GO SEGA: comemorando 60 anos com 4 mini games

Se o dono deste blog está Caduco, o que dizer da SEGA completando 60 anos em 2020?

Para comemorar o fato, a empresa fez uma porção de coisas bacanas nos últimos tempos, o que infelizmente não agradou a todos. Fazer o quê? Se nem o jogo Sonic the Hedgehog 2 agradou a todos desde 1992, não há nada no mundo que consiga esta façanha.

Primeiro o lançamento do site comemorativo, que você pode acessar clicando aqui. Nele é possível ver um pouco da história de uma das marcas mais queridas dos videogames e que ainda tem muita força no Japão. Há outras coisas bacanas que podem ser feitas no site, como o download de capas de jogos como se eles tivessem sido lançados para consoles que ela criou ao longo dos anos. Algo que pode ser considerado simples, mas foi algo que eu achei que ficou muito legal.

Teve antes o lançamento do Game Gear Micro, é verdade. Porém, neste post eu gostaria de focar na campanha que ela acabou fazendo no Steam, plataforma de jogos digitais para PC.

Estas mesmas capas de jogos que mencionei acima também aparecem como capa oficial dos jogos dentro do Steam. Então, se você já tiver estes jogos no seu catálogo, basta dar uma espiada na sua biblioteca de jogos e você verá o resultado. Eu achei sensacional!

Além disso, ela também aproveitou para fazer uma campanha de descontos em diversos jogos disponibilizados na plataforma. Quem estava de olho nestes jogos pode aproveitar agora para comprar mais barato.

Também foram disponibilizados de forma gratuita o espetacular Sonic the Hedgehog 2 de Mega Drive e também o Nights into Dreams…, originalmente lançado para o Saturn. No caso do Nights era necessário se cadastrar no site da campanha, escolher Steam como a plataforma favorita e fazer o login nele também. O game aparece na biblioteca do usuário logado.

Sonic 2 não está mais gratuito e não tenho certeza se ainda funciona tentar pegar Nights, então recomendo que tentem caso tenham interesse.

Ter disponibilizado os dois jogos de forma gratuita incomodou um pouco o Yuji Naka. Ele postou no Twitter dizendo que a SEGA deveria valorizar os dois jogos um pouco mais, mas acha que não fazem isso porque os jogos atingiram certa idade.

Embora eu até certo ponto entenda o que motiva ele a dizer isso, eu penso o contrário e acho que é bacana eles terem feito esta campanha. Molecada e até os mais velhos que nunca experimentaram tiveram aí a oportunidade perfeita para conhecer os jogos de forma oficial. Sonic 2 é indispensável para qualquer jogador. E Nights teve a sua importância na época, embora eu não goste dele. Melhor poupar palavras aqui para não irritar ninguém.

Ainda como parte da campanha de aniversário, a SEGA lançou durante quatro dias seguidos – de 15/10/2020 até 18/10/2020quatro mini games. Estes mini jogos ficaram disponíveis para download apenas na data de lançamento, ou seja, não é mais possível baixá-los se você já não fez isso. Quem pegou, fica com eles para sempre. Eu acho.

A grande verdade é que foram estes mini games é que me motivaram a escrever este post. Quero falar sobre eles, o mais resumido possível. Até porque eu gostei da iniciativa d empresa. Quem dera todas as empresas fizessem este tipo de coisa, dar a chance de conhecermos ideias que as equipes de desenvolvimento acabaram tendo ou mesmo protótipos de jogos que nunca foram lançados. De forma gratuita? Eu quero é mais!

Vamos aos mini games:

Armor of Heroes

Dia 15/10 foi lançado Armor of Heroes, que nada mais é que uma batalha de tanques muito parecida com jogos antigos como Tank do Atari 2600 ou Battle City do NES. Entre outros que não vou me lembrar.

É possível jogar em quatro pessoas se enfrentando em diferentes modos, como sobrevivência, ou quem marca mais pontos em determinado tempo, ou quem atinge primeiro determinada pontuação. Tem mais modos, mas a base do jogo é essa guerra de tanques bem clássica.

Honestamente este foi o que menos curti. Afinal de contas, eu não tinha com quem jogar o PvP, e jogar sozinho é algo bem monótono. Além disso, o computador me pareceu muito difícil. Muito mais por conta dos controles que são bem duros, e tem aquela famosa jogabilidade em tanque (óbvio, né?) que eu nunca gostei em jogo nenhum. Enquanto você se mata para controlar e atirar, a IA faz aquelas maravilhas que os jogadores precisariam de muito treino pra conseguir. Mesmo ela não sendo lá muito inteligente.

Por isso acabei jogando bem pouco e provavelmente não vou abrir de novo tão cedo. Abri o jogo duas vezes, na segunda fiz um esforço monumental para dar uma chance de gostar dele, mas não me cativou de forma alguma. Experimentar ele em primeiro já me deu aquela sensação ruim e já comecei a achar que ficaria decepcionado mais uma vez com a SEGA. Para a minha alegria, eu estava errado. Os outros três são bem bacanas.

Endless Zone

Se você conhece a série Fantasy Zone, jogo do queridíssimo ex mascote da empresa Opa-Opa, saiba que Endless Zone, lançado dia 16/10, é totalmente inspirado nos jogos clássicos do personagem. Porém, é como se fosse numa versão mais “séria”.

Os jogos da série Fantasy Zone são conhecidos pelos seus gráficos bem coloridos, bonitinhos e fofinhos, onde a aparência engana muito e ele acaba se tornando por diversos momentos infernal em dificuldade. São jogos de “navinha”, Shoot’em Ups (ou Shmups). Jogos do personagem também são conhecidos como Cute’em Up, uma mistura de Cute (bonito, fofo, etc) com Shoot’em Up. Também é conhecido pela trilha sonora marcante e bem animada.

A diferença de Endless Zone para o original é que toda a parte “cute” foi removida. Os gráficos são mais “sóbrios” e a temática é voltada para o espaço. A trilha sonora foi substituída por música eletrônica. De qualidade, diga-se de passagem. Não são músicas tão marcantes e viciantes quanto as dos Fantasy Zone, mas são boas o bastante para curtir enquanto enchemos os inimigos de tiros.

Já todo núcleo do jogo se manteve, com todos os inimigos aparecendo de forma aleatória nas fases e algumas bases para serem destruídas. Cada base destruída ou grupo de inimigos eliminado faz com que sejam liberadas moedas para o jogador coletar e comprar power ups e itens nas lojas que aparecem voando. Após todas bases serem destruídas, um chefe aparece para a batalha.

Ao todo são quatro fases. Isso não significa que o jogo seja fácil, embora ele seja muito menos difícil que qualquer Fantasy Zone. Muito menos difícil mesmo.

Primeiro porque nos jogos clássicos da franquia você perde todos os power ups que compra quando perde uma vida. Em Endless Zone os permanentes são mantidos. Além disso, é possível comprarmos vida a qualquer momento também e o preço sobe pouco a cada vida comprada. Se você souber fazer as compras direito, isso vai te levar até o fim do jogo até que com certa tranquilidade.

Foi o que aconteceu comigo. Tomei Game Over na primeira fase quando tentei a primeira vez. Tentei de novo logo em seguida e cheguei na segunda fase. Já na terceira tentativa eu já tinha ideia de como gerenciar a grana e power ups, acabei chegando até o fim numa boa.

É o tipo de jogo que dá vontade de revisitar e tentar coisas diferentes, como por exemplo tentar terminar sem comprar power ups, e/ou sem comprar vidas, ou sem comprar um determinado tipo de item, e por aí vai. Quando o jogo te dá essa liberdade, sempre fica interessante, aumenta o famoso fator replay.

Este valor somado à boa jogabilidade, aos gráficos belíssimos e à trilha sonora competente, temos aqui um produto que vai muito além de um mini game qualquer. Valeu demais a pena baixar e jogar, com certeza foi o meu favorito entre os quatro. Mesmo que o próximo também tenha uma qualidade inquestionável e vocês já vão entender o porquê.

Streets of Kamurocho

No terceiro dia de mini games a SEGA lançou algo que é praticamente o filho de Streets of Rage 2 com Yakuza.

Usando a mesma base do clássico incontestável do Mega Drive e os personagens da franquia mais recente, o Streets of Kamurocho conta com apenas uma fase, dividida em basicamente três setores. Os dois primeiros são fases normais com um mini boss no final e o terceiro setor é a luta contra o chefão e alguns capangas que aparecem pra tentar ajudar o meliante.

Cada vez que terminamos a fase, o número de vidas volta a três e a fase fica ligeiramente mais difícil, com os inimigos ficando com mais força e mais vida. Não consegui perceber se há alguma alteração na inteligência artificial deles ou na quantidade de inimigos que aparecem, teve momentos que pareceu que estes dois pontos mudaram, teve momentos que não pareceu isso.

A única coisa que é mantida de uma fase para a outra é o Score do jogador, que vai se acumulando até ele tomar Game Over. No fim este Score é publicado online e você poderá checar o Leaderbord mundial em que posição se encontra.

Achei a ideia sensacional, é muito Arcade. Por pelo menos dois motivos.

Primeiro pelo conceito de terminar jogo e ele recomeçar mais difícil. Não faltam exemplos que possuem a mesma ideia: desde os mais antigos como Space Invaders, que era basicamente uma única tela que vai aumentando a dificuldade conforme é vencida; passando por outros, como o Astro Warrior de Master System que são basicamente três fases se repetindo ao infinito. Exemplos parecidos não faltam, mas vou me limitar a estes dois.

Segundo motivo é o próprio Leaderbord. Um placar mundial com pessoas competindo pelo maior Score é totalmente Arcade e é algo que gera muito saudosismo pra quem frequentava os fliperamas nos anos 80 e 90.

A trilha sonora não é a mesma de Streets of Rage 2, mas sim uma única música que fica tocando o tempo todo (mesmo durante a luta contra o chefe). Ela é bacana e tudo mais, bem no estilo das músicas do jogo beat’em up de 16 Bits. Ainda assim, talvez este tenha sido o único ponto que eu não gostei tanto, já que cansa um pouco depois de bastante tempo. Não sei dizer se a música tem alguma relação com Yakuza, confesso que nunca joguei nada da franquia. Suspeito que sim.

Mesmo assim, como não amar um mini game gratuito com a mesma mecânica de um dos melhores jogos do melhor console da SEGA (desculpa aí, Dreamcast)? Como não se divertir espancando vilões infinitamente até perder todas as vidas, sentindo os dedos doerem e ainda bater o olho no placar de líderes e ver que não foi nem metade da pontuação que o primeiro colocado do mundo fez? Bom, tem quem não tenha gostado, a gente respeita. Mesmo não entendendo. Acho que tem a ver com expectativa das pessoas, mas enfim.

Na minha primeira tentativa, acabei ficando no número 51 do mundo. Não façam piadas com cachaça. Fiquei feliz pra caramba com o resultado, mas confesso que precisei dar uma pausa num determinado momento pra descansar e o jogo ficou lá pausado por mais de uma hora. Não adianta julgar que eu sei que você deixou videogame ligado de madrugada pra jogar no dia seguinte.

Fiquei feliz da vida com o lançamento, acho muito mais interessante jogar um Survival com Leaderboard do que ficar infinitamente preso a um jogo de celular ganhando itens no melhor estilo caça níqueis e vendo o tempo passar. Minha preferência, claro.

UPDATE (13/11/2020): Entre 13/11/2020 e 16/11/2020 o jogo ficará disponível para download novamente, então fiquem ligados pra pegar o jogo se estiverem lendo este artigo durante o período. Pelo menos foi o que confirmou o estúdio de Yakuza no Twitter (link do tweet aqui). Link para o jogo aqui.

Golden Axed: A Cancelled Prototype

No último dia, a SEGA disponibilizou mais um mini game que talvez tenha sido o alvo da maior expectativa de boa parte de quem ficou sabendo dos lançamentos. Estou falando de Golden Axed, que basicamente é o lançamento de um protótipo inacabado de um reboot da franquia Golden Axe, com gráficos 3D e tecnologias mais recentes. A jogabilidade permanece com a câmera travada no 2D, ou seja, temos o tal do 2.5D que todo mundo gosta de dizer. Inclusive foi como a própria empresa classificou na página do mini game na Steam.

O protótipo foi desenvolvido pela SEGA da Austrália. Foi dito que outros jogos estavam nos planos de passarem pelo mesmo processo, e que a pressão para que o protótipo fosse finalizado em pouco tempo fez com que Tim Dawson, o ex programador da empresa e responsável pelo desenvolvimento, vivesse um pesadelo na época.

Daí a SEGA quis ser descolada e resolveu chamar o jogo de “meia boca” e “bugado” durante o anúncio, o que deixou o Sr. Dawson um tanto quanto incomodado. Ele xingou muito no Twitter, a SEGA percebeu a mancada e tirou as palavras ofensivas do anúncio. Achei justo. Uma coisa é os jogadores e críticos detonarem um jogo, o que é duro, mas faz parte da vida. Outra coisa é a própria empresa fazer pouco caso desse jeito. Minha vontade de trabalhar na SEGA desenvolvendo jogos caiu 1% depois do anúncio. Recomendo darem uma lida na thread que Tim Dawson criou.

Será que o jogo tava ficando meia boca mesmo? Bem, alguns seguidores do Gamer Caduco no Twitter discordam. Apesar de ter tido poucos votos, a pesquisa que fiz sobre qual foi o favorito dos seguidores apontou Golden Axed como vencedor.

Aliás, esta pesquisa para mim foi surpresa em vários níveis. Primeiro: zero surpresa do Armor of Heroes não ter votos. Segundo: leve surpresa de ver que alguém votou em Endless Zone, jogo que achei que seria completamente ignorado. Terceiro: eu esperava Streets of Kamurocho vitorioso no fim, e achei que as pessoas torceriam o nariz para Golden Axed por ser apenas um protótipo. Fiquei contente com o resultado da enquete.

Aproveitando, permitam que eu dê minha opinião. O mini game é divertido sim, embora muito curto. Muito mesmo. É basicamente uma fase incompleta sem chefe, mesmo que ele apareça lá sentadão no fim da fase esperando os capangas terminarem de morrer. Imagino que supostamente em algum momento ele levantaria para tentar sentar a porrada no herói, mas neste protótipo não acontece.

Para um mini game que você termina em, sei lá, uns cinco minutos (e olhe lá), a experiência é satisfatória. Talvez para um jogo completo ficasse cansativo, pois não há grande variedade nos golpes e em ficar batendo meio aleatoriamente nos inimigos. Achismo da minha parte.

O jogo tem todo o clima de Golden Axe, é verdade, pelo menos nos inimigos, questões gráficas, ambientação, sons, etc. Mas falta alguma coisa. Tudo bem, é um projeto inacabado, não tem magia para usar, não tem introdução nem nada. Tenho consciência de que ele foi sido construído em crunch e que falta muito polimento. Ainda assim, tenho a sensação de que se este jogo fosse lançado completo, ele não faria tanto sucesso. Nem pela nostalgia.

Eu particularmente não gosto de beat’em ups com diagonais, confunde muito durante o gameplay. Este jogo tem esta característica e isto me incomodou um pouco.

Os golpes parecem meio scriptados, não sei dizer bem porquê. É como se você começasse uma sequência de ataques e o inimigo ficasse esperando pra tomar mais porrada. O mesmo acontece quando estamos apanhando. Levamos o primeiro golpe e não importa o que você tente fazer, você vai continuar apanhando. O jeito é esperar o combo acabar. Se bem que, pensando melhor, talvez o Golden Axe original seja um pouco assim também. Ao mesmo tempo, não parece tão artificial quanto neste reboot.

Claro, como falei e vou repetir, é apenas um protótipo e, por mais que eu tenha apontado algumas coisas que me incomodaram, eu sinto sim uma certa “alma” de Golden Axe nele. Isto é valioso.

E o mais importante disso tudo: eu adorei poder conhecer o protótipo. Adoraria que as empresas fizessem mais isso. Mas também entendo porque não fazem. Um dos grandes motivos é a falta de conscientização dos jogadores, que vão cair matando em cima de um produto inacabado e cheio de pontos de melhoria, mesmo que seja lançado de graça e que seja anunciado em letras garrafais que é um mini game e/ou um protótipo. Infelizmente as empresas de games vivem de duas coisas: dinheiro e imagem. Não dá pra queimar a imagem lançando de graça coisas que agradariam apenas uma minoria. Infelizmente é como o mundo funciona.

Enfim, era sobre estes mini games que eu queria falar.

Tenho que dizer que tudo isso foi uma ideia bem diferente e até inusitada, o que até remete um pouco o que era a SEGA dos anos 90. Foi bacana da parte da empresa dar pequenos presentes para os fãs na comemoração do aniversário de seus 60 anos.

Como eu adoro fazer analogias bem toscas, vou dizer que foi quase como ir a uma festa de aniversário e receber um daqueles pacotinhos de brinquedinhos simples como brinde. Não são brinquedos mega elaborados, mas são capazes de divertir, mesmo que por curtos períodos.

Da minha parte fica aí os parabéns pra empresa pelo aniversário e pelas ideias malucas de sempre. Ainda torço para que ela recupere as forças no Ocidente, já que no Japão ela continua forte. Ou quase isso, já que a pandemia deu um certo golpe na empresa e ela acabou vendendo toda divisão de Arcades dela (em portuguêsem inglês). Sem drama, tá tudo sob controle, vejam este vídeo antes de causar. De qualquer maneira, para a indústria de games do mundo todo, a presença mais forte dela em todo mundo seria muito saudável.

E vocês, o que acharam das ideias? Chegaram a jogar os mini games? Viram as capas de jogos modificadas no Steam? Pegaram Nights e Sonic 2? Compartilhem as opiniões nos comentários!

Obrigado a todos e até o próximo post!

Abraço

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Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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4 respostas a GO SEGA: comemorando 60 anos com 4 mini games

  1. Post muito informativo, nota 10 pra você! Até agora eu só joguei o Streets of Kamurocho e fiquei curioso sobre como foi a proposta da criação desses mini jogos depois de ler sobre a situação do Golden Axed. Deu alívio pelo Streets of Rage 4 ter sido tão bem produzido pelos criadores do Streets of Fury!

    Fiquei um tanto desapontado com o Kamurocho pois é simplesmente a primeira fase do Streets of Rage 2 “só” com os gráficos trocados e os três personagens jogáveis, que além do Kazuma são o Goro que usa faca e golpes dançantes e o Ichiban que é viciado em Dragon Quest e trata combates como um RPG, foram todos implementados como reskins do Axel sem tirar nem por!

    Jogar por placar online é divertido e devia estar implementado em algum port do SoR2, mas pra quem conhece as manhas dele é simples completar infinitamente a fase até cansar já que a dificuldade parece não aumentar.

    Vou ver se jogo os demais mini games depois. Chato pra quem não prestou atenção na hora esse limite de download.

    • Opa, obrigado, meu caro!
      Eu também sinto o alívio do SoR4 não ter sido feito pelos caras do Streets of Fury. Não que eu tenha jogado algum dos dois, mas eu vi vídeos do Fury e rapaz, que coisa horrorosa. Já o SoR4 eu sei que é elogiado pacas, ainda preciso começar ele… tô bem próximo disso! hahaha
      O lance do reskin do Axel me frustrou um pouco, mas não pelo perfil de cada um dos personagens de Yakuza que, como falei no texto, não conheço… rs. Mas pelo fato dos dois serem iguais, tipo, que diferença faz escolher um ou outro? Além da estética.
      Agora, uma coisa: a dificuldade aumenta sim, algumas coisas vão ficando levemente mais difíceis a cada fase. Só que algumas delas são contornáveis pra quem estiver já “viciado”, e aí vira questão de parar por cansaço. Eu acho, né? Não sei se a coisa fica mais dramática depois da fase 12, não passei dela… rs.
      Dá uma olhada nos outros sim, em especial o Endless Zone. Eu achei que ficou bem feitinho, pensando nele como um mini game e nada mais.
      Valeu mr. Hyper Emerson!

  2. As capas dos jogos ficaram sensacionais, gostei muito disso Cadu. Até que enfim eu achei alguém que não gosta de Nights também. Não vejo graça neste jogo. Os mini games são ótimos para manter o nome dos clássicos ativos na mente do pessoal que nasceu pós ano 2000. Eu espero isso. Se só gente velha (eu tenho 42) consumir os games clássicos, eles vão virar um nicho fadado ao fim.

    • Eu sei que é algo meio tenso de se pensar e dizer, mas também fico “feliz” quando vejo alguém que não gosta de Nights! kkkkkkkkkkkkkkkk
      Também não vejo graça nenhuma nele, acho ele super valorizado.
      De fato o que vc falou sobre os jogos antigos é verdade. A gente tem idade aproximada, se as empresas não trouxerem as joias de volta, seja da forma como for, o pessoal mais novo não vai conhecer e a geração que curtiu isso em alguns anos deixa este plano e muitas memórias acabam se perdendo. O que me entristece é que muita gente não percebe isso e critica os relançamentos, e o pior de tudo é que a maioria que reclama é das primeiras gerações. Vai entender.
      Torcer pros jogos continuarem vivos por muitos e muitos anos.
      Valeu Giovani!

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