Maratona Sonic: Sonic Riders (Game Cube, PlayStation 2, Xbox, Windows)

Olá caros leitores! Tudo bem com vocês?

Chegamos ao primeiro post da Maratona Sonic em 2021!

E por falar em anos, finalmente a seção chega ao infame ano de 2006, aquele ano que muitos de vocês estavam ansiosamente aguardando, ou pelo menos é o que eu acho pelo tanto de provocações que alguns fizeram em diversos lugares, seja por mensagens diretas, redes sociais ou mesmo por aqui pelo blog.

Felizmente pra mim, antes de surgir aquele título que vocês tanto aguardam me ver sofrendo e xingando até a décima oitava geração do time de desenvolvimento, foi lançado outro Spin Off de corrida da franquia para os consoles da sexta geração. O título não esconde, chegou a hora de falar de Sonic Riders.

Antes de dar continuidade, quem preferir ouvir a versão em áudio deste post, basta dar play abaixo:

Lançado no primeiro trimestre de 2006 para Game Cube, PlayStation 2, Xbox e PCs com Windows, o jogo foi desenvolvido pela Now Production em parceria com o Sonic Team e publicado pela própria SEGA. Não conhece a Now Production? Eu também não conhecia. Mas saibam que ela desenvolveu alguns jogos bastante conhecidos, como Yo! Noid (NES), Katamari Damaci (PS2) e os dois jogos do Klonoa lançados para o Game Boy Advance. Entre diversos outros, mas acredito que estes são os que possuem maior destaque.

A versão de Game Cube é a versão base, enquanto as versões de PS2 e Xbox são ports dela e a versão de Windows é port da versão de Xbox. Vale mencionar que novamente eu optei pela versão do console da Nintendo, jogando no Wii, com controle de PS2. Uma loucura. Mas já tinha feito isso quando joguei Sonic Heroes e Shadow the Hedgehog.

Sonic Riders foi lançado em comemoração do décimo quinto aniversário da franquia e foi o quem deu sequência à jogos de corrida do ouriço e sua turma depois de quase 10 anos do lançamento do maravilhoso Sonic R. Só que desta vez os personagens não correm a pé, como no jogo originalmente lançado para Saturn, mas sim utilizam pranchas voadoras ou hoverboards. Estes equipamentos são chamados de Extreme Gear.

Este é o quarto jogo de corrida da franquia, lembrando que antes dele vieram: Sonic Drift, Sonic Drift 2 e o já citado Sonic R. A letra R do logo de Riders é destacado, com a mesma cor vermelha do R do Sonic R, mas em um formato um pouco diferente. Foi o primeiro jogo a fazer este tipo de referência. Outros jogos de corrida também seguiram a mesma tendência no futuro.

É importante frisar outra coisa: este foi literalmente o último jogo da franquia que teve envolvimento do Yuji Naka na produção, antes dele deixar o Sonic Team e a SEGA para fundar a sua própria empresa (Probe) e focar em novas propriedades intelectuais.

Bom, eu entendo que estas são as informações básicas que eu posso dar do jogo antes de começar a contar a minha experiência, já que é para isso que a Maratona Sonic serve. Não, este e os demais posts da seção não são reviews (ou análises), sempre gosto de repetir isso para que não sejam cobradas coisas que não estão previstas neste tipo de texto. Deixei muita coisa de fora nele e logo vocês vão entender o porque.

Vale mencionar também outra coisa: até então eu nunca havia jogado e nem tive nenhum tipo de contato com Sonic Riders, ou seja, conheci literalmente ao chegar a vez dele na Maratona. Lembrando que continuo seguindo a ordem cronológica que me propus a seguir. Aliás, não cheguei a jogar nenhum dos Sonic Riders, lembrando vocês que foram feitas algumas sequências ao longo do tempo.

A minha primeira impressão do jogo foi um grande “UAU”. Não, sério, vocês já viram a abertura deste jogo? Ela é um espetáculo! Feita em formato anime, muito bem desenhada e animada. Uma abertura desenhada como anime não era apresentada na franquia desde o queridinho de muitos hipsters da franquia, Sonic CD. Ela é apresentada em conjunto com uma música eletrizante, embora não tão emblemática quanto à do jogo mais antigo. A versão japonesa (You Can Do Anything). Nada contra a americana (Sonic Boom, não confundir com o jogo), só acho a oriental melhor.

Já logo pensei: se o jogo seguir na mesma linha que esta abertura eu tô feito. Ainda mais depois de sofrer uma grande decepção com Sonic Heroes e sofrer ainda mais do que eu já esperava com Shadow the Hedgehog, eu mereço um jogo impressionante pra dar uma aliviada. Ainda mais pensando em quem é o próximo da lista.

Se o jogo é tão bom quanto a abertura? Vou responder ao longo dos demais parágrafos do texto.

Foquei o meu gameplay totalmente no Story Mode, e é dele que vou falar no post. Sobre os demais modos eu vou dar só uma pincelada rápida mais pro final, até porque eu quase não tive experiência nenhuma com elas. Antes que achem isso ruim, vocês se lembram o que falei há pouco? Isto não é um review.

Bem, entrando direto no Story Mode, a única opção disponível ao começarmos é Heroes. Ao finalizarmos a história dos heróis, é disponibilizada a história dos novos personagens (Babylon). Falarei sobre eles em breve.

O começo do plot é bacana, o trio de heróis está procurando por Chaos Emeralds e são surpreendidos por três desconhecidos em suas pranchas voadoras. Curiosamente os heróis estão de óculos protetores pendurados em algum lugar do corpo, o que é estranho, pois eles nunca usam este tipo de coisa.

Enfim, logo eles percebem que o trio de desconhecidos está carregando a Esmeralda que estão procurando e que a polícia está atrás deles para recuperá-la. Então um deles acaba sendo atingido pelo Knuckles, larga a prancha e pega carona com outro. O ouriço resolve pegar a prancha que sobrou para perseguir os bandidos, mas logicamente acaba se lascando no processo por não ter experiência nenhuma com o equipamento.

Gozado, ele parece ser muito mais rápido sem o equipamento, por que diachos ele resolve utilizar a prancha para perseguir? Tá, tudo bem, questionar lógica em jogos de videogame costuma ser algo bem errado e tal, vou tentar ser menos chato e fingir que esta questão e o lance dos óculos fazem sentido por alguma razão. Se o ouriço perseguisse os bandidos correndo, não teríamos o jogo, certo? Talvez fosse uma corrida estilo Sonic R. Droga, por que ele não perseguiu correndo?

Em mais algumas cutscenes a gente vê que, pra variar, o Dr. Eggman, também conhecido por Dr. Robotnik (ninguém chama ele assim mais nos jogos, mesmo sendo o melhor nome), está por trás do roubo. Ele anuncia um torneio para entregar de lambuja as Chaos Emeralds para o vencedor. Qualquer semelhança com Sonic Drift não parece ser mera coincidência. A diferença aqui é que para entrar no torneio é necessário entregar uma Esmeralda como espécie de taxa de inscrição.

O ouriço ainda sofre uma tirada de sarro do Zé Carioca.

Sonic e seus amigos resolvem participar do torneio, mesmo tendo levado uma surra dos tais bandidos. Tá bom, tá bom, não vou questionar a lógica disso também.

Do nada somos colocados na primeira corrida do Story Mode. Eu não entendi absolutamente nada do gameplay e consegui ficar em segundo. Achei que seria moleza terminar o modo. Mal sabia eu que estava muito enganado.

Somente depois da primeira corrida somos apresentados aos tais três seres misteriosos seres que roubaram a Chaos Emerald. Eles são os famosos Babylon Rogues: Jet the Hawk, Wave the Swallow, e Storm the Albatross. Ou como eu carinhosamente apelidei: Zé Carioca, Dançarina do Bust a Move e o Fortão Desmiolado. Sinto muito se alguém se ofende com isso, mas confesso que joguei a história inteira e não me apeguei nem um pouco a eles. A franquia já tá atolada de personagens neste ponto da história e ainda me colocam mais três que não acrescentam em nada? O triste é pensar que ainda terão mais surgindo por aí.

Imagem de Jet, Wave e Storm (da esquerda para a direita), gloriosos Babylon Rogues, sendo mostrados no telão pelo Faustão Dr. Eggman durante o anúncio do campeonato.

Aliás, o jogo conta ao todo com 16 personagens, que eu não vou listar aqui. Não preciso lembrar vocês mais uma vez que isto não é um review, né? Sem falar que tem personagens até do super valorizado Nights into Dreams, além do Space Channel 5 e até do Super Monkey Ball. Mas no modo história mesmo só jogamos com os 6 personagens, o trio de heróis e o trio que forma os Babylon Five Rogues, cada trio em sua respectiva história.

Sem falar que é preciso fazer algumas coisas pra desbloquear personagens. Dois deles precisamos ter acúmulo de horas de jogo. Um deles é necessário jogarmos por 20 horas e o outro 50. Nem ferrando que eu vou fazer isso. Poupe-me, Sonic Team!

Tem outra: o jogo não dá auto save quando você desiste de uma corrida no modo História. Daí não contabiliza os minutos que você passou tentando determinada pista, a não ser que você faça que nem eu e entre no Shop fora do menu História e saia logo em seguida. Aí o jogo salva o tempo que passou jogando.

Bom, mal comecei a falar e já tô soltando algumas reclamações. Mas calma, o jogo não é ruim, eu vou entrar neste ponto exatamente agora.

Primeiro de tudo: não esperem aqui jogar um Mario Kart ou qualquer jogo de corrida mais tradicional. Sonic Riders é mais uma daquelas ideias malucas da SEGA e do Sonic Team, ou seja, caímos em um jogo com design e mecânicas bem peculiares. Não significa que são ruins, apenas diferentes. Também não esperem por algo fácil.

De cara percebi que ia sofrer com o jogo. Na corrida seguinte falhei uma série de vezes até entender como a mecânica funciona. Depois das duas primeiras corridas do Story Mode, em todas as outras é necessário terminarmos em primeiro lugar. Se não fizemos isso, a corrida já estampa um FAILED gigantesco na cara do jogador assim que o primeiro personagem controlado pela IA cruza a linha de chegada, não importa onde da pista você estiver. Logo vai aparecer o menu sugerindo fazer uma retentativa ou desistir.

Como estamos em cima de uma prancha que voa, fazer curvas não é um processo suave. É um movimento bastante duro. Mas dá uma certa sensação de que faz sentido, um certo “realismo” (muitas aspas aqui). Ao mesmo tempo, não faz sentido a gente perder velocidade com um hoverboard em cima da grama, mas vamos relevar isso.

Existe um botão que possibilita fazermos curvas fechadas, mas é um botão que funciona como se fosse um freio, que também serve para fazer algo como um “drift”. Isto faz com que a gente perca um pouco da velocidade se não usarmos corretamente. Depois de largado o botão, se usado corretamente, o personagem consegue fazer uma espécie de boost curtinho, como em jogos de corrida de mascotes mais tradicionais.

Por falar nisso, existe também um botão de Boost que aumenta um pouco a velocidade do personagem e gasta uma barra que fica no lado direito que eu demorei pra entender para que servia. Ela é a barra de ar da prancha (Air Gauge) e precisa estar carregada o tempo todo, ou perdemos velocidade. O processo de “drift” também gasta um pouco desta barra. O indicador de velocidade da prancha fica logo abaixo da barra.

O botão de Boost também serve para atacarmos oponentes e, com isso, diminuir a velocidade deles. Basta pressionar o botão e, antes que o movimento acabe, encostar em um adversário. É um pouco estranho e as vezes não dá muito certo (e eu não entendi o porquê). Não faz muita falta pra ser sincero, dá para jogar o jogo sem ficar pensando em usar isso o tempo todo.

Outra coisa importantíssima que é bem peculiar e que eu não falei a respeito ainda: este jogo não possui um botão de aceleração. Não é pra cima, não é botão específico, não é nada. O personagem acelera sozinho e a velocidade está totalmente ligada a tal barra de ar.

O Air Gauge é carregado em situações bem específicas, como sessões onde o personagem corre sozinho e precisamos girar a alavanca do direcional loucamente. Toda pista tem uma parte assim. Outra forma onde podemos encher esta barra são as rampas do jogo, onde podemos saltar com o personagem e fazer manobras utilizando o direcional. Quando o personagem cai de volta no chão, se não tiver feito nenhuma besteira, ele aumenta esta barra e ainda ganha um boost. As manobras possuem rankeamento que é apresentado assim que o personagem toca o solo. Quanto maior este rankeamento, mais enche a barra e maior o boost.

Uma curiosidade: este é o único jogo de corrida da série Sonic the Hedgehog em que as manobras possuem nomes. Eu não dei tanta atenção a eles enquanto jogava, só me lembro que uma delas se chamava Japan e eu não entendi o porque. Deixei pra lá, não me faz falta saber este tipo de coisa.

Ah, tem também alguns pontos que são os Pit Stops, onde é possível enchermos a barra de ar. Só que eles mais atrapalham do que ajudam, vira e mexe você acaba encaixando em um sem querer, perde alguns segundos preciosos e daí bate aquele desespero.

Tem mais um detalhe também que enche a barra aos poucos. Os malditos caninhos. Sim, este jogo também tem caninhos, eu não aguento mais caninhos. Pior que eles só podem ser acessados por personagens do tipo Velocidade. Existem outros dois tipos de personagens, que são: Força, que podem quebrar determinados objetos que outros personagens não conseguem e isto faz aumentar a barra; e Vôo, que podem voar através de argolas para cortar caminho e isto também aumentar o Air Gauge.

No caso dos caninhos, claro que a mecânica não é 100% confiável e vira e mexe parece que não encaixa direito. Mesmo que a gente faça o comando certo (apertar o botão de pulo para pular e o mesmo botão de novo para encaixar no caninho). Bom, é menos frustrante do que Sonic Heroes, mas ainda incomoda.

Outra coisa que demorei pra entender foi o lance de aparecerem alguns corredores de ar na pista, que basicamente são rastros deixados pelos outros corredores que estão mais a frente quando eles estão em alta velocidade. Podemos “surfar” estas turbulências e ganhar velocidade, algo que funciona como se fosse o vácuo de corridas do mundo real e que também foi implementado em uma porção de jogos de esportes que envolvem corrida de veículos.

"Surfando" na turbulência!

“Surfando” na turbulência!

Até eu entender tudo isso que falei pra vocês levou bastante tempo. Até consegui meio que com sorte terminar algumas corridas do modo História em primeiro sem entender muito bem como. Mais pro final da história dos Heroes eu já precisava conhecer as coisas pra conseguir seguir em frente. Pode-se dizer que este modo visivelmente possui dificuldade progressiva, sendo que a história dos Babylon Rogues começa um degrau acima em dificuldade em relação à última dos heróis.

O jogo é bonito graficamente. De verdade, ele é mais bonito que Sonic Heroes e Shadow the Hedgehog. Também curti bastante a trilha sonora, totalmente inspirada por música eletrônica e sem ser do tipo escandalosa ou apelativa. Sem falar que as músicas parecem encaixar bem com as pistas.

Como já falei anteriormente, o gameplay é peculiar. É irritante em alguns pontos, mas por alguma razão mística é bastante divertido. Vira e mexe eu falhava em uma pista e logo recomeçava para tentar de novo, com aquela sensação de “agora vai”. Persistia até conseguir, me divertindo de verdade no processo. Muito embora tivessem situações que eu ficava mordido de raiva e dava o famoso rage quit, voltando em outro momento com mais calma. Não é nada que já não aconteça em uma porção de jogos desafiadores.

Outra coisa que me surpreendeu é que o jogo é bem mais polido que Heroes e Shadow. No máximo peguei algumas situações de slowdown que não chegaram a atrapalhar a experiência; ou mesmo um ou outro caso de que parece que a física não colaborou, mas foram bastante esporádicos e em pistas específicas.

Em todo começo de corrida, podemos nos movimentar livremente e uma contagem é iniciada para a abertura da pista. Se tentar atravessar antes do tempo, leva choque e perde um tempo considerável. Tem que sincronizar bem com a barra (verde) que é mostrada abaixo.

Agora é engraçado falar bem de Sonic Riders. O jogo é confuso, peculiar, difícil de jogar. Leva tempo para aprender a física, os macetes e como jogar cada uma das pistas. Sem falar que as pistas em si são peculiares também, estão longe de corridas tradicionais. Só que eu vejo bastante valor em tudo isso, pelo menos em inovações o jogo manda bem. Entretanto, entendo quando uma pessoa que seja fã de jogos de corrida mais tradicionais fica irritada porque o jogo não segue os padrões do gênero.

A palavra que eu estava buscando me veio em mente agora: experimental. É isso! O jogo é bastante experimental, é uma loucura, vai abalar as estruturas do gamer tradicional que vai chorar como uma criancinha nos fóruns e redes sociais reclamando que o jogo não é bom. Não acreditem nestas pessoas, o jogo é bom sim. Tem seus problemas, tem suas peculiaridades e desvantagens, mas de uma forma geral ele é divertido. E é diversão que importa, não? Pra quem resmunga que a indústria não para de lançar jogos iguais então, prato cheio.

Além do Story Mode, tem também o Normal Race, onde podemos correr uma única corrida (Free Race), fazer o Time Trial ou mesmo participar de um campeonato. Não joguei nada disso. Nem quero ver.

Quando terminamos o Story Mode com os heróis, além da história do Babylon é desbloqueado também o modo Missão, onde temos que cumprir uma série de desafios pré determinados. Quase passei completamente batido por este modo também, principalmente porque tem muitas missões. Muitas mesmo. Eu cheguei a tentar a primeira delas pra ver como era, mas duas tentativas e acabei falhando, a paciência acabou.

Não achei que valesse o investimento de tempo, apenas o Story Mode já me satisfez. Só pra entenderem, são missões passadas pelos três personagens novos, sendo cinco em cada uma das oito pistas para cada um dos três personagens. Se eu fiz as contas direito, 120 no total. Isso porque eu peguei umas listas na Internet pra checar a quantidade, eu mesmo não destravei todas as missões que o jogo possui. Somente do Storm e da Wave, e nem sei se foram todas.

Também tem o Shop que já mencionei antes: serve para desbloquearmos outras Extreme Gears e sei lá mais o que. Não comprei nada disso. As Gears podem ser usadas no modo Normal e podem ser compradas com as argolas que coletamos ao longo das corridas.

Caramba, esqueci de algo importante! As argolas. Conforme vamos coletando argolas na pista, vamos aumentando o nível do personagem na corrida e isto faz com que Air Gauge e a velocidade final do personagem fiquem maiores. São três níveis, sendo o segundo atingido ao coletarmos 30 argolas ou mais e o terceiro quando coletamos 60 argolas. O contador para de adicionar quando coletamos 100 argolas. Se formos atingidos por algum outro personagem, perdemos algumas argolas. Se cairmos em um buraco (ou seja, sairmos da pista), perdemos todas as argolas. Consequentemente, voltamos ao primeiro nível. Achei isso um pouco extremo, mas tudo bem.

Outra coisa que não mencionei é que há itens no jogo, como em Mario Kart. Não vou listar todos aqui, isto não é um review. Acho que já falei isso antes, não? A verdade é que mesmo depois de terminar o Story Mode, não sei exatamente quais são todos os itens que o jogo possui. Na real tem uns que eu nem sei dizer que diferença que faz. O jogo é confuso nesse nível. Ainda assim, volto a repetir: por alguma razão mística ele é divertido.

As corridas são meio que narradas, como se fossem feitos alguns comentários em um alto falante. Conseguem adivinhar quem é o narrador? Quem respondeu Omochato Omochao, acertou. Vira e mexe ele fala alguma coisa como “fulano usou boost”, “ciclano falhou na hora de aterrisar” e por aí vai. Por incrível que pareça, não chega a irritar tanto quanto outros jogos onde o bicho chato está presente, mas tem hora que incomoda um pouco.

É muito normal o jogador falhar feio na primeira vez que corre em uma pista. Todas elas são cheias de detalhes, precisa conhecer ela bem para conseguir sair vitorioso. A verdade é que isso é comum em qualquer jogo de corrida que não seja totalmente Arcade. Provavelmente é como funciona na vida real também. Em Sonic Riders esta questão fica muito evidente.

É bom dizer que as pistas no Story Mode não se repetem. É estranho, pois as histórias dos dois trios se cruzam, mas por alguma razão as pistas são diferentes. É bom, não deixa o jogo monótono de forma alguma.

Pra ajudar, leva um bom tempo pra entender a mecânica do jogo, que não é convencional. Eu sei, estou sendo repetitivo, mas digo tudo isso porque não quero chegar afirmando que o jogo é interessante e recomendar pra uma pessoa que seja totalmente fanática por jogos de corrida mas só gosta daqueles que seguem um determinado padrão. De novo, o jogo é bastante experimental e, de novo, isso não é sinônimo de que o jogo é ruim.

Depois que o jogador pega o jeito da pista, fica competitivo. Quando finalmente vencemos a corrida e passamos para a próxima parte da história, dá aquela vontade de comemorar xingando o videogame. Ou será que sou apenas eu que sou ridículo assim?

Toda pista tem a parte de ficar girando o analógico. Minha esposa passou algumas vezes por perto enquanto eu girava alucinadamente e me satirizou. Talvez eu estivesse exagerando na intensidade…

O lance de ter que ficar girando o analógico em um determinado trecho da pista foi algo que eu achei bobo, não acrescenta em nada. Foi uma das coisas que eu não curti e poderia ter sido dispensado. Não sei porque colocaram isso, não consigo enxergar um bom motivo. Sem falar que essas partes costumam ser meio bugadas, pois fica trocando a posição do personagem na corrida constantemente e você só sabe em que posição está de fato quando sai da bendita da parte automática.

Mesmo que eu tenha gostado da experiência de uma forma geral, a verdade é que meu hype com o jogo ficou oscilando conforme eu fui jogando. Mais para o final das duas histórias do Story Mode eu comecei a achar o jogo um pouco injusto, para não dizer aleatório. Primeiro que o jogo é bastante severo com falhas. “Meia falha” e você já se vê sendo ultrapassado por meio mundo, além de acabar tendo uma dificuldade extrema para recuperar posição.

Parece que o jogo é meio apelativo neste quesito. Como se ele favorecesse sempre o computador. Ou como se deixasse a IA mais agressiva quanto melhor a gente joga na pista. Muitas vezes eu fiquei com a impressão de que o jogo te deixa ganhar quando ele quer. Quando ele não quer que você vença, não importa o que você faça, você vai perder. Lide com isso. Mas pode ser uma grande falácia da minha parte, já que não encontrei nada que comprovasse isso, apenas a impressão mesmo. Pode ser o famoso “a culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser”.

Voltando a falar sobre o Story Mode, nele também vivenciamos algumas surpresinhas menores, que eu não vou revelar aqui para não tirar a graça. Só posso dizer que uma delas me deu um baita susto. Se alguém souber do que estou falando, comenta como foi com vocês, estou curioso.

São poucas corridas no modo, mas você repete elas tanto que acaba se tornando um jogo de duração razoável. Finalizei toda a história com mais ou menos cinco horas de jogo. Mas para quem é bastante experiente com o jogo, vi que é perfeitamente possível terminar todo o modo em aproximadamente três horas.

Depois da última corrida da história dos Babylon Rogues ainda temos uma batalha contra chefe, que é basicamente uma corrida que ao invés de contabilizar as voltas, contabiliza a quantidade de vezes que acertamos o chefe, que está sempre em primeiro lugar. É uma das coisas mais fáceis do jogo, salvo que os outros personagens te batem e isso atrapalha um pouco. Eu honestamente gostei de ser mais “leve”, pois foi divertido e não deu a baita dor de cabeça que deram as últimas corridas da história dos novos personagens.

Mais uma vez eu não joguei nada de multiplayer, então mais uma vez não vou comentar nada a respeito. O máximo que li sobre é que o Sonic Team pensou no modo de mais jogadores como algo mais casual. O que pra mim soa bastante estranho, pois se tem uma coisa que este jogo não é, esta coisa é “casual”. Pelo menos o modo história é desafiador demais pra ser chamado desta forma.

Os malditos caninhos estão de volta.

Bem, a conclusão: Sonic Havaianas Riders é um jogo bacana e tudo mais, mas é um jogo de nicho. Nicho do nicho, eu diria. Porque, como falei, pode não agradar fãs de jogos de corrida; pode também não agradar fãs de Sonic (mesmo os que gostam dos jogos 3D); e com certeza pode não agradar jogadores mais casuais ou mesmo jogadores que normalmente se limitam jogando apenas coisas mais mainstream (lembrando que Sonic definitivamente é algo mainstream também, mas vocês sabem do que estou falando). Eu me odeio por fazer este separatismo de “jogadores de mainstream”, mas não achei uma forma melhor de dizer isso. Importante é que vocês devem ter entendido o recado. Se não entenderam, avisem. Eu nem sei mais do que estou falando, mas a gente conversa.

Quem comprou na época com certeza pôde investir muitas e muitas horas no game. Desses, os que ficaram fãs do jogo tiveram conteúdo pra se divertir por muitos dias. Ao mesmo tempo, o jogo também tem um modo pra quem quer só curtir mais uma história do ouriço azul e seus amigos. Eu fiquei nesta categoria e fiquei satisfeito com o que vi, mas como não tive o jogo na época, difícil julgar qual seria minha reação se tivesse vivenciado isso. Até porque na época do PS2 eu quase não jogava videogame.

No fim das contas, consigo enxergar vários pontos positivos com esta proposta maluca do Sonic Team e da SEGA, mas sincera e honestamente não era o tipo de jogo que eu esperava. Isto não é nem positivo e nem negativo, só quis dizer que de fato eu não esperava e fiquei surpreso. Como falei várias vezes já, eu gostei da experiência. Não a ponto de ficar repetindo as corridas pro resto da vida, mas foi bom enquanto durou o Story Mode. Creio que isto estampa bem o quanto eu gostei.

O ataque mais legal de todos definitivamente é o do Knuckles, olha a cara dele!

Se a formula deu certo? Eu não tenho tanta certeza. Os reviews da época são bem misturados, a maioria atribuindo notas medianas. Se tirar uma média de todas as versões e todas as mídias que deram nota ao jogo, vamos chegar em algo em torno de 50% a 60% da nota total, bem mais aproximado do primeiro número. Mesmo assim, o jogo até que vendeu bem, considerando o quão peculiar é. Durante 2006 ele vendeu 930 mil cópias considerando todas as plataformas.

Entre as coisas mais criticadas estão os controles e a física de flutuação do hoverboard. Basicamente disseram que a combinação dos controles bastante complicados e confusos com o fato das curvas não serem nada fáceis deixou tudo muito difícil. Não posso discordar deles, embora acho que seja questão de se acostumar. A gente sabe que nem todo mundo tem essa paciência, e isso é algo que eu não julgo.

Também disseram que a mecânica de atacar os oponentes e de fazer as manobras é bastante inconsistente. Eu concordo com isso, senti a mesma coisa e nem é questão de controle, é questão de que parece que tem hora que funciona e tem hora que não. Isto interfere muito nas corridas, já que parece que a IA do jogo sempre acerta as melhores manobras e você vai ficando pra trás.

O visual teve alguns pontos criticados também, como o fato do jogo dar alguns slowdowns e nestes momentos os gráficos sofrerem uma queda brusca de qualidade que deixa tudo quadriculado e borrado. Vi isto acontecer, só que muito pouco. Ainda assim, no geral os gráficos foram muito elogiados, principalmente pelo fato deles serem muito coloridos e os modelos de personagens muito bem feitos, de forma que se encaixam perfeitamente dentro do ambiente do jogo.

Praticamente todas as mídias elogiaram bastante a sensação de velocidade que o jogo traz. Eu concordo plenamente com eles. Isto em um jogo de corrida conta muito, convenhamos. Além disso, no geral as mídias gostaram do lance de “surfar” nas turbulências dos oponentes, disseram que foi algo bastante inventivo/inovador. Eu também curti bastante a mecânica e achei que ela é bastante útil, pois ela consegue balancear um pouco as corridas.

Teve quem afirmou que o jogo parece mais uma montanha russa surreal do que um jogo de corrida. Apesar do exagero, eu ri disso e em certo grau até concordo. É tudo muito surreal mesmo, mas do jeito que falaram parece que a gente não tem controle nenhum na corrida e isso não é bem verdade.

Duas coisas duramente criticadas foi o fato de ser difícil manter a velocidade nas corridas e praticamente todo mundo detestou os pit stops, a maior parte dizendo que eles atrapalham e não fazem muito sentido. A minha opinião bate completamente com tudo isso.

Uma coisa que eu discordo das avaliações é em relação às músicas. Alguns disseram que elas são genéricas, embora também tenha quem disse que elas se encaixam bem no jogo e combinam com as pistas. Falei a mesma coisa lá em cima, então estou mais de acordo com esta opinião, acrescentando aqui que para mim foi um dos pontos mais positivos do game. Fica aqui a minha crítica para os veículos de imprensa que chamaram a trilha sonora de genérica. Provavelmente estavam esperando mais daquele rock descoladão, algo que já encheu o saco na franquia faz tempo.

Ah, também foi dito que os hoverboards são sem sentido para a franquia, já que os personagens parecem mais rápidos correndo por eles mesmos. Tão vendo só? Eu não sou o único chato que pensou nisso!

Fiz questão de traduzir algumas das coisas que foram ditas sobre o jogo e deixar o post um pouco mais comprido até para que vocês possam tomar a decisão de experimentar ou não baseados em outras opiniões. Mesmo que eu tenha questionando algumas delas.

Fora que eu mesmo estou me “trucando” para tentar entender se eu achei o jogo bom de fato ou não. O lance de me divertir jogando me puxa para o lado do. “sim”, mas o lance de não continuar jogando depois de terminar prova o contrário. Então é bem estranho.

Talvez o lance de ter jogado dois jogos que foram bastante brochantes pra mim tenha grande influência também. Não entenderam? Digamos que, comparado a Sonic Heroes e Shadow the Hedgehog, Sonic Riders é um belo de um filé.

De qualquer forma, acho legal da SEGA em trazer este tipo de inovação, mesmo que a formula seja questionável e aparentemente não tenha chamado tanto a atenção. No fim das contas, acho Sonic Riders sim um jogo médio pra bom, considerando não só a época de lançamento como também dias de hoje.

Com isso eu encerro o post e finalmente encerro também a seção Maratona Sonic. Foi um grande prazer passar por todos estes jogos do ouriço ao longo desses anos todos, agora vou poder focar em jogos de outras franquias e tudo mais. Quem sabe não compartilho aqui, fazendo uns reviews, coisa e tal.

Tá bom, tá bom, eu tô zoando. Calma, eu vou jogar o raio do Sonic the Hedgehog de 2006 que vocês tanto aguardam. Tenham paciência que o texto sobre ele sai até 2029.

Mas por hoje chega!

Mais uma vez agradeço a todos por acompanhar a Maratona!

Abraços a todos e até o próximo post!

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Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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12 respostas a Maratona Sonic: Sonic Riders (Game Cube, PlayStation 2, Xbox, Windows)

  1. Shadowrod diz:

    Como assim vai parar em Sonic 2006? Tem Sonic Magic Rings lá, Sonic Colours, Unleashed e Sonic Forces.

    • Caaaaaaaalma, eu tô zoando no post… huauhauhahuaa
      Na verdade eu quis dizer que pararia em Sonic Riders e que não jogaria Sonic 2006, pois tem pelo menos umas 5 pessoas me enchendo o saco tem anos já, dizendo que um dia eu chegaria nele e eu me arrependeria de fazer esta Maratona.
      Mas eu fiz tanto escândalo nas redes sociais nas últimas semanas que estas pessoas provavelmente já sabem que eu joguei o 2006! kkkkkkkkkk
      Quando eu escrevi o post, não tinha começado ainda o jogo seguinte, daí pode ter gerado uma certa confusão.
      Não se preocupa que o Colors, Unleashed e Forces eu joguei já em algum momento da vida. Vou jogar de novo e colocar texto aqui sim, o Unleashed é um que eu tenho até alguma coisa escrita, diga-se de passagem.
      Só deve demorar um pouco pra tudo aparecer aqui. Eventualmente aparece.
      Valeu Shadowrod!

  2. Shadowrod diz:

    Fora aquela ideia dos jogos da Sega no Atari 2600

    • Isso deve levar um tempo ainda, até eu chegar no final de todos os jogos do Sonic já vai uns anos aí de jogatina e escrita.
      Pretendo conhecer o que a empresa lançou para o console sim, no futuro.
      Se pá até falar de fangames que são espécie de “ports” para o sistema, embora eu só me lembre de um jogo do Sonic e não de outras franquias da SEGA.
      Ideia e vontade é que não falta. O que falta mesmo é tempo! hahaha
      Valeu Shadowrod!

  3. Talvez a escolha das pranchas e do óculos foi para tentar atingir o público pré-adolescente. Eu achei muito estranho também Cadu. Claro, falo isso levando em conta o contexto da franquia. Eu sei, eu sei. Sou um cara de mais de 40 e estou analisando um jogo para adolescentes… não é por aí que vejo as coisas. Uma obra deve responder por sua estrutura, certo? Sonic de óculos e pranchas fica um pouquinho estranho.

    Sobre o Robotnik ele parece ter qualidades de apresentador de “TV Show” dos sábados à tarde… nada mal para um cientista. Pelo menos foi o que eu senti vendo a abertura do jogo no Youtube. Não joguei, não conheço o jogo. Estou falando pelo seu relato e pelo gameplay que vi no YT.
    (OFF Topic) Aliás eu gostaria de jogar a 6 geração mas meu notebook não tem placa de vídeo, e ele não roda decentemente os emuladores… 😦 — A ventoinha fica fungando feito uma louca se tento rodar GameCube. kkkkkkkkk(OFF Topic…OFF)

    Não faz sentido discutir a lógica dos jogos. Isso é certo. Mas faz sentido, neste caso, discutir a lógica interna da obra. E isso é uma coisa bem diferente. Portanto Cadu. Levantar certas coisas não é caduquice ou chatice sua… é apenas destacar coisas da própria lógica interna do jogo. Todo jogo/franquia tem sua lógica, seus mitos e estruturas, não é mesmo?

    “mas confesso que joguei a história inteira e não me apeguei nem um pouco a eles”
    Interessante. Será que os personagens são genéricos? Ou foram feitos só para adolescentes? Eu acho que um game bom é atemporal e deve conquistar todas as idades!
    Trocando de assunto agora. Taí uma coisa que não gosto é esta imposição de ter que chegar EM PRIMEIRO LUGAR para prosseguir nos jogos de corrida! Se o game propõe um ranking acumulativo de pontos, então… exigir apenas a vitória é contraditório com o sistema interno do jogo. Não sei se este game possui Tabela de Rankeamento de Pontos! Mas fica a minha opinião. Poderiam respeitar um podium, né? 1 2 3 lugar…

    Um jogo de corrida sem aceleração? Realmente o jogo não segue padrões do gênero como você destaca. Mas ele lembra um pouco F-Zero. E… De Volta Para o Futuro… eu acho.

    Mas vem, cá… Tá todo mundo falando de falta de cilindros de oxigênio no Brasil por causa dessa pandemia e você me traz um game que só corre na base do Air Gauge!!! Troca esse motor por um a GASOLINA!!! Põe gasolina aditivada neste porco-espinho (ouriço não é oldshool) que tu zera esse Sonic de boa!

    O fato de jogo ser experimental é excelente, Cadu. Mesmo errando é bom ver coisas novas. Se bem que neste caso o jogo é bom, certo? Vou confiar na sua análise. Tudo, bem. Eu sei que isto aqui não é um review, você deixou claro, mas entende né. É uma análise de toda forma. Se bem que em momentos do texto você oscilou entre gostar e não gostar do Riders…

    Sobre xingar o videogame eu as vezes ao vencer uma fase/chefe confesso que “converso” com o jogo falando coisas que não seriam aceitáveis em um supermercado, ou fila de banco… mas é a adrenalina do momento. Diversão e entusiasmo andam juntos nos games! 🙂

    Meeeu Deus, Cadu. Esse trocadilho com as Havaianas vai te custar 5 pontos na carteira de tiozão!!!

    OK. Certo. Giovani Dactar bugou total neste ponto do texto. Você poderia explicar uma coisa…
    O jogo pode não agradar:
    1-Fãs de corrida
    2-Fãs de Sonic
    3-Jogadores casuais
    4-Jogadores mainstream
    Esse jogo vai agradar quem, então?! kkkkkkk
    Geralmente no texto, quando a gente lê “pode não agradar…” sempre fica aquela expectativa de que no final do parágrafo o autor separe pelo menos um conjunto de pessoas que não se enquadre ao “pode”. Tipo: “Pode não agradar a azuis, amarelos e verdes… mas os laranjas, tudo bem…” Mas você consumiu todos os conjuntos, Cadu! 🙂
    Adorei o texto e desculpe pelas piadinhas infames. Eu sou um tiozão também então é inevitável! Abração! 🙂

    • Giovani, tudo que vc falou faz bastante sentido. Mas acho que os caras não miraram apenas o público adolescente, eles sabem que Sonic atinge desde crianças até os velhos barbudos chatos que nem eu! ahuhuahuahuauha
      Os personagens são sim genéricos, ou melhor, específicos demais para corridas de hoverboards. Eu sei, meio paradoxal. Enfim, qualquer coisa fora dessas corridas eles não se encaixam, daí fica difícil se apegar a eles.
      Quanto ao primeiro lugar obrigatório, em diversos momentos eles fazem isso por conta do plot do modo história. Tipo, tem corrida que vc vence pra dar continuidade, tipo o rival na corrida ficar em segundo e dar chilique nas cutscenes do jogo, etc. Ou uma situação onde precisamos fugir dos demais corredores, então não faz sentido chegar na frente. Só que em termos de jogabilidade isso é um saco, eu preferia que fosse o esquema de campeonato que vc bem mencionou, mas não é o caso. Talvez eu tenha ficado devendo dizer isso melhor no texto.
      O meu sentimento com Sonic Riders foi misto mesmo, no fim foi legal conhecer, mas fiquei ainda mais feliz quando soube que nunca mais voltaria para ele. Então sei lá! kkkk
      Sobre o “pode não gostar”, eu quis dizer no sentido de ter alguma chance de não gostar mesmo, ou seja, não que é certo que estas categorias não irão gostar do jogo.
      Os fãs de Sonic podem rejeitar por não ser “Sonic de verdade” (“aiiinnn jogo de corrida do Sonic que nada a ver”).
      Os fãs de corrida podem rejeitar por não ser “corrida de verdade” (“aiiinnn não tem botão de acelerar”).
      Os jogadores casuais podem não gostar por causa da complexidade excessiva, que torna o jogo tudo menos casual.
      Os jogadores mainstream nem vão lembrar que este jogo existe, pois estão ocupados demais jogando battle royale… kkkkk.
      Bom, se um dia vc conseguir plataforma para rodar a sexta geração, NÃO jogue Sonic Riders! huahuahua
      Zoeira, joga sim, pelo menos vale a pena experimentar. Mas acho que ele pode ficar numa posição bem baixa na lista de “prioridades” (apesar de eu saber que não existe esta palavra no plural… rs), tem muitos outros jogos melhores pras plataformas dela.
      Valeu Giovani!

  4. Joguei na época esse game Cadu no Ps2 de guerra.

    Era o tipo jogo ADOLESCENTE RADICAL dos ANOS 2000, mas o jogo não era ruim e eu até gostei na época. Ele me lembra muito um Arcade que tinha na minha cidade de Snowboard. Cheio de luzes, personagens com óculos “radicais”, acrobacias, velocidade e cia. E vivia lotado de adolescentes querendo ser radicais… então talvez esse jogo seja para esse público na época que foi lançado.

    Mas de qualquer jeito eu gostei >..<

    • Ivo, por acaso este arcade era um que vc literalmente subia numa prancha? Pq se for, eu acho que me lembro dele, tinha num shopping aqui de SP próximo ao colégio que eu estudava. Eu mesmo nunca joguei, mas isso é até normal, sempre evitei jogar em Arcade, coisa doida da minha cabeça.
      Que bom que vc me deu o relato da época e tal, eu achei que o jogo funciona bem, mas eu já tenho a cabeça de 2021, né? Fica difícil se transportar pro tempo e dar uma opinião mais precisa, eu no máximo consigo “emular” isso na minha cabeça e eu juro que tentei isso enquanto jogava e depois escrevendo e editando o texto.
      A sensação de adolescente radical faz todo sentido e eu também curti o jogo, embora não pretenda voltar para ele tão cedo… hahahaha. Mas aí é a minha neura de não repetir jogos, somente os muito queridos.
      Valeu Ivo!

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