Olá caríssimos, todos bem?
Mais um post da Maratona Sonic chegando na velocidade do som aqui no Gamer Caduco!
Finalmente poderei escrever um pouco sobre um dos games mais queridos da franquia, a continuação (ou extensão) do terceiro capítulo do ouriço no console de 16 Bits da SEGA: Sonic & Knuckles.
Antes de dar continuidade, quem preferir ouvir a versão em áudio deste post, basta dar play abaixo:
O mesmo disclaimer que valeu para Sonic 3 vai valer para Sonic & Knuckles: nada de integrar os dois cartuchos neste post. Isso vai ficar para o próximo texto da Maratona, onde vou linkar com os três primeiros jogos do Mega Drive.
Ou seja, vou relembrar aqui como se acabasse de alugar um cartucho paralelo alternativo falseta piratão, daqueles que não vinham com o encaixe para fazermos o na época tão sonhado lock on. Aliás, foi algo bem próximo disso que aconteceu comigo lá na metade dos anos 90.

Mini coleção: cartucho americano completo e brasileiro loose (e um pouquinho judiada).
Mas antes de jogar eu tive um primeiro contato que até hoje é um pouco nebuloso na minha memória. Eu lembro que estava em uma daquelas locadoras de bairro que ao mesmo tempo eram lojas de jogos, e que aparentemente mais lucravam com as vendas do que com aluguéis. O bairro vizinho do qual eu morava era cheio delas.
Aí eu lembro que atrás do balcão do rapaz que fazia o atendimento havia uma caixa toda preta, com um símbolo que para mim bem misterioso, algo com a silhueta do Sonic e daquele bicho rosa (vermelho, já falei que sei disso) do Sonic 3. Próximo estava escrito “Sonic & Knuckles”.

É TRETA!
Eu não sabia o que era aquilo e, tímido que sempre fui, fiquei com vergonha de perguntar do que se tratava. O interessante é que eu não consigo lembrar de tantos detalhes, mas na minha cabeça aquela caixa era toda preta, parecia de papelão, não tinha nenhum detalhe em azul ou vermelho. Era como se fosse uma edição especial.
Curiosamente, nunca encontrei essa suposta caixa em lugar nenhum. Definitivamente isso não existe, não consigo explicar a imagem que até hoje tenho não muito clara em mente. Será que era um poster e eu não estou lembrando direito? Bem possível e muito provável. Se alguém aí souber de alguma coisa, poste nos comentários, por favor!
De qualquer maneira, fiquei com aquilo na cabeça por muito tempo. Seria aquilo um jogo novo? Por que então ele não se chamava Sonic 4? Por que aquele nome Sonic & Knuckles? O que aquilo significava? Por que tanto destaque pra um bicho rosa chato que só servia para atrapalhar a vida do ouriço azul?

Se cair aqui, só vai faltar gritar igual ao Pateta.
O jogo foi lançado em Outubro de 1994, provavelmente ele deve ter levado algum tempo para chegar aqui no Brasil, ainda que na época era comum as coisas serem importadas até com certa agilidade do Paraguai. Mesmo assim, acredito eu que deve ter demorado alguns meses para ele se popularizar por aqui.
Eu creio que é importante ressaltar (de novo, falei já no post do Sonic 3) que nessa época, meados de 94 e 95, eu já não lia mais revistas de videogames e mal ia em locadoras alugar coisas de Mega Drive. Acho que isso explica o porque de eu não fazer ideia do que era este jogo.
Fui botar minhas mãos em um desses cartuchos piratas sem encaixe um bom tempo depois. Havia um garoto, que eu não consigo me recordar o nome por nada, que não morava muito próximo da minha casa. Até onde sei, ele morava mais perto da locadora onde eu costumava ir. Curioso, acho que nunca fui até a casa dele, só sabia que era ali perto. Pior é que eu não consigo lembrar nem como conheci ele. Será que ele é tão imaginário quanto a caixa toda preta do jogo?

Esse tipo de coisa em um jogo do NES daria uma bela dor de cabeça. Aqui é bem tranquilo.
Enfim, vira e mexe ele tocava a campainha de casa e aparecia perguntando se eu tinha algum jogo novo e se eu queria fazer uma “troca temporária”, aquela troca a base de empréstimo que um deixava um jogo com o outro e depois trocava de volta. Como era de certa forma comum trocar jogos de forma definitiva em alguns lugares por pequenas taxas, então de tempos em tempos havia uma certa “renovação” de estoque de ambos.
Numa dessas visitas ele apareceu com um Sonic & Knuckles. Tenho certeza que foi em uma época que eu tava bitolado em DOOM 2 no PC, então eu meio que emprestei algo que interessava ao garoto e peguei o cartucho só pra ele ter o que jogar. Em algum momento eu até lembro de jogar, mas não fui até o fim. Não tinha interesse nele, era “só um Sonic”. Em que universo eu iria largar aquele jogo espetacular e moderno em primeira pessoa por mais um jogo que parecia mais do mesmo? Talvez isso meio que explique o porque de Sonic & Knuckles não ter sido marcante pra mim na época do lançamento. Mas ele seria outrora. Eu vou contar isso melhor no próximo post, prometo.
Enfim, que baita engano da minha parte desprezar um dos melhores jogos do ouriço. Não que Doom 2 não seja fantástico até os dias de hoje, mas eu bem que poderia ter dado atenção a um jogo emprestado e depois continuar o FPS que já estava instalado no PC (obrigado, ARJ e cinco disquetes).

Pode atirar a vontade, não dá doendo nada.
Só que a verdade é que essa é a, digamos, “desculpa gamística” da história. O outro ponto é que eu tinha outras prioridades extra videogames também. Havia acabado de entrar no Colegial (não sei qual o equivalente de hoje, desculpem), inclusive mudei de escola depois de muitos anos.
Daí comecei enxergar outras coisas, criar outras prioridades. Essa foi bem a época que eu cismei que queria aprender a jogar futebol, tinha descoberto a minha posição no esporte (goleiro) e queria muito aprimorar isso. Gastei um bocado de tempo nessa atividade, vocês não fazem ideia. Mas não vou prolongar isso, off topic demais.
Vocês conseguiram meio que entender porque Sonic & Knuckles passou tão batido por um fã de Sonic? Pois é. Talvez tiveram outros pontos, mas eu estaria fugindo ainda mais do propósito da Maratona.

Faltou só a fase do avião.
Vale ressaltar que depois disso eu nunca dei muita bola pro jogo sozinho, nem na época de emuladores. Sempre que fui jogar, achei melhor já jogar de uma vez Sonic 3 & Knuckles. Ainda assim foram poucas vezes, algo que vou contar no próximo post da seção.
Sendo assim, jogar novamente em pleno 2018, ainda mais que direto no console, foi uma experiência que até me trouxe de volta essas memórias que tagarelei até agora e momentos de muita diversão em uma noite aleatória do ano.
Primeiro de tudo: este jogo é muito melhor que o 3 em muitos aspectos. É como se tivessem colocado todas as fases fáceis no 3 e as mais desafiadoras e bem construídas no &K. Quando contam que Sonic 3 foi lançado as pressas, a única coisa que consigo pensar é que boa parte das fases ali não estavam prontas e foram terminadas de qualquer jeito.

Spoiler: o vilão do jogo é o Dr. Robotnik. OOOHHHHH! (nota: o Knuckles não sabia)
Ainda em relação à Sonic 3, as músicas de fim de fase se manteve, mas as de invencibilidade e vida extra são diferentes. Na minha opinião, melhores. A música de subchefe também é diferente, parece música de telejornal dos anos 90, mas aí eu gosto das duas meio que igualmente.
E eu não sei se só eu acho isso ou se alguém concorda, mas ao meu ver, as músicas das fases de Sonic & Knuckles são melhores que do 3. Embora ainda considero que elas não são tão legais quanto as dos dois primeiros jogos (feitas pelo Masato Nakamura, só pra relembrar), elas parecem combinar mais com as fases. Em especial a da Sandopolis Zone.
Só a música do primeiro ato da primeira fase que eu acho insuportável. Sou um pouco suspeito pra falar isso, pois eu tenho raiva da fase inteira. Além da música irritante, aqueles cogumelos não fazem sentido nenhum (embora inovadores), o bicho que sai do chão e atira algo que te empurra de volta é muito irritante, tanto quanto as plantas em forma de corrente que te seguram sem mais nem menos. Sem falar naquelas máquinas que a gente pode usar pra subir puxando pra baixo e que faz um barulho muito irritante de coisa enferrujada.

Esse troço aqui me incomoda demais, vocês não fazem ideia. Trava a jogabilidade, barulho irritante… dispensável.
Sério, Mushroom Hill está no jogo errado, deveria estar no Sonic Boom 3, trocar com alguma das fases divertidas dele e aí já estraga o 3 de uma vez por todas. Pelo menos o chefe dessa fase é interessante, diferente e criativo. Fácil, mas divertido.
Apesar de ser algo totalmente óbvio, é bom mencionar que outras coisas se mantiveram em relação ao 3: os Special Stages, aqueles que eu não gosto; atos que continuam diretamente sem nenhum load; cutscenes entre fases diferentes; e os remixes diferentes para atos diferentes.

O criativo primeiro chefe, fácil de derrotar, mas gostoso de enfrentar. Lembro que tive dificuldades nele quando era moleque.
Além disso tudo, também foram mantidos os Bonus Stages “estranhos”, que a gente acessa via checkpoints para pegarmos escudos e moedas. Pelo menos colocaram um novo (ou que eu acho que é novo, não lembro de ter visto no Sonic 3), um que é basicamente um slot machine giratório, lembrando a Casino Night Zone do Sonic 2 misturada com o Special Stage do primeiro jogo da franquia. Por alguma razão eu gosto dele e as vezes perco um tempinho ali “apostando”.
Um detalhe curioso é que os slots para salvar o progresso não existem neste jogo, apenas no 3 mesmo. Não que eu sinta falta deles, mas é algo a se notar e comentar por aqui. Provavelmente daria algum conflito na cabeça dos jogadores ao fazermos o “lock on” (onde diabos ele salvaria o progresso dos dois juntos).

Mais de 8000 vezes melhor que Sonic Spinball inteiro.
Bem, continuando a experiência de jogar novamente, depois da insuportável Mushroom Hill vem a Flying Battery, uma fase que eu sempre fico na dúvida se gosto ou não da música (não curto o começo, acho). O remix dela em Sonic Mania ficou espetacular, mas Sonic Mania ainda não existe na linha do tempo da Maratona.
Os dois atos são gostosos de jogar, com alguns desafios de plataforma e buracos pra te matar se você tentar passar correndo e outras coisinhas. Mas o que mais gosto dela é o subchefe. Interessante colocarem uma máquina de prender bichinhos fofinhos alterada atacando, engraçado é fazer ela se bater. Não é nada demais, mas eu sempre achei meio cômico.

Burrice Artificial garantida no segundo subchefe do jogo.
Saindo da fortaleza voadora caímos em Sandopolis. Já adiantei, é a fase que possui a música que mais combina com a fase considerando a experiência completa (3 & Knuckles). É também a fase que esfrega na cara do jogador que o jogo não é só um mero passeio, já que ela é bem traiçoeira e com armadilhas suficientes pra pegar quem está distraído ou que acha que é só apertar pra frente que termina a fase e o jogo numa boa.
E no segundo ato ainda tem uma espécie de labirinto, ainda mais com a mecânica de não poder deixar o cenário escurecer e os fantasmas que começam a atacar o ouriço do nada. Aqueles fantasmas me lembram Quackshot, não sei bem dizer o porque. Parece que foram desenhados pela Disney, sei lá. Eu adoro eles, gostei da ideia, outra coisa inovadora pra franquia. Aliás, essas novas ideias que surgiram em Sonic & Knuckles meio que ajudam a mostrar como ele está a frente da “primeira parte” dele.

Eles não são umas gracinhas?
Continuando chegamos na Lava Reef, outra fase bacana de jogar. Complicada pra um jogo do Sonic, mas ao mesmo tempo tranquila se você tiver um escudo de fogo. Não gosto muito do subchefe dela, mas gosto bastante do chefe. Principalmente pela sequência que acontece antes dela, com a tela se movendo sozinha, plataformas e buracos. Nada muito complexo, mas ainda assim divertido.
No geral, Lava Reef é outra fase que não dá para simplesmente segurar pra frente e sair desviando enquanto boceja. É bastante notável a dificuldade progressiva do jogo. Claro, sempre lembrando que estou comparando a outros jogos do ouriço, não a Battletoads e outras adoráveis experiências masoquistas dos 8 Bits.

Este chefe é fogo. OK, foi horrível, perdoem-me…
Logo depois uma grande surpresa para fãs de Sonic 2: Hidden Palace Zone. Acho que muita gente sabe que uma fase com este nome foi removida do segundo jogo do ouriço. Acho bacana demais ela aparecer em Sonic & Knuckles, mesmo que ela seja uma zona curtíssima.
Ela serve somente como transição entre a Lava Reef e a Sky Sanctuary, com apenas um ato que leva diretamente ao chefe. É o lugar onde enfrentamos o Knuckles (claro, se estivermos jogando com Sonic, que foi o meu caso). Serve mais para essa luta entre os personagens e contar história, mostrar onde fica a Master Emerald.

OH NÃO, QUE FOI QUE EU FIZ? MATEI O BICHO ROSA CHATO!
Depois da luta, finalmente o Dr. Robotnik se revela como vilão para o bicho burro rosa, o único ser de todos os universos dos games que não sabia disso. Acho que até hoje eu guardo raiva do Knuckles por causa disso tudo.
Enfim, o doutor maléfico carrega a Master Emerald embora e os dois tontos que tavam se esmurrando resolvem colaborar um com o outro por terem um inimigo em comum.

“O que? Você era o vilão? Como assim? Não acredito que fui enganado por este sujeito com este bigode encantador!”
Aí vem uma das melhores fases de todos os jogos do Sonic: Sky Sanctuary. O design dessa fase é sensacional. Dá uma sensação de que você está muito alto mesmo, que está ficando sem chão a cada instante e que só interessa continuar subindo. Não é uma fase que dá muita vontade de explorar. Além disso, eu acho que ela adiciona muito em narrativa e história também, sem precisar ficar usando diálogos e cutscenes melodramáticas e clichês do cinema (chupa Lastófus).
Aliás, todo o jogo possui uma progressão que claramente conta uma história, isso foi muito bem feito. Se a SEGA e o Sonic Team tivessem continuado com isso (e não dado voz aos personagens), talvez a franquia estivesse em outro patamar nos dias de hoje. Claro, não é o único problema, mas influencia. De qualquer forma, não vamos nos adiantar na Maratona, certo? Foi só um leve desabafo.
É legal ver o Knuckles aparecendo para dar uma força com algumas coisas. Talvez neste momento eu passei a ter menos raiva dele quando joguei no passado. Em determinado momento da fase ocorre o reaparecimento de um inimigo clássico, o “smart” robô mais estúpido de todos os tempos: Metal Sonic.

Anos 90 já sabia atacar com nostalgia.
Na boa, que raio de robô pega a nave usada como primeiro chefe no primeiro jogo achando que pode fazer alguma coisa contra o seu arqui rival? Bela programação de burrice artificial, Dr. Robotnik. Talvez seria bom dar uma palavrinha com outro cientista bom pra criar robôs, fica ali na Rua do Nintendinho, no número 20XX.
Tudo bem, vai. Pelo menos é nostálgico enfrentar de novo aquele chefe. O segundo combate contra ele também remete à nostalgia, já que ele tenta usar a mesma máquina (ou similar) que foi usada pelo Robotnik na Metropolis Zone do Sonic 2. Os Metal Sonic infláveis são muito bonitinhos. Mas o original continua fazendo burrices, convenhamos, mesmo que a luta seja um pouco mais trabalhosa.

MOÇO, EU QUERO UM BALÃO DESSES! PUFAVÔ!
Mais um pouco e o enfrentamos pela terceira vez. Finalmente agora é cara a cara, sem outras máquinas ou artifícios. Embora a luta seja relativamente fácil, ela é bem divertida. Ela é meio que “scriptada”, acaba parecendo uma dança entre os personagens, de alguma forma lembra algumas batalhas contra robôs em Mega Man (guardadas as devidas proporções). Me fez abrir um sorriso, eu realmente não lembrava disso.

Aquela esnobada básica no robô imitão…
Pra aumentar o drama, toda a Sky Sanctuary começa a ir para o beleléu após a luta e nos resta atingir a grande fortaleza do cientista bigodudo, a Death Egg. Fase que tem mesmo cara de última fase de Sonic, totalmente travada, cheia de armadilhas e inimigos sacanas, não te deixa correr em nenhum momento. Lembram que Scrap Brain e Wing Fortress também eram assim? Apesar que talvez ela lembre mais a Metropolis, que eu sempre enxerguei como “última fase normal” de Sonic 2. Ah, a Death Egg tem uma música sensacional.
Fora que tem aqueles mecanismos que abrem contagem regressiva (“3, 2, 1, GO”) e o Sonic sai em uma espécie de túnel indo pra cima e pra baixo loucamente, isso aí dá uma confusão danada na cabeça depois que saímos dele.

Pode parecer bobo, mas ver cenário se desmontando nos anos 90 deve ter surpreendido alguns. Adeus Sky Sanctuary.
A fase tem um desafio acima da média, o subchefe também. Ele é bem chato, me fez gastar Continue. Meus caros, eu confesso que não sei dizer quando foi a última vez que eu tinha gastado um Continue em um jogo do Sonic na vida. Até me assustei. Tudo bem, era madrugada, eu tava com fome e com sono, um pouco sem paciência. E agora estou morrendo de vontade de arrumar desculpas. Mesmo assim, prova que não é um jogo pra querer terminar a qualquer momento. Depois de respirar fundo e dar uma relaxada de 5 minutos longe do Mega Drive, passei numa boa o subchefe e fui para o ato final.
Este já começa dando um nó na cabeça de todo mundo, é muita sacanagem jogar de ponta cabeça. Eu toda hora apertava pra cima pra fazer o Spin Dash, por exemplo. É bem divertido! O que não é divertido são os negócios que atiram uma bolinha azul. Eu fiquei com tanta raiva deles que gastei outro Continue. Foi bem ridículo. Tive que ficar mais um tempo longe do Mega respirando fundo.

Quer ver jogadores, inclusive experientes, se atrapalharem em coisas básicas? Mudem a gravidade de uma fase.
Não lembrava que tinha mais um subchefe, que é muito sem graça. Lance de ficar trocando a gravidade entrando nas portas enquanto as pequenas máquinas servem para dar dano na máquina maior. Bem besta.
Eventualmente cheguei no último chefe, que tem uma primeira parte muito sem graça, outra perseguição a pé Sonic vs Robotnik (que prova o quão mais rápido o cientista é em relação ao ouriço) e finalmente a parte final, que me fez gastar um terceiro Continue por bobeira (é, eu sei). Muito brevemente, derrotei o bigodudo do mal (não o da Nintendo, o outro) e pude assistir o fim do jogo. Sem pegar todas Chaos Emeralds. Faz parte.

“Pff, ‘speed of sound’ he said.”
Jogar mais uma vez Dedo no C… eita Sonic & Knuckles tantos anos após o lançamento me fez chegar a uma série de conclusões. Provavelmente, este é o jogo mais desafiador de toda franquia. Mesmo que esteja muito longe de um Ninja Gaiden, repito pela enésima vez que é o tipo de jogo que rouba muitas vidas de quem acha que vai só passear pelas fases.
O level design no geral é muito bem feito, ao contrário do design sem graça das fases do 3. Engraçado pensar que era para eles fazerem parte do mesmo jogo. A trilha sonora pode não ter o mesmo brilho que tinha no 1 e no 2, mas com certeza é bastante atrativa e mais uma vez o 3 é superado. De novo, eram o mesmo jogo?
Dá para afirmar que está pelo menos entre os 3 ou 5 jogos que foram lançados considerando toda a série. Não vou me adiantar nesse ponto, pois ainda pretendo elaborar um ranking qualquer dia pra que vocês sintam raiva da minha pessoa, conforme for atingindo certos estágios da Maratona. Aguardem e verão.

Tchau, Robotnik! Volto aqui como Hyper Sonic no próximo post!
Acho que isso é tudo para o post de hoje. Se você está na lista negra dos jogadores que nunca encararam o título, não sabem o que estão perdendo. É recomendadíssimo para todo e qualquer fã de videogames, especialmente da geração 16 bits, especialmente quem gosta de plataforma, especialmente pra quem curte jogos criativos com algum desafio.
Aquela física incrível está presente aqui, as ideias malucas estão presentes aqui, gráficos bonitos e som marcante estão aqui também. Claro, se você é daqueles que não sabem apreciar este tipo de coisa, nem perca seu tempo… nem jogando, nem tentando criticar a franquia no geral com falácias relacionadas à física e design. Espero que estejamos entendidos.
Obrigado a todos pela leitura, vejo vocês no próximo post! A Maratona vai continuar firme e forte!
Aquele abraço!
Pode parecer engraçado, mas apesar de todo o meu amor pelo Sonic 2 eu passei a infância toda sem saber que o 3 e o 3&K existiam. Só acabei conhecendo eles graças a emulação mesmo. Algo interessante é que apesar do jogo ser exaltado hoje, ele deve ter sido um tanto controverso na época por ter sido lançado em duas partes.
Das fases do Sonic & Knuckles eu gosto mais da Sandopolis e pelo motivo que muita gente a odeia: ela é trabalhosa. Tem tudo quanto é obstáculo e quebra-cabeça pra dar conta, e leva certa prática pra terminar cada ato em menos de seis minutos, mas pra mim o Sonic é uma Máquina de Rube Goldberg manual, tem que ser assim mesmo.
Também acho interessante como enquanto o Sonic 3 tem água em toda zona o S&K tem logo a Sandopolis, um deserto, como substituta. Sair de um lugar pro outro espantando os fantasmas é o mesmo que caçar bolhas, com o positivo de não ter de deixar o Sonic lento.
Foi muita coragem do pessoal do Sonic Mania ter fundido a Sandopolis com a Oil Ocean (e turbinado o chefe da fase).
Sabia que tem um easter egg na Sky Sanctuary? Depois que o Knuckles abre caminho no começo e fica cansado no chão, se você ficar diante dele e apertar pra baixo ele olha e aponta pro Sonic e o Tails seguirem em frente.
Por essa eu não esperava! Eu achei que vc estivesse na lista dos que destrincharam Sonic 3 e &K na época de alguma maneira. Fiquei surpreso, que da hora! Pra vc deve ter sido um choque então quando conheceu tudo e tal, não?
Sincera e honestamente eu não vi sobre a divisão ter levantado críticas negativas na época, mas faz todo sentido. Parece que os jogadores não curtem muito quando a experiência fica dividida entre capítulos, vide Sonic 4 (apesar que esse tem outros pontos que geram ódio nas pessoas, não vou me antecipar aqui). Lembro de bastante gente reclamando quando soube dos episódios (principalmente pensando no preço).
Tive que ler sobre a Máquina de Rube Goldberg pra lembrar o que é (obrigado Google). Sim, Sandopolis é muito isso! Ela sai quase que completamente do escopo padrão de fases do Sonic, e isso a torna deliciosa de jogar. Eu acho que é a minha favorita também, eu gosto de fases que dão trabalho (adoro a Labyrinth do primeiro jogo, fase que muita gente odeia também). Inclusive o subchefe da Sandopolis é outra coisa totalmente fora do padrão. Eu tinha esquecido como era enfrentá-lo e acabei perdendo uma vida por Time Over… hahahahhahaha. Daí lembrei do nada e passei de boa depois, mas dei aquele tapão na testa clássico quando perdi a vida.
Simmmmmmmmmmmm a Oil Oceandopolis (desculpa) do Mania é incrível, usaram a mecânica pra arrancar argolas e ainda colocaram aquele remix bom pra cacete, eu tô quase parando de responder seu comentário pra ir lá jogar ela! huahauhhauahuhua
Eu não sabia do Easter Egg, mas depois que li seu comentário, acabei fazendo no S3&K e ainda tirei uma foto. Depois dá uma olhada lá! rs
E o engraçado é que ele para de apontar sempre que a gente aperta pra baixo, aí dá pra ficar fazendo umas dancinhas bestas. Eu sempre dou risada dessas coisas, então fiquei um tempo lá causando… hahaha!
Valeu Emerson!
Fala Cadu, excelente post. Primeira eu chorei de rir quando você comentou sobre o ARJ. Jezuissss! Eu achava que era o único ser no planeta que lembrava disso hahahaha!
Eu e meus amigos chegamos a fazer ARJ em 15 disquetes de uma vez o pior era quando dava problema em algum e esse “algum” era geralmente o último hahahaha XD e tinha q fazer tudo de novo.
Mas voltando ao Sonic.
Você sabe que eu sou o fã mais “mequetrefe’ de Sonic né! Eu só joguei Sonic 1 e 2 de Mega e Master System o resto passei direto. Mas sempre acompanhei os outros jogos em revistas e me lembro de uma cacetada de dicas de leitores sobre esses cartuchos de encaixe que criavam milhões de fases bônus hahhahaha XD
Adorei sua descrição do Sonic and Knucles e um dia pretendo jogar e me redimir, mas é bom saber que mesmo depois de tantos anos você ainda se diverti jogando. Melhor ainda é ver você jogando na Tvzinha clássica e tirando fotos… que legalz Cadu.
Juro que lendo essas coisas suas me dâ vontade de jogar =)
No aguardo do seu próximo post.
Putz mano, altas mutretas com o ARJ. Quando dava pau em um disquete, especialmente dos últimos, dava vontade de arrancar o mamilo fora… rs
Até falei do comando no post de Doom 2 que fiz.
Enfim, saiba que o mais comum é as pessoas terem jogado os dois primeiros do Mega só. Vc tá bem avançado pra se considerar mequetrefe, jogou os dois primeiros do Master. Pouca gente os conhece e sabe da qualidade deles.
O 3 e o &K é muito comum não terem jogado, inclusive eu quase passei batido do &K, tanto que nem considero muito a experiência que tive na época com o cartucho piratão.
E outra, vc acompanhava revistas, eu ali já não via mais nada e nem sabia da existência do S&K. Quem que é o mequetrefe agora? Eu! hahaha
Ah, esse jogo é divertido até os dias atuais. Arrisco dizer que ele quase bate no primeiro Sonic no quesito diversão, ainda mais por conta do desafio. Sobre jogar na TV de tubo e tirar as fotos, pô, isso faz parte da diversão também. Fica meio tosco do ponto de vista “qualidade de imagem” postar aqui ao invés de imagens melhores, eu concordo. Mas gosto dessa pegada, digamos, “rústica”. Sobre jogar no console eu nem preciso dizer nada, vc sabe bem o quão legal é, sem desmerecer emulação que já é mais que suficiente pra trazer diversão e tal.
Demorei tanto pra responder que o “próximo post” tá no ar. Depois vê se vc curte ele também! XD
Valeu Ivo!
Música da Sky Sanctuary :~~~~~~~~~~~~~
“MELIOR” música! Apesar de eu gostar muita da Sandopolis também.
Aliás, os melhores remixes de Sonic normalmente são da Sky Sanctuary: Generations e All Stars Racing Transformed são bem fodas!
Valeu Wil!
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Muito bom, joguei muito na época na casa de um amigo, a um tempo atrás ele achou o mega dele e me deu uns cartuchos de presente, entre ele o que mais gostávamos, Sonic 3 hehe Agora estou atrás d eum sonic & knuckles por um preço justo pra fazer um quadro hehe
Olha, pra achar o S&K por um preço justo, vai levar um tempo pesquisando, viu… galera adora enfiar a faca nele.
Queria a versão brasileira completa, inclusive. Mas achar por algo mais barato que um carro, tá difícil…
Tá bom, exagerei um pouco! rs
Valeu!
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