Olá caros leitores, como estão?
Mais um post, mais uma lista. Sabem como é, o tempo anda mais curto do que sempre foi, parece que essa é uma tendência na nossa vida. Quanto mais velhos, mais coisas, menos tempo.
Sabem o que mais ocupa bastante o nosso tempo, mas dentro do mundo dos videogames? Jogos longos! Em especial, os RPGs Táticos, que são tema deste post.
Alguns de vocês sabem que meu jogo favorito da vida é Final Fantasy Tactics, apesar de toda idolatria que tenho pela franquia Sonic. Então pode parecer ser meio natural que eu goste bastante do gênero e já tenha jogado de tudo.
A primeira informação é correta, de fato FFT me fez ficar apaixonado pelo gênero e me fez conhecer uma porção de jogos similares. Infelizmente nenhum deles me fez sentir a mesma coisa que senti com o jogo da Square. Para mim ele é imbatível. E aparentemente sempre será.
Obviamente que não joguei de tudo, precisaria de muito tempo pra isso. Mesmo alguns dos títulos mais antigos eu não cheguei a conhecer. Ou seja, eu tenho uma porção de Pecados Gamísticos que resolvi listar e compartilhar com vocês, porque passar vergonha sozinho nunca é o bastante.
Pior que vai ser bem difícil eu encarar parte desta lista com a vida tão corrida. Mesmo assim, deixo esta lista de forma pública para eu olhar de vez em quando e servir de incentivo pra que pelo menos eu pense em experimentar cada um deles.
Escolher somente onze foi complicado, quando que parei pra pensar em tudo que deixei pra trás ao longo destes anos todos e fui montando a lista. Inclusive tem franquias inteiras que eu adoraria encarar todos os jogos. Porém, preferi escolher um representante de cada uma delas e fazer uma menção honrosa a outros, se aplicável.
A ordem da lista? Fiz pela data de lançamento dos jogos. Vamos sempre respeitar os mais velhos.
Sem mais delongas, vamos para aos jogos.
Ogre Battle: The March of the Black Queen (Super NES)
A lista tinha que começar com um título de Super Nintendo, não poderia ser diferente. O que eu tenho de Pecados Gamísticos do console não está escrito. Ainda, pois quero montar esta lista e compartilhar com vocês.
Para o gênero, preciso listar o primeiro Ogre Battle. Escolha óbvia, por ter sido criado por Yasumi Matsuno, pai de Final Fantasy Tactics.
Não me importa se o jogo é antigo e ele pode ter conceitos que ficaram ultrapassados com o tempo, para mim serviria como uma aula olhar pra tudo isso e ver toda a evolução até chegar no melhor jogo de todos os tempos (e lidem com esta informação).
Um dos jogos menos longos da lista, ainda quero pelo menos experimentar, nem que seja para jogar parcialmente. Apesar que eu me conheço e sei que vou querer ir até o fim, mesmo se não estiver curtindo a experiência. O maior problema é começar. Quem sabe um dia?
Shining Force 2 (Mega Drive)
Para gerar equilíbrio na lista, um jogo de Mega Drive.
Enrolei um bocado de tempo pra jogar o primeiro Shining Force, tanto que ele apareceu aqui no blog na lista de jogos do Meme Gamer de 2020. Foi a primeira e única vez que joguei ele pra valer e adorei toda a experiência, mesmo sendo um jogo mais rústico e cheio de pequenos detalhes que deixam ele burocrático demais em questão de comandos.
Pelo menos três pessoas (pelo que me lembro) falaram que o primeiro Shining Force não é tudo isso e que o segundo é bem melhor. Isso me gerou uma curiosidade monstruosa, fazendo com que este talvez seja o jogo da lista que eu mais tenha vontade de jogar. Se eu já gostei do primeiro, a tendência é que ele se torne um dos meus favoritos do gênero e do console.
Devo encarar ele um dia, da mesma forma que fiz com o primeiro: na coletânea SEGA Genesis Classics (no PlayStation 4). Algum dia este pecado será redimido e a lista será atualizada.
Cabe mencionar aqui a curiosidade também com Shining Force CD (SEGA CD) e Shining Force 3 (Saturn). Algum dia devem entrar na lista de jogos terminados junto com o segundo. Quem sabe os Gaiden de Game Gear também? Mesmo que o CD seja uma espécie de remake deles.
Tactics Ogre: Let Us Cling Together (Super Nintendo, PlayStation, Saturn, PSP)
Este aqui saiu no Super Nintendo, depois foi portado pra PlayStation e Saturn. Daí depois, em 2010, fizeram um remake dele pro PSP, inclusive alegando que ele era uma espécie de predecessor do Final Fantasy Tactics, justamente por ter sido desenvolvido por boa parte do time que desenvolveu o meu favorito de todos os tempos. Incluindo aí o Yasumi Matsuno como diretor e designer.
Quando soube disso fiquei alucinado. Já estava jogando feito um louco o War of the Lions, remake do Final Fantasy Tactics pro portátil da Sony. Quando tive a oportunidade, comecei a jogar o Tactics Ogre e por alguma razão eu não engrenei nele. Realmente não consigo me lembrar o que fez com que eu desistisse da jogatina, acredito que pode ter sido por uma porção de coisas, mas não quero listar aqui por falta de certeza.
O fato é que um dia eu vou retomar a jogatina. Ou melhor, recomeçar, pois isso daí já tem mais de dez anos, com toda certeza. Pensando isso, inclusive, posso optar por jogar o novo remake que deve chegar este ano para consoles atuais e PCs. Quem sabe não é uma ideia melhor?
Front Mission 3 (PlayStation)
Enfim, a geração seguinte.
Depois de jogar Final Fantasy Tactics e ficar embasbacado com o jogo, alguns amigos da época recomendaram que eu experimentasse Front Mission 3.
Pois bem, arranjei o jogo, cheguei em casa, testei por uns 30 minutos (por aí), achei fantástico que era um jogo de táticas com robôs gigantes, prometi pra mim mesmo que jogaria assim que terminasse seja lá o que for que estava jogando na época e nunca mais encostei no jogo.
Já passaram por algo parecido? Sim ou claro? Quem nunca, né?
Lembro que ele parecia bem complexo, mas não foi exatamente isso que me afastou. Foram outras prioridades que coloquei na frente.
Hoje em dia tenho vontade de voltar a tentar, apesar de ficar meio preocupado com o tempo de gameplay e tudo mais.
Um dia devo tentar jogar pra valer, mesmo que na minha cabeça ele não esteja entre as maiores prioridades desta lista aqui.
Só não sei se preciso jogar títulos anteriores (e também posteriores). Realmente não fui atrás disso pra entender.
Saiyuki: Journey West (PlayStation)
Ainda falando em jogos do primeiro PlayStation, um que soube há poucos anos da existência foi Saiyuki: Journey West.
Tendo como plot a história que serviu como base para Dragon Ball e envolvendo um dos meus gêneros favoritos, me despertou o interesse logo que me falaram sobre. Claro que tem um Son Goku no jogo, e mesmo que não seja aquele Goku, deve ser bem legal andar com um personagem poderoso chutando traseiros de todo mundo em quadradinhos demarcados no mapa.
Não sei se chega a ser um Pecado Gamístico de fato, mas na minha cabeça a junção de tudo isso torna o jogo especial e eu acredito que deveria dar uma olhada nele um dia, pois nem isso fiz ainda. No máximo vi um vídeo (pulando várias partes) só pra entender do que se trata e se realmente tem potencial pra me divertir. A resposta curta? Sim, parece que tem.
A prioridade dele pode ser uma das mais baixas da lista, se bobear. Mesmo assim, quero conhecer o jogo quando tiver tempo. Só não sei se este dia vai chegar.
Advance Wars (Game Boy Advance)
Ainda que a Internet no geral seja um ambiente tóxico em diversos assuntos, inclusive games, uma das grandes vantagens da existência dela é ficar sabendo de jogos que você nunca conheceria, provavelmente porque nenhum dos seus amigos jogou.
Embora existam outros deste post que se enquadrem na lista dos indicados por pessoas legais da Internet (o anterior, por exemplo), Advance Wars é o jogo do gênero que mais pessoas me indicaram ao longo destes anos todos.
Curioso que eu tive o GBA na época, tem até post contando sobre isso, mas não foquei tanto em outros RPGs Táticos do portátil depois da decepção forte que tive com a tranqueira do Final Fantasy Tactics Advance. É bom dizer também que coincidiu com a época que eu não estava jogando tanto videogame assim, então é plausível que este e outros jogos fantásticos do portátil da Nintendo tenham ficado pra trás na minha vida.
O Advance Wars em si me parece um jogo bem simples e curto, só que ao mesmo tempo divertido e desafiador. Algo que combina muito com jogos de portáteis, diga-se de passagem. Além disso, também combina muito bem com meu momento atual de vida.
Sendo assim, é outro jogo que tem uma boa chance de pintar na minha lista de jogos terminados em um futuro não tão distante, apesar da briga com o backlog geral ser bastante forte (incluindo os de outros gêneros).
Sei que ele tem sequência no próprio GBA e outra no DS. Entretanto, minha curiosidade se dá mais com o primeiro jogo. Depois vejo se vale a pena encarar os outros.
Disgaea: Hour Of Darkness (PlayStation 2)
Chegando na geração seguinte, primeiro jogo do gênero que fiquei sabendo da existência foi o primeiro Disgaea lançado para PlayStation 2.
Tinha o jogo em casa, joguei um pouco dele e por alguma razão não levei ele tão a sério quanto deveria. Talvez tenha mais a ver com a época do que qualquer outra coisa. Ele também foi adquirido naquela fase que eu não jogava tanto videogame assim, relatado enquanto descrevia o jogo anterior desta lista e em diversos outros posts aqui do blog, até mesmo no segundo episódio do podcast (um dia eu faço o terceiro, juro).
Aí lá em 2013 eu acabei jogando o terceiro episódio da série no PS Vita. Fiz alguns finais diferentes e resolvi parar antes que o jogo sugasse minha alma para um vortex espaço-temporal do qual eu nunca sairia, fazendo trocentos finais diferentes e evoluindo níveis de armas para números estratosféricos, além de uma infinidade de coisas que o jogo permite fazer.
Ainda assim, acredito que eu deveria ter dado mais atenção para o primeiro da franquia, mesmo estando em outra fase da vida. Um certo arrependimento. Ainda mais por ser divertido de jogar e até de acompanhar a história, já que ela é totalmente focada em um tipo de humor bem sem noção, bastante exagerado. Ou seja, prato cheio pra quem é besta que nem eu e vive rindo de tudo.
Não me recordo se é neste jogo, em alguma de suas sequências ou o próximo da lista que tem uma cutscene que pra acordar o protagonista a galera usa até tiro de bazuca nele. Contando isso para dar uma dimensão do tamanho do exagero que eles colocam na história e o nível do humor.
Algum dia eu tento jogar ele ou pelo menos outra(s) de suas sequências. Ou mesmo o próximo da lista, que é…
Makai Kingdom: Chronicles of the Sacred Tome (PlayStation 2, PSP, Windows, Switch)
Não queria colocar dois jogos da mesma franquia aqui, mesmo sendo Spin Offs. Porém, já fiz isso com Ogre Battle e Tactics Ogre, então que se dane.
Além disso, alguns jogadores reclamam que Makai Kingdom é um daqueles títulos que foram ignorados pelos fãs de RPGs Táticos, e afirmam com todas as letras que é um dos jogos do gênero mais divertidos que existem.
Se é exagero ou não, este tipo de discurso acende aquele espírito meio hipster dentro de mim pra querer conhecer melhor. Detalhe que eu tive o jogo na época também e caiu na mesma situação do primeiro Disgaea, ou seja, experimentei rapidinho e larguei, depois fui fazer outras coisas da vida e nunca mais voltei.
Pelo que dizem, além da diversão do gameplay em si, a história é ainda mais absurda por envolver entidades soberanas, ou seja, deuses e demônios equivalentes. Se o humor já é absurdo em jogos mais, digamos, “mundanos”, fico imaginando a que nível este jogo chegou em termos de plot. Só aumenta minha vontade de experimentar tudo e ir pelo menos até o fim da história dele.
Em Maio de 2022 saíram versões do jogo para Windows e Nintendo Switch, com algumas coisas a mais que também já estavam presentes quando o jogo foi portado para o PSP. E eu nem sabia que ele tinha saído também para o portátil da Sony, só soube enquanto pesquisava sobre ele pra fazer este post.
Ou seja, talvez tenha uma certa chance de eu tentar encarar Makai Kingdom em um futuro, embora acredite que seja uma época distante da atual. Vamos ver.
Jeanne D’Arc (PSP)
Outro jogo da lista que conheci através da Internet, em indicações feitas por aquelas pessoas que afirmam algo como “se você gosta de Final Fantasy Tactics, precisa experimentar Jeanne D’Arc”.
De fato eu vi pouco sobre o game estes anos todos, mas foi o suficiente pra eu botar na minha antiga lista de desejos do portátil da Sony e pagar um valor baixo numa promoção maluca que a loja fez, quando o dólar ainda não custava um rim.
Tudo isso pra jogar no Vita. Eu tava empolgado pra caramba com a plataforma na época e tinha certeza que iria jogar em breve. Porém, sabem como é, a vida vai colocando mais jogos no nosso backlog e o dia de jogar Jeanne D’Arc nunca chegou.
Diria que este é o segundo jogo da lista deste post com maior potencial de ser jogado, pois parece que ele tem uma boa proximidade com o meu favorito de todos os tempos. Pelo menos em mecânicas e algumas outras ideias. A hora que me der aquela vontade de tirar o veta da gaVita Vita da gaveta, tem boas chances deste ser o primeiro ou segundo jogo que vou encarar no portátil.
Acho que preciso de mais do que 24 horas no meu dia, definitivamente. Enfim, vamos para o próximo.
Stella Glow (3DS)
Chegando em jogos mais recentes, enfim.
Quando soube de sua existência, Stella Glow chamou a minha atenção por diversas razões: pelos gráficos bem bonitinhos; o fato de ter uma visual novel embutida; os combates parecerem desafiadores e divertidos; e, por fim, o fato de ter uma boa diversidade de ataques, classes, itens, magias e outras coisas. Prato cheio pra quem gosta de ficar inventando solução pra batalhas dentro de um jogo.
Talvez ele não seja tão conhecido pela maioria dos brasileiros e até por pessoas de outras nacionalidades, então pode ser um exagero eu botar como Pecado Gamístico. Porém, ele também me parece ser um dos títulos recentes com maior chance de me deixar entretido por horas e horas, então no meu mundo ele é sim um grande Pecado, pensando na minha paixão pelo gênero.
Durante anos eu fiquei monitorando o custo pra comprar ele, mas nunca achei em um preço razoável. Ou melhor, preço em um nível de jogo que eu poderia deixar engavetado por anos por achar que não tinha tempo na época. Mal sabia que isto iria piorar. Pior que acho que mal sei que daqui alguns anos eu vou ver este texto e rir porque tenho ainda menos tempo pra videogames.
Problema é que agora ele é caro até quando encontro usado, então a chance dele ser jogado um dia é bem baixa. A não ser que surja algum remake, ou port, ou algo do tipo. Ou vocês queiram me dar de presente. Sei que vocês pensaram nisso, vocês são uns fofos. Obrigado. De nada.
Tá bom, vamos para o próximo, o último da lista.
Fire Emblem Fates: Conquest (3DS)
Por falar em jogos de 3DS que ficaram engavetados por anos, hora de falar do Fire Emblem Fates: Conquest.
A verdade é que eu queria era listar quase a franquia Fire Emblem inteira, inclusive o primeiro jogo que foi disponibilizado para o Switch durante um período de tempo curto e que eu abri a carteira pra botar na minha conta e no backlog.
Porém, o caso do Fates: Conquest é mais doloroso pra mim porque eu vendi uma porrada de jogos pra uma loja pra trocar por créditos. Entre os poucos jogos que peguei em troca vieram ele e o Fire Emblem: Awakening, que encarei em 2018. Se não me falha a memória, foi o ano em que peguei os jogos.
Ou seja, ele tá aqui, engavetado há pelo menos 4 anos enquanto eu invento inúmeras desculpas pra ficar colocando outros jogos na frente.
O duro é que eu tenho aquele receio de terminar ele e querer jogar os outros Fates que foram lançados, e estes agora custam o valor de um carro. Igual ao Stella Glow que relatei acima. Inclusive talvez este seja um dos pontos que me seguraram durante estes anos todos, já que eu tinha alguma intenção de pegar o Birthright e a DLC que envolve os dois lados da história. Agora me parece tarde.
O jeito vai ser encarar ele como se fosse um jogo totalmente independente de outros e seguir a vida. Falta é encontrar o tempo pra isso. Lembrando que tem outros que quero jogar antes. Caramba, que difícil…
Menções pecaminosas honrosas
Meus caros, a lista oficial foi divulgada, motivações também. Agora vou mencionar outros que considerei pra colocar no post, mas que ficarão apenas como menções honrosas pra vocês ficarem com raiva pelo fato de eu não ter jogado.
Começando pelo Langrisser II (Mega Drive), ou mesmo Der Langrisser (Super NES). Um jogo que há mais de 10 anos me falaram pra jogar. Eu nem sabia da existência dele, de nenhuma das versões. Ao mesmo tempo, faz sentido, já que ele só existia em japonês (em ambos consoles). Em 2007 saiu uma tradução para a versão de SNES e foi isso que incentivou um amigo a tentar me convencer a jogar. Até escutei ele, mas acabei deixando de lado não sei bem porque.
Outro que desperta curiosidade e eu tinha limitação de linguagem é Sakura Wars (Saturn). O caso dele sempre foi mais complicado porque eu nunca consegui emular bem o Saturn. Em 2019 saiu uma tradução de fãs também e eu já comecei a me mexer pra tentar descolar ela e colocar pra jogar no próprio console, que comprei de um amigo tem uns anos e até agora só joguei nele pra valer jogos do Sonic (Jam e R).
Ainda entre os jogos antigos tem o Tactics Ogre: The Knight Of Lodis (GBA). Ouvi falar bem, fora que é da mesma franquia que me desperta curiosidades. Só não tentei até hoje por medo de ser outro FFT Advance da vida. Ai credo.
Tem jogos mais recentes que os da lista, que eu não sei se dá pra chamar de Pecados justamente por serem mais novos e eu mal tive tempo de encostar nos antigos.
O primeiro é The Banner Saga (PC, consoles). É mais um que já foi super recomendado, parece que de fato eu vou curtir ele. Tem o lance de turnos por personagens (ao invés de Player Turn e Enemy Turn) e mais uma porrada de coisas que parecem interessantes.
Seguindo a ordem de lançamentos tem também Project X Zone 2 (3DS). Curti muito o primeiro jogo quando joguei em 2017, mas não foi o bastante pra me convencer a comprar o segundo quando ainda custava algo, digamos, “pagável”.
Into the Breach (diversas plataformas) também tem bastante peso na minha consciência de não ter sido conhecido até agora. Aliás, é o segundo jogo da mesma desenvolvedora que quero jogar (o outro é Faster Than Light). Este pelo menos eu consegui baixar no tablet pela conta da Netflix recentemente, vamos ver se jogo um dia. Até agora só está ocupando espaço. Duro que eu vejo que ele é muito, mas muito recomendado pela galera.
Pra finalizar, um título extremamente novo (e caro) lançado para o Switch é o Triangle Strategy. O dia que baixar o preço eu vou comprar e jogar. Parece ser o tipo de jogo que vai me prender fortemente, tem uma carinha de Final Fantasy Tactics que dá até água na boca. Só espero não ter elevado demais minha expectativa e, quando for encarar, sofrer aquela decepção profunda mais por minha culpa do que pelo jogo em si. Pelo menos da Demo do jogo eu gostei.
Ah sim, calma aí que tem mais um. Unsung Story (PC) é considerado o sucessor espiritual do FFT, também escrito pelo Yasumi Matsuno. O jogo teve campanha no Kickstarter e eu sou backer. Venho acompanhando há uns bons anos seu desenvolvimento, que foi bastante conturbado. Hoje está em acesso antecipado no Steam, inclusive com o primeiro capítulo jogável e algumas classes disponíveis. Experimentei e gostei bastante, então quando lançar eu provavelmente vou parar o que estiver jogando pra ir até o final. Claro que isso tudo não faz dele um Pecado Gamístico, mas eu queria citar que vou jogar e até divulgar um pouco dele pra vocês.
Talvez eu deveria colocar Ogre Battle 64 nesta lista também. Uma conversa em grupo de celular me convenceu a colocar este parágrafo extra aqui depois de agendar o post. Parece um ótimo jogo também, mas não me aprofundei o bastante pra fazer uma mudança mais drástica na lista geral. Aceito opiniões a respeito, claro.
Meus caros, é isso!
Espero que tenham curtido o post.
Querem compartilhar a lista de Pecados Gamísticos de RPGs Táticos de vocês? Escrevam nos comentários.
Querem indicar jogos do gênero que acham que são bacanas, que eu provavelmente vou curtir e acham que eu não joguei ainda? Escrevam nos comentários.
Acham que eu exagerei em algum item da lista? Que determinado jogo é uma porcaria? Concordam com algo? Discordam de algo? Escrevam nos comentários.
Enfim, escrevam nos comentários. Porque eles andam fazendo uma falta gritante ultimamente, mais do que em anos anteriores. Pelo visto não sou só eu que estou cada vez com menos tempo.
Bom, choradeiras a parte, obrigado a todos pela leitura e até o próximo post!
Grande abraço!
Aqui eu joguei muito pouco TRPG sem motivo real além de eterna preguiça… Lembro-me que conheci o gênero numa reportagem da primeira edição da Nintendo World que comprei, sobre, sim… o Final Fantasy Tactics Advance, mas demorei muito pra jogar aquilo por meio da emulação. Imagino que eu só achei o FFTA decente por não conhecer o original, e aquela mecânica de leis dele realmente só atrapalhava.
Em compensação eu tive o cartuchinho do Onimusha Tactics. Em japonês, mas deu pra sacar os comandos e zerar 100% na base da intuição mesmo.
Tá doido, TRPG em japonês pra mim é inviável! hahahahhaha
Eu perco a paciência fácil.
Apesar que isso é meio incorreto, dado que já joguei jogos de “comandos” em japonês (Captain Tsubasa, especialmente um de PS2 que nem lembro qual é).
O Advance talvez soe menos agressivo pra quem não jogou o original, mas bom saber que alguém com esta experiência se incomodou com a mecânica de leis. Eu acho aquilo um horror… rs.
Valeuuu e larga de preguiça aí pra jogar as coisas do gênero! hehe
Prezado Caduco, como vai?
Rpg’s táticos são realmente jogos sensacionais. Começamos a jogar, estranhamos no início e depois aquilo nos prende de tal forma conforme avançamos e não conseguimos mais parar. Tá…paramos sim. Não temos tempo rs. Na época que joguei até tinha mais tempo. Pena que tive contato com esse estilo pouquíssimas vezes (só duas) e tardiamente. Porém foram experiências ótimas. Então vim compartilhar com você, porque jogo bom deve ser disseminado.
O primeiro foi Suikoden II da Konami para playstation 1. Não tenho ideia de onde esse cd veio e adentrou em minha casa. Sei que não comprei. Provavelmente peguei um algum colega da rua que não deve ter conseguido jogar ou não deve ter gostado do estilo.
O que mais achei legal desse jogo é o visual 2d. Pena que esse estilo gráfico foi pouco usado no ps1! Tudo tinha que ser 3d na época, né? Um jogo 2d com a capacidade gráfica do ps1. Pensa numa coisa bonita! O legal desse jogo é que ele é um misto de rpg tradicional e tático. Posso estar falando besteira, mas o outro que joguei nao era assim. Você tem dungeons para explorar, encontros aleatórios, e aquela batalha por turnos típica dos jrpg’s, cheia de magias e golpes combinados à la dual techs de Chrono Trigger.
E em determinados momentos, partimos para o mapa estratégico, com os quadradinhos para andar, ataques em área e etc. Mas acho que ao final do mapa vc acaba enfrentando um chefe numa batalha de turno, não estou certo. Estava vendo um vídeo agora para relembrar
Os gráficos 2d são muito bonitos, mesmo com um zoom exagerado em alguns momentos que acaba deixando os pixels meio estourados. E a trilha sonora, embora não me recorde de nenhum tema específico, tenho a lembrança de ter gostado muito! Essa soma do 2d e essa trilha sonora me remetia muito aos 16 bits.
Outra coisa interessante nesse jogo é possibilidade de ter mais de 100 personagens em sua party. A questão é só achá-los! Alguns vc encontra no decorrer da história
do jogo, outros em side quests, outros estão ali parados e se unem à sua luta. E que luta! Uma história cheia de reviravoltas, com vilão de dar raiva, o qual enfrentamos em diversas frentes de batalha, vários grupos divididos, em determinado momento do jogo. Ah e toda essa reviravolta nos proporciona quatro finais diferentes! Eu só fiz um! Ah e é longo! Passei das 100 horas fácil, mas eu que sou devagar mesmo. Sempre que dão um tempo estimado para um jogo, eu acabo fazendo o dobro ou triplo.
Jogo super recomendado para entrar no seu backlog! Eheh….
Meu Deus…fiz um mini review
O segundo rpg tático que recomendo, mas não irei falar tanto é Bahamut Lagoon. Um dos últimos jogos da Square para o Snes! Este rpg saiu apenas no Japão, mas uma tradução para inglês saiu tempos depois. Eu disse que não iria falar tanto, mas não por o jogo ser ruim! Eu que tô gagá e não lembro de muita coisa. Mas assim como Suikoden II, lembro da sensação de ter ficado muito satisfeito com esse jogo! Tem dragões, naves, o cara grandão forte pra kct e um sistema de batalhas maneiríssimo.
Dá uma pesquisada, vê uns review pra saber mais, já que tá batendom um Alzheimer aqui…
Eu ia mandar essas sugestões via twitter, mas quando a gente faz um post, a gente quer é o comentário, a interação com com amigos leitores. Então preferi fazer esse pequeno comentário, mas vou te mandar uns vídeos desses jogos lá no twitter.
Aquele abraço Cansado, meu amigo Caduco…
Opa, fala Mario!!!!!
Cara, essa descrição que vc deu no começo do comentário vale para quase qualquer tipo de jogo longo, pelo menos pra mim. Inclusive os RPGs (orientais) mais tradicionais eu passo por isso, demoro um século pra começar achando que não vou curtir, passo umas 2 ou 3 horas estranhando uma porção de coisas e do nada o relógio sobe para umas 20hs de jogo sem eu nem perceber, mesmo cansado, mesmo sem tempo, mesmo com filho, mesmo cochilando no sofá tentando jogar, etc etc etc (vc sabe melhor que eu como é a vida de pai cansado! haha).
Ainda bem que eu atrasei pra responder o comentário aqui, deu tempo de ver os vídeos que vc me passou no Twitter. Então dá pra falar sobre eles.
Minha primeira impressão com o Suikoden II, a julgar pela descrição e não pelo vídeo, é que eu não iria gostar do jogo. Joguei um jogo que misturava os estilos chamado Rainbow Moon e não curti, daí associei a uma ideia ruim. Mas vendo os vídeos de gameplay que vc passou, mudei totalmente aqui de ideia e achei que ele parece legal o suficiente pra eu colocar na lista de pecados do gênero como menção honrosa. Talvez eu edite o post com isso. Fiquei interessado na trama que vc descreveu e no lance de colocar uma porção de gente na party! rs
O Bahamut Lagoon também parece legal, e acho que vai pra lista aqui também. Só quero ver se eu consigo jogar tudo isso antes de ficar caduco de vez! hahaha
Mas enfim, valeu pela presença aqui e pelo comentário rico de informações e sugestões muito bem-vindas!
Valeu demais, meu caro!
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