Maratona Sonic: Sonic the Hedgehog Chaos (Master System / Game Gear)

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Saudações, meus caros!

De volta com a Maratona Sonic aqui no Gamer Caduco!

Continuo seguindo a ordem em que os títulos foram lançados para as plataformas, então está na hora de falar de um jogo lançado para plataformas de 8 bits da SEGA, Sonic the Hedgehog Chaos ou simplesmente Sonic Chaos (ou ainda Sônico & Rabos Sonic & Tails, como é chamado no Japão).

Antes de dar continuidade, quem preferir ouvir a versão em áudio deste post, basta dar play abaixo:

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O jogo foi lançado no último trimestre de 1993, saindo primeiro para o Master System e depois para o Game Gear. Uma época onde o Mega Drive já estava em destaque no mundo todo, o que acabou fazendo com que muita gente deixasse o título passar.

O desenvolvimento ficou por conta da Aspect, mesma empresa que desenvolveu a versão de 8 bits de Sonic the Hedgehog 2, entre outros ótimos jogos que foram listados no post da Maratona Sonic sobre o game.

Confesso que esta não foi a minha primeira experiência com Sonic Chaos, já havia o experimentado antes. Porém, como não tive o cartucho para nenhuma das plataformas na época, acabei passando por aquela famosa experiência de emuladores que a gente vê uma lista enorme de jogos, experimenta inúmeros e não joga pra valer nenhum.

Lembro que na época estranhei o fato dos dois primeiros atos da primeira fase serem extremamente curtos. Se você é do tipo ansioso que joga Sonic correndo desenfreadamente, vai ficar com esta impressão também. Também me lembro que eu tentei vasculhar a fase atrás das Chaos Emeralds e não as encontrei. O que faz sentido, pois em Sonic Chaos tudo funciona diferente. Eu já chego lá.

Manual e cartucho da versão americana para Game Gear. Único que tenho na coleção aqui.

Manual e cartucho da versão americana para Game Gear. Único que tenho na coleção aqui.

Hoje eu tenho o cartucho para Game Gear, cheguei a jogar as primeiras fases quando o comprei, no modo desenfreado, mas novamente não fui longe. Acabei não ficando muito motivado a terminar, meu portátil não está com o brilho da tela bem calibrado, fora o desconforto de ficar preso na tomada.

Enfim, junto com o cartucho veio o manual, e não é que eu resolvi fazer diferente desta vez e ler o bendito do manual antes de encarar o jogo? Foi interessante descobrir algumas coisas e até relembrar outras de experiências anteriores.

Nele também pude conhecer um pouco da história do jogo. Aquela velha máxima: o maléfico Dr. Robotnik ainda quer dominar o mundo e quer utilizar o poder das Chaos Emeralds para isso.

E dessa vez ele consegue uma delas (a vermelha), ao mesmo tempo que Sonic e Tails ficam sabendo do plano e resolvem agir, já que a ausência destas Esmeraldas pode fazer com que South Island (onde o jogo se passa) acabe afundando junto com toda sua população. Plot simples, e é isso que a gente espera de um jogo da franquia: salvar bichinhos fofinhos e recuperar Chaos Emeralds. Estou errado?

Logo após ler o manual, resolvi começar a jogatina. Logo de cara o jogo te dá a opção de escolher entre Sonic e Tails para seguir com a aventura. As diferenças entre os dois personagens estão descritas no manual, ou seja, foi ótimo tê-lo lido. Ainda mais porque ocorrem mudanças significativas.

Jogar com Tails é equivalente a jogar no nível Easy, já que ele já inicia com cinco vidas (duas a mais que Sonic) e três Continues (enquanto Sonic começa sem nenhum). Além disso, tem a “boiada” de poder voar por aproximadamente seis segundos. Tails também não precisa procurar pelas Esmeraldas do Caos, não entendi muito bem o motivo disso dentro da história do jogo, mas tudo bem.

Mais pro fim do post eu conto a minha experiência jogando com o Tails, já que escolhi o Sonic para prosseguir com a aventura pela primeira vez. A raposinha ficou para o segundo gameplay completo.

De cara é perceptível que houve uma melhoria gráfica em relação à Sonic the Hedgehog 2, que já contava com melhorias em relação ao primeiro jogo de 8 bits da franquia. O personagem ganhou uma repaginada em seus sprites e o próprio cenário está um pouco mais detalhado. Respeitando, claro, os limites dos 8 bits.

Algumas animações do personagem durante o jogo.

Algumas animações do personagem durante o jogo.

Mas talvez tenham forçado o hardware do Master System um pouco, pois o jogo apresenta slowdowns em diversos momentos, principalmente dentro d’água. Mesmo eu que não me incomodo muito com isso obviamente acabei percebendo, mas deixei passar e fui até o fim sem resmungar muito.

Outro ponto a ser observado é a física de Sonic Chaos. Diferentemente dos dois primeiros jogos, aqui parece que a Aspect e/ou a SEGA tiveram a preocupação de aumentar a velocidade dos personagens. Até aí tudo bem, Sonic e Tails são velozes. Só que a física ficou um pouco difícil de se controlar.

Não foram poucas as vezes que eu tentei pular em uma plataforma e segurei tempo demais o direcional. Ocorreram alguns casos em que eu parei na ponta da plataforma e acabei caindo, talvez por causa da velocidade. Devo mencionar que todos os casos só me atrasaram um pouco, não fizeram com que eu perdesse vidas.

Sonic conta com o Super Peel-Out, movimento que surgiu em Sonic CD em que Sonic corre sem sair do lugar (!) até que soltamos o direcional pra cima. E também está presente pela primeira vez nos 8 bits o famosíssimo e adorável Spin Dash. É isso mesmo, você pode virar bolinha livremente e partir com velocidade ou garantimos seu dinheiro de volta.

Um é o personagem mais rápido dos games. O outro é o Sonic.

Um é o personagem mais rápido dos games. O outro é o Sonic.

Sabem o que mudou também? O contador de vidas agora passa de 9 na tela. Lembram que os jogos anteriores possuem marcador limitado a apenas um dígito? Pois é, agora temos dois. Que baita evolução, não?

Chegou a hora de falar das benditas Chaos Emeralds. Como disse anteriormente, o esquema para obtê-las é diferente dos jogos anteriores. Talvez vocês se lembrem, mas neles as Esmeraldas ficam escondidas no meio da fase. Já em Sonic Chaos elas são acessadas através de Special Stages, como ocorre no Mega Drive.

A diferença aqui é como acessar estes estágios especiais. Basta juntar 100 argolas. Sim, é só isso mesmo. Causa uma estranheza no começo, pois você está lá no meio da fase e de repente a tela simplesmente vai clareando e efeitos sonoros tocam, você surge em uma fase diferente e VALENDOOOOO tem que se virar para encontrar a esmeralda.

Que está acontecendo? Deus está me levando? NÃÃOOOO SOU JOVEM DEMAIS PRA MORR... ah, é só o Special Stage começando.

Que está acontecendo? Deus está me levando? NÃÃOOOO SOU JOVEM DEMAIS PRA MORR… ah, é só o Special Stage começando.

O relógio do jogo muda para um cronômetro reversivo e este é o tempo que você tem para encontrar a Esmeralda. Os Special Stages são como fases normais, com a mesma jogabilidade das demais fases do jogo. O que acaba sendo ainda mais estranho pra quem não está acostumado.

Mas logo você se acostuma, pois os estágios são, em sua maioria, bem divertidos e desafiadores. Exceto dois que basicamente são labirintos de túneis, algo que eu particularmente acho bem irritante (no sentido ruim mesmo) por ser uma coisa bem injusta. Errou uma saída e já perde a chance de conseguir a Esmeralda, já que o tempo é curto e o personagem fica lá navegando pelas tubulações gastando esse tempo enquanto você só espera e aperta o direcional na hora que quiser mudar em alguma bifurcação.

Tubulações e mais tubulações. Isso aqui tá parecendo mais outro jogo do que Sonic.

Tubulações e mais tubulações. Isso aqui tá parecendo mais outro jogo do que Sonic.

Vale mencionar também que terminar o Special Stage automaticamente te joga pra próxima fase. Você não volta para o ponto de onde tinha parado na fase que estava jogando. Ou seja, você pode ficar vasculhando a fase normal atrás de argolas e praticamente já passou.

É um conceito muito estranho. Particularmente detestei isso, não consigo imaginar alguma limitação que impedisse de voltar para a coordenada que estava anteriormente com o status de antes. Terminar a fase assim facilita demais as coisas. Apesar que a franquia Sonic nunca teve jogos realmente difíceis, então talvez eu esteja reclamando demais. Entretanto, não posso esconder a leve frustração.

Este item aqui serve para congelar o tempo dentro dos Special Stages, o que acaba ajudando a atingir o objetivo.

Este item aqui serve para congelar o tempo dentro dos Special Stages, o que acaba ajudando a atingir o objetivo.

Caso não consiga encontrar a Esmeralda a tempo, sempre tem uma nova chance no ato seguinte (desde que não seja o terceiro). Não é difícil juntar 100 argolas, principalmente nas primeiras fases.

Outra coisa: como a gente acumula Continues, viu? São muitos, muitos mesmo. Também, o negócio é bem simples, é um Continue a mais para cada 50 argolas obtidas nos Special Stages. Fácil, não? Engraçado que nem precisava disso, mas enfim.

Lembram que o Tails não precisa caçar as Chaos Emeralds? Pois é, adivinhem só o que acontece quando Tails coleta 100 argolas. Isso mesmo, o jogador ganha uma vida, exatamente como ocorre em todos os títulos da franquia que foram lançados até então. Isso vale para o Sonic somente quando as outras cinco Esmeraldas foram obtidas (lembrando que a sexta está com o vilão).

Todas as Chaos Emeralds do jogo. São seis no total e a última é obtida ao derrotar o Dr. Robotnik na última batalha.

Todas as Chaos Emeralds do jogo. São seis no total e a última é obtida ao derrotar o Dr. Robotnik na última batalha.

Tanto nas fases normais quanto nas especiais existem itens especiais que ajudam na jornada, como os Rocket Shoes, que fazem com que Sonic voe em linha reta e alta velocidade por alguns segundos (esta não aparece quando jogamos com Tails) e um Pogobol pula-pula que ajuda a atingir lugares mais altos.

Os Rocket Shoes. A última imagem é da versão de Game Gear, enquanto as outras são do Master System.

Os Rocket Shoes. A última imagem é da versão de Game Gear, enquanto as outras são do Master System.

Sonic Chaos possui ao todo seis fases de três atos cada. São elas: Turquoise Hill Zone, Gigalopolis Zone, Sleeping Egg Zone, Mecha Green Hill Zone, Aqua Planet Zone e Electric Egg Zone.

O começo do jogo é bem tranquilo. A partir da Mecha Green Hill Zone o caldo engrossa um pouco. Não que seja grande desafio, o caso é que não dá mais pra passar as fases de jeito destrambelhado (seja lá o que isso signifique) sem soltar o direcional. Normal, outros jogos da franquia são assim também, não é mesmo?

O pula-pula, muito útil para alcançarmos lugares mais altos com o Sonic. Com o Tails não precisa, ele voa.

O pula-pula, muito útil para alcançarmos lugares mais altos com o Sonic. Com o Tails não precisa, ele voa.

Quando terminamos a fase sem entrar no Special Stage passamos por aquela famosa placa que mostra a cara do antagonista, gira e muda para a imagem do personagem (no caso aqui, de um bichinho fofinho).

Logo após a queda da placa é mostrado uma velocidade, normalmente um valor bem absurdo (normalmente acima de 600 km/h). Sinceramente, não consegui identificar como é feito este cálculo, mas me pareceu ter a ver com o tempo que terminamos a fase, como se fosse a velocidade média do personagem naquele ato.

Exageraaaaado.

Exageraaaaado.

Tem outra característica nova neste jogo, esta não havia sido colocada nem nos jogos de 16 bits. Se o Sonic chegar em alta velocidade em forma de bolinha em bater na superfície da água, ele vai quicando na superfície por diversas vezes e só vai parar se perder velocidade.  [UPDATE (04/07/18): Na verdade não é nenhuma novidade isso, vou reescrever o parágrafo, mas manter o incorreto somente pelo histórico]

Uma característica mantida do segundo jogo lançado para o Master System e Game Gear é o movimento de quicar na superfície da água se chegar girando em alta velocidade. Entretanto, se segurarmos pra frente, ele ganha ainda mais velocidade conforme vai quicando.

A mecânica de quicar acabou sendo mantida em jogos futuros da série, mas vamos fingir que estes jogos ainda não foram lançados até chegar a vez deles.

Quicando na água na velocidade do soooommm, tenho lugares para ir, siga meu arco-írisssss!

Quicando na água na velocidade do soooommm, tenho lugares para ir, siga meu arco-írisssss!

Falando sobre a parte sonora, as músicas de Sonic Chaos foram feitas pelo compositor Kojiro Mikusa, que futuramente participou de outros títulos do Sonic para plataformas 8 bits. A trilha é bem variada e interessante, mas na minha humilde opinião ficou um pouco atrás dos outros jogos que já haviam sido lançados.

Falando em músicas, existe um pequeno glitch que ocorreu comigo duas vezes, onde cheguei na batalha contra o chefe com invencibilidade, mudou para a música tema dos chefes e, quando acabou o tempo da invencibilidade, voltou para a música da fase. Não mata ninguém, mas achei que deveria relatar.

Os chefes seguem o padrão de Sonic 2 (8 bits), onde enfrentamos máquinas criadas pelo Dr. Robotnik para depois derrotá-lo apenas na última batalha. Em todos confrontos dá pra pegar o macete rapidinho e vencer, talvez você acabe morrendo uma vez ou outra por desatenção. Só que a gente ganha tanta vida ao longo da jogatina que nem tem com o que se preocupar.

Mais uma coisa que achei estranha: o HUD desaparece no embate contra os chefes, então ficamos sem saber quantas argolas o personagem possui. Nada de mais, no calor da batalha a gente sabe bem se temos ou não pelo menos uma argola pra evitar vidas perdidas. Curioso que eu só reparei nisso enquanto enfrentava o último chefe, ou seja, não atrapalhou em nada, mero detalhe.

São esses aí seus inimigos!

São esses aí seus inimigos!

Bem, falando sobre a jogatina com o Tails, tudo fica ainda mais fácil, principalmente depois de terminar o jogo com o Sonic e ter em mente toda experiência pra passar em linha reta.

Tails pode voar neste jogo, embora os controles sejam diferentes do Mega Drive: para iniciar o voo, devemos segurar pra cima no controle e apertar qualquer botão. Depois disso podemos esquecer dos botões e controlar livremente com o D-Pad. Um pouco estranho pra quem está acostumado com a mecânica dos 16 bits, mas no fim é até mais fácil.

Assim fica fácil.

Assim fica fácil.

Como se precisasse desse facilitador pra terminar o jogo, já que além disso tem o fato de não precisar entrar em Special Stages, ter 5 vidas por padrão e mais 3 continues, mais o lance de ganhar vidas com 100 argolas. Moleza! Dá pra terminar o jogo com o Tails em meia hora tranquilamente.

Diferença entre as introduções de fases do Master System (esq.) e Game Gear (dir.).

Diferença entre as introduções de fases do Master System (esq.) e Game Gear (dir.).

Como é de se esperar, existem diferenças entre as versões de Master System e Game Gear. A primeira delas é bastante óbvia, a resolução no portátil é menor e alguns sprites acabam sendo aumentados, como ocorre nos dois outros jogos feitos em 8 bits já analisados na Maratona.

Outras diferenças que podem ser facilmente notadas são as telas de introdução e de final de cada estágio. Isto porque o Game Gear pode apresentar mais cores que o console de mesa (pois é, acreditem). Sem falar na resolução em si: no Master System o espaço pode obviamente ser melhor utilizado.

Diferenças entre as telas de fim de fase no Master (esq.) e Game Gear (dir.). Outro detalhe é a quantidade de Continues acumulados, falei que é fácil já, não acredita quem não quer.

Diferenças entre as telas de fim de fase no Master (esq.) e Game Gear (dir.). Outro detalhe é a quantidade de Continues acumulados, falei que é fácil já, não acredita quem não quer.

Também existem diferenças de layout no ato 3 das fases Aqua Planet Zone, Mecha Green Hill Zone e Electric Egg Zone. Inclusive, os atos 3 de todas as fases possuem menos argolas na versão para o portátil, difícil dizer o porque disso.

Enquanto na versão americana de Master System a segunda fase se chama Gigalopolis Zone, na versão japonesa e no Game Gear o nome da fase é Gigapolis Zone. No portátil a introdução da música é diferente também. E o chefe desta fase no Master atira espinhos quando derrotado, pouco antes de explodir de vez. Isto não ocorre no portátil.

Tem até erro de escrita no Master System, onde o Tails é chamado de “Miles Power” (deveria ser “Miles Prower”).

A tela de seleção de personagem é diferente nas duas versões também. Master à esquerda e Game Gear à direita, pra manter o padrão. A do portátil é bem mais bonitinha, não?

A tela de seleção de personagem é diferente nas duas versões também. Master à esquerda e Game Gear à direita, pra manter o padrão. A do portátil é bem mais bonitinha, não?

E se não bastasse as diferenças entre as plataformas, ainda existem diferenças entre as nacionalidades no Game Gear, como o nome do Dr. Robotnik estar como Eggman (esperado, no Japão ele sempre foi conhecido por este nome), layouts diferentes em algumas fases (umas utilizam de fases do Master, outras são ainda diferentes, vão imaginando o tamanho da bagunça!).

A parte boa é que tem aí três ou quatro jogos quase diferentes pra vocês jogarem, embora sejam quase iguais. E eu quase fui feliz nesta frase. Depois dessa, acho que está chegando a hora de encerrar o post.

Mesmo que Sonic Chaos seja um jogo fácil e curto, além de ter seus pequenos problemas (que relatei ao longo do post), eu recomendo muito! O jogo é uma delícia de ser jogado. Talvez não um título imperdível, mas que pelo menos vale a pena ser conhecido. Repito, recomendo muito!

E não tentem tirar screenshots no emulador do Wii, pois ele sempre sobrescreve a mesma imagem e você perde tudo que pretendia colocar no post que está preparando para o seu blog. Maldição!

Galera, é isso! Espero que tenham gostado do post, estou tentando acelerar a Maratona Sonic na velocidade do som para que eu consiga concluir todos os jogos ainda nesta década, mas pretendo intercalar com outras postagens.

Obrigado a todos por continuar acompanhando a jornada!

Até o próximo post, grande abraço!

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Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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18 respostas a Maratona Sonic: Sonic the Hedgehog Chaos (Master System / Game Gear)

  1. E aí, cara, como tem passado? Tu sumiu do mapa! As versões de Master sempre me pareceram melhores do que as do Game Gear. Acho o jogo divertido, a minha única reclamação com Sonic Chaos é a pobreza de inimigos, são praticamente 2 tipos por fase, existindo em todos aquela mosca foguete. No mais as musicas ficaram legais, tipo a da fase aquática e o estágio final. O lance dos tubos apesar de irritante, era um estilo de fase bastante explorado nos jogos 8 bits do Sonic.

    Você sabia que teve uma sequência pra GG chamada Triple Trouble? Nela aparece Knuckles e o Fang the Weasel, um vagabundo ladrão de joias que tu enfrenta nas fases de bônus, eu até acho mais competente e frenético. No mais, eu gostaria de ver remakes das fases desses jogos de SMS e GG em algum título novo.

    • Pois é, a vida tá corrida, meu caro! rs
      Mas eu vou tentando continuar aqui e ao menos ler os sites e blogs da galera quando dá.
      Vc falou um ponto que é bem verdade: a pobreza de inimigos. Além de pouca variação, aparecem poucos nas fases também. Outra coisa que deixa tudo muito fácil, diga-se de passagem. Pelo menos não tira a diversão, eu gostei muito de ter conhecido Sonic Chaos de cabo a rabo!
      O Triple Trouble tá na lista aqui pra ser jogado e joguei muito pouco pra ser sincero, mas tenho umas broncas dele. Eu devo explicar melhor (ou até me redimir) quando chegar a vez dele na Maratona, vai demorar um pouquinho ainda (pelas minhas contas tem 5 ou 6 jogos da franquia na fila, estou tentando seguir a ordem cronológica de lançamentos). Não lembro da fase de bônus dele, já vi que isso deve me divertir (e irritar) um bocado.
      Também queria muito remake dessas fases de jogos de SMS e GG, nem que fosse em ROM Hacks dos de Mega Drive (deve existir isso se procurar), só que a galera nunca se lembra deles em lugar nenhum. Pode ver que os sites/blogs/podcasts/videos costumam ignorá-los quando vão falar de Sonic de uma maneira geral, o que é uma pena, pois quem jogou sabe que eles possuem muita qualidade e deveriam ser apresentados para os que ainda não jogaram. Enfim, é a vida, ainda espero que a Maratona Sonic cause algum efeito positivo neste sentido.
      Valeu Doc!

  2. Eu acho estranho jogos que além de oferecer easy medium e hard oferece a opção de mexer no número de vidas e continues ainda em tela de options, imagine agora com Tails, o jogo mexeu na dificuldade com os próprios personagens, é muito estranho mas admito que foi uma opção inteligente, de cara você sabe que um é o “cara” e o outro é “oficialmente” o café com leite.
    É o mesmo que ir ao supermercado com ou sem crianças… obviamente o segundo modo é Hard…Hardest!
    Que é isso Cadu? É claro que tem slowdown dentro da água, você já tentou correr ou se movimantar dentro da água? Isso não é forçar o processador do console, não é erro… é Física pura ashuahsuahsuahsaass
    Pogobol? OK, sua nostalgia está indo longe demais kkkkkkkkkk eu lembro dele, o que tinha de garotas e meninos pulando no saturno de borracha… lembrei também da mola maluca, lapiseira com ponta trocável, geladinho (um tipo de picolé em pacotinho), caneta de 10 cores, da novela Vamp… isso deve ser contagioso! ashuahsuahsuaaa

    “Isto porque o Game Gear pode apresentar mais cores que o console de mesa…”
    Whaaaaaaaaaaaaaaaat?!
    🙂

    Falou Cadu!

    • Ah, na era dos 16 bits isso aí era bastante comum, de ter as duas opções disponíveis (de mexer com a dificuldade e também com o número de vidas e/ou continues), eu nunca vi grandes problemas. Deixa o jogo um pouco mais acessível. Quem sobreviveu os 8 bits normalmente não mexia em nada disso, a não ser que fosse pra deixar ainda mais difícil depois de vencer o jogo no normal (que já não era nada fácil)… nosso caso, não? rs
      Agora eu gostei do “café com leite”, é a cara do Tails mesmo! huhuahuahuahu
      Fala pro Michael Phelps se movimentar com slowdown na água, aposto que ele não consegue! huahuahuahua! 😛
      Cara, Pogobol, eu adorava esse treco! Um primo meu tinha, me arrebentei algumas vezes brincando nele, não tem como não lembrar. “Geladinho” aqui na minha terra a gente chamava de “gelinho”, mas já vi outras variações também. Curto essas diferenças culturais e nomes das coisas dependendo de regiões, é muito louco! E Vamp é clássico demais, única novela realmente legal (ou pode ser armadilha da nostalgia… rs).
      E sim, acredite! O Game Gear tinha uma gama maior de cores, dá uma olhada aqui a diferença com o exemplo que bacana: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_video_game_console_palettes#Master_System
      CHUPA NES! Err.. digo… nada não, deixa pra lá! kkkkkkk
      Valeu Ulisses!

      • Interessante o link! De forma intuitiva eu sempre achei o Master mais “vivo” nas cores que o NES, mas nunca comparei diretamente com portáteis porque pelo fato da tela ser muito menor que a tela da TV a gente nem vazia este tipo de comparação. A primeira vez que eu fiquei embasbacado foi quando eu vi pela primeira vez um PSP fat na minha frente rodando um game. cara que sensação louca, o PSP parecia algo fora do comum.
        Provavelmente um jogo 16bit do Phelps iria ser com a engine de algum Eco The Dolphin kkkkkkkkkkk
        Lembro que o geladinho/gelinho fez sucesso perto do plano real… uns 10 ou 15 centavos comprava um… e os que eram feitos com leite eram mais caros.
        Falou Cadu!

        • Eu tive essa sensação maluca também quando vi o PSP pela primeira vez, aquilo parecia coisa de outro mundo pra quem tinha visto a tela verde do Game Boy, a tela esbranquiçada do Game Gear e a tela colorida mas sem luz do Game Boy Advance (eu não tive o SP). E pensar que vc olha a tela do Vita hj e acha a tela do PSP bem mais ou menos… hahahahaha! Negócio evolui muito tecnologicamente falando!
          Putz, eu não iria gostar desse jogo do Phelps! kkkkkk
          Valeu Ulisses!

  3. aki é rock diz:

    Me lembro de ver meu irmão jogar no Master System e de ter achado muito maneiro na época mas por incrível que pareça eu só fui realmente jogar um jogo do Sonic para zerar no meu Dreamcast.Depois de muito tempo fui jogar no emulador de Master pra zerar o primeiro da série tenho que um dia jogar todos os jogos desse grande videogame.

    • Vale a pena viu Rock! É que é complicado a gente conseguir descolar um tempo pra desbravar uma biblioteca inteira de console, eu meio que percebi isso quando encostei pela primeira vez em um PC Engine lá no Museu do Videogame Itinerante. Mas pelo menos os Sonics do Master/Game Gear eu recomendo, nem que seja pra passar meia horinha conhecendo.
      Valeu Rock!

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