Olá caríssimos, tudo bem?
Maratona Sonic mal entrou na geração Saturn e de repente já estamos falando de seu sucessor, o Dreamcast. Natural, foram mesmo poucos jogos do ouriço lançado pra plataforma.
Não vou entrar nos méritos históricos dos dois consoles e da SEGA, vou é concentrar no retorno do ouriço em jogos de plataforma e a sua estreia definitiva no gênero dentro de um ambiente 3D. Pois é, caros leitores, finalmente chegou a hora que alguns de vocês esperavam, vamos falar de Sonic Adventure.
Antes de dar continuidade, quem preferir ouvir a versão em áudio deste post, basta dar play abaixo:
O jogo foi lançado no final de 1998 para o novíssimo console da SEGA. A ideia com certeza deve ter sido explodir de vendas para o Natal daquele ano, já que era um console que estava à frente dos demais existentes na época e vinha com o tão aguardado retorno de um jogo do principal mascote da empresa.
Dizem que o desenvolvimento do jogo começou no Saturn, mas todo projeto foi migrado para o Dreamcast algum tempo depois. O que remanesceu do projeto no console anterior se transformou no Sonic World de Sonic Jam. Também há histórias de que o jogo originalmente seria um RPG, e com o tempo se transformou no jogo de aventura que conhecemos hoje.
Sonic Adventure foi o jogo mais bem sucedido em vendas do Dreamcast e foi aclamado quando lançado. Alguns veículos de imprensa consideraram ele como um dos maiores jogos de todos os tempos lançados.
Se eu concordo com isso? Bem, vou contar as minhas histórias com o game.
Lembro até hoje o dia em que conheci o jogo. Lá pelo começo dos anos 2000, meados de 2002, um amigo meu ligou em casa (sim, telefone fixo) pra dizer que tinha descolado um Dreamcast. Se não me falha a memória, alguém tinha emprestado pra ele. O argumento que ele usou pra me convencer a me deslocar até a casa dele que era bem longe é que eu poderia experimentar o novo jogo do Sonic.
A grande verdade é que o primeiro Sonic que vi no console foi o Adventure 2, que era uma grande novidade pra época e eles estavam empolgados conhecendo no momento em que cheguei na casa do amigo. Eu já demonstrava um certo abandono pela SEGA e sua principal franquia, não fazia a menor ideia da existência dos dois jogos. Estava lá me divertindo com um Playstation e pensando seriamente em pegar um Playstation 2 (o que acabei fazendo no começo de 2003), já tinha virado totalmente a casaca, segundo alguns fãs diriam. Pior, estava embarcando no mundo da empresa que praticamente tirou a SEGA do mercado de hardware, segundo a análise de muitos. Eu penso diferente: quem se matou sozinha foi a própria SEGA, mas vamos deixar isso pra lá, disse lá no começo do post que não falaria sobre este assunto.
Algum tempo depois, questionei onde estava o primeiro Sonic Adventure, se aquele era o segundo. E logo o pessoal que estava jogando decidiu colocar pra que eu visse. Curiosamente, naquele dia eu simplesmente não encostei no controle. Pra nenhum destes e outros jogos que testamos no dia. Fiquei só assistindo. Engraçado que hoje eu não tenho paciência nenhuma pra assistir galera jogando.
Enfim, o fato é que eu ainda não tinha me rendido aos jogos 3D totalmente. Acho que só aceitava jogar RPGs e jogos de corrida ou futebol, de resto não lembro de ter me interessado por jogos em 3 dimensões. Os plataforma eu odiava automaticamente. Tanto que até hoje não tenho nenhum carinho por Spyro e detesto Crash. Pois é, nesse nível.
As memórias que tenho deste fatídico dia é que eu fiquei meio assim com o jogo. Não era bem o que eu esperava. Claro, tem essa resistência toda que eu tinha na época pra jogos plataforma 3D, então um dia na vida eu resolvi me render aos comentários cheios de hype sobre Sonic Adventure e acabei experimentado o jogo. Como? Bem, a versão HD para Playstation 3, que eu tinha comprado em uma promoção da PSN. Estava lá a chance de experimentar e ter uma opinião sobre ele.
Lembro até hoje, foi no começo de 2011. Este estava para ser criado, alguns meses depois! Inclusive ele está listado no post do Meme de jogos jogados naquele ano, o primeiro da série, diga-se de passagem. Os troféus do jogo me ajudam a lembrar melhor. Lembro muito bem de tentar jogar e me deparar com um bug que me fez desistir de continuar jogando naquele dia.

Esta ponte aqui!
Logo na primeira fase eu fui passar correndo por uma ponte (não, não é a da baleia) e no meio da curva o Sonic simplesmente passou pelo chão como se não tivesse nada e eu perdi uma vida. Tudo bem, dei aquela bufada e tentei de novo. E o bug se repetiu. Simplesmente fechei o jogo num acesso de raiva e fui fazer alguma outra coisa da vida.
Alguns dias depois, voltei a jogá-lo. Passei pela tal ponte bem devagar e não morri. Finalmente poderia curtir o resto do jogo. Fui até o final da fase e fiquei impressionado. Aquele jogo era bacana. Cadê toda aquela reclamação da galera que a SEGA não sabe fazer Sonic 3D?
A impressão mudou um bocado no minuto seguinte, quando eu caí no maldito Adventure Field. Com o sucesso que Super Mario 64 fez e toda aquela ideia bacana do castelo da Peach ser um hub para as fases, os quadros serem a entrada para cada uma das fases do jogo e tudo mais, é óbvio que a SEGA também iria imitar e tentar fazer do jeito maluco dela.

Cutscenes, diálogos e o Adventure Field não são os pontos fortes de Sonic Adventure, definitivamente.
Ficou uma droga! Sério, eu detesto os Adventure Fields. Eles são desnecessários, eles estendem o jogo de forma inútil. Eu preferia que tivessem investido mais tempo e espaço pra fazerem mais fases. E aí é que vem a minha primeira bronca com o jogo, os malditos Adventure Fields. Ao longo da jogatina eu me vi preso tentando encontrar a entrada da fase umas duas ou três vezes, numa dela eu lembro que fiquei uns 30 minutos procurando e desliguei o jogo bem irritado por não ter encontrado.
Isso sem falar em outras esquisitices, tipo a presença de humanos no jogo. Você pode até afirmar que o Dr. Robotnik também é humano e que deveria ser normal. Mas aí eu deixo a pergunta no ar: o Dr. Robotnik parece humano? Parece com aquelas menininhas magrinhas em volta da piscina do hotel da primeira fase? Parece com os outros cidadãos da “cidade do Sonic”?
E mais, por que o ouriço precisa andar de trem? Sei que é cansativo correr o tempo todo, mas na pressa que o bicho tem, parece até ironia.

Causa estranheza em mim, confesso.
Não entendam mal, tudo bem existir humanos no planeta onde vive o Sonic, mas precisa mesmo misturar ele andando no meio dessa galera, conversando e tudo mais? Eu sei lá, acho estranho. Não a ponto de estragar o jogo ou algo assim, calma aí que eu ainda não estou neste nível de radicalismo.
Ao mesmo tempo, seria ainda mais bizarro um mundo parecido com o nosso com animais antropomórficos gerenciando hotel, dirigindo e etc. Ah, quer saber? Vamos deixar esse papo furado de lado e voltar pro jogo que é o que interessa. Jogo eu quero dizer a parte jogável, interativa, o que realmente importa em um videogame.
Aliás, agora que eu me dei conta que eu pulei a batalha inicial que acontece quando de fato começamos o jogo. É o momento onde entendemos parte do plot do jogo, a existência do personagem Chaos, a reação dele às Chaos Emeralds e toda aquela coisa. Que, ao meu ver, ficou legal. Apesar dos diálogos esquisitos e a forçada de barra de chamar o Dr. Robotnik pelo nome japonês que nenhum ocidental gosta, mesmo sendo o original Eggman, eu gosto do plot do jogo. Deixa eu falar um pouco sobre ele.
O Dr. Robotnik (sempre ele) descobriu algumas histórias do passado envolvendo a Master Emerald, as Esmeraldas do Caos e um Deus da Água chamado Chaos. Este foi responsável pela quase extinção dos echidnas do mundo, após absorver as Chaos Emeralds e se transformar em um monstro gigantesco e poderoso, eliminando não só os echidnas como muitos dos seres chamados chaos. Porém, uma das echidnas sobreviveu: Tikal. Ela foi responsável por usar a Master Emerald para aprisionar o Chaos e ela mesma. Sabendo de toda essa história, o maléfico doutor despedaça a Master Emerald em vários fragmentos, libertando o Chaos para ajudá-lo a dominar o mundo. Sonic fica sabendo dos planos do vilão e decide agir. Até que encontra o monstro em frente ao departamento de polícia e parte pra cima dele.
Enfim, a luta entre os dois é interessante. Já mostra que o jogo tem sim uma certa dificuldade com a câmera, mas que pelo menos os comandos são bem competentes. Já dá para sacarmos a existência de um novo movimento do ouriço, o controverso Homming Attack. Pra quem não lembra, o ataque “teleguiado” do ouriço que ele executa após pular. Há quem odeie o movimento, mas vamos combinar que ele faz bastante sentido em jogos 3D do personagem. Só é estranho implementá-lo em jogos 2D e basear o level design nisso (Sonic 4, é de você que estou falando).
De verdade, as recordações que tenho daquele ano de 2011 é que eu gostei bastante das fases. Mas gostei mesmo. Elas foram bem pensadas, possuem um certo grau de desafio e são divertidas, mesmo com os momentos em que o jogo se joga sozinho (não gosto disso nos games modernos de Sonic). Isso falando do gameplay do Sonic mesmo. Isso porque podemos jogar a história dos seus amigos também. Aliás, acredito que o mesmo vale pra história do Tails, já que é basicamente jogar as fases apostando corrida contra o Sonic. É muito divertido.
Eu confesso que não tentei jogar novamente, mesmo com a possibilidade de pular os Adventure Fields com o menu e tudo mais. Mas aí entrou outro fator complicador: Motion Sickness. Na época em que joguei, eu lembro que até chegou a me afetar um pouco, nada grave. Fui tentar jogar este ano e, talvez pelo fato da TV ser diferente, em menos de 20 minutos tentando localizar e realizar as missões do modo DX (já falo mais sobre isso) e comecei a passar muito mal. Uma pena, queria ter investido um pouco mais de tempo no jogo pra fazer este post.
Segundo a minha lista de troféus, a campanha do Sonic eu joguei de Janeiro à Março de 2011. Muitos meses depois, em meados de Novembro (aí sim o blog já existia), eu fui jogar as campanhas dos amiguinhos do Sonic, inclusive a do Tails que eu já havia comentado. Tudo porque eu havia lido em algum lugar que isso desbloquearia o Super Sonic. E eu adoro o Super Sonic, queria ver como seria jogar com ele no ambiente 3D. Não em jogos de corrida.
Bem, a campanha do Tails, como eu disse anteriormente, me divertiu a beça. Em seguida fui jogar a campanha do Knuckles e foi um horror. Ficar movimentando a câmera pra procurar os benditos pedaços da Master Emerald atacou fortemente a minha Motion Sickness, mais do que havia acontecido nas campanhas da dupla principal. Eu peguei um ódio mortal da campanha do bicho rosa Knuckles, a ponto de adicionar como um dos pontos negativos do jogo. Aquilo não tem a menor graça.

Motion Sickness é brinde!
Aí pula pra campanha da Amy e eu sincera e honestamente demorei pra me lembrar que é um lance de fases em 3D cheias de quebra-cabeças. Divertido também, já que introduz uma mecânica diferente com o uso da marreta. Logo em seguida joguei a campanha do E-102. Tive que pesquisar o nome do personagem, de tão marcante que ele é. Bem, shooters em três dimensões não eram e continuam não sendo tão divertidos pra mim, então nem tenho muito o que acrescentar. Não gostei, mas questão de gosto e somente isso. Mas ainda assim acho bacana terem incluído a história dele e colocado mais um gameplay diferenciado.
E então vem a desastrosa campanha do Big the Cat. O personagem não é nada mal, é engraçado ter alguém com a personalidade dele no meio de um monte de bicho acelerado, inteligente, bruto, stalker e robótico. Só que, gente, pescaria? Sério mesmo? Pescaria? Eu já detesto pescar no mundo real, imagina só no videogame! Pior é que o negócio é meio feito nas coxas, a campanha dele é o ápice dos pontos negativos do jogo com toda certeza. Ninguém, absolutamente ninguém merece ter que jogar aquilo. Eu poderia citar qualquer frase de efeito do Angry Video Game Nerd aqui que ela se aplicaria a “eu prefiro ____ do que que jogar esta porcaria de campanha do Big”.
O que me mata um pouco é essa forçada de barra de termos que completar todas as histórias pra desbloquear o último chefe e o final verdadeiro. Sei que é muito dos conceitos de videogames que tínhamos na época, mas ainda assim, nem todas as campanhas interessam a todos os jogadores. Entendo que é um pouco de frescura minha, mas precisava deixar isso registrado aqui.
De qualquer maneira, a batalha final entre o Super Sonic e o Perfect Chaos é muito boa. Compensa com louvor o desastre que é a pescaria citada acima. Aquilo tem desafio, demora para pegar o jeito, tem tudo a ver com velocidade, reflexo e habilidade. Um pouco instável, mas é o tipo de coisa que parece fazer parte da brincadeira. É extremamente divertido no fim das contas!

A batalha final é diversão pura! O bicho pega forte aqui!
Não mencionei o jogo em outros quesitos ainda. A parte gráfica é difícil de avaliar, ainda mais que eu fui jogar a versão HD no PS3. Nada a reclamar dos gráficos, eles cumprem muito bem o papel. Pra quem jogou na época, deve ter ficado impressionado com o resultado com toda certeza.
A parte sonora é um dos pontos fortes do jogo. Olhando com o prisma da data de lançamento do jogo, com certeza foi algo totalmente revolucionário uma trilha instrumentada em sua maioria, com vocais e tudo mais. Todas as músicas, sejam as de fases, as de cutscenes e até dos Adventure Fields se encaixam perfeitamente nas situações.
Eu reconheço tudo isso na trilha do jogo, acho ela bastante competente, muito embora eu não seja nenhum grande fã daquele monte de rock cool. A única crítica que eu faço é que talvez ela tenha contribuído um pouco pra personalidade que assumiram de fato para o ouriço assim que ele começou a falar. Uma coisa puxou a outra quase com certeza, só não sei quem puxou quem.

A famosa parte da baleia. Surpreendeu na época!
Sincera e honestamente, prefiro mil vezes as trilhas do Masato Nakamura nos dois primeiros jogos e a do Yuzo Koshiro no primeiro do Master System e Game Gear. Aí é questão de gosto, eu sei. E sei também que no meio da geração que estava surgindo, com uma mídia capaz de armazenar muito mais informações, CDs e DVDs no auge da indústria musical e tudo mais, a decisão foi mais do que acertada. Ou seja, não atinge o meu gosto, mas reconheço a qualidade dela, o chato da equação sou eu. Ponto.
A versão que joguei já é a DX: Director’s Cut, inicialmente lançada para o Game Cube e PC em 2003, e portada para o PS3 e X360 em forma de DLC. Como já conheci diretamente esta versão, não sabia o que havia de diferente até pesquisar sobre. Ela inclui o Metal Sonic como personagem jogável no modo Trial e também apresenta a Cream the Rabbit (que surgiu na série Sonic Advance) no modo história e no Mission Mode, uma das adições da versão.
Além disso, na versão de Game Cube é possível desbloquearmos uma série de jogos de 8 bits, algo que não está presente na dupla PS3 e X360. Sem falar em melhorias gráficas, sonoras, quantidade de frames e outros detalhes técnicos que não vou listar aqui. Tem Wiki que pode ajudar com isso, desculpa aí galera. Não é o foco da Maratona.
No tal novo modo Mission, temos disponíveis 60 fucking missões para completarmos, em que cada uma deve ser encontrada e executada com um personagem diferente. Este modo abre depois que finalizamos as histórias de cada um dos personagens. Para tornarmos uma missão disponível, devemos procurar um cartão de missão nos Adventure Fields. Depois de encontrado, temos que executar o que está descrito no cartão, primeiro localizando o ponto do mapa e depois executando a tarefa. É algo bem próximo do que temos no Sonic World do Sonic Jam.
Pra quem gosta de ficar explorando cenário sem fazer mais nada é um prato cheio, já que temos que achar os cartões e depois onde executar a missão. Pra quem não gosta disso (eu), é um baita porre. Eu até tentei fazer algumas, mas logo cansei. Não completei nem cinco com o Sonic, o primeiro personagem que escolhi pra localizar os cartões. Isso foi agora, em 2019. Até fiz uma em 2011, mas não me interessei em continuar. Este ano a motion sickness bateu pesado e eu preferi deixar quieto. Foi só a desculpa pra largar mesmo, porque eu confesso que achei chato pra diacho.
No Sonic Jam me pareceu mais interessante. Ponto único pra pedir a missão e todas elas eram um desafio divertido, mesmo os mais fáceis. Em um mundo menor, ficava mais viável de fazer tudo. Em um mundo gigante, inclusive com uma floresta que é fácil se perder, pra mim não interessa. Minha praia são as fases mesmo. E só!
Gostei tanto das fases do Sonic e Tails (e talvez da Amy) e da batalha do Super Saiya-jin Sonic contra o Perfect Cell Chaos que eu até postei no Meme de fim de ano de 2011 que gostei muito do jogo. A ponto de ignorar os bugs estranhos que acontecem durante o gameplay, a ponto de ignorar os péssimos Adventure Fields, a ponto de ignorar a campanha ridícula do Big the Cat.
Sonic Adventure me desperta este sentimento agridoce. Por um lado ele tem momentos épicos, divertidos, coisas que eu busco no mundo dos games e que me prendem jogando. Só que por outro lado está cheio de pequenas coisas que me tiram desses momentos prazeirosos e me jogam em situações em que fico frustrado, decepcionado, triste e até irritado. No fim, a experiência é mais positiva que negativa, mas não totalmente positiva. Então eu fico contente de ter tido essa experiência, mas não entendo quando as pessoas se descabelam na Internet pedindo pelo Sonic Adventure 3. Sério, na minha cabeça não faz sentido. A não ser que o foco seja total em fases.
Até onde eu sei, o segundo jogo da série Adventure já é mais assim, focado em fases e menos enrolações. Eu tenho outras considerações com ele, mas vou guardá-las para o próximo post. Principalmente porque eu nem joguei direito o jogo ainda. Motion Sickness pesada nas fases do Knuckles de novo. Bom, vamos deixar pro futuro.
Com isso, encerro este post! Espero que tenham gostado, que não tenham ficado tristes que eu não acho este jogo tão sensacional quanto a maioria dos fãs.
Por falar nisso, e vocês? O que acham de Sonic Adventure? Contem as experiências de vocês com o jogo e o Dreamcast, o espaço dos comentários é de vocês!
Agradeço a todos pela leitura e até o próximo!
Abraços
Eu joguei na época tinha o jogo original não consegui fazer o final verdadeiro causa da fase do Big The Cat que era um saco meu rs.
Olha, bota saco nisso! Putz troço chato! Eu lembro que joguei xingando pra caramba, e não aquele tipo de xingamento que a gente tá se divertindo e tal, mas sim xingando todas as gerações de quem teve a ideia de colocar essa birosca no jogo!
Depois tenta descolar um save game que já te coloca na batalha final pq vale a pena. Até mesmo vale passar pela tortura do Big the Cat pra chegar nisso! rs
Valeu Rock!
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O Sonic Adventure tinha um ar de magia quando eu conheci ele na época. Eu sempre jogava um pouco em quiosques de shopping e via o Carrefour passando a abertura dele em conjuntos gigantes de múltiplas tvs. Foi uma minhas primeiras experiências com jogos 3D, e pelo menos pra mim ainda não existia esse papo de Sonic clássico e Sonic moderno serrando a franquia ao meio. O Sonic era o Sonic e pronto.
Eu só pude finalmente, depois de muito desejar isso, jogar o Adventure 1 de verdade pirateando essa versão DX pra PC, o que foi marcante também porque eu vivia comprando CDs RW pra ficar pegando torrent de jogo em Lan-House, já que a conexão em casa demorava uma hora pra cada 10 MBs.
E aí eu acho que curti um bocado o jogo, embora o remake seja conhecido por ser mais bugado e mais feio que o original. As fases do Sonic passam mesmo uma impressão de evolução daqueles que jogávamos no Mega Drive, tanto no level design como no potencial de fazer o Sonic virar bolinha pra cortar caminho. Já as do Big eu simplesmente aturei, e até acho melhor jogar a história dele toda de uma vez do que a misturéba que é a estrutura do Adventure 2. Foi inusitado e muita cara de pau colocar uma jogabilidade de pescaria na série, mas o personagem em si é inofensivo. Acho bacaninha as pontas que ele fazia como easter egg no Adventure 2 e no Secret Rings.
O enredo mais elaborado e a presença dos humanos, que ainda são só decoração no cenário, tem certa graça pra mim pois é esse tipo de coisa que a Sonic Team teria feito desde o princípio na série se não fosse a Sega americana regulando eles! E eles foram aumentando isso tudo até chegar na infâmia do Sonic 2006… que foi onde a franquia começou a perder a graça pra mim… mesmo sem nunca ter jogado nada além da demo por falta de oportunidade.
No mais, ótimo post sobre o jogo. Fico no aguardo de mais impressões dos êxitos e deslizes da série.
Ah sim, Sonic Moderno “surgiu” (muitas aspas) basicamente nesta época, ele só não era chamado assim. Eu lembro desse termo mais na época em que o Generations foi lançado, pq foi quando a própria SEGA resolveu diferenciar os dois. Antes eu realmente não me recordo, só da galera chamando de “Sonic magrelo horroroso dos olhos verdes e o Sonic gordinho”, ou quaisquer outras similaridades… haha!
Na época mesmo de lançamento deve ter sido mágico, como vc mesmo disse. Eu é que não vivenciei isso, acabei indo pra versão bugada do PS3 mesmo. Eu não sei se tenho paciência pra jogar a versão original, mas talvez eu tente um dia direto no console. Vamos ver.
Vc mencionou o Big no Adventure 2 como cameo, eu comecei a jogar ele recentemente e acabei achando ele enjaulado na primeira fase do Tails. Até então eu nem sabia que ele aparecia no jogo. Aí fiquei sabendo que ele aparece em mais fases, mas imagina o tamanho do meu surto! haha! Legal que tem ele no Secret Rings também, vou ficar esperto pra ver. Já no Adventure 1, “aturar” é exatamente a palavra pra conseguir acabar a campanha dele. Ninguém merece mesmo.
Não vou adiantar mais coisas do 2 pq ainda tô jogando, mas eu tenho mixed feelings quanto à mistureba. Deixa eu terminar, consolidar na minha cabeça e no texto vc vai saber o que achei… rs.
Bem lembrado quanto às ideias do Sonic Team… definitivamente a SEGA americana faz falta na série… kkkkkkkkkkkk! Desculpa, não resisti! o 2006 eu vou contar melhor depois, mas eu cheguei a abrir a caixinha e tirar o disco dela, mas não tive coragem de botar no PS3 na época. Nunca joguei ele, embora saiba mais dele do que deveria.
Não fica na expectativa dos deslizes não, mano. Esses aí dá desespero de experimentar! haha
Valeu Emerson!
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Eu gosto do Sonic Adventure apenas pela nostalgia, porque tem muita coisa intragável neste jogo. Se tivéssemos só a campanha do Sonic seria um jogão, mas a SEGA queria investir em novas tendências e acabou que não fez nenhuma delas 100% corretamente.
Opinião super centrada, na minha humilde opinião! haha
Não pende nem para o lado “Sonic é bom só no Mega Drive” (retrogamers puristas) e nem para o “todo Sonic é bom” (fanboys).
Eu também acho que este jogo é cheio de coisas intragáveis, infelizmente a maior porcentagem dele é assim. Do que vc falou eu só adicionaria a campanha do Tails também, acho bacana as corridas contra o Sonic. Mas transformaria isso em outro modo de jogo pra não interferir no principal.
Esse lance de investir em novas tendências usando o Sonic é um padrão da SEGA deste jogo em diante, principalmente na questão de que nada fica 100%. Aliás, bem longe disso. Uma pena, mas pelo menos serviu de lição ao longo do tempo.
Valeu Titio Evans!
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