mesmo conversei com um outro amigo que leu o post e pegou no meu pé pelo mesmo motivo. Ele explicou que é possível sim passar de uma vez só, que este chefe é um quebra-cabeça na verdade. E agora que vc mencionou que dá pra usar o elevador, ficou mais claro pra mim o quebra-cabeças. Eu sou uma anta mesmo! huahuahuahuahuahuahuaa
Sim sim, malditos pixels! Não mencionei o Castlevania pq não cheguei a jogar todo, mas sei do que está falando. Bem lembrado também!
Luís, muito obrigado pelo comentário, divertidíssimo compartilhar minhas experiências e ter novos aprendizados de quem tem mais experiência com o jogo! Excelente! Valeu mesmo! XD
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