Olá meus caros, como estão? Todos bem?
Quem segue o perfil do blog em redes sociais, em especial Instagram e Twitter, tem acompanhado que o blogueiro que vos escreve esteve jogando até o fim alguns dos clássicos do Nintendinho.
Daí pensei comigo mesmo: por que não voltar a falar de consoles por aqui? Faz um tempo que não posto nada sobre e eu fiquei esses anos todos sem falar em um dos consoles mais importantes de todos os tempos. Isso se não for o mais, lembrando que foi ele quem salvou a indústria do crash absoluto. Pena que não nos salvou daquele outro Crash horrível que insistem em me dizer que é legal.
Eu não vou entrar em detalhes técnicos aqui, queria mais contar como foram as minhas experiências no passado e como tem sido no presente com este querido e amado console, que tem uma legião de fãs no mundo todo.
Primeiro de tudo, pra que fique claro de uma vez por todas. Não escondo de ninguém que cresci jogando Master System, contei minha história com o console tem um tempão, foi um dos primeiros posts que fiz. Foi um dos motivos pelos quais eu tive tão pouco console com o NES não só na minha infância como anos mais tarde, afinal de contas, até mesmo na época dos emuladores eu não tinha nenhuma nostalgia com ele pra tentar reviver esse ou aquele jogo, por mais importantes que sejam pra indústria.
Mas voltando à infância, na época dos 8 Bits eu tive sim algum contato com os famosos “famiclones”, aqueles videogames não licenciados que rodavam jogos do Nintendinho tanto na versão japonesa quanto na americana, que tinham encaixes diferentes. Alguns destes consoles tinham encaixe para os dois tipos de cartuchos, como muitos de vocês devem se lembrar.
Agora o engraçado é que na época eu não fazia ideia que estes aparelhos eram clones de um mesmo videogame. Que possuíam os mesmos jogos e tudo mais. Realmente não sabia, não tenho vergonha de admitir isso aqui não. Não nasci sabendo tudo. Aliás até hoje estou bem longe de saber metade sobre videogames no geral.
Lembro de um primeiro contato que tive na casa de um primo. Lembro que eu ia pra casa dele, como era de costume, mas ele antes me telefonou naquele aparelho que hoje chamamos de telefone fixo e disse que não era para levar somente os cartuchos que eu tinha na casa dele (algo que sempre fazia), mas também o próprio Master System. Ele me disse que tinha emprestado o dele e tava com outro em casa, um da CCE. Eu não entendi nada, mas atendi o pedido.
Chegando lá, claro, tive a curiosidade de ver que diabos de console era aquele da CCE. Não consigo lembrar agora se era o Turbo Game ou o Top Game, posso até estar falando besteira e confundindo as coisas, mas eu lembro que alguma coisa ali tinha a ver com exército. Não sei se era um controle específico, se o console estava com algum adesivo, mas lembro daquela estampa militar camuflada, sabem? Se alguém tiver ideia do que se trata, comenta aí que eu queria muito lembrar, mas realmente não consigo.
Outra coisa que eu me lembro claramente foi o jogo que colocamos pra jogar. Um tal de Contra, conhecem? Gente, pra quem estava acostumado com os jogos de Master System, aquilo foi coisa de outro mundo. Eu de cara detestei, não estava acostumado com aquele tipo de jogo que te dá um Game Over logo na primeira fase sem dó nenhuma.
Não sei se foi isso, se foi a física do jogo que é bem diferente do que eu tava acostumado no console da SEGA, não sei se foi bandeira levantada a favor do Master, definitivamente não sei dizer bem o porque. Só que eu não gostei. E eu não era o único, aparentemente. Largamos o tal videogame da CCE e fomos pra nossa jogatina tradicional de Master System.
Depois disso eu lembro de alguns outros contatos. O provável segundo foi na casa de primos dos primos, aquela situação onde você é a única criança no meio de um monte de adultos e quase adultos e simplesmente te empurram pro videogame porque sabem que você gosta. Quem nunca? Colocaram o moleque ali de canto sentado no chão com um Phantom System.
Eu sempre via caixas do Phantom System em lojas de brinquedos e de departamento, morria de curiosidade de jogar ele. Daí de cara eu vi uma fita (na época era fita, nada de cartuchos) que fazia referência ao Pitfall. Sim, Super Pitfall, pra quem conhece. Eu não pensei duas vezes, adorava aquele jogo no Atari 2600. Que decepção. O jogo não tinha nada a ver e era horrível, logo larguei e peguei a outra fita que tinha ali.
Dei uma medida no rótulo e li Super Irmãos. Sério, que raio era isso? Sei lá, coloquei no videogame e comecei a jogar. Em pouco tempo eu já tava de saco cheio daquele jogo maluco do tiozinho de bigode chamado Mario pegando moedas e entrando em canos. Aquilo não tinha nada a ver com o meu Master.
Que sacrilégio, penso nos dias de hoje. Estava com a joia mais preciosa do mundo dos games na minha frente e estava reclamando. Que sacrilégio! Esse pecado eu pelo menos redimi na época dos emuladores, mas conto isso mais tarde.
Pulando pra uma outra época, teve uma vez que eu tava ali na rua com um monte de criança que eu não conhecia, amigos de amigos, quando um deles falou “vamos lá em casa jogar videogame”. Eis que ele liga na TV um tal de Dynavision, que pra mim era um videogame totalmente desconhecido. Eu, com toda a minha timidez de sempre, fiquei meio de canto, distante da TV, só vendo a molecada jogar. Nunca soube explicar esse meu comportamento, mas na frente de desconhecidos eu sempre me bloqueava e não jogava. Isso melhorou com o tempo.
A única memória que eu guardei desse dia foi o controle que estavam usando. Era um daqueles estilo de Atari, com manche ou manete, não sei ao certo como chamar. Ele era branco, todo mundo, eu estava achando ele o máximo. Mal sabia eu que um controle daqueles pra jogos de NES é quase uma ofensa. Mas na cabeça de criança, ainda mais depois de viver a era do Atari 2600, aquilo parecia legal demais. O que eu fiquei sem saber é que aquele era outro clone de um mesmo console.

Tenho quase certeza que foi um desse aqui.
Outra experiência que me marcou veio mais tarde, na casa de outro amigo de infância, que eu visitava com menos frequência porque morava longe. Um mais, digamos, endinheirado. Um certo dia eu estava lá na casa dele e vi um console meio quadradinho, com uma portinha, cinza. Já sabem do que estou falando? Bom, pra quem não sacou, era o NES original. O pai dele tinha importado ou trazido de fora, não me recordo agora. Sei que eu vi aquele aparelho e perguntei o que era, ele me disse que era um videogame e que era do irmão mais velho.
Eu enchi muito o saco pra ver aquele videogame funcionando, até que o irmão dele chegou e prontamente explicou que era o mesmo console que o Phantom System, o Dynavision e outros. Explosão mental instantânea. Ele mostrou o cartucho, que era parecido com o do Phantom, mas cinza. Eu fiquei ainda mais animado pra ver o troço funcionando, enchi mais ainda o saco para ligarem. Ele falou que não tinha problemas, mas que o controle estava com problemas no direcional. E estava mesmo.
Ele ligou o console e colocou um jogo que era famoso, um tal de Mega Man. Já ouviram falar? Eu sinceramente não me recordo qual era, mas alguma coisa na minha mente me faz lembrar da fase do Air Man, então acredito que era o Mega Man II. O fato do jogo ter sido um sucesso absurdo meio que reforça a minha teoria, mas posso estar enganado quanto às minhas lembranças.
Se não me engano era o direcional pra esquerda tava ruim, então foram várias mortes e eu logo me desinteressei. Ainda assim, curioso pensar que uma franquia que serviu pra mim como porta de entrada para os jogos mais desafiadores do console teria sido o primeiro jogo que jogaria no console original.
Uma outra coisa que eu lembro do dia? Que a gente largou o NES pra jogar Master. Lembro até hoje que foi a minha primeira experiência com o jogo The Ninja. Que jogo horroroso, credo!
Em outro dia, na casa do mesmo amigo, lembro de ter experimentado a Power Glove também, pra tentar jogar algum jogo do Robocop que eu não entendia nada porque eu terminava a fase e jogava ela de novo. Sinceramente, não sei que jogo é esse e o porque disso acontecer. Sei que odiei jogo e acessório. Acho que não quero jogar ele de novo nunca mais.
Estas foram as minhas experiências com o console na época, as que eu me lembro pelo menos, considerando o videogame em si ou seus clones. Alguns anos mais tarde enfim chegaria aquela fase que os emuladores se tornavam febre na Internet. Embora eu tivesse um apelo mais nostálgico/saudosista nesta época e jogasse mais Master System e Mega Drive (além dos Final Fantasy, no emulador de SNES), acabei experimentando alguma coisa de Nintendinho também.
Entre os jogos que eu lembro de ter tentado na época está, claro, o icônico Super Mario Bros. Na época eu comecei a entender a importância do jogo pra toda indústria. Fui até o fim. Não apelei para Save States, mas apelei pros Continues infinitos (A+Start na tela de título, truque que nos faz voltar para a fase X-1, onde X é o mundo que você tomou Game Over). Foi épico! Como era bom ter tempo livre!
Lógico que eu coloquei também o Teenage Mutant Ninja Turtles II: The Arcade Game. Eu amo o jogo do Arcade, então tive que terminar a versão de NES também. Foram os únicos jogos que terminei, embora tivesse jogado um pouco de Dr. Mario e Tetris (ambos que conhecia do Game Boy). Mas foi só.
Aí um lindo dia eu decidi que terminaria o Mega Man III, segundo indicação de quem me desafiou a terminar todos os jogos. E recentemente terminei o último dos jogos da franquia no console, o VI. Passei por todos os outros e isso me incentivou a jogar mais jogos da plataforma.
O mesmo amigo que desafiou a jogar Mega Man me mostrou o Teenage Mutant Ninja Turtles III: The Manhattan Project. Ele começou dizendo que era melhor que o II, eu duvidei. Fomos até o fim jogando em co-op local, algo raro de se acontecer nos últimos anos. Eu me diverti muito neste dia, me recordo com carinho disso. No fim, passei a concordar com ele: gosto mais do III.
Também pude conhecer em dupla o Double Dragon II, em um churrasco que a equipe do Retroplayers fez em um passado distante. Jogaço! Na véspera do meu casamento eu tentei jogar Super Mario Bros. 3. Joguei todas as fases, xinguei um bocado e me apaixonei pelo jogo. Até hoje tenho duvidas se gosto mais dele ou do Super Mario World do SNES.
Aproveitei o Raspberry Pi pra jogar mais dois clássicos da plataforma, ambos de desenhos da Disney e que são fáceis de terminar, mas deliciosos de jogar. Estou falando de The Little Mermaid e Chip’n Dale: Rescue Rangers. Foram experiências ótimas, eu adorei. Mas mal sabia eu que iria trilhar um caminho mais desafiador depois disso.
Antes de falar sobre isso, quero dizer que todos estes jogos mencionados a partir do Mega Man III foram descritos em posts que fiz do Meme de fim de ano que o blog Marvox Brasil realiza desde 2011. Em cada ano eu terminei um ou mais jogos, fiz uma breve descrição e quis relembrar aqui neste post de forma mais sucinta.
Aí entra a fase atual, a mais desafiadora. Mal sabia eu que tentar um dos meus Pecados Gamísticos de NES despertaria um outro Cadu. Resolvi encarar Contra, de cabo a rabo, aceitando os Game Over e tentando de novo. Eu poderia dizer que é este jogo sempre foi um Algoz Gamístico meu, mas como eu posso chamar de Algoz algo que eu não joguei tanto assim?
Foi mágico terminar Contra, eu senti uma satisfação sem tamanho. E aí, procurando outro jogo pra conhecer melhor na plataforma, resolvi encarar o primeiro Teenage Mutant Ninja Turtles. Aquele mesmo, cheio de características que muita gente gosta de chamar de defeitos.
Eu não liguei pra nada, me apaixonei pelo jogo e por sua trilha sonora, mesmo com os momentos de frustração que quase me fizeram desistir em diversos momentos. Tudo bem, eu precisei de uma dica marota e de uma dose enorme de sorte, mas cheguei no fim dele. E, por mais que todo mundo procure defeitos nesta joia do NES, ele já deve estar trilhando no meu top 30 da vida. Não sei, nunca consigo montar essa lista, posso estar errado.
Para relaxar, o próximo que escolhi foi Bomberman. Relaxar nada, mais pro fim do jogo eu tive uma dor de cabeça tremenda. Fora que ele tem a pior tela de Password de todos os tempos, tá louco! Fui até o fim, passei a jogar Mega Man VI e depois parei um pouco com o NES, passei a dar um pouco de atenção para o Game Gear e o Master System nas minhas idas e vindas do trabalho, no mesmo PSP onde terminei os últimos jogos citados. Sobre o Blue Bomber eu vou falar no post do Desafio em algum momento do futuro.
Gente, eu tagarelei mais do que deveria, mas queria contar tudo isso que foi contado no post. Estou num caso de amor com o NES, mesmo que o Master ainda seja meu xodó e o Mega seja o meu favorito de todos os tempos. Eles entendem, eles sabem o quão incrível a plataforma da Nintendo é, quantos jogos incríveis e importantes ele possui, quantas franquia surgiram por lá. Eles não vão ficar com ciúmes.
A melhor lição que tomei disso, que na verdade muito se deve à criação deste blog também e todos os comentários que vocês sempre fizeram, é que quem se limita deixa de se divertir por bobeira. Eu que um dia fui “meio anti Nintendo” estou percebendo agora tudo que perdi ao longo desses anos todos. Felizmente estou podendo descobrir agora.
E vocês? Como foi a experiência que tiveram com o NES desde a época em que foi lançado até os dias atuais? Terminaram muita coisa nele? Muitas frustrações? Muitas saudades? Muita nostalgia? Contem aí no espaço dos comentários, ele é de vocês!
Obrigado a todos mais uma vez pela leitura! Espero que tenham gostado de conhecer um pouco do meu histórico com um dos aparelhos eletrônicos mais importantes da história.
Até o próximo post!
Grande abraço!
Olá! Nunca imaginei alguém contando que não se impressionou ao ver Super Mario pela primeira vez, apenas compreendi devido tua paixão pelo Master System. Eu conheci Atari acho que em 1989/1990 e alguns meses depois passei a ir frequentemente na casa de um amigo porque ele comprou um Top Game, o mesmo clone da CCE que citou na tua história, eram longas horas jogando Tiger Heli (vinha com o aparelho), Zippy Race, Highway Star (que somente muitos anos depois descobri ser o nome europeu do famoso Rad Racer). Enfim, jogos de atingir pontos ou vencer corridas com tempo contado, isso até o dia que conseguimos emprestado Super Mario 1, a sensação de progressão na tela como o contar de uma história, a curiosidade por cada estágio novo, foram sensações únicas até então. Sempre guardarei esse game na memória com muito carinho.
Pô Luís, não fica bravo comigo não! kkkkkk
Eu acho que vc entendeu já o motivo de eu não ter curtido Super Mario Bros. em um primeiro momento, mas permita que eu elucide um pouco mais aqui.
Da mesma forma que vc, passei pelo Atari antes de chegar na geração seguinte, inclusive fiz isso alguns anos antes. A mesma sensação de progressão que vc teve eu acabei tendo com Zillion II no Master (inclusive postei textos tanto do console quanto do jogo), quando conheci o jogo dos irmãos encanadores eu já estava em outra pegada. Mas não sei se vc entendeu que isso foi algo de criança mesmo, eu não tinha a menor noção do peso, importância e genialidade do game do NES. Isso tudo eu fui ter depois com mais idade, dá vontade de voltar no tempo e dar um pescotapa na minha versão novinha! hahaha
Hj eu também tenho bastante carinho pelo jogo, vira e mexe eu jogo um pouco. Não se preocupa que a falta de noção foi só na época mesmo! rs
Cara, muito legal seu relato! Inclusive eu já coloquei na minha lista os jogos que vc citou, deles eu só conheço mesmo o Tiger Heli e joguei muito pouco até hj.
Valeu Luís!
Opa, entendi sim teu argumento. E você citando o game Zillion, que possui mais complexidade que o ícone da Nintendo, compreendo mais ainda o teu não espantar-se com Super Mario. O que importa é todos nós sabermos aproveitar o máximo a grande biblioteca que TODOS videogames possuem!
Exatamente isso, não importa a marca, geração, formato do controle, tipo de mídia nem nada, importante é poder aproveitar e se divertir o máximo que puder, seja com os medalhões, seja com os obscuros, seja com o que for! Tá certíssimo! rs
Valeu!
Assim como o amigo, sou muito apegado aos consoles Sega. Meu primeiro foi o Master System 3, aquele com o Sonic na memória e desenhado na carcaça, depois o Game Gear e o Mega Drive posteriormente, mas confesso que o Nintendinho foi um console realmente incrível. Me lembro de jogar Ninja Gaiden 3, Rockman 2, TMNT the arcade game, Contra, Super mario 1,2 3, só pra citar alguns que me fizeram dividir meu amor a Nintendo tmb. A geração 8bits foi muito importante p mim como gamer e só aumentou depois com os 16/32/64 bits. Parabéns pelo post Caduco, gosto muito do seu jeito de escrever e das lembranças que seus textos me trazem. Abraços!
Grande Abel, que bom que curtiu o texto! Fico realmente honrado com os elogios e feliz que vc possa ter lembrado um pouco da sua época com os 8 Bits, seja com o NES ou com o Master! Dois consoles espetaculares! Um devidamente reconhecido pela mídia e pelos jogadores e o outro um bocado injustiçado no mundo como um todo, mas que mora no coração de muito brasileiro (e alguns outros poucos), né?
Esse Master 3 com o Sonic desenhado tá na minha mira até hj, sou louco pra colocar ele na coleção! \o/
Adoro o console e a caixa dele! Vai entender, né? Fã de Sonic é uma inhaca mesmo! hahahahaa
Valeu Abel!
Sabe, as vezes imagino como o Master teria se saido se as thirds atreladas a nintendo na época tivessem lançados seus jogos p ele. Já pensou em um castlevania ou megaman com a paleta de cores melhores do master? Saudades do meu 😦
Eu também tenho este tipo de curiosidade. E ao mesmo tempo queria saber como o Nintendinho seria visto hj se ele fosse o “patinho feio” da geração, ao invés do Master. Será que a Nintendo iria longe apenas com jogos dela, considerando que eles ainda não tinham se consagrado de fato? Pq se traçar um paralelo com os dias atuais, sim, ela sobreviveria. Mas todas as franquias já são grandes medalhões dentro da indústria. Fico imaginando como seria na época.
Valeu Abel!
Belo post Caduco lendo ele me vem a pura nostalgia daquele tempo já tive um TurboGame lindo por sinal nas minhas lembranças e vendo a foto agora continua maravilhoso me lembro de ter zerado meu priimero jogo nele que foi o MM4 numa tv preta e branco de 14 polegadas e uma versão hackeada de um jogo chamado Whomp Em da Jaleco que virou Super Mario Bros 13 kra.
Me lembro de ter jogado Dynavision 3 na casa de um amigo de escola com Tiny Toons e depois de um certo tempo o Nes original na casa de um vizinho com o MM3 e cheguei a jogar o Super Charge num locadora onde ia com meu irmão se não me engano nos chegamos a zerar Teenage Mutatnt Ninjas 3 Turtles nesse videogame rs.
Caraca Rock, várias histórias! O Super Charger era um clone muito descarado do Famicom, eu não conhecia e fui procurar depois de ler seu comentário, rolei de rir de como foram caras de pau de copiar! haha
TMNT 3 é um baita jogo, eu adorei ele. Mesmo!
Mas a nostalgia envolvida de jogar um MM4 numa tela 14 polegadas preto e branco não tem preço. Fico imaginando a primeira vez que vc viu o jogo colorido depois disso, deve ter sido uma baita explosão mental! \o/
Valeu Rock!
Fala Cadu, que post maneiro cara! Eu fico realmente feliz em ver que alguém volta aos consoles antigos e em meio a tantas coisas… acaba tendo a satisfação/prazer de jogar e terminar esses jogos como você descreveu. Minha história com NES é meio discreta, mas com boas lembranças e outras nem tanto. Foi o primeiro videogame pós Atari que surgiu em casa e não era o clone não, era o original americano mesmo. Mas ele era do meu irmão e era meio privatizado por ele (eu era muito pequeno ainda e não conseguia jogar direito), mas mesmo assim vivia vendo ele jogar.
Ele jogou muito TMNT II e terminou (com dica do Select hahaha que descobriu sozinho), ele jogou muito também (ganhou o cartucho da minha tia) um jogo chamado CABAL que era de tiro e dava para jogar de 2 jogadores. Esse nos jogamos juntos >.< mas nunca terminamos hahahaha XD eu era muito ruim! Além desses jogamos Battletoads e ele jogou muito Megaman III, mas se irritava pq era muito difícil. Eu jogava muito o Duck Hunt com a pistola pq adorava e Double Dragon (esse eu cheguei a fechar), mas foi só isso… ele jogou outros jogos com certeza, mas não consigo me lembrar até hoje. Como ele tinha o NES o meu pai acabou comprando o Master System para mim e ae você já conhece minha história com ele. Ah sim, meu primo tb tinha o NES e jogava muito o Mario Bros (único jogo q ele tinha).
Eu tive uma passagem muito rápido pelo NES infelizmente! E tô me prometendo jogar mais jogos dele! Como Ninja Gaiden, Ducktales, Tico e Teco (AH SIM!) eu joguei Tico e Teco com um amigo uma vez hahahahah! Lembrei agora =) Foi um dos poucos jogos q joguei sem meu irmão!
Bom é isso Cadu! Continue falando ae dos jogos!
Grande Abraço.
Ivo.
Pô Ivo, eu nem lembro ou nem sei qual a dica do Select do TMNT 2, olha só que vergonha que eu sou! huahuahuahuahua
Foi legal reler seu comentário depois da gente ter trocado ideia lá no dia do encontro dos jogadores idosos, lembro de vc ter falado do NES e do seu irmão monopolizá-lo na época.
Agora fica aí o desafio pra vc jogar os Castlevania também, além dos Mega Man que vc foi encarando recentemente e todos esses que vc mencionou. Tico e Teco é bem legal!
Ah Que Pena SeriaA Pequena Sereia também. Jogos tranquilos mas que são bem divertidos. Por alguma razão me lembraram o Master System e uma porção de jogos dele.E Mega Man III é realmente complicado, imagino o nervoso que seu irmão passou na época!
Valeu Ivo!
Pô Cadu, agora vc tocou na pérola das pérolas!!! O Nes!!! Essa foi a era de ouro da nostalgia! No caso tive o Phantom System. Nem me lembro como foi que ganhei ele. Sei que meus pais me deram, mas não lembro se meu primeiro contato foi em casa de amigos, parentes ou se vi nas revistas. Minha memória pregando peças. Lembro que a caixa era estranha, tinha uma parte esquisita como se tivesse molhado e secado, e também não veio com aquele isopor dentro, veio tudo solto! Não sei de onde meus pais tiraram aquilo. Mas o visual do console era lindo e arrojado! Fora a caixa em si com aquelas cores, e um raio como se fosse um tiro se laser.
Comecei jogando Super Mario Bros que veio com o console, mas rapidamente em contato com os amigos da quinta série e outros colegas da rua, consegui outros jogos. Joguei muito o Super Mario. E foi muito legal descobrir as passagens secretas, warp zones e caminhos corretos nos castelos sozinho, sem auxílio das revistas! Lembra que comentei que tinha um amigo habilidoso e um noob que não dava hadouken? Então tinha um terceiro, e com ele peguei emprestado o Tartarugas Ninja Arcade game. Que jogo cara! Joguei muito na casa desse amigo. Uma vez fiquei até mais “tarde” ( devia ser umas 20:00h, vai), minha mãe telefonou fazendo um escândalo. Fiquei um tempo sem ir lá e quando voltei a ir a mãe dele ficava toda preocupada com o horário. Que vexame!
Enfim, tempos depois fiz meu pai me dar um cartucho novo. Fomos lá na Penha, creio eu que numa Tele-Rio, Arapuã ou coisa mais antiga. E lá fui eu escolher um jogo, sem o mínimo conhecimento no meio. Interessante que a gente ia muito pela imagem da capa, provavelmente devo ter visto alguns Ninja Gaidens e outros bons jogos semelhantes, mas em minha ignorância e indecisão acabei levando pra casa um jogo chamado Goal! Cara, era um futebol muito estranho. Lembro que assim que comecei a jogar eu odiei, não entendi nada, eram muitos comandos pra apenas dois botões, fora que os jogadores faziam um barulho super estranho qd andavam. Mas depois entendi o jogo e gostei, e muito. Joguei muito com esse amigo!!!
Tem vários jogos que consegui emprestado mas não lembro a origem. Com o pessoal da rua peguei Micro Machines , F-1 Race( que era muito legal por ter primeira e segunda marcha), Predador, Darkman (daquele filme do Lian Neeson, maneiríssimo!) e também um daqueles cartucho com uns 20 ou 30 jogos.
Joguei muito os Street Fighters piratas no nes. Primeiro joguei o Street Fighter 2, acho que eram 6 personagens e que jogabilidade horrorosa! Mas depois que pega o jeito dá pra jogar. Depois comprei o Street Fighter 3 de algum colega…esse era meu!!! Mas aí empretei pra um “amigo” e ele trocou o chip , me roubando. Fui reclamar e ele ainda ficou bolado, enfim…
Cara tb joguei aquele Super Pitfall….que jogo confuso!!! Não entendi o que fazer! Era não linear, tinha caminho pra todo o lado! Quase um Bloodborne ahahahah! Sei que joguei tanto que consegui fazer tudo na fase, peguei tudo em todos os lugares…e não aconteceu nada!!! Descobri uma passagem pra outra fase, mas já tinha ficado bolado e larguei de mão!!!
Joguei muito o Contra, e morri muito também. Inicialmente useu o Konami code, mas depois peguei o jeito e ficou fácil. Zerava fácil!!!
Um belo dia estava na Makro ( um mercado que vende atacado) com meu pais e me deparei com um daqueles controles que a gente via nas propagandas das revistas. No caso um Super Pro 3 , cheio de alavancas com diferentes velocidades de turbo e slow motion ( que depois viria a perceber que era um “pause” no turbo. Não funcionava em todos os jogos!). Meu pai me deu esse controle. Cara que controle sensacional!!! Ainda veio co.m um chaveiro no formato do controle que coloquei na mochila pra tirar onda no colégio.
Foi uma bela época em minha vida gamer. Joguei com vários amigos! Peguei a manha em vários jogos, me sentia o piloto de revista!
Cara, mudando de assunto, te falei que me tornei pai? Me filho nasceu mês passado! Tô aqui a 01:55h da manhã olhando ele dormir enquanto a patroa descansa e acabando de fazer meu comentário em seu post. Minha jogatina diminuiu, meus horários estão totalmente doidos!!! Ao menos estou de férias no trabalho!!!
Cara ótimo post , parabéns. Eu queria comentar com mais experiências desse período, mas tô há dias escrevendo esse comentário e cansado, não sai mais nada da caixola!!! Kkk! Mas não ia deixar esse post passar em branco!!!
Abração parceiro!!!
Caramba Mario, todo mundo tem uma história que ficou tempo demais na casa do amigo jogando videogame e levou um sacode da mãe! HAHAHA! Engraçado que eu não lembro de nenhuma específica, mas já passei por isso também. Engraçado que 20hs era super tarde, agora 20hs a gente nem saiu do trabalho num dia que as coisas estão pouca coisa mais pesadas que o habitual… rs!
Legal que começou com o Phantom, sofreu muito com os botões trocados ou se acostumava fácil quando ia na casa de outra pessoa?
Toda vez que alguém me fala de Goal! do NES diz que é um jogo que odiou de cara, ainda bem que vc superou isso e se divertiu depois. Eu nunca joguei pra dar uma opinião, mas sempre ficou curioso e sempre esqueço de experimentar depois. Que droga a cabeça da gente, né? kkk
Putz, colega que troca chip ou fica com jogo e diz que não está com ele é uma droga, eu passei pelo segundo caso, o do chip nunca, mas ficaria p da vida igual se tivesse passado.
Lembro dos controles que faziam turbo no pause pra provocar “slow motion”, o Mega também tinha um desses. E acho que é o controle que tenho até hj. A gente caía nessas, né? hahahah! Normal.
Poxa, parabéns à vc e à esposa pelo nascimento do filho! Que legal, baita notícia! Alguém para herdar os bons costumes dos retrogames (não deixa ele no Minecraft… huahuahuauha… zoeira).
Valeu pela leitura, pelo belo comentário e pelos elogios, Mario!
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Muito legal a sua história! O NES foi um outro universo nos anos 90, pois aqui estávamos vivendo de Atari e arcades como Shinobi, Outrun, Shadow Dancer, Golden Axe, etc. Os poucos felizardos que tinham o Master System pertenciam a um clubinho exclusivo.
Na batalha dos 8 bits prefiro a Nintendo, e nos dos 16 bits com o Mega Drive.
Voce deveria jogar:
Ninja Gaiden 1 e 2
Double Dragon 1 e 3
Super Contra
Gradius 1 e 2, Life Force e Salamander
SMB The Lost Levels
Yo Noid!
Rad Racer
Goal!
Captain Tsubasa 1 e 2 e Tecmo Cup Soccer
Ghosts and Goblins
Castlevania 1 e 3
Metroid
Batman 1 e 2
Top Gun
Bart vs Space Mutants
Ducktales
Vc está numa lista curiosa das pessoas que trocaram de marca entre as gerações 8 e 16 Bits, conheço poucos que fizeram isso (embora a maioria esmagadora destas pessoas tenham feito outro caminho, do Master pro SNES). Muito legal saber!
Da lista que recomendou, já terminei o Ninja Gaiden 2, os dois Castlevania (1 e 3) e o Ducktales eu cheguei a jogar a versão Remastered, que já me deixou satisfeito (apesar de toda falação que colocaram).
Quase todos os demais eu já experimentei e pretendo jogar algum dia. Vou pular só o Bart vs Space Mutants (joguei até o fim no Mega) e o Goal!. Logo menos vou partir pro Super Contra ou pro SMB Lost Levels, são dois jogos que tenho bastante curiosidade. Só o Ghosts and Goblins que eu tenho medo daí! hahaha
Valeu Jeivy!
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Eu também não tinha essa noção de clonagem. Pra mim eles eram compatíveis e pronto. Só tempos depois fui entender que era tudo da Nintendo. Essa característica militar camuflado no CCE não lembro não. O que eu lembrei agora é do Onix, um console clone Atari que tem essa pegada militar. Nossa, Cadu. Quanta coisa linda neste post. O PSP (tive o Fat primeirão e o 3,000), meu Turbo Game o Phantom…. mesmo sendo um dono de Master System você teve uma história bem legal com a concorrência. Eu fui o oposto. Fiquei do lado dos clones e joguei Master System pouquíssimas vezes. Talvez seja por isso que hoje jogo mais Master do que NES.
Ótimo texto!
Eu lembro do Onyx sim, mas eu nunca vi um pessoalmente. Já os cartuchos Onyx Junior eu vi aos montes, e era engraçado que eu conhecia um cara que parecia um pouco o cara estampado nos cartuchos, mas nunca falei pra ele por vergonha! kkkkkkkkkkkk
Tentei ter alguma história com a concorrência do Master, mas foi algo meio difícil na infância e pelo menos na fase adulta eu corri atrás de boa parte da biblioteca pra compensar muitos pecados. Parei um pouco atualmente, mas nos últimos 2 ou 3 anos joguei bastante NES. Ou seja, a gente praticamente faz as mesmas coisas, mas cada um num oposto da “régua” dos 8 Bits… rs.
NES foi um dos maiores da história, se tornou meu segundo na escala de favoritos (ultrapassando o próprio Master, inclusive).
Valeu Giovani!
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