Como estão, caros leitores?
Eu tentei de todas as formas não escrever um texto sobre este jogo, mas não consegui. Cá estou eu mais uma vez avaliando algo da série Super Mario. Será que é hora de criar uma MARIOATONA Maratona Mario? Acho melhor continuar só com a de Sonic mesmo.
Não que a série do bigodudo não mereça, ainda mais ela que é tão importante para a indústria dos jogos por todas as referências e tendências que lançou ao longo das gerações, quase sempre de forma genial e inovadora. Inclusive, a franquia do encanador é diretamente responsável pela existência do ouriço e seus jogos, como muitos de vocês leitores já sabem.
Então chega de delongas aqui e vamos em frente com a análise de um dos títulos de maior sucesso comercial do Wii U: Super Mario Maker.
Lançado em Setembro de 2015, Super Mario Maker é o primeiro criador oficial de fases da franquia. Provavelmente devem ter existido muitos outros criados por fãs, porém, como já dito, um oficial é novidade para a Big-N.
O que chama a atenção aqui é poder não só criar suas fases, mas compartilhá-las com o mundo todo, além de saber quem está jogando, quem conseguiu passar, quem deu uma estrela/medalhas pra sua fase, onde as pessoas estão morrendo, quem terminou mais rápido (e o tempo que fez), além de outras coisas bacanas que serão discutidas ao longo do post.
Não que o conceito seja inovador, já que antes dele existiram outros jogos de criação de fases também muito competentes, como por exemplo LittleBigPlanet 2. No entanto, a simplicidade como as coisas funcionam em Super Mario Maker é impressionante. É muito fácil criar um estágio nele. Claro que a qualidade depende da criatividade de cada um, mas a facilidade é inquestionável.
Sem falar que o Gamepad aqui é extremamente útil. Muito mais fácil ver cada quadradinho (ou tile) na tela do controle, escolher o que quer colocar nele e tocar com a mão ou a stylus. Não tem segredo nenhum, é fácil e prático.
Aliás, o controle é essencial aqui para a concepção do título. Seu principal designer, Takashi Tezuka, queria criar uma nova versão de Mario Paint, um dos clássicos do Super NES. A ideia era justamente aproveitar a tela de toque do Gamepad para os desenhos com a stylus. Só que com o tempo eles perceberam que tinham em mãos uma ferramenta tão poderosa que decidiram adaptá-la para um criador de níveis, pensando que isso seria muito mais interessante do ponto de vista de marketing do que uma simples ferramenta de desenho.
Deu certo! Super Mario Maker logo se tornou um dos títulos mais vendidos do Wii U (em sétimo lugar até o lançamento deste post), mesmo que o console tenha fracassado comercialmente falando. O game também foi um sucesso de crítica e de público, recebendo boas notas em diversos sites. Ou seja, goste você ou não, Super Mario Maker definitivamente é um sucesso, pena que não suficiente para aumentar as vendas do Wii U.
Você deve estar perguntando: “Caduco o que faz de Super Mario Maker esse sucesso todo?”
Vamos descobrir juntos, meus estimados leitores!
Primeiro, creio que a variedade de opções de criação já é um chamariz. Nele você pode fazer fases baseadas em quatro jogos diferentes, sendo três grandes clássicos e mais o jogo mais recente do encanador: Super Mario Bros., Super Mario Bros. 3, Super Mario World e New Super Mario Bros. U. Além disso, é possível escolher o tipo de fase que quer criar: Overworld, Underworld, Água, Navio Voador, Ghost House e Castelo do Browser.
Sem falar em tudo que pode ser colocado nas fases, como plataformas variadas, armadilhas e inimigos. Além de ser várias opções, elas ainda mudam conforme o jogo e o tipo de fase escolhido, fora que elas ainda sofrem transformações ao chacoalhar as peças na tela.

A mesma edição da imagem anterior, só que na tela da TV. A primeira vez que reparei nessa mão tomei um baita susto, estava acostumado a olhar apenas para o Gamepad.
Tem também outro detalhe: elas podem ser combinadas entre si para gerar diferentes efeitos, sejam alguns existentes em alguns jogos da franquia, sejam outros que nunca foram colocados em jogos oficiais, mas que geram possibilidades para criação de desafios interessantes e/ou até situações cômicas. Entre outras coisas, tudo dependendo da criatividade de quem está criando o estágio.
Isso tudo faz com que o título tenha algo que chama a atenção de muitos jogadores: diversão infinita. Você pode ficar dias, semanas, meses criando fases, jogando fases de outras pessoas. Isso é viciante! No meu caso, por exemplo, eu só parei quando eu resolvi dar um basta, depois de três meses praticamente só jogando este título. Fiz valer o dinheiro investido (não foi barato, ainda mais com a tal história da Nintendo ter tirado a representação oficial aqui do Brasil).
É legal também ver que as pessoas estão jogando suas fases. Quanto mais você joga, mais você vai vendo ideias originais e criativas e mais você quer criar as suas ideias ou adaptar alguma que viu em fase que jogou. E conforme você vai criando, mais você quer criar. Aquele negócio de “agora quero fazer uma fase na água”, “agora quero fazer uma fase do Super Mario World”, “agora quero fazer uma bem difícil de passar”, e por aí vai. São infinitas combinações e possibilidades, é possível fazer até fases musicais. Tem várias que podem ser jogadas e você encontra por aí. Se você não se controlar, vai começar a fazer várias e não vai terminar nenhuma.
Aliás, isso me leva ao outro ponto interessante, o compartilhamento. A Nintendo adora códigos de compartilhamento, já fez a besteira de criar Friend Code nos sistemas dela e isso sempre foi um porre. Em Super Mario Maker a ideia é justamente a mesma, cada estágio criado e enviado para os servidores recebe um código de compartilhamento. Claro, é possível seguir amigos e outras pessoas que te interessam para ver e jogar as fases criadas e enviadas, mas também existe o tal código que você pode enviar para as pessoas jogarem.
Pelo menos aqui ideia funciona bem. Existem vários vídeos no Youtube onde as pessoas mostram um pouco da fase (ou até inteira) e compartilham o código com o público. Também há bastante compartilhamento de códigos em fóruns e outras mídias. Aqui mesmo, no fim deste post, terá uma lista de códigos de fases que subi para os servidores da Big N para quem tiver o jogo poder conferir e ver o péssimo level designer que eu sou.
Também é possível buscar fases através de uma página criada pela Nintendo. E ela é responsiva, ou seja, existe versão para smartphones e outros dispositivos. Nela você pode buscar fases baseado em determinadas características, tais como dificuldade, tema, tag, data de envio, entre outras. Depois você pode adicioná-las ao seu bookmark, para abrir direto no jogo e encarar o desafio. Tudo funciona muito bem.
A única tristeza é a limitação de apenas dez estágios que você pode fazer upload inicialmente. Este número aumenta conforme você recebe estrelas/medalhas. Se você está pensando em fazer um jogo inteiro, vai ter que fazer uma campanha de marketing enorme pra convencer os outros a classificarem bem seus estágios.
Outro ponto ruim é que a Nintendo tem excluído algumas fases por algumas razões, entre elas a falta de popularidade. Um dos meus estágios mais legais (na minha humilde opinião) foi excluído desta forma. O mais triste é que eles travam tentativas de novo upload. Isso mesmo, você não pode subir o mesmo estágio novamente, uma vez que ele foi excluído pelo lado do servidor. Lamentável, embora eu até entenda o lado da empresa.
Entretanto, existem outros pontos positivos que precisam ser mencionados, como a obrigatoriedade de você concluir um nível para que ele possa ser enviado e ficar online. Assim, o jogo evita a sacanagem de fases quebradas ou impossíveis de serem terminadas por qualquer razão. A má notícia é que, se você encontra uma fase casca grossa, você vai saber que alguém já passou ela e não vai ter desculpa nenhuma pra explicar porque não conseguiu passar. A não ser que seja um nível construído de maneira estúpida. Vou falar disso mais pra frente.
Como é impossível agradar a todos, Super Mario Maker também despertou uma certa bronca em alguns jogadores. Como não existe uma progressão ou objetivo definido para que você vença o jogo, teve aquela parcela de jogadores que nem se animou a ter qualquer tipo de experiência com o lançamento. Ocorreram até comparações com Minecraft, mas ao meu ver isso é uma visão muito superficial do que foi fornecido pela Nintendo. Provavelmente é opinião de quem não jogou ou teve pouca experiência com ambos jogos.
É uma pena que as pessoas tenham esta visão, pois o título pode prover muita diversão criando e também jogando. Claro, para aqueles que estão interessados nisso. Para estes podemos afirmar que existe um certo objetivo para aqueles que jogam.
O modo 100 Mario Challenge é algo “terminável” dentro do game. Nele, o jogador tem disponível 100 vidas para terminar um conjunto de fases aleatórias, dependendo do nível escolhido. No Normal e no Expert são 16 fases, enquanto no Super Expert são apenas 8. Em cada fase jogada é possível ganhar até três vidas. Independentemente de quantas você pegou durante o percurso, o máximo será de três recuperadas. Também há o limite de 100 vidas máximas que um jogador pode possuir.
Agora, pra você que tá aí todo pimpão pensando que 100 vidas é muita coisa e que é moleza passar 8/16 fases assim, saiba que você vai perder muitas vidas no meio do processo nos níveis mais difíceis. Não é incomum levar Game Over neles, ainda mais quando você cai em fases que foram feitas pra sacanear mesmo.
Felizmente é possível dar skip nas fases. Eu sempre pulei aquelas que usam artifícios para matar o jogador, como buracos com blocos invisíveis ou portas/canos que te levam a um abismo sem escapatória ou espinhos. Não é possível dar skip enquanto o personagem está no ar, ou seja, também não dá pra usar o recurso de forma sacana e evitar uma morte certa em um buraco.
A recompensa pra estes modos são os Costume Mario, desbloqueáveis para serem usados em estágios do primeiro Super Mario Bros. como Power Ups. Estes Costumes são skins referentes à outros personagens, não necessariamente da série Mario, que na prática servem como se o Mario tivesse obtido um cogumelo vermelho só que com estética e sons diferentes, nada mais além disso. É inclusive representado por um cogumelo parecido, a única diferença é um ponto de interrogação.
Cada vez que você termina o modo 100 Mario Challenge, um Costume aleatório é desbloqueado. Isto dentro do conjunto dos disponíveis para o nível de dificuldade escolhido. Eu passei praticamente três meses até conseguir desbloquear o do Sonic, não sosseguei enquanto não consegui. O fato de ser aleatório incomoda demais por isso, sempre vinha um personagem que eu pouco me importo. Isso gerou muitos xingamentos do chato de galochas aqui.
A respeito das criações dos usuários, como falei acima, existem fases e fases. Tem umas que são geniais, outras são fáceis e ainda assim divertidas, outras com ótimo desafio e justas, entre tantas outras classificações que podemos encontrar para cada uma delas. Agora, como são fases feitas por pessoas que não necessariamente entendem de level design, surgem várias fases ruins também. Dar de cara com elas pode ser frustrante as vezes.
Eu por exemplo detesto fases injustas, aquelas que deram o nome de Kaizo, provavelmente por causa daqueles fangames conhecidos como Kaizo Mario (ou Asshole Mario) que apareciam na Internet em uma época não muito distante. Em uma explicação rápida, é aquele tipo de jogo que você vai pular um buraco e surge um bloco invisível bem no ponto do pulo pra te matar. Totalmente injusto. E não falta gente inspirada a fazer fases assim em Super Mario Maker.
Existem também fases em que você depende de sorte pra passar. Por exemplo, você caminha um pouco e se depara com três buracos que você não consegue enxergar onde cada um vai. Dois te matam e um continua o caminho. E a fase é inteira de escolhas. Fazem isso com portas também. Eu acho este tipo de estágio completamente dispensável, mas se tem gente fazendo, é porque tem gente que gosta. Eu respeito, mas repudio e dou skip sem pensar duas vezes.
Tem as fases que logo no nome você sabe que foram feitas com propósitos errados, normalmente chamadas de Troll alguma coisa. É basicamente a mistura do Kaizo com sorte e outros elementos colocados puramente pra te sacanear, que normalmente ativam risadinhas que podem ser colocadas nos tiles e nos objetos.

A fase começa com uma mola te empurrando em uma armadilha. Tão engraçado quanto programas de comédia da TV aberta. E tão bom quanto o pior jogo de todos os tempos.
Nestas fases, quase sempre tem um grito que pode ser colocado nas fases e que me irrita demais, que eu me nego a tentar entender o que significa, mas pra mim parece que tá falando GÔÔÔÔUUUPIIIII. Sempre que dou de cara com uma fase besta assim, já chamo ela de GÔUPI e dou skip. Normalmente remedando o grito e fazendo careta. Julguem-me…
Tem fases automáticas também. Você larga o controle e vê ela se completar sozinha. Dispenso também, não quero assistir, quero jogar. As primeiras vezes até é interessante, só que na terceira você já está de saco cheio e dando skip. Parece que as pessoas que criam estas fases assistiram muito a abertura do antigo programa Rá-Tim-Bum ou aqueles episódios do Tom & Jerry quando o gato cria uma armadilha totalmente baseada em engenhocas para pegar o rato.
Por fim, tem mais um ponto que quero criticar antes das conclusões. Os jogadores de Super Mario Maker parecem muito impacientes para estágios que demandam habilidade. Ou então é preguiça ou falta de habilidade mesmo. Digo por alguns estágios que criei (e não fui o único a passar por isso), que julgo que a dificuldade é justa (não está cheia de pegadinhas e sacanagens), inclusive teve boa “análise” por amigos que jogaram e curtem um bom e justo desafio.

Uma das coisas bacanas de Super Mario Maker é ver onde as pessoas estão morrendo. Esse que morreu quase na bandeira me arrancou gargalhadas, fiquei imaginando a reação da pessoa no momento.
Porém, ao ver as estatísticas dessas fases desde que foram colocada no ar, pouca gente foi capaz de concluir e muitos tentaram poucas vezes. As fases nem são tão complicadas, eu estava jogando Super Meat Boy em paralelo com o Super Mario Maker e nem se comparam as fases que criei com o que encarei no famoso jogo independente em matéria de dificuldade (e qualidade também, claro).
Isso é um pouco desanimador, tenho que admitir. A impressão que dá é que essas pessoas estão acostumadas com os jogos mais recentes do encanador, nunca encararam um Super Mario Bros. 3 da vida. Pode ser meio papo de tiozão retrogamer chato, mas é real. Outro aspecto que me faz acreditar nisso é que tem muito mais fases tranquilas de se passar usando a temática do New Super Mario Bros. U do que qualquer outra coisa. Fica a impressão de “novos tempos”, sabem? Isso me entristece um pouco.
Não que eu ache que eu seja um baita level designer e deveria receber mais atenção. Eu penso justamente o contrário, minhas fases são tudo “meia boca”, nunca estudei pra isso. E para comprovar isso vou deixar aqui o código de algumas fases que criei, vou tentar atualizar este post sempre que subir algo novo, confiram aí e se quiserem dar algum feedback, sintam-se a vontade, eu vou curtir mesmo os negativos!
- Bogik’s Land Act 1 – Meu primeiro estágio: 50A8-0000-01AD-3632
- Bogik’s Land Act 2 – Meu segundo estágio: C65B-0000-01AE-4A44
- No Coins for you! 😦 – Terceiro estágio, que fiz sem pensar muito e resolvi colocar no ar: CC74-0000-01AF-280A
- Turtle’s Night Club – Começou com uma brincadeira e virou uma fase: 49A2-0000-01DA-699F
- Bridge Zone Act 2 (SEGA MS) – Inspirada no Act 2 da Bridge Zone do primeiro Sonic de Master System e Game Gear: BA81-0000-0201-BDCA
E teve também uma fase que eu fiz inspirada no segundo ato da Green Hill Zone do Sonic de Master System, só que a Nintendo é nintendista demais (!) e excluiu o estágio dos servidores alegando falta de popularidade. Tá bom, Nintendo, a gente sabe que o NES deu uma surra no Master, mas não precisa esfregar isso na cara dos fãs. Talvez um dia eu tente editar uma igual pra colocar no lugar e posto aqui.
Pra complementar o presente que deixei pra vocês, consegui negociar a licença de estágios criados por amigos e vou compartilhar com vocês o código dos estágios criados por eles. Podem dar feedback por aqui também que eu os aviso para xingar quem criticar negativamente responder cada comentário enviado:
- TH 1-1 (por TH) – Fase criativa, desafiadora e divertida feita pelo TH lá do Retroplayers: 66D7-0000-01AE-3500.
- TH Castle 1 (por TH) – Castelo bastante desafiador como nos velhos tempos dos primeiros jogos do encanador, também feita pelo TH: 2C0B-0000-01AE-78CF.
- Use o casco! (Use the shell!) (por Tchulanguero) – A descrição já diz tudo, use o casco pra chegar no final desta fase criada pelo Tchula do Vão Jogar!: C900-0000-00D1-0ED9.
- Pense rápido! (Think fast!) (por Tchulanguero) – Outra fase criada pelo Tchula para testar sua agilidade e reflexos, diversão garantida: 8E8F-0000-00D5-176F.
- Bullet Castle Hell (por Tchulanguero) – Gosta de Mario? Gosta de Bullet Hell? Ótimo, boa diversão pra você, esta fase também está ótima: 3780-0000-01B5-C569.
Eu passei todas estas fases, desafio vocês a passarem também. E se quiserem compartilhar os estágios que criaram, podem mandar que eu atualizo o post aqui. Vou tentar passar as fases de vocês também, é claro!
Hora de concluir, né? Já escrevi um monte de coisas, metade dos leitores já devem ter desistido de continuar lendo. Enfim, Super Mario Maker pode ser algo meio que sem fim, para muitos sem objetivo por causa disso, mas é um título que merece ser experimentado por todo mundo que é ou já foi fã de Mario um dia.
Criar estágios pode não estar nos seus planos, mas tentar pelo menos um pode ser divertido. E conhecer os estágios dos outros também. Experimentem antes de julgar, o título tem muito potencial para divertir. E diversão é o que importa em jogos do encanador, não é verdade? Diversão pura e simples!
Torço para que a Nintendo tire boas lições dos estágios populares, provavelmente tem muita lição boa dali. Torço também para que os servidores durem bastante tempo no ar, tem muita coisa pra ser jogada ali que vale a pena e eu ainda não encarei.
É isso! Mais uma vez agradeço pela companhia e paciência de vocês.
Grande abraço a todos.
Sinceramente, cara, o jogo é bem dispensável. O aplicativo Lunar Magic é bem menos truncado e já tava aí desde o inicio dos tempos. A Nintendo é muito tosca e mente fechada com aquilo que pode fazer ouro.
Bom eu não concordo nem um pouco. O Mario Maker para qualquer um que jogou sabe q ele vai muito além de romhack.
Primeiro que ele tem todas as versões do Mario, fases e elementos que não são encontrados no SMW, já que o Lunar só dá suporte a esse game.
Segundo que tendo um servidor central que nos mostra quem jogou, onde morreu, quem passou, quem passou em menos tempo, a avaliação da fase, ter a certeza que a fase é passável, ter um usuário que mostra suas fases, poder dar fallow, etc etc, como eu disse vai muito além de um romhack.
Terceiro, ele é muito mais acessível e fácil de usar que o Lunar. Quem jogou os dois sabe do que estou falando. Não dar toda a liberdade de fazer oq que quiser na verdade é um ponto alto para o game e o diferencia de romhacker, pois todos fazem e jogam na mesma moeda, e não quem tem mais capacidade de fazer coisas mais complicadas ou cosia assim, e sim se concentrar no Level Design que é o importante aqui.
Quarto, não estou tirando o valor do Lunar, é uma puta ferramenta, e ela proporciona fases fodas a muito tempo, o que eu quero deixar claro é que são coisas bem diferentes. Cada um tem seu ponto forte e seu objetivo. Dizer que é a mesma coisa e que a existência de um despena a existência do outro me faz pensar que não é a Nintendo que tem a mente fechada.
Quinto, essas coisas só não enxerga quem tenta simplificar um jogo dessa magnitude, ou pior, nem jogou para poder dar uma opinião assertiva.
Opa Doc, blz? Que pena que vc não curtiu Super Mario Maker, talvez não seja algo que agrade o seu perfil. Mas eu tenho que discordar quanto ao “dispensável”.
A Lunar Magic sim é menos truncada pra construção de estágios, mas é limitada à apenas um jogo e apenas um sistema operacional para PCs. Para aqueles que não gostam de usar PC para jogos e/ou não rodam Windows (eu me aplico aos dois casos), acaba que passa batido. Fora o lance de ser uma ferramenta para ROM Hack. Para quem quer uma experiência de criação mais fácil e rápida (podemos chamar até de “casual”, sem usar o termo como forma pejorativa), Super Mario Maker acaba sendo uma opção mais interessante.
O ideal aqui é o que o TH acabou comentando na resposta, a existência das duas ferramentas. Uma para um tipo de público e outra para outro tipo.
A Nintendo é sim fechada em muitos quesitos, mas o lançamento de uma ferramenta dessas deixa a impressão de que cada vez mais ela vem tentando de alguma forma acabar com esta imagem. Eu enxergo este lançamento como um grande marco na história de consoles, já que é a ferramenta mais fácil de usar que foi lançada para eles pelo que me recordo. Lembro de LittleBigPlanet e até RPG Maker para consoles, que eram ferramentas bem poderosas, mas complexas.
Talvez este seja um primeiro passo para coisas mais interessantes no futuro.
Valeu Doc.
Iaê Caduco, tempos que não apareço por aqui, mas fiquei sabendo que meus talentos como lever designer iriam estar a mostra, então não resisti (mim contrata Nintendo!).
SMM é sem dúvidas uma sacada muito boa. Teve muita discussão em torno dele ser ou não um jogo, mas difícil ver alguém arrependido da compra. Faz um tempo que não pego para jogá-lo e criar mais fases, mas uma coisa bem maneira foi ver meus amigos virem aqui em casa e tentar passar minhas fases, ver a reação deles ao vivo é bem engraçado.
E que chato esse lance da Nintendo apagar as fases hein? Nem sabia, mas pelo visto as minhas estão intactas por enquanto. Acho que ela está cortando só quem não é fã de Zelda e Metroid 😛
Pois é, vc me abandonou. Foi Jogar! e nunca mais voltou pra comentar aqui… mas tudo bem, eu te perdôo por isso, basta vir à BGS este ano pra me filmar no Pump! hauhuauhahua
Sobre SMM, uma coisa que vc comentou é muito verdade: não vi ninguém que comprou arrependido. Pelo contrário, o que mais vi foram pessoas realmente contentes com o que experimentaram. Ainda não fiz a experiência de ver as pessoas jogando ao vivo em casa, ainda pretendo fazer isso um dia.
Que injustiça, eu nunca joguei Metroid pra dizer se sou fã ou não… kkkkkkkkkk. Zelda eu nem comento, mas o bafo dos ventos lá talvez eu experimente, fiquei bem interessado. Aí eu jogo os dois no futuro e vc para de pegar no meu pé, e eu volto a te encher a paciência por não ter zerado Sonic… rs.
Valeu Tchula!
Hwa hwa hwa, cara, a situação tá tão feia que nem os textos do pessoal no VJ! eu estou comentando mais. Mas poxa, estou bem tentado aparecer aí em setembro mesmo viu.
Putz, eu ainda tenho que pegar um ano inteiro só para jogar Mega e zerar todos os jogos que tenho aqui… pior que eu tenho Comix Zone, dá para zerar aquele treco? rzs
Existem pessoas que juram ter terminado Comix Zone, eu acho que é uma mentira coletiva, que nem aqueles caras que falam que River Raid do Atari tem final num aeroporto e o caramba. Mentira absoluta. Não acredite nestas pessoas… kkkkk
Hwa hwa hwa, eu não duvido mesmo. O dia que eu descolar uma placa de captura para fazer umas transmissões em vídeo marotas, vou fazer tipo esses canais que jogam Dark Souls, mas com Comix Zone, e o objetivo vai ser o quão longe eu consigo ir a cada partida, rzs.
Olha, eu assistiria, viu? rs
Podia era fazer um desafio com este jogo, isso sim!
Queria ver é continuar assistindo depois de ver o mesmo começo umas cinquenta vezes, hwa hwa hwa.
As possibilidades são interessantes com Mario Maker, mas pessoalmente eu não curto jogos assim, mas para quem gosta da proposta, deve ser divertido.
Abração Cadu.
Poxa Ulisses, pena que vc não curte, pq é uma baita experiência pra quem gosta desse tipo de coisa.
Mas gosto a gente não pode discutir, então só vou te agradecer pela leitura e comentário! rs
Valeu Ulisses!
PS: CADÊ O BLOG, CACILDS? kkkkkkkkk
Agora tá tudo certo em novo endereço.
https://ulisses8bits.blogspot.com.br
Ae! Eu adicionei e corrigi, mas confesso que ainda não visitei. Tá um pouco corrido por aqui ultimamente, daqui a pouco acho que normaliza! rs
Legal sua análise, Cadu. Eu conhecia pouco sobre o jogo, não sabia dessa comunidade online dele e das vantagens de ver estatísticas, onde as pessoas morreram, etc.
E entre o Lunar Magic e o Mario Maker, eu fico com o… Level Editor do Super Mario Bros X. Conhecem o Super Mario Bros X? Aquele game fodão do Mario que os fãs criaram pra PC? Então. O Level Edition dele é uma delícia.
Vou explicar: Não tem as limitações de rom hack do Lunar Magic, não exige programação e trocentos programas avulsos pra fazer tarefas avançadas que o Lunar nunca consegue fazer sozinho sem estragar a rom toda, e a comunidade, mesmo que menor (não sei) que a do jogo do Wii U, é mais “parceira”, os caras se ajudam muito nos fóruns do jogo, dão boas dicas, e o melhor: criam coisas. Aí você não fica preso no que a Nintendo fornece, porque os caras criam backgrounds, criam objetos, criam inimigos, criam tudo.
E é fácil de colocar no seu jogo: baixa no fórum e joga na pasta, tipo um mod de jogo de PC, sem aquele estresse de aplicar trezentos patches como no Lunar Magic. Cada “jogo” criado possui sua pasta própria, então “moddar” um não estraga o outro. Tem diversas opções de NPCs, falas, eventos. Tu consegue dar quase um enredo de RPG pro teu Mario, se souber usar bem as ferramentas do editor.
Dá pra criar mapa próprio também, uma coisa que eu não gostei no Mario Maker é não poder fazer mapa, pois aí a coisa fica muito com cara de “criação de comunidade online” e não passa a impressão de “jogo íntegro”, acho que a Nintendo nem quer isso, senão os jogadores vão fazer games tão melhores que os Marios dela que aí vão se obrigar a desligar os servidores do Mario Maker permanentemente.
Ah, e falando em Nintendo, o bom do SMBX é que você posta suas fases no fórum e ninguém vai lá e apaga por falta de popularidade ;P
Sem falar que mouse pra essas coisas é infinitamente mais prático e ágil do que touch. Mas aí já é minha opinião particular.
Enfim, é isso. De qualquer forma, gostei de aprender mais sobre esse jogo.
Cara, confesso que não conhecia Super Mario Bros. X, ou pelo menos não lembrava. Parece outra ótima alternativa, ainda mais com comunidade participativa e forte. O único porém é ser algo para PC, acaba se tornando algo meio de nicho. Tudo bem que Super Mario Maker também é nicho (por causa da plataforma), mas concorda que o jogo dentro do console se torna algo mais casual e direto? As vezes a pessoa não quer ficar inventando a roda (objetos, inimigos, etc), só quer fazer uma fase. Neste quesito o SMM é uma maravilha. Agora pra quem quer algo mais completo, me parece que esse SMBX é algo bem poderoso e interessante. Vou manter algo que o TH comentou aqui no post e que eu acho que é a melhor resposta: legal que existam todas as opções, tanto o Lunar, quanto o Maker e o X. Nada impede uma pessoa de começar no Maker, se interessar, procurar o X e ficar firme na comunidade criando estágios divertidos por lá de forma mais completa.
Eu entendo que a intenção do Maker era justamente não parecer uma ferramenta de criação de “jogo íntegro”, não é todo mundo que tem essa “pegada” de criador de jogo, as pessoas só querem criar uma ou outra fase e se divertir com os amigos ou com outras pessoas, nem todo mundo tem tempo pra brincar de Miyamoto, se é que me entende. Sim, a pegada do Maker é mais casual, eu gosto justamente disso! Diversão por diversão, a Nintendo acertou em cheio nisso e não dá pra desmerecer a ideia de lançar algo do gênero e nem ficar caçando defeito nela, ainda mais comparando com ferramentas para computadores, que normalmente possuem mais liberdade mesmo.
Não consigo concordar que mouse é mais prático que touch, é muito mais rápido encostar no que quer do que movimentar um cursor e clicar, mas tem o detalhe que não tá rolando competição aqui e cada um tem sua facilidade com um tipo de ferramenta. É que nem aquele negócio de mouse ser infinitamente superior que controle em jogo de tiro em primeira pessoa, nego fala isso com tanta propriedade e esquece que pode ter um fulano ali na Indonésia treinando com um DualShock 2 desde o começo dos anos 2000 que surra todo mundo que usa mouse se bobear… kkkkkk.
Quando puder, tente experimentar o Maker que vc vai entender o pq do título ser tão interessante!
Valeu Willi.
Esse Mario parece ser legal mesmo! Todo dia ligar o console e ver uma fase nova e saber que É POSSÍVEL TERMINÁ-LA, o lance dos skins/costumes lembrou-me o citado nos comentários Super Mario X, onde é possível jogar até com o Link (o bonequinho que joga infinitas fases de atrás da Zelda!)! Pretendo ter um Wii U em uma realidade distante, quando a Nintendo estiver uma ou duas plataformas adiantes e os costumeiros Haters falarem que o console é ultrapassado e estiver sendo vendido de forma barata para os poucos que apreciam essa maravilha, da forma que faço com o Wii: somente esse ano coloquei as mãos no console, por menos de meio salário mínimo brasileiro, obtive o modelo preto na caixa, um classic controle e um pendrive de 32 gb onde enfio roms e isos de Nes, Mega Drive, Virtual Console, Game Cube e Wii…
Cara, melhor coisa é vc economizar e pegar o console de uma ou duas gerações atrás da atual. Caso vá manter a originalidade, vc consegue jogos usados por preços bem em conta. Caso não vá manter tanto faz, mas o preço do console em si é menor também, como vc mesmo disse. Tomara que quando vc tiver o Wii U ainda tenha servidores de Mario Maker ativos, pq vale muito a pena.
(Diga-se de passagem eu fiz a mesma coisa com o Wii, arrumei um bem barato com todo arsenal do Jack Sparrow, um dia eu vou reviver o post sobre o console que acabei tirando do ar aqui do blog)
Se tiver um 3DS, parece que vai sair o jogo pra ele também, em meados de Dezembro deste ano. Então pode ser uma boa saída, embora não vá ter os Costumes e não vai dar pra jogar com o Zelda.
Ah, por falar nisso, a explicação de quem é Link foi a melhor! kkkkkkkkk… mas eu não vou parar de chamá-lo de Zelda, faz parte da minha cultura seguista imbecil suprema da zueira! ahuahuhuahauahu
Valeu Luís!
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