Olá caríssimos leitores! Como estão?
Preparados para mais uma história e toda a relação com um jogo de videogame? Vamos lá então!
O começo dos anos 2000 foi um período de mudanças na minha vida. Foi a época em que eu estava finalizando a faculdade e ingressando de fato no mercado de trabalho, começando um estágio pra valer na minha área de atuação.
Antes de dar continuidade, quem preferir ouvir a versão em áudio deste post, basta dar play abaixo:
Foi uma época em que comecei a conhecer mais pessoas com experiências de vida diferentes. Querendo ou não, a escola era uma panelinha, a faculdade começou a abrir o mundo e trabalhar em uma empresa já foi um grande choque neste quesito. Pessoas mais velhas, mais novas, que moravam do outro lado da cidade ou mesmo em outra cidade, pessoas que tinham a mesma função que eu, pessoas que estavam acima, pessoas que estavam no mesmo patamar só que atuando com outras atividades e que eram complementares às minhas. Eu tenho plena certeza de que todos vocês que estão lendo sabem bem como é esta fase da vida, independentemente de quando, onde e como você começou a trabalhar.
Sem falar no tempo. Misturar final de curso de universidade com estágio não foi fácil. Trabalhos, estudos, etc. Como arranjar tempo pra jogar videogame?
Aliás, por falar nisso, foi nesta época também que eu comecei a me importar um pouco mais em socializar na vida. O tempo que eu tinha disponível (e era bastante, comparado com hoje) eu usava para estar com amigos, alguns que eu acabara de fazer, outros que já conhecia há poucos anos. Duas turmas distintas, com propósitos distintos. Nenhuma delas era apegada a videogames, embora alguns gostassem de jogar casualmente. Isto me afastou um pouco dos jogos eletrônicos, claro que não completamente, mas inclusive foi um período em que eu estava muito mais vidrado em música (eletrônica) do que nos jogos. Foi ótimo, foi uma reviravolta na vida da qual eu não me arrependo nem um pingo e sinto muitas saudades. Foram anos mágicos, daria muita coisa para vivenciá-los novamente.
Talvez você esteja se perguntando: “o que é que tudo isso tem a ver com o post de hoje?” Calma, meus caros, eu já chego lá!
Eu poderia incluir uma terceira turma nesta época, que é a turma do trabalho. Eu vivia dentro do lugar, adorava passar momentos lá dentro após o expediente fazendo alguma coisa com a galera. A gente tinha instalado, com a permissão do chefe, claro, alguns jogos como Counter Strike e Worms. Depois do expediente, com todo cuidado do mundo para não atrapalharmos quem ainda estava trabalhando, era permitido. Não eram somente os jogos eletrônicos que a gente jogava. Também ficávamos jogando Mage Knight, que, a grosso modo, era um jogo de combate de exército de miniaturas. Um jogo no qual, salvo uma única pessoa, eu sempre ganhava de todo mundo. Curiosamente, contra esta pessoa eu sempre perdi. Sempre! E esse cara fazia de tudo pra jogar contra a minha pessoa sempre também, a gente nunca jogou em dupla. Ou pelo menos eu não me recordo.
Este cara, pra quem conhece o site Retroplayers (óbvio que conhecem, senão não estariam aqui) e sua equipe, é o TH. Sim, eu conheço o cidadão já tem quase 20 anos. Ele sozinho conseguia me ancorar (no bom sentido) dentro do mundo dos videogames, algo que as outras turmas, como já disse, não ligavam tanto.
Lembro muito bem do meu primeiro dia de estágio: eu lá, de camisa, calça e sapato social, sentado no sofá do lado de um cara com camiseta de banda de rock e calça jeans, que estava começando o estágio no mesmo dia. Eu na minha, como sempre. Então ele se apresentou e perguntou meu nome. Prontamente respondi. A segunda pergunta que ele me fez foi: “você vai vir sempre vestido desse jeito?”. Eu expliquei que não sabia que podia ir mais, digamos, a vontade. Aí chegou na terceira pergunta, que foi: “você gosta de videogame?”. Pronto, era a receita de sucesso de amizade ali surgindo com força total. Antes que de fato começássemos a trabalhar, estávamos discutindo jogos favoritos, consoles que jogamos, e por aí vai. O TH era o nintendista da conversa, eu o cara que tinha saído da SEGA e iniciado a vida na Sony com o primeiro PlayStation.
O tempo foi passando e a gente foi fortalecendo esta amizade, com mais algumas pessoas também que vira e mexe entravam no assunto, mas talvez não com a mesma paixão.
Lembro muito bem também, como se fosse ontem, da gente usando os horários de almoço pra jogar Pump it Up ao invés de comer. No máximo era um pastel de três recheios que custava barato. Comida de estagiários, vocês sabem como é isso! O mais legal é que parte do resto da galera ia junto. Não para jogar Pump, mas outros jogos. Daytona USA, The King of Fighters, Virtua Tennis, entre outros. Bons tempos que os Arcades ainda existiam e, mesmo já não mais tão populares quanto outrora, ainda eram charmosos o suficiente pra atrair uma quantidade considerável de jogadores.
Para ser justo, digo que na época até tinha também um certo incentivo de videogames em outro lugar, que era a faculdade. Tanto que eu fui ter o primeiro PlayStation após muitas conversas com o pessoal de lá. O console estava na moda, os jogos dele também. Era muito falado em diversos lugares, ainda mais numa faculdade de exatas e tecnologia, onde todo mundo tinha algum tipo de contato com jogos eletrônicos com toda certeza. Só que eles não me levariam a pensar em um Game Boy Advance.
“Tá bom, Caduco! Mas e o Sonic? Eu tô lendo Sonic Advance no título e você não falou nada dele até agora!”
Calma, jovem! Vou entrar no assunto agora!
Por estar completamente envolvido com a família PlayStation, ter esquecido da SEGA sem nenhuma dó e continuar desprezando a Nintendo como quase sempre fiz (eu dava uns pulos na casa de amigos pra jogar SNES, já contei aqui), eu nunca parei pra ver que ela tinha lançado um novo portátil. Gostava sim do primeiro Game Boy, nem sabia direito da existência do GB Color e muito menos fiquei interessado em saber do GB Advance. Antes do PlayStation, passei alguns anos jogando jogos de PC. Então eu estava em outro momento de vida gamística.
Aliás, não só gamística. Cada vez mais a música, os amigos e as baladas pareciam mais interessantes que videogames de forma geral.
Foi aí que um dia o tal do TH me vira e pergunta se eu tinha visto que existia Sonic pra Game Boy Advance. Ele sabia do meu histórico com Mega Drive, tenho certeza absoluta que ele sabia que aquilo iria mexer comigo. Como assim, Sonic na Nintendo? Que história é essa?
O Game Boy Advance eu sabia o que era. Certo dia ele apareceu na empresa com um em mãos. Se eu bem me recordo, ele usava para jogar no transporte público entre a casa dele e a empresa, que eram distantes. No dia eu fiquei alucinado, como é que existia um portátil colorido com aquela qualidade, com duas pilhas e que não as devorava em pouco tempo? Lembrem-se, na época pilhas recarregáveis não eram populares, sinceramente não lembro nem se existiam. Talvez sim, mas talvez fossem caras pra diacho.
Lembro que joguei Mario Kart: Super Circuit e achei sensacional. Aquele jogo divertido do Super Nintendo parecia ter ficado ainda melhor. Joguei um pouco de Super Mario World nele também, incrível como rodava com a mesma qualidade. Não tenho certeza se joguei o Sonic Advance também, eu acho que sim. Em algum momento experimentei, com certeza.
Ainda assim, nem o fato de ter gostado do jogo de kart e na época morrer de vontade de jogar Super Mario World de cabo a rabo foram o bastante para que eu quisesse investir em um. Aliás, nem a existência de um Sonic no portátil, por incrível que possa parecer, não foi um incentivador.
Não me lembro com precisão quando foi que tudo isso aconteceu, mas sei que foi somente em 2003 que eu senti a necessidade de um GBA. O mesmo TH sabia qual era meu jogo favorito de todos os tempos: Final Fantasy Tactics. Então o malandro (no bom sentido) veio me dar uma notícia importante: a Square lançou (ou estava para lançar) um tal de Final Fantasy Tactics Advance para o portátil. Pronto, a minha cabeça explodiu, eu precisava de um trocinho desses!
Outra coisa que me recordo bem foi de ter ido no centro de São Paulo com o TH comprar o portátil. Juntei grana uns meses e fui buscar meu GBA com alguns cartuchos piratões. Eram mais baratos, funcionavam, então que se dane. Se bem me lembro, comprei o Final Fantasy Tactics Advance, Mario Kart: Super Circuit, Street Fighter Alpha 3 e, claro, os Sonic Advance (o primeiro e o segundo). Lembro que o cara fez um preço bem legal por eu levar tudo isso e mais um cabo link para jogar em multiplayer. Eu tinha juntado uma graninha também.
No fim das contas, o portátil da Nintendo foi o segundo console de videogame que comprei na vida com meu próprio dinheiro, o suado dinheirinho do estagiário. Antes dele eu comprei um PS2.
Este GBA e o cabo link rende muitas lembranças ótimas na minha cabeça. Eu nunca, vejam bem, nunca derrotei o TH em uma partida de Street Fighter Alpha 3 no portátil. A gente jogava quase todos almoços. Em compensação eu devolvia com gosto no Mario Kart: Super Circuit, em que eu vencia a maioria esmagadora das corridas. Era uma briga pra ver qual jogo jogaríamos, por razões óbvias.
Depois dessa história toda, acho que agora posso falar sobre o jogo.
Na época eu não joguei tanto Sonic Advance justamente por causa do jogo da Square. Final Fantasy Tactics Advance, diga-se de passagem, foi talvez a maior decepção gamística que eu tive na vida. Ainda assim fiquei um tempão jogando ele até o fim, esperando que algo fosse melhorar, que se tornasse tão épico quanto o jogo de PlayStation (que posteriormente foi portado para o PSP e outras plataformas). Não aconteceu. Ficamos naquele clima do pior da Disney com árbitros.
Se eu bem me lembro, na sequência eu acabei comprando o Phantasy Star Collection e joguei Phantasy Star II até o fim. Foi uma experiência que durou um bocado de tempo, quem jogou sabe que o jogo é uma baita pedreira, você morre por qualquer coisa.
Enfim, conto tudo isso pra vocês porque existe um detalhe importante sobre jogos piratas de GBA que precisa ser mencionado aqui. Se deixarmos eles muito tempo parados, eles simplesmente descarregam a bateria e você perde todos seus saves. Inclusive fica impossibilitado de salvar, até que troque a bateria. Que é algo que eu não sabia que era possível naquela época.
Adivinhem só o que aconteceu com o meu cartucho de Sonic Advance. Depois de um RPG Tático e um J-RPG pra lá de desafiador, Sonic Advance ficou parado tempo o suficiente para a bateria morrer. Em algum momento aconteceu também com o Sonic Advance 2, que eu havia comprado junto. Aliás, eventualmente isso aconteceu com todos os outros jogos. Por alguma razão, isso me desmotivava a jogar e eu acabei não indo até o fim, pois achava que o save era importantíssimo para o jogo. Hoje, em pleno 2020, sei que não é nada de mais, a não ser que você queira fazer o final verdadeiro com todas as Chaos Emeralds.
Mesmo não ter jogado muito, joguei o bastante pra saber que aquele e o seu sucessor são jogos excelentes e que um dia eu deveria encará-los de cabo a rabo. Então só tenho a agradecer o TH por ter me convencido naquela época a dar uma chance para a Nintendo, exatamente no ramo que ela reina: portáteis!
Ou seja, não ter jogado pra valer na época foi um pecado gamístico da minha parte! Não a toa ele estava na minha primeira lista de pecados, ele realmente é um baita jogo do Sonic! Não quero crucificar o Cadu daquela época, ele estava com outra cabeça e viveu momentos que são importantes para que eu chegasse até onde cheguei. Pelo contrário, sou grato pelas escolhas que fiz (mesmo as erradas, que muito me ensinaram) e todas as pessoas que passaram pela minha vida desde então. Todas elas.
Enfim, este jogo pode não ser exatamente a mesma experiência que a gente tinha no Mega Drive, mas a alma está ali, firme e forte. Mesmo que tenham enfiado os amiguinhos para controlarmos durante o gameplay, isso não muda muita coisa porque você não é obrigado a jogar com eles em nenhum momento. A presença deles é muito mais para auxiliar em algo específico (como encontrar os Special Stages) do que qualquer outra coisa. E, de certa forma, para trazer um desafio diferente. A Amy Rose que o diga! Muda muito jogar com ela.
Ele pode ser considerado curto, mas é exatamente por isso que ele brilha. Lembrem-se que é um jogo lançado para um portátil, não faz sentido transformar ele num jogo enorme. A experiência é perfeita para o GBA e para a época,
Embora não tenha sido o primeiro Sonic lançado exclusivamente para uma plataforma que não é da SEGA e nem tenha chegado sozinho como o primeiro jogo do personagem numa plataforma da Nintendo (Sonic Adventure 2: Battle chegou para o Game Cube no mesmo dia), Sonic Advance é o primeiro jogo do ouriço desenvolvido exclusivamente para uma plataforma da grande rival da SEGA nos anos 90.
A empresa responsável pelo desenvolvimento foi a Dimps, que por acaso foi fundada por alguns membros do time responsável pelo desenvolvimento de Sonic Pocket Adventure, que foi o primeiro exclusivo de plataformas não-SEGA.
O lançamento do jogo ocorreu em Dezembro de 2001 no Japão e veio para o ocidente através da falecida THQ. A chegada ocorreu em 03/02/2002, exatamente no dia do aniversário da besta quadrada que está escrevendo este post. Quantos anos eu estava fazendo naquela época? Não sejam deselegantes pra perguntar isso. Só posso dizer que eu ainda era xófen jovem.
Por falar em aniversário, o título foi produzido para comemorar o décimo aniversário da franquia. Junto com Sonic Adventure 2 também, claro. Inclusive ele tem edição especial comemorativa e tudo mais.
Só para vocês entenderem o quanto de tempo eu levei para botar as mãos no GBA e no jogo, Final Fantasy Tactics Advance saiu somente em Setembro de 2003. Sonic Advance 2 já tinha 6 meses de lançamento. Considerando aqui os lançamentos ocidentais (América do Norte, para ser mais específico).
Muito por conta disso eu misturo um bocado as memórias dos dois primeiros jogos da série Advance. Isso foi se desmistificando na minha cabeça conforme eu fui jogando de novo o primeiro, agora em 2020, e desta vez até o fim.
Na minha cabeça o Dr. Robotnik aparecia sequestrando os amiguinhos do Sonic e a gente salvava eles durante a batalha, desbloqueando-os e os tornando jogáveis. Na minha cabeça também, a Cream e o Cheese eram personagens jogáveis neste jogo. Fora que eu tinha certeza que aparecia um contador regressivo a partir de 3 no começo de cada ato. Nada disso, são coisas do Sonic Advance 2. Todas elas.
No primeiro Sonic Advance, os personagens acho que nem são bloqueados a princípio. Temos disponíveis Sonic, Tails, Knuckles e Amy Rose, sendo que podemos jogar apenas com um de cada vez. A não ser que seja feito um cheat em que podemos jogar com Sonic e Tails, no mesmo formato que se iniciou em Sonic 2. Não cheguei a fazer para testar, vi por acaso enquanto pesquisava sobre o jogo.
É importante mencionar que, mesmo que hoje eu tenha o jogo original e ainda tenha meu GBA funcionando normalmente (com os botões meio duros, é verdade, mas funcionando), fui jogar Sonic Advance no PSP com emulação. Não mudou muito a experiência, já que também é um portátil. O jogo pirata dos anos 2000 eu acabei vendendo no ano passado, junto com outros quatro jogos.
Terminar com todos os personagens foi relativamente tranquilo. Os três personagens já conhecidíssimos da trilogia do Mega Drive possuem aquele pulo em formato de bolinha clássico e o Spin Dash, ambos ativados com o botão de pulo. As outras habilidades conhecidas também estão presentes: Tails voa; Knuckles plana e escala.
Existe outro botão que, diferente do que estamos acostumados, não serve para pulo. Ele ativa uma habilidade especial, única por personagem. Sonic dá uma rasteira, que eu sinceramente não usei pra quase nada e nem sei direito para que serve; Tails dá uma rabada e pode derrotar inimigos; Knuckles dá socos, três deles ativa uma espécie de Shoryuken.
De propósito eu deixei a Amy Rose de fora das descrições. Isso porque a coisa com ela é bem diferente, ela é quase o modo Hard do jogo, com muitas ressalvas (de Hard o jogo não tem nada, nem com ela). O pulo dela é normal, sem a famosa bolinha. O outro botão serve para atacarmos com a marretona que ela sempre carrega. Ela também não tem Spin Dash, mas o mesmo comando (baixo + pulo) ativa um pulo curto que já inicia uma corrida. Pressionar o ataque ainda faz com que ela tente um ataque frontal deslizante, que muito me lembra goleiros mexicanos dos anos 90 que pulavam de frente e de barriga pra baixo. Sempre me impressionou como eles não se machucavam. Enfim, divago…
Existem outros movimentos especiais para cada personagem, como o ataque no ar do Sonic ao pressionarmos pulo novamente. O Tails e o Knuckles podem nadar, outra coisa que facilita um bocado a jogatina. Knuckles, como disse, pode escalar. Sonic pode se encaixar em espécies de “corrimãos” que existem nas fases (parecido com o que temos nos Sonic Adventure). Enfim, várias coisas, talvez eu esteja me esquecendo de alguma coisa.
Sobre as fases, não tem muito a ser dito. São sete estágios com duas zonas, sendo que na segunda tem uma batalha contra o Dr. Robotnik e suas engenhocas. Ainda há um estágio para uma suposta batalha final contra o cientista maluco. Digo “suposta” porque, além dele, há também uma fase extra que é desbloqueada quando conseguimos todas as Chaos Emeralds. E é aí que o bicho pega.
O progresso das fases com os personagens é salvo automaticamente no sistema de saves do jogo. Ao passar uma determinada fase com determinado personagem, ela logo fica disponível para ser selecionada assim que é feita a seleção do personagem. Torna o jogo mais fácil? Sim, torna. Entretanto, antes de atirar esse monte de pedras que você tem em mãos, lembre-se que estamos falando de um jogo lançado para portáteis, e vira e mexe a gente precisava largar o jogo por uma razão qualquer. Este sistema ajuda bastante. Bem vindos aos anos 2000! Ainda mais vocês, que deixavam o console ligado uma madrugada toda pra continuar jogando no dia seguinte. Imaginem isso com pilhas.
Um dos motivadores para que eu nunca terminasse Sonic Advance eram justamente os Special Stages. O esquema para acessá-los é diferente do tradicional. Precisamos encontrar molas especiais que nos levam a eles dentro das fases. E são sete ao todo, um para cada Esmeralda.
Eu não sabia de absolutamente nada disso na época, a primeira vez que vi, consegui entrar no estágio especial e, claro, falhei na primeira tentativa. Então sempre que eu tentava jogar, eu falhava nele (ou em outro localizado em outra fase) e acabava começando de novo, porque queria capturar todas as Chaos Emeralds e fazer seja lá que final bom que eu imaginava existir no jogo. De fato, existe!
Outra coisa que eu não sabia é que as Chaos Emeralds também são armazenadas no sistema de saves. Pegou uma Esmeralda, ela fica como obtida pra sempre. Melhor ainda, você pode pegá-las com qualquer personagem. Fica armazenada para todos. Na verdade, fica armazenada mesmo é para o Sonic, já que é ele quem faz o uso delas para desbloquear o estágio final do jogo.
Queria saber disso na época, mas quando ainda tinha bateria funcionando no cartucho. Obrigado Internet por me contar a verdade antes que eu desanimasse pelo mesmo motivo em pleno 2020. Jogar sem a preocupação de obter logo de cara mudou muito o jogo pra mim.
Encontrar as molas estranhas com o Tails é moleza. Então usei e abusei dele para pegar cada uma delas. O esquema é simples: procura a mola, encontra, tenta. Não deu certo? Reseta, vai até a mola que você já sabe onde fica, tenta de novo. Repita até conseguir. Conseguiu? Termina a fase, pelo menos. Sei lá se salva o progresso antes disso.
Vou falar pra vocês uma coisa: eu “pequei”, segundo a visão dos mais puristas: usei YouTube pra me ajudar a encontrar as molas, não tava com paciência de ficar vasculhando as fases. Minha consciência está limpa, lidem com isso! Eu queria mesmo era focar no treino de cada um deles e pegar logo a bendita da Esmeralda.
Achou o esquema de salvar o progresso das Esmeraldas uma sacanagem? Toma jeito, criatura. Eu sei que você também fazia, quando mais novo, o esquema de seleção de fases do Sonic 1 e 2 pra pegar uma esmeralda, resetava e repetia o processo até ter todas e aí sim ia jogar o jogo. Quem nunca? Só tornaram isso mais, digamos, “oficial”. Eu achei ótimo!
Falei um bocado e nem expliquei os Special Stages, né? Eles são em um esquema que lembra um pouco os estágios especiais do Sonic 2 de Mega Drive, mas com uma pegada diferente. Ao invés de estarmos em uma espécie de túnel correndo, estamos em um túnel vertical descendo com uma prancha tipo de snowboarding e podemos nos mover em todas as direções.
Temos que pegar uma certa quantidade de argolas até o primeiro checkpoint e repetir o processo da metade para o final do estágio (sempre o dobro). Existe item para Continues e armadilhas no meio do processo. Estas te tiram dez argolas quando atingem o personagem.
Há um botão para acelerar a velocidade e outro para fazer uma manobra radical yeah uhu foca é animal, que usamos basicamente para tentar capturar argolas próximas ou em determinados pontos da fase em que um obstáculo amarelo brilhante surge e temos que pressionar imediatamente quando entramos em contato com ele.
Outra diferença para o Sonic 2 é que o jogo do Mega possui uma quantidade generosa de argolas, mesmo que seja difícil nos últimos estágios. Já em Sonic Advance as argolas são meio que na medida. Ou seja, perdeu uma quantia razoável de argolas, se prepare para levar um “Not Enough Rings” na fuça e fique pronto para reiniciar o jogo e tentar mais uma vez. Isso fez com que estes estágios fossem considerados bastante difíceis por boa parte dos jogadores e da crítica.
Eu particularmente concordo com eles. A impressão que me dá é que erraram um pouco a mão na dificuldade. O fato de ser praticamente um “3D falso” atrapalha um bocado, não dá para ter a noção exata de onde as argolas vão passar para posicionar o personagem no ponto certo. Demora um pouco pra pegar o jeito. Chega a ser irritante em alguns momentos.
Levei muitas tentativas pra conseguir a primeira Esmeralda. Aliás, passei um domingo quase inteiro pra conseguir cinco delas (trabalho da pós que é bom nada, né seu Cadu?). Claro, se você fizer que nem eu e passar um dia inteiro tentando, você vai pegar o jeito deles e ainda por cima vai decorar cada um. Ainda levei mais uns bons minutos para conseguir a sexta Esmeralda. E a sétima então? Foram dias tentando, até que finalmente consegui e fui encarar a tal batalha final verdadeira e ver o final bom do jogo. Quantos anos eu demorei pra isso? Foi emocionante! Não, eu não chorei, calma lá!
Por mais que eu tenha furado o processo, o legal desse lance de buscar as molas para entrar nos Special Stages é que isso lembra muito o esquema de Chaos Emeralds dos primeiros dois jogos do Master System / Game Gear, onde temos que procurá-las dentro das fases. Não sei se teve alguma inspiração, mas a ideia é sim bacana. Torna mais especial a busca por elas.
Se for parar para avaliar os aspectos técnicos do jogo, eu vou continuar sendo todo elogios. Graficamente o jogo é lindo, toda arte dele é muito bem feita, com animações bem bacanas. Como segue um outro estilo de arte em relação ao Mega Drive, fica na minha cabeça que graficamente este seria o lindo jogo do Sonic que o Super NES mereceria, dada a qualidade do console. E olha que pra um cara que é fã do Mega Drive e vive fazendo gozações com o console rival, isso é um baita de um elogio.
Gosto muito da trilha sonora deste jogo. Mesmo que o GBA, na minha humilde opinião, possua um sistema de som que não é lá grandes coisas. Sempre tive a impressão que mesmo pra época ele poderia ser melhor. Ainda assim, as composições musicais são muito bem feitas e a execução foi a melhor que consigo imaginar. Tem muitos anos que a trilha faz parte das minhas playlists de Sonic e videogame no geral. Grande trabalho de Tatsuyuki Maeda, Yutaka Minobe e companhia. Vale dizer que os efeitos sonoros são ótimos também.
Elogios podem ser feitos também para o level design. As fases podem não ser precisamente no estilo dos jogos de Mega Drive, mas estão muito mais próximos deles do que de outros jogos de plataforma que haviam saído até a época. Dá uma certa autenticidade para o jogo. Pelo visto, o fato do time ter trabalhado em Sonic Pocket Adventure ensinou muito a equipe, todas as fases são divertidíssimas.
As batalhas contra o Dr. Robotnik deste jogo também são bastante criativos, tais como os lançados para o jogo do Neo Geo Pocket Color. Com direito à surpresas, que eu não vou revelar pra não estragar pra quem ainda não jogou (se não ligar para spoilers, clique aqui). De qualquer forma, golaço da Dimps!
Podemos dizer o mesmo da física do jogo. Não é precisamente a de Mega Drive e nem a de Master System, mas está bem próxima e encaixa direitinho com os gráficos e level design. Ela não é perfeita, mas é ótima. Cheguei a ver em raríssimas vezes uns bugs estranhos. Leves é verdade, a maioria envolvendo subidas.
Por exemplo, dá pra subir uma rampa íngreme sem muito esforço usando a rasteira do Sonic. Com o Knuckles, teve uma vez que ele ficou girando no chão sem perder velocidade bem devagarinho até chegar ao topo. Eu ri e continuei jogando feliz da vida, nem liguei. Porque Sonic sempre foi assim mesmo, a gente não liga pra esse tipo de bug que quase sempre está presente e nunca atrapalha. Algumas imperfeições da franquia tornam ela quase perfeita mesmo! Palavras de um fanboy, não?
Divertidíssimo, Sonic Advance é um prato cheio para um aparelho portátil. Uma incrível manutenção dos jogos do ouriço no mundo 2D. Não deu o pontapé inicial desse tipo de jogos (como disse antes, foi Sonic Pocket Adventure), mas foi quem consolidou e colocou a Dimps no mapa de produtores de jogos. Merecidíssimo!
Ele pode parecer curto, mas ao mesmo tempo ainda garante alguma longevidade, considerando que podemos terminar com quatro personagens e ainda temos um grande desafio para conseguir as Chaos Emeralds. Algo que talvez seja considerado um ponto não tão positivo do jogo, mas não chega a ser um problema. No fim, acaba se tornando um jogo bem equilibrado. Além de deixar um gostinho de quero mais. Ainda bem que teve sequência. Logo ela aparece aqui no blog.
Falando nisso, o jogo foi muito bem recepcionado por público e crítica. As mídias da época, em média, classificaram o jogo com 80% do score total. Quem fez alguma crítica mais dura acabou batendo justamente na dificuldade dos Special Stages. Então acho que estou alinhado com a maioria, desta vez.
Este sucesso refletiu em vendas. Sonic Advance ficou na posição 25 dos jogos mais vendidos do Game Boy Advance, inclusive ficou em frente à alguns jogos bem consagrados da plataforma. Só não me conformo que Final Fantasy Tactics Advance tenha vendido mais que ele, mas enfim.
Ah sim, outra curiosidade que talvez todos vocês já saibam. Existe uma versão deste jogo que saiu para o N-Gage, da Nokia. Aquele celular bacanudo que parecia um portátil. Ou era um portátil que parecia e dava pra ser usado como celular? Sei lá. O fato é que o jogo chama-se SonicN. Foi um port lançado em 2003. As principais diferenças entre as versões são: a resolução (SonicN é menor); ausência dos modos Tiny Chao Garden e Multiplayer (não vou falar sobre eles no post, desculpem por isso); e a diminuição de qualidade de alguns efeitos sonoros, para que funcionasse no aparelho.
Relançamentos? Ocorreram sim, mas somente no Japão. Foi lançada uma versão para Android e para o Virtual Console do Wii U. Eu imagino que o fato de ter sido licenciado para o ocidente pela THQ e ela já não estar mais entre nós criou um certo imbróglio. Não sei se veremos tão cedo um relançamento da franquia como um todo em consoles modernos e PC. Uma pena.
Meus caros, é só tudo isso que eu tenho para contar para vocês, neste primeiro capítulo da Maratona Sonic em 2020!
Vou continuar aqui com a Maratona, sempre seguindo a ordem cronológica dos lançamentos, não algo aleatório pra tentar provar alguma coisa. Vou continuar sempre sendo o mais sincero possível nas minhas opiniões, sem tentar vender o jogo pra quem não quer comprar ou bajulação só porque é um jogo do Sonic. Típicas coisas que costumo ver por aí com certa frequência. Enfim, já estou avisando essas coisas porque a era diabólica da franquia logo chega. Provavelmente em 2020 mesmo. Lá vamos nós…
Obrigado a todos pela leitura, nos vemos no próximo post!
Aquele abraço!
Grande Cadu, que leitura maravilhosa você me proporcionou, não só por conta do relato anterior ao seu contato com o titulo, mas pela forma divertida com que repassa sua experiência com o título.
Sinceramente, havia ouvido falar muito bem do jogo, mas seu texto acendeu uma vontade louca de ir atrás do titulo e buscar as molas, hahaha. O engraçado é que eu também só fui atrás de terminar os Sonic quando mais velho, deixando de lado os games por um tempo. Me identifiquei muito com esse momento da sua vida, alias, endosso o que você disse. Também não me arrependo e compreendo que são essas escolhas que nos levaram a nos tornar o que somos hoje.
Rapaz, to empolgado para ver quando tu vai chegar a fase “boa” do Sonic. Tenho certeza que será uma experiência incrível pra tu, hahaha!
Sem mais, excelente artigo.
Tá todo mundo nessa expectativa, mano! Pelo menos 6 pessoas já me falaram isso! Galera tá louca pra me ver sofrer, que “puta falta de sacanagem”! kkkkkkkkkk
Mas valeu pelos elogios e pelo comentário! Vá sim atrás do primeiro Sonic Advance pelo menos, é um jogo que vai te proporcionar uns bons minutos de diversão, exceto nos Special Stages enquanto vc não pegar o jeito, mas depois até mesmo ele fica divertido.
Bom, não vou ficar repetindo tudo que falei no post, né? Mas é um baita jogo!
Valeu Diogo!
Fala Cadu, acho que esse foi o texto da Maratona Sonic que você contou mais histórias. Não sabia desse história sua com o TH, que legal cara =) Ele te levando para o lado NIntendo da vida hahahahaha! Quem diria hein! Ele conseguiu um troféu com isso!
Acho que esse coisa de você falar que nossa cabeça estava em um lugar diferente é justamente algo que comentei lá no texto do FF7 do meu blogzinho e que você respondeu. A gente no final fica se perguntando onde nossa cabeça estava naquela hora ou pq não vimos o outro lado da história,
Eu sou um renegado em portáteis e não joguei quase nada de quase nenhum portátil. Eu não consigo por causa das minhas vistas que cansam muito rápido em uma tela pequena e pq tenho ainda aquela ideia que videogame se joga na TV (me sinto mais confortável). Então nem preciso dizer que nunca joguei nenhum Sonic de GBA né!
Mas admito que abriu um interesse aqui em jogar, talvez eu tentei rodar no WiiU que você falou que tem!
Mas uma parte que você comentou me chamou atenção que é lá em 2000. Cara, em 2000 eu só jogava Mario Kart 64, GoldenEye e esse jogos 4 players. Eu era maluco por jogar jogos em fliperamas de luta como os SF zero 1 e 2 que são os que mais gostava junto com os SF Vs X-men e cia. Eu fique nisso e não via jogos de PC, Play e cia. Como você já sabe eu não tinha videogames nessa época, então passei reto por todos essas coisas que disse e inclusive essa de ver um jogo da SEGA na Nintendo… isso q me chocou lendo seu texto! Eu tava tão distante de lançamentos e cia que nem percebi essa COISA MALUCO que era um jogo da SEGA na NIntendo.
Se for pensar lá em 96-97 eu era um Nintendista maluco que só via Nintendo e lutava contra a Sega hahahaha! E isso de um jogo da SEGA na NIntendo deveria me chocar já que foi 2000 (pertinho de 96-97-98).
Mas deixando essas maluquices de lado! Adorei o review desse Sonic de GBA. E talvez esse seja um Sonic que mais se aproxime do de Master System q adoro tanto. Então vou dar uma oportunidade mesmo.
Shows o review! E no aguardo ANSIOSO da era diabolica de Sonic e sua opinião. Esperei anos acompanhando aqui para ler essa fase.
Valeu Abraços Cadu.
Olha, ele merece o troféu sim, viu? Por causa dele eu comecei a olhar pra Nintendo, embora eu ainda tenha continuado debochando e desprezando boa parte da biblioteca da empresa por alguns anos ainda. Mania idiota de não querer dar o braço a torcer, mas a gente cresce para com essas coisas eventualmente, né?
A versão do Wii U do Sonic Advance é exclusiva do Japão, não sei se vc vai conseguir fazer ela rodar de boa e se os menus e etc são todos em japa nessa versão. Eu tentaria arriscar uma outra plataforma, não sei onde vc costuma emular as coisas, mas o GBA normalmente fica bem emulado em muitas delas. Vale a pena conhecer pelo menos esse primeiro Sonic Advance, ele tem sim uma pegada parecida com o Mega Drive e em alguns momentos lembra também os jogos de Master System sim, mas eu diria que este em especial é um jogo bem único. Acho que por isso me diverti tanto. Acredito que vc vá se divertir também!
E então mano, esse lance de Sonic na Nintendo foi uma loucura pra mim! Acho que se vc tivesse mais envolvido com portáteis ia tomar o mesmo susto na época! É quase como botar o Ronald McDonald pra vender lanche do Burguer King! Loucura!
Enfim, olha aí mais um doido pra me ver sofrendo na era tosca do Sonic… vcs querem mesmo que eu tenha um troço, falem a verdade! HUAHUAHUAHUAHUAHU
Valeu Ivo!
Belo post Caduco ouvi falar muito bem desse jogo a muito tempo mas não joguei devido aos outros títulos que estava jogando naquele ano. Tenho uma lista de jogos que quero jogar e o Sonic de GBA esta nela vamos ver se esse ano eu consigo.
Mano, jogue assim que puder! Sério! O primeiro Advance eu recomendo pra todo mundo, especialmente quem é das antigas e gosta do Sonic de Mega e Master. Ele se enquadra no que os fãs dessa era buscavam em um jogo do ouriço! Foca pelo menos nele, os demais eu diria para ir com um pouco mais de cautela, pois são jogos um pouco diferentes. Semana que vem sai o post do 2, daí vc vê melhor os detalhes, caso ainda não tenha experimentado! rs
Valeu Rock!
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Gostei do texto, tua “enrolação” para chegar no tema do título é o que deixa a leitua até mais atrativa, e divertida também.
Jogo Sonic 1 literalmente desde o lançamento, há mais de três décadas, e não sabia da dica que comentou: sobre as esmeraldas ficarem salvas usando diversas vezes o código de seleção de fases, pensei que reiniciando, elas eram perdidas. Só consegui fazer o final com todas as joias, apelando para save state dentro das special stages na coletânea oficial para PS2.
Com o passar dos anos, alguns jogos fui deixando de lado por fatores diversos, principalmente a movimentação automática de tela em games 3D. Percebi gostar mais dos Sonics de Master System e GBA por fator semelhante, pelo personagem ser menor em relação à tela do que na versão Mega Drive, não há movimentação da câmera a cada pequeno passo como no 16 bits. Sei que pode parecer uma opinião chata, mas costumo achar os games mais harmônicos desta forma, talvez pelo meu hábito de jogar devagar e admirando paisagens em todos jogos!
Ah, quando eu tenho história pra contar, eu não poupo o teclado! hauhuahuahuahua
Eu também gosto de textos cheios de referências pessoais e nostálgicas, então acabo seguindo esta linha sempre que posso.
Infelizmente não é todo jogo do Sonic que tenho histórias pra contar, então nem sempre fica assim. Considerando que eu ando focando na franquia ultimamente.
O lance das Chaos Emeralds no Sonic 1 eu não soube até o lançamento de Sonic 2, quando tive o jogo e fiz praticamente a mesma coisa nele pra ver o Super Sonic. Daí experimentei fazer no 1 também. Mas o 1 eu meio que fiz na raça depois de não sei quantos meses jogando… huahuahua. Quando a gente tem o jogo e tempo (infância), as coisas ficam menos difíceis, essa é a verdade.
E eu não acho que o que vc falou é uma “opinião chata”, é gosto. Gosto não se discute, nunca canso de dizer isso. Se as pessoas não respeitam seu gosto, vc não deve ligar pro que te dizem. Mas de qualquer forma, eu acho bem plausível. É que eu sou o cara que segura pro lado e quer resolver todos os problemas da fase e passar rápido, não sou do tipo que fica vendo as fases pixel a pixel. Aliás, eu admiro quem faça isso, eu queria também conseguir mas a minha mania de passar logo fala mais alto e eu esqueço! kkkkkkk
Gostei mais ainda de ter dito isso justamente por enaltecer os jogos de Master e GBA, jogos que normalmente são esquecidos pela esmagadora maioria que parece só ter olhos pra franquia no Megão. Sempre fico contente quando alguém se pronuncia positivamente sobre os jogos bons que não são tão populares.
Valeu Luís!
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