PS Vita: Hardware não é tudo

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Como estão, caríssimos? Espero que bem!

Eu gostei muito do retorno que tive quando voltei a falar de consoles por aqui, quando coloquei no ar o texto sobre o Wii U. Por mais que tenha gerado opiniões bem controversas nos comentários, tudo seguiu justamente da forma que eu mais gosto: todo mundo expressando o ponto de vista, entendendo e respeitando o ponto de vista alheio. Mesmo discordando.

Então resolvi colocar no ar mais um post sobre consoles. Mais precisamente sobre um portátil, algo que eu devia muito para todos nós. Neste texto vou falar sobre o injustiçado Playstation Vita.

Lançado no final de 2011 no Japão e no primeiro trimestre de 2012 no ocidente, o portátil veio para substituir o PSP (que eu já falei a respeito aqui) e mais uma vez tentar derrubar o reinado da Nintendo nesta área. Quatro anos depois sabemos que isso acabou não acontecendo e o Vita, por mais que seja um excelente aparelho, acabou sendo superado pelo 3DS em vendas e acabou entrando numa situação bem parecida com a do console de mesa da Big N, o Wii U.

Falando no Wii U, vejam uma imagem com o Gamepad e o Vita para comparação.

Falando no Wii U, vejam uma imagem com o Gamepad e o Vita para comparação.

Convenhamos, isto é algo muito esquisito. Difícil explicar como pode ter acontecido isto com ele, justamente em uma época em que as pessoas se preocupam tanto com especificações técnicas, potência de hardware, qualidade gráfica, alta taxa de quadros por segundo, experiência sonora cada vez melhor e tantos outros pontos que a gente pode afirmar com toda certeza que o Vita possui. É de se estranhar e muito.

Sabemos que não foram lançados tantos jogos (especialmente exclusivos) para aumentar as vendas do aparelho. Aparentemente, os jogadores não querem investir em uma plataforma que boa parte dos jogos eles podem jogar em uma televisão (ou monitor) maior do que uma tela de portátil. Ou simplesmente preferem pagar menos jogando em um PC.

Ao mesmo tempo, as baixas vendas de hardware também não estimulam o desenvolvimento e lançamento de mais jogos por parte das third parties. Este paradoxo esquisito de dependência cíclica complicou a Vita vida da Sony e o portátil com nome de iogurte acabou se tornando algo para qual os jogadores, no geral, não dão muita bola.

Vita ao lado da primeira versão do seu principal rival, o 3DS.

Vita ao lado da primeira versão do seu principal rival, o 3DS.

Eu não vou perder tempo aqui falando de especificações, existem sites mais competentes para isso. No entanto, permitam que faça uma breve análise do hardware em si. Começando pelo básico do básico, o aparelho consegue gerar gráficos equivalentes aos de Playstation 3 sem perda de taxa de quadros, tem uma tela incrível, grande, com ótima resolução e cores, com sensibilidade a toque bastante competente.

Existe a tal área de toque traseira, que eu nunca vi muita utilidade. Ela está lá para qualquer desenvolvedor que queira utilizar e funciona muito bem. O fato de quase ninguém ter utilizado acabou a transformando em um grande elefante branco.

Até porque, pelo menos para mim, a pegada do portátil só fica boa quando ignoro a presença desta área de toque. Pelo menos em minhas mãos, que não são enormes, mas estão um pouco acima da média das pessoas que conheço. O espaço dedicado pra segurar fora desta área é minúsculo, e segurar o Vita desse jeito me deixa com dores nas mãos em pouco tempo de jogatina. Acaba ficando desconfortável.

O rearpad é essa área cheia de símbolos dos botões da marca Playstation. Imaginem segurar só na parte em formato de elipse, dói a mão com certeza.

O rearpad é esta área cheia de símbolos dos botões da marca Playstation. Imaginem segurar só na parte em formato de elipse, dói a mão com certeza.

Enfim, falei tudo isso do parágrafo acima para dizer que, desprezando o touchpad traseiro, a pegada é sim boa e é muito agradável de jogar no Vita. O posicionamento de botões e comandos é bom e eles respondem bem. Os dois analógicos são fantásticos, um show à parte, eu nunca vi um portátil com analógicos tão bons antes. Dão de mil a zero naquele disco horrível do PSP e no disco do 3DS que é bem mais ou menos.

O sistema operacional é decente, sem grandes reclamações. Meu único porém é que as vezes sinto falta de poder controlar ele com botões físicos, mas ao mesmo tempo sei que é frescura minha. Acessar as coisas por toque é bem mais rápido. O Vita também não deixa a desejar na parte de comunicações de rede, tudo funciona muito bem.

O som é excelente, fica bom tanto nos speakers do próprio aparelho quanto em fones de ouvido, tudo alto e claro pra quem quiser estragar os ouvidos. Diferentemente do que acontece com o 3DS. Quem utiliza transporte público barulhento (metrô, por exemplo) e tenta jogar durante a viagem no 3DS, com certeza se incomoda com o fato de não poder escutar melhor os sons reproduzidos por ele, mesmo em fones de ouvido. Aliás, principalmente em fones de ouvido. Este mesmo problema não acontece com o portátil da Sony.

A esquerda um cartucho de 3DS e a direita um de Vita.

A esquerda um cartucho de 3DS e a direita um de Vita.

Até o modo stand by dele é muito bom, a ponto de identificar que o Vita ficou muito tempo inativo e acionar este modo automaticamente pra preservar bateria. Ideia simples, mas que faz muita diferença. Ainda mais pra quem é desligado e larga ele aceso nos cantos ou dorme durante as jogatinas. Eu faço isso direto, não riam da minha face.

Ou seja, o Vita é excelente e supera o rival em diversos aspectos como console em si. Pode rodar jogos melhores, tem gráficos melhores, processamento melhor, rede melhor, touch melhor, controles melhores, pegada melhor (pelo menos comparado com o 3DS menor). Por que diachos o portátil da Big N fez sucesso tão maior? Qual a explicação?

Print de Persona 4. É bom mencionar que os prints do portátil e o compartilhamento de imagens (e até outros arquivos) com PC e PS3 funcionam muito bem, tanto por cabo como por wireless. Não testei outras situações.

Print de Persona 4. É bom mencionar que os prints do portátil e o compartilhamento de imagens (e até outros arquivos) com PC e PS3 funcionam muito bem, tanto por cabo como por wireless. Não testei outras situações.

Como já adiantei lá em cima, a resposta parece meio óbvia: jogos. Porém, mesmo assim, boa parte dos jogos que o rival tem são da própria Nintendo. E a Big-N tem aquele estigma conhecido já que afasta o público na hora de escolher um console de mesa. Curiosamente, o efeito é diferente em portáteis. Seriam públicos diferentes os das plataformas de mesa e dos portáteis? Isto é algo que eu venho questionando há algum tempo e confesso que não encontrei uma resposta precisa. Deixo vocês exercitarem o pensamento nos comentários.

O que é curioso também é que, apesar de tudo, o Vita tem sim uma biblioteca de ótimos jogos. Só que eles são, na maioria esmagadora, jogos de desenvolvedores independentes e clássicos de outras plataformas, como o PSOne e o próprio PSP.

Talvez o fato da Sony fazer um aparelho portátil com a premissa que ele pode rodar jogos iguais aos de console de mesa afaste um pouco o público. Dos poucos jogos exclusivos que foram lançados para ele, talvez nem metade seja de jogos que foram feitos pensando em portáteis. Considerando mecânicas, modos de jogo, entre outros pontos que justifiquem o não lançamento em uma plataforma para jogar no conforto do sofá olhando para uma tela grande.

Quem acompanha o blog sabe que eu sou fã declarado de portáteis, desde o Game Boy e Game Gear, passando pelo Game Boy Advance, depois PSP e na sequência 3DS e Vita. Mas confesso que sempre curti os jogos mais com o jeito de portáteis mesmo. Tanto é que no Vita eu ainda não cheguei a jogar pra valer o Gravity Rush, Uncharted e qualquer outro jogo que caberia facilmente em um console de mesa (tanto que Gravity Rush foi até portado para o PS4). E a resposta para isso é a mais simples possível: porque não deu vontade. Então gosto de acreditar que o perfil dos demais fãs deste tipo de plataforma possuem comportamento similar ao meu.

Uma coisa que é indispensável para donos de Vita é o serviço da PS Plus. Assino desde que o serviço passou a prover jogos “de graça” para o aparelho e já “ganhei” uma porção de jogos bem bacanas. Muitos deles eu jamais gastaria dinheiro pra colocar na biblioteca, por qualquer bobagem ou falta de conhecimento mesmo. Talvez o maior exemplo seja Rogue Legacy, que eu joguei alucinadamente por meses até conseguir o troféu de platina. Até fiz um review do jogo. Então fica uma dica pra vocês, se pensarem em comprar um Vita algum dia, assinem a Plus. Sério, vale a pena.

Este print é só pra dizer que platinei o Rogue Legacy. E foi legal pra caramba fazer isso!

Este print é só pra dizer que platinei o Rogue Legacy. E foi legal pra caramba fazer isso!

Tem outro ponto também que eu vejo como grande influenciador do fracasso do aparelho: o abandono da própria Sony. Ficou nítido nos últimos eventos que ela simplesmente jogou a toalha e deixou de oferecer qualquer tipo de suporte para o Vita. Na E3 deste ano, por exemplo, nada de novo foi mostrado para o portátil. Fica a impressão que para a Sony está bom oferecer apenas a facilidade para os desenvolvedores independentes lançarem os jogos na plataforma.

Ao meu ver, vacilo enorme da empresa. Tem uma série de jogos de Playstation 3 que se encaixariam muito bem no Vita, inclusive creio que rodariam no hardware tranquilamente. Eles poderiam ter liberado algum tipo de ferramenta de conversão que facilitasse o port. Será que algo assim seria tão inviável tecnicamente?

Alguns exemplos de jogos que funcionariam bem no portátil: PAC-MAN Championship Edition DX, Double Dragon Neon, Catherine, Megaman 9 e 10, Sonic Generations, Heavy Rain, Valkyria Chronicles, entre tantos outros. Devem ter vários jogos que foram feitos em cima de uma engine que também compile versão para Vita, mas ninguém se importou em fazer por falta de suporte da própria fabricante do aparelho e/ou falta de base de jogadores, tenho certeza. Ela poderia ter tomado a iniciativa e solicitar para gerar a versão ela mesma. Não sei quais seriam problemas legais, então se eu estiver falando alguma besteira vocês podem me corrigir, por favor.

Até clássicos de outras plataformas que saíram para PS3, tais como Altered Beast, Sonic 1 e 2, The Revenge of Shinobi, NiGHTS into dreams…, Sonic Adventure DX, Sonic Adventure 2, e por aí vai. Foram tantos jogos lançados em HD, não consigo entender porque não foram portados para Vita também.

Por que não colocaram até jogos de Playstation 2? O melhor jogo de Vita é basicamente uma versão atualizada de um jogo lançado para o próprio PS2. Estou falando de Persona 4 (também já teve post no blog, neste link). Eles poderiam pensar em fazer mais disso, ver quais os jogos que combinam com um portátil e lançar. Aumentariam as vendas, aumentaria o suporte de terceiros por ter uma base maior no mercado, e todo mundo sairia ganhando.

O fato é que não dá para entender todo este abandono. O aparelho acabou virando peça de luxo para o Playstation 4, para jogar remotamente. Algo que eu não vejo ninguém querendo fazer. Se fosse assim, o Gamepad do Wii U seria um sucesso. Apesar de serem coisas bastante distintas, o conceito é quase o mesmo.

A funcionalidade do Cross Save é algo interessante e funciona bem tanto com o PS3 quanto com o PS4. É muito interessante estar jogando algo em casa, salvar e poder continuar no portátil. A droga é que são poucos jogos que são Cross Buy e Cross Save. Poderiam ter investido mais nisso também. Imaginem só os jogos que mencionei anteriormente sendo portados e com Cross Save com os consoles de mesa. Que maravilha que seria! Por que não fez isto, Sony? Por quê? Não é inviável, tecnicamente falando.

Imagino que possa existir um certo receio da empresa quanto ao mercado de portáteis versus o mercado mobile. Pode ser que eles tenham desistido de competir, ainda mais vendo a tendência de que o mobile está dominando, inclusive no Japão. Isso porque lá até PSP ainda vende.

Uma foto tirada com o Vita. Neste ponto, o portátil perde feio até para celulares mais baratos que ele. Ainda assim, quem que vai usar o Vita pra ficar tirando fotos?

Uma foto tirada com o Vita. Neste ponto, o portátil perde feio até para celulares mais baratos que ele. Ainda assim, quem que vai usar o Vita pra ficar tirando fotos?

Por falar em Japão, talvez os principais jogos exclusivos do Vita sejam “japoneses demais”. Sabem do que estou falando? Aquelas temáticas e estilos que não costumam agradar os ocidentais no geral. Não que eu não goste dos jogos, pelo contrário. Porém, sempre que algo fica meio limitado a um nicho, a tendência é que ele venda menos.

Não sei, é outra hipótese, eu realmente estou tentando entender os motivos do Vita não ter engrenado. Talvez eu nunca entenda.

A minha história com o portátil começou no final de 2012, quando acabei juntando grana por alguns meses e resolvi me dar um de aniversário adiantado. Eu faço aniversário no começo do ano, anotem aí na agenda de vocês pra me encherem de presentes, mas acabei sendo convencido por um amigo que me mostrou Persona 4 e me deixou completamente alucinado.

Desde a compra até hoje só adquiri quatro cartuchos, e pretendo manter desta forma. Curioso que foram comprados bem próximo da aquisição do aparelho. Como falei, vale mais a PS Plus do que qualquer outra coisa. Até mesmo os jogos que investi algum dinheiro eu aproveitei promoções da Plus e acabei pagando preços parecidos com os praticados em sales do Steam. Ou seja, se um dia eu deixar de assinar o serviço, vou perder boa parte da minha biblioteca.

O mais interessante dessa história é como o PSP meio que “desvalorizou” pra mim. Eu achava o antigo portátil todo bonitão, meio futurista, artigo que parecia de luxo. Aí um dia eu coloquei o Vita do lado dele e ficou parecendo um brinquedo de plástico. Nada contra, gente, eu adoro o PSP, só quero dizer o quanto evoluiu a linha de portáteis da Sony também no quesito design. Uma foto pra vocês compararem e dizerem se é exagero da minha pessoa ou não.

Claro que cada um tem seu gosto, mas o design do Vita impressiona bastante até mesmo perto do PSP.

Claro que cada um tem seu gosto, mas o design do Vita impressiona bastante até mesmo perto do PSP.

Infelizmente, para mim o Vita virou uma espécie de “portátil não portátil”. Eu explico. Não costumo sair de casa com ele o tempo todo, como faço com o 3DS. Jogar no transporte público? Nem pensar. Eu tenho a sensação que o Vita é meio que visado, chama bastante atenção. Engraçado que ele é absurdamente mais barato menos caro que muito celular que as pessoas sacam do bolso em ônibus, trem e metrô. Mas experimenta pegar um Vita nesses lugares e ver os olhos crescendo pra cima dele. Complicado.

No fim ele acabou se tornando um companheiro de viagens e de cabeceira de cama. Inclusive ele é de cabeceira de cama nas viagens também. O que é ótimo, quantas vezes eu não botei um jogo mais tranquilo que me trouxesse o sono em uma noite em que parecia que eu não iria conseguir dormir?

Engraçado que meu jogo favorito de todos os tempos é o campeão de me fazer dormir jogando. Falo de Final Fantasy Tactics: The War of the Lions, de PSP, que também foi fornecido pela PS Plus e eu já estourei o relógio (99:59:59) pela nona vez na vida, mas larguei pra conhecer coisas novas.

Também pude aproveitar pra conhecer jogos clássicos usando o Vita, como Final Fantasy IX. Ainda vou terminar Patapon nele, prometo pra mim mesmo!

Por falar em jogos, acabei me encantando com quase tudo que joguei nele, vou tentar montar um ranking aqui, mantendo a tradição de posts de consoles. Só que farei isso sem usar títulos do PSP e jogos clássicos. Lembrem-se que estou considerando meu gosto pessoal e somente aquilo que joguei na plataforma. Aliás, a lista contém todos os jogos que joguei no Vita. Vamos lá, preparem suas pedras para atirar em mim:

01. Persona 4: The Golden
02. Rogue Legacy
03. Disgaea 3: Absence of Detention
04. Super Meat Boy
05. Sound Shapes
06. Sonic All Stars Racing Transformed
07. Touch my Katamari
08. Thomas was Alone
09. Tales from Space: Mutant Blobs Attack
10. Binding of Isaac: Rebirth
11. Mutant Mudds Deluxe
12. Kung Fu Rabbit
13. Sine Mora
14. Plants vs Zombies
15. Fez
16. Street Fighter X Tekken
17. Dokuro
18. Escape Plan
19. Spelunky
20. Velocity 2X
21. Rainbow Moon

Persona 4: recomendadíssimo!

Persona 4: recomendadíssimo!

Se eu recomendo a compra? Bem, se você não tem onde gastar dinheiro, gosta de jogos independentes e tem o costume de jogar fora de casa (ou não gosta de jogar no computador), talvez o portátil valha a pena. Tem outro detalhe: se você não se interessa pela biblioteca atual dele, passe longe. Isso porque imagino que ela não será evoluída daqui pra frente. Agora, se a biblioteca atual interessa, tente buscar um usado que provavelmente você consegue um preço bom. Eu guardaria este dinheiro para o ano que vem, vai que o NX surpreende as expectativas.

Acho que é só tudo isso por hoje!

Contem nos comentários se possuem ou já tiveram um Vita, ou se já tiveram algum tipo de experiência com o portátil e seus jogos. Recomendam algo? Discordam de algo? Concordam com tudo? Querem desabafar sobre os problemas da vida e não sabem onde? O espaço do comentário é totalmente de vocês (e meu nas respostas, claro).

Obrigado a todos pela leitura, grande abraço e até o próximo post!

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Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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26 respostas a PS Vita: Hardware não é tudo

  1. Eu peguei meu Vita no final do ano passado (está quase fazendo um ano já) e não tenho muito a reclamar dele. Mas você tem um detalhe que me incomodou: os jogos físicos e acessórios, principalmente os cartões de memória, são meio caros por aqui (até mesmo os usados)! E cartão de memória é essencial, pois como você disse, a PS+ compensa o valor alto dos jogos físicos, mas tem que ter espaço de armazenamento!

    Já sobre os estilos de jogos, eu não sou totalmente contrário ao seu gosto, pois gosto dos jogos “não portáteis” também, tanto que curti bastante o Uncharted: Golden Abyss… ^^’
    Mas fico na dúvida se o melhor jogo que joguei nele (por enquanto) foi ele ou se foi o excelente Guacamelee! 😀 Outro jogo que curti jogar nele também foi o The Walking Dead!
    Já da sua lista, eu só joguei o Sound Shapes e o Kung Fu Rabbit..

    Estou agora com Grim Fandango Remastered engatilhado para jogar..Vamos ver se vou curtir, pois vai ser a primeira vez que vou jogar este, não joguei no PC na época!

    Curti suas sugestões de jogos que poderiam ser lançados para ele, realmente não entendo porque a Sony o abandonou, tinha um grande potencial!

    Enfim, eu estou bem satisfeito com o meu, mas é porque gosto da biblioteca dele e ainda tenho muito o que jogar nele… Muito bom o post Cadu.. Abraço.

    • Fala Felipe!
      Cara, é complicado esse lance de preço dos jogos físicos. Pior que eu não vejo esses preços caindo nem fora. Não que eu ligue, não consigo jogar muitos jogos ao mesmo tempo, então pra mim é tranquilo ficar no esquema de apaga/baixa conforme a necessidade. Trabalhoso, mas funciona. Pena que os cartões de memória são caros também.
      E acho que seu comentário meio que passa a impressão que eu também tenho do portátil: “estou satisfeito com a biblioteca, mas poderia ser melhor”. Que na verdade é a impressão que acho que deixo com o post. Mas eu não sei se recomendo pra alguém que queira um portátil numa época como esta, depende muito do que a pessoa quer jogar.
      Não joguei Grim Fandango no PC também, de repente algum dia eu tento. The Walking Dead deve funcionar muito bem no Vita, tem muito a cara de portátil. Só não jogo nele pq a primeira temporada joguei no PS3 e não sei se as respostas da temporada influenciam de alguma forma nas próximas. Depois vejo isso, tanta coisa pra jogar ainda… rs.
      Valeu Felipe!

  2. Carlos Henrique diz:

    Boa Cadu. Para mim o ps vita serviu para jogar o Persona 4 (super recomendado) e levar um couro seu no jogo de kart do sonic hahahah. Fora isso esta no canto aqui comendo poeira.

    • O culpado disso tudo foi vc que me mostrou o Persona 4, diga-se de passagem! hahuahuahuahua
      Caramba, Carlão, bota uns jogos aí pra tirar essa poeira, vc cancelou a Plus? Rogue Legacy é uma boa pedida! kkkkk
      Valeu Carlão!

  3. Fala, Cadu. Beleza?

    Cara, um dos textos mais legais que já li aqui… Falar de consoles é sempre legal, ainda que pareça a busca por um consolo. Não! Peraí…

    Primeiro falando sobre o aparelho em si. Eu tenho o PSP 1000zão, gordo e pesadão (se comparado ao 3000) e joguei bastante. Hoje, já finado, serve para emuladores e olha lá. Escrevi isso só para mencionar que eu fiquei bastante impressionado ao ver o iogur, ops, digo, Vita, pela primeira vez. Ele é muito mais bonito, tem a tela melhor, o analógico chega a dar raiva de tão bom (o que me lembra que o do PSP é tão ruim) e tem jogo muito bacanas. Joguei no aparelho de um aluno Marvel vs Capcom 3 e eu queria ficar jogando,de tão legal. Não sei se é impressão, mas eu não sou tão bom em jogos de luta (quanto eu finjo que sou), mas eu simplesmente não jogo games de luta em portáteis, uma vez que sou do tipo “esmaga botões” e eu já tive que trocar os do meu PSP, mas a minha impressão é que o Vita é muito mais resistente nesse quesito, fora que, como ele tem um analógico de verdade (e não aquele disco de air hockey do PSP), ele não deve sofrer desse problema.

    E tem a tela. Cara, o que é aquilo? Nada comparado ao PSP que, dependendo do jogo, deixa aquele borrão chato em jogos com movimentação mais frenética.

    “Portátil não portátil”. Opinião minha: portátil de verdade cabe no bolso, igual àquelas propagandas do gameboy tijolão enfiado no bolso de uma camisa xadrez que tinha nas revistas da época, lembra? PSVita, PSP e o 3DS XL não se encaixam nesse quesito. É claro que é minha opinião (e ninguém dá a mínima pra isso), mas é que, mesmo que eu só jogue emuladores no PSP, gosto de levá-lo comigo quando vou ao mercado, por exemplo, (e finjo que não ouço ninguém), e só coloco no bolso quando preciso parar de jogar. Creio que os analógicos do PSVita sejam desajeitados para isso.

    Sobre jogar o Vita no ônibus… Cara, qualquer coisa que você tire dos bolsos hoje em dia acaba sendo visado.

    Isso me lembrou uma vez em que saí com minha esposa e, ao estacionar o meu carro, tirei o PSP do bolso. Isso foi lá por 2009 e a moça que trabalhava cuidando do estacionamento zona azul deu um grito: “Caraca!! Olha o tamanho do celular dele!”, e uns 4 ou 5 que estavam próximos, riram. Fosse hoje em dia…

    Eu, assim como você, não entendo o porquê de o PSVita não ter superado o 3DS. E não cola o que já li por aí de a Nintendo ser a Rainha dos consoles portáteis, que ela sabe fazer jogos assim e tal. Até, porque, o povo sempre reclamou do Wii e depois do Wii U serem inferiores à concorrência. Talvez seja o que você mencionou. Deve ser questão de perfil de jogador mesmo, e não vale a pena jogar em um portátil algo que seria mais agradável em tela grande. Lembro que minha reclamação do PSP era justamente essa, dos ports de jogos do PS2, e olha que o PSP tinha muitos jogos bons feitos para ele.

    Pergunta: Não gosto de GTA, mas sei que o PSP teve alguns, fora os Final Fantasies, Burnouts. Quais são os jogos de peso de verdade do aparelho?

    Chega, já escrevi demais!

    Como mencionei lá em cima, ótimo texto e continue falando de consoles. Faça edições remasterizadas dos textos antigos. Isso é sempre legal.

    Valeu!

    T+

    • Opa, grande João!
      Putz, eu tenho um baita receio de jogar jogos de luta em portáteis também, também sou meio sem noção apertando botões com força e chacoalhando loucamente tudo que posso (não vai pensar besteira). Eu parei de jogar SF X Tekken (jogo meio Meh, mas eu me divirto) nele por causa disso.
      Os analógicos não tem jeito, nunca vi nada igual. Do Vita dão uma surra em todo e qualquer portátil lançado até o dia de hj.
      Jura que vc acha o Vita e o PSP grandes? Depois de ter um Game Gear, qualquer portátil pra mim é pequeno! huahuahuahuahuahuahua
      Se vc coloca na capinha do Vita mesmo, os analógicos ficam protegidos. Não tem muito problema quanto a isso, te garanto. Pelo menos na minha situação.
      Já o 3DS XL eu não sei, eu tenho o menor e cabe fácil no meu bolso de trás da calça. Vivo carregando nele, aliás, só tiro pra não sentar em cima pq… bem… eu não quero estragar o negócio! O XL parece não caber. O Vita mesmo não cabe. Mas cabe dentro da mochila. Apesar que o Virtual Boy também cabe na mochila. Enfim… acho que vc entendeu o que quis dizer.
      Que maldade não ouvir as pessoas no mercado… kkkkkk.
      Rá! Essa do “tamanho do celular” foi foda, hein? kkkkkkkkkkkk…. hj em dia nego compra tablet, coloca na orelha e sai falando. Daqui a pouco estaremos carregando monitores de 21 polegadas e chamando de celular ou portátil. Tá louco!
      Putz, jogos de peso… eu acho que o Gravity Rush e o Uncharted são os principais. Talvez um ModNation Racers, mas esse jogo é tão genérico que nem conta. Tem um Assassin’s Creed que era exclusivo e acho que portaram pro PS4. Uma porrada de jogos japoneses de RPG, tipo Atelier não sei das quantas. Saíram também Borderlands, Call of Duty, FIFA e sei lá mais o quê. Exclusivos mesmo ou foram portados para PS4 ou não fizeram sucesso suficiente para serem portados. E aqui o sucesso vai mais de crítica do que de vendas, pq venda no geral mesmo o Vita em si foi mal, imagina os jogos. E sim, eu recorri a uma lista de jogos pra responder a pergunta, pode ver que tem coisa em ordem alfabética. Desisti no H… kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Mas sério, não tem como responder essa pergunta citando algo exclusivo. Já o 3DS… bem, vc sabe…
      Valeu João!

  4. Ulisses 8Bit diz:

    Olha Cadu, portáteis é um segmento muito, mas muito singular. Olhando os dados friamente você chega a conclusão que só existe a Nintendo, o termo portáteis é quase um sinônimo de Nintendo.
    Em nenhum, absolutamente em nenhum momento da história dos portáteis, sem exceção, a Nintendo perdeu pra concorrência. E digo mais, nem se quer houve uma real concorrência. Eu adoro o Game Gear e principalmente o Neo Geo Pocket, mas a questão não é essa. O PSP foi o único que de certa forma conquistou um espaço neste mercado. Nos consoles, por outro lado, diversas empresas travaram batalhas épicas de vendas e vários consoles se alteraram no poder no posto de “o mais famoso”. Mas com portáteis isso não existe, só existe Nintendo. Não é gosto pessoal, é estatística mesmo.
    E isso não tem nada a ver com qualidade, pois Game Gear, Neo Geo Pocket e até o Atari Lynx tiveram jogos muito bons. Diante deste fenômeno, eu me recuso em tentar entender a supremacia da Nintendo com consoles. E por tabela, o fracasso do PS Vita.

    • Ulisses 8Bit diz:

      Errata:
      em “vários consoles se alteraram” leia-se alternaram
      em “supremacia da Nintendo com consoles” leia-se com portáteis

      • Putz Ulisses, “só existe a Nintendo” eu acho um pouco exagerado. Mas dizer que ela é e sempre foi imbatível é um fato inquestionável, fãs de rivais e haters da Big-N podem chorar a vontade.
        Verdade absoluta sobre o PSP ter dado alguma preocupação, mas ainda assim o DS vendeu tanto, mas tanto, mas tanto que nem sequer fez cócegas nos números finais da rivalidade, chega a ser ridículo. É quase um “DS Alemanha” versus “PSP Brasil”, se é que me entende.
        Curioso que o lance que vc falou de qualidade se aplica tanto à hardware quanto à jogos mesmo, cada jóia que tem em Neo Geo Pocket, Game Gear, PSP e até no Vita… e eles simplesmente não conseguiram nem chegar perto da Nintendo. Vai entender. Vai ver o público de portáteis é nintendista por natureza… rs
        Bem que eu estranhei o “consoles”, já ia questionar, ainda bem que demorei pra responder (pode me xingar pela demora, aliás! uhahuauhahua).
        Valeu Ulisses!

        • Só existe a Nintendo no sentido de alternância de poder. Não no sentido que os outros não possuam seu valor e interesse. Em consoles ora temos uma empresa ora outra ditando a liderança… em portáteis, não. Na liderança… só existe Nintendo. Foi neste sentido que eu disse.
          🙂

  5. Uma ótima ideia ter listado o que achou relevante sobre o Vita, Cadu. Ainda preferiria comprar um PSP, na minha opinião o portátil supremo. O Vita só me chamou atenção alguns jogos e mesmo assim os jogos exclusivos são muito afetados nessa nova estética dos animes que não me agradam. Acho que o PSP possuía um balanço excelente: Coletâneas/revivals, remakes, jogos de arcade, spinoffs de qualidade fora os limites ampliados quando era destravado.

    • Ulisses 8Bit diz:

      Acho o mesmo. Não é à toa que o PSP foi o único portátil que realmente incomodou a poderosa Nintendo. É só uma suposição bem vaga mas… eu acho que se a Sony tivesse feito o Vita com a mesma proposta do PSP, isto é, tela normal sem a tecnologia de toque focando em fazer um “super psp”, a coisa poderia ter ficamo bem melhor. O grande público do PSP iria migrar com certeza, a demanda pelo segundo analógico sempre foi intensa, e o preço do portátil não seria tão caro. Acho que a Sony tentou dar uma resposta a tecnologia touch do DS e dos smartphones, ledo engano.

      • Cacilda, eu respondi pro Doc algo meio parecido com o que vc falou, Ulisses… o “super psp”… já imaginei ele loiro fazendo barulho queimando o KI dele pra enfrentar o demônio chamado 3DS! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    • Pô, o PSP é uma baita máquina para emulação (OK, aqui a gente tem que considerar o destravamento) e ports mais exclusivos, vc disse isso muito bem. É outro que não consigo entender pq não atingiu sucesso comercial. Não posso julgar o DS, pois joguei poucas coisas pra ele, tive o PSP durante a geração. O público de portáteis é um público bem, digamos, atípico. A lógica de consoles de mesa não se aplica aos jogadores de portáteis.
      Se o Vita tivesse uma biblioteca própria bacana como a do PSP (e mais a vantagem de emulação), com certeza poderíamos chamar de supremo no lugar do antecessor. Com destravamento é a melhor opção de hj, sem destravamento eu ficaria com o Vita. Afinal, a biblioteca do PSP roda nele e roda muito bem, com a vantagem da tela melhor e tal. Claro, desconsiderando a questão financeira, tem um belo salto de um pro outro.
      Valeu Doc!

  6. Cadu, acabou de sair um vídeo do Metal Jesus sobre o Vita que tem tudo a ver com seu texto. Lembrei na hora do Caduco, pura coincidência, abração!

  7. Pingback: Super Nintendo: O Console do “Pulinho” na Casa dos Amigos | Gamer Caduco

  8. rafaeldanelon diz:

    Estava querendo um compacto pra rodar emuladores (Nintendo 64, PS1, Super Nintendo, Mega Drive, Master System).
    Seria o PS Vita o melhor aparelho para isso? Ou o 3DS é mais recomendado?

    • Opa, tudo bem Rafael?
      Cara, para emulação eu confesso que não sei te responder quanto ao Vita e o 3DS. Mantive os dois sistemas originais, não tentei fazer nenhum tipo de desbloqueio para rodar os emuladores e outros softwares, digamos, não permitidos.
      Te falo que o PSP roda muito bem os emuladores. Alguns jogos de SNES ele engasga um pouco, mas no geral tudo funciona muito bem nele. O DS eu não sei dizer, mas já me disseram também que é interessante.
      Como os dois mais novos (Vita / 3DS) possuem um modo de emulação dos antecessores (PSP / DS), talvez dê para usá-los para emulação dos consoles clássicos e funcione bem, mas posso estar enganado.
      Desculpe não conseguir te ajudar com isso diretamente e valeu pelo comentário! 🙂

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  10. Hugo Vinicius Ramos Simões diz:

    Realmente é uma pena que o PSVita não tenha feito sucesso, na minha opinião ele é muito superior ao 3DS. Acredito que isso se deve ao fato dele custar bem mais caro que o 3DS e ter apresentado poucos exclusivos. De qualquer forma talvez tenha sido bom mesmo a Sony deixar de apostar nessa plataforma, acredito que o futuro em jogos móveis seja mesmo pelos smartphones.

    • É rapaz, eu nunca entendi bem o porque do Vita não ter estourado. O 3DS tem uma porrada de jogos espetaculares e leva o nome Nintendo, aí a galera meio que aposta mais. Ela sempre dominou portáteis, nunca ninguém conseguiu fazer frente. O Vita tinha tudo pra isso, mas a Sony não deu suporte o suficiente, ao meu ver. Tanto jogo legal de PS3 poderia ter sido portado, teria sido épico. Uma pena.
      Valeu Hugo!

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