Olá meus caros!
Sem nenhuma enrolação, hora de retomar o Desafio Mega Man V com a segunda parte, onde vou falar da experiência dentro da Fortaleza do Protoman. Se quiserem ver a primeira parte, só clicar neste link.
Fortaleza do “Dr.” Proto Man 1
Claro, claro. Sem vidas adicionais, bem óbvio que eu logo morreria e tomaria um Game Over no meio da cara. Eu vou deixar o vídeo aqui para vocês verem o fracasso e rirem de mim.
Pois é, bem patético. Pelo menos eu gostei pacas da música da fase.
Na tentativa seguinte, consegui a proeza de repetir patetadas na mesma parte que tomei o Game Over. Antes disso vi uma vida caindo no buraco após derrotar um inimigo. Sacanagem, o jogo é bondoso, mas meio troll também.
Enfim, consegui passar da parte sem morrer, usei o Rush Coil para subir na escada (errei duas vezes antes) e segui em frente. Não sem antes bater no botão errado pra voltar pra Mega Buster. Por mais que eu ache ótimo o DualShock 4, acho péssimo como foi feito o botão Options (que serve como Start). Direto bato na parte “touch” antes de pressioná-lo, na hora da pressa.
A parte de espinhos eu acabei usando o Rush Jet para passar. Depois eu descobri que havia uma outra forma, mas já era um ponto mais avançado do jogo. Cheguei no ponto onde tem um item de recuperação de energia, fiz de tudo pra tentar pegar e passei direto de forma ridícula caindo para a próxima parte da fase.
Num reflexo que eu não sei explicar até agora, desviei das armadilhas dessa parte sem saber o que tinha pela frente. Até me senti foda nessa hora. Pra na parte seguinte eu pular direto num tiro do ED209 cover (referência do Robocop, pra quem não entendeu). Aí me senti ridículo.
Por sorte, ali era o checkpoint da fase. Pude continuar praticamente do mesmo ponto. O ED209 continuou dando trabalho. Cheguei bem detonado na área seguinte, onde tem as plataformas fum-fum. As malditas plataformas fum-fum. Fiquei um tempo estudando como passar e adivinhem só: morri!
Passei pelo ED209 um pouco menos detonado, passei pelas primeiras plataformas fum-fum, passei um tempo estudando a segunda parte das plataformas e adivinhem: passei de primeira. Acharam que eu tinha morrido, né? Não desta vez.
Consegui chegar no chefe da fase com metade da energia. Até comecei bem contra ele, parecia uma batalha bem fácil. Mas era só enganação, pois assim que ele fica com metade da energia dele, ele muda o padrão e fica mais agressivo (e uma galerinha da pesada achando que Dark Souls era pioneiro nisso). Aí eu desesperei. E desespero em Mega Man sempre resulta no quê? Morte! Game Over.
Continue, vamos em frente. Apesar de algumas burradinhas leves, passei toda parte antes do checkpoint até que de boa. Inclusive com a vida cheia, mesmo que tivesse tomado dano no meio do caminho. Dessa vez consegui pegar a recuperação de energia que fica no caminho sem fazer burrada.
O ED209 continuou me tirando energia, mas mesmo assim passei todo resto numa boa e logo cheguei no chefe. Falha épica, gastei as três vidas no chefe, sendo que a terceira eu morri muito facilmente. Já estava irritado pacas. Resolvi me afastar do videogame por algum tempo e voltei para o Continue seguinte.
Coletei uma vida extra no caminho e comemorei, imaginando que teria uma vantagem contra o chefe. Passei a parte pré checkpoint sem danos. A delícia dos jogos antigos é essa: aprender com tantos erros e passar a jogar melhor a cada tentativa. Só não pude repetir isso pro ED209, que eu matei até que facilmente mas dei um passo pra trás na hora errada e outro apareceu pra encher o saco.
Ficar longe do videogame me ensinou uma lição: você esquece as coisas da fase quando faz isso. E aí o que aconteceu? Eu morri na primeira parte das plataformas fum-fum. Achei que tinha decorado, mas deu branco. E pior, não foi uma vez só, foram duas!
No ódio eu tentei atravessar o ED209 igual maluco na vida seguinte e me atirei nos espinhos. Achei que tomaria Game Over ali, esqueci que peguei uma vida extra no começo da fase. É muito óbvio que ficar irritado não te faz pensar direito. Então respirei fundo e tentei de novo. Parei pra observar as plataformas e passei tranquilamente pelas duas partes. Infelizmente não cheguei com vida cheia no chefe e morri de novo. Game Over.
Aqui eu já tava, como dizem por aí na Internê, “absolutely putaço”. Fiquei mais ainda vendo duas vidas extras caindo pelo buraco. O jogo deixou de ser bonzinho e virou troll total. Que reviravolta! Respirei fundo de novo e, “gabaritei” de novo a parte pré checkpoint.
Tinha tomado dano e morri rapidinho a primeira vida no chefe. Morri a segunda também. Entretanto, como estava mais focado, parece que tinha encontrado uma forma de vencer. Na terceira vida, apesar de quase ter morrido, consegui derrotar o estrupício. Sobraram dois míseros riscos de energia. Ufa, próxima fase!
Fortaleza do “Dr.” Proto Man 2
Eu sabia que tinha uma vida só, então fui meio de qualquer jeito pra entender como funcionava a fase. Progredi relativamente bem pra quem nunca tinha chegado nessa fase. Aí quis dar de espertão e pegar o E Tank na esteira de baixo só pela zoeira (já que não posso usar no Desafio, como sempre gosto de lembrar) e bati nos espinhos.
Nota rápida: já emendei o Continue no mesmo vídeo de propósito, para aqueles que estranharam a duração.
No Continue eu já fui bem melhor ao passar por tudo que já conhecia. Ainda recuperei energia muito no susto na parte onde tem esteiras e buracos. Ignorei a vida extra no caminho da fase, mas não a recuperação de energia após os inimigos que atiram bolonas.
A parte pré chefe eu passei o mais rápido que pude, não tava muito afim de entrar em combate com os robozinhos chatos que só dá para matar quando eles se mexem e mais os tigres xaropes que aguentam bastante tiros. Então cheguei no chefe com uns 60% da energia do Mega Man.
Fiquei meio receoso na primeira tentativa de derrotá-lo. Era só aquilo que ele ia fazer mesmo? Ficar andando de um lado pro outro com um escudo que fica “abrindo” e “fechando”? Que coisa chata! Só não é mais chato que essa música que toca em cada chefe.
Morri a primeira vida. Morri também a segunda, quando percebi que ele aumentava a velocidade conforme era atingido. Na terceira tentativa eu já estava com o script pronto pra derrotar esse chefe nada divertido. Foi tão sem graça que ele tomou um Perfect, aproveitando o termo de outro jogo da Capcom. Sério, quem teve a ideia desse chefe? Que coisa boba. Detestei, nem parece que estou jogando Mega Man. Enfim, vamos em frente.
Fortaleza do “Dr.” Proto Man 3
Legal, logo de cara já notei o quão chatos são os primeiros inimigos que aparecem, quando há muitos na tela. O melhor é passar correndo por ela.
Aliás, eu meio que passei toda esta fase numa boa, até que cheguei na parte que tem a cobrinha do joguinho dos celulares Nokia. Fiquei tão neurótico pra matar os inimigos da tela que acabei morrendo de bobeira. Depois lembrei que passei meio correndo a primeira parte e repeti isso na vida seguinte.
Aí tem aqueles gigantões que tentam pisar no Blue Bomber. Eu ignorei o primeiro, não consegui ignorar o segundo e fui pra cima dele, ignorei o terceiro. Melhor forma de não levar dano. Mas é estranho, pois normalmente tentar passar telas correndo em jogos do Mega Man não costuma dar muito certo, mas neste jogo em particular funciona que é uma maravilha.
Não a toa passei facilmente a segunda parte de cobrinha Nokia. Só que cheguei sem vidas extras no chefe e, pra variar, antes que eu entendesse o padrão dele, acabei morrendo. Mais um Game Over.
Aí como se eu já não tivesse aprendido a passar as coisas meio correndo, tentei encarar as navinhas chatas e perdi uma vida caindo de idiota em um buraco. Que vacilo.
Na vida seguinte, fiz a lição de casa e passei tentando ignorar o que podia. O resto da fase foi meio de boa, o pouco dano que tomei, acabei recuperando com um dos momentos de generosidade do jogo em me dar item grande de recuperação de energia.
Só que, como todo castigo pra panaca é pouco, eu acabei errando um pulo e caindo direto em um buraco na parte onde tem os capacetinhos que atiram bolonas verdes. Frustrante. Fiquei com um ódio enorme e tentei encarar as navinhas da primeira parte. Tomei tanto dano delas que me joguei no buraco de propósito. Game Over.
Ainda me mantive no mesmo vídeo, eu tava irritado pacas e deu uma preguiça monumental de separar em vídeos diferentes via PS4. Depois deu preguiça de editar também. Eu já mencionei, os vídeos que estão sendo publicados estão na íntegra. Pois eu prefiro mil vezes ser honesto com vocês do que ficar pagando de jogador fodão terminador de jogos. Nada contra quem faz isso, só não é o meu perfil. Prefiro investir meu pouco tempo disponível em conhecer jogos “novos” (novos pra mim). Ficar repetindo 1406 vezes o mesmo jogo definitivamente não é para mim. Refletir a minha “humanidade” nos vídeos é proposital, ainda mais quando é a primeira vez que jogo algo. Acho que já perceberam isso, não?
Bem, Continue novo, tentativa nova. Eu não só passei a parte das naves chatas sem tomar dano como ainda ganhei uma vida extra no processo. Aí eu já tava pilhado e ligado em tudo que aconteceria, passei bem. Como sempre, fiquei me achando e tomei dano na tela seguinte, do inimigo tosquinho que explode. Matei o segundo desses e, vejam só vocês, ganhem mais uma vida extra. Olha o jogo querendo ser bonzinho de novo! Ainda encheu minha energia no processo.
E eu fui caminhando sem danos por um bom pedaço, até chegar na cobrinha da Nokia número 1. Ali apanhei a toa. Passei pelo gigante que pula, derrotei o segundo, coletei mais uma vida extra (olha só a sorte grande aí), até tentei encarar o terceiro e acabei desistindo e passando batido. Dei umas vaciladas leves na segunda cobrinha e cheguei no chefe, com uns 70% de energia.
Na primeira vida eu quase peguei o padrão do chefe, mas vacilei e morri. Na tentativa seguinte veio a vitória, até com certa tranquilidade. Aqui a fase foi mais difícil que o chefe. Não que a fase tenha sido difícil pra valer, só não tive tranquilidade o bastante. Bom, vamos para a fase seguinte.
Fortaleza do “Dr.” Proto Man 4
Peraí, o que é que tá acontecendo aqui? Fase que você destrói as sustentações para seguir em frente? OK, a ideia foi bem interessante, mas a implementação disso foi meio bobinha. Eu só perdi a primeira vida porque fui muito estúpido, e a segunda vida eu perdi porque bati o recorde de imbecilidade e meti os chifres nos espinhos. Faz parte.
Na terceira vida percebi que o quebra-cabeças era mais tosco do que parecia ser e cheguei no chefe. Olha só quem resolveu dar as caras, o traidor supremo chamado Proto Man. Mas peraí, que raio de assovio foi esse?
Nossa, que tosco, totalmente diferente do que rolava nos jogos anteriores. Já estava xingando o jogo a beça, até que percebi que tudo aquilo era uma cutscene, que o verdadeiro Proto Man apareceria com o verdadeiro assovio e desmascararia o robô fake que estava na frente do Mega Man. Aí ele joga um “L Tank” (se é que vi direito) e a vida do robozinho azul enche totalmente. Ou seja, foi um L Tank, esse eu posso usar, teoricamente. E Tank é que eu não posso. E eu não consigo controlar cutscenes, então vão se lascar antes de quererem tirar sarro da minha cara com piadinhas do tipo, seus maledettos!
Bem, a luta contra o robô com chifres nos ombros (!) começa. Não demorou muito pra eu perceber que era uma versão melhorada do robô tosco que só tinha escudos. Ainda assim, morri pegando o jeito de como derrotá-lo.
Sem crise, eu tinha vidas de sobra. Aí vem a parte chata: o tal puzzle de teto descendo recomeça e a anta aqui estava com a cabeça tão focada no chefe que acabou fazendo caca e morrendo. Parabéns, Caduco, seu imbecil.
Depois lembrei, cheguei no chefe, sem cutscenes, a luta foi totalmente patética e eu morri muito fácil. Game Over.
Puzzle de novo, que saco. Agora decorei essa bodega, ficou fácil. Vem o raio da cutscene de novo, uso outro L Tank que a gente não pediu, e no meio da luta descobri o padrão (que era bem fácil, convenhamos) e derrotei o tal chefe com os ombros chifrudos.
Aí vem aquele plot twist totalmente inesperado: Dr. Wily aparece e diz que é ele que é o grande vilão do jogo. Finja surpresa. Ele fala aquelas falas genéricas de vilão, tipo “eu não esperava que você fosse capaz de derrotar meu Dark Man”. Era Dark Man o nome daquele bicho estúpido? Caraca, Dr. Wily, você já foi mais criativo. Andou tendo aulas com o Metal Sonic?
Enfim, ele primeiro reclama que o verdadeiro Proto Man deu spoilers do plano dele. Verdade, Dr. Wily, ninguém curte spoilers, tô contigo e não abro. Desculpe compará-lo com o tonto do Metal Sonic.
Depois ele declara que capturou o Papai Noel com barba de algodão doce Dr. Light, diz que ele está de refém no Laboratório do cientista bigodudo (sempre achei que fosse Fortaleza ou Castelo, fiquei triste agora) e fala pro robozinho azul dar um rolê por lá, se ele for ousado o bastante.
Pra fechar com chave de ouro, a cena mais legal da franquia, com o Dr. Wily voando em sua nave, abrindo o compartimento e dando aquela adorável levantada de sobrancelhas. Sou seu fã, seu cientista maluco!
Gente, o Laboratório de Dexteeeerrrr do Dr. Wily vai ficar pro próximo post. Espero não deixar ninguém aqui ansioso.
Agradeço a todos pelo apoio!
Abraço a todos e até o próximo post!
Acho que o principal desafio dele é a quantidade de inimigos poderosos (Tigre, Guts Man rosa, canhão bípede) aliado a armas ineficazes. Na minha opinião, as fases finais tanto do Protoman quanto as do castelo do Dr. Wily ficaram bem desafiadoras em relação aos oito estágios iniciais. Também são os locais com as melhores músicas do jogo.
No fim demorei tanto pra responder o comentário que eu acabei dizendo quase as mesmas coisas no terceiro post, mas é bem isso que vc falou mesmo. As fases finais são muito mais desafiadoras, gostei bem mais delas. Embora tenha achado alguns chefes bem bestas.
E a trilha melhorou bastante. Parece até que os designers dos outros jogos planejaram as fases finais e os estagiários fizeram as inicias… ahhahahahaa
Valeu Doc!
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