RetroReview: Tetris (Game Boy)

Olá meus caros, tudo bem?

Trouxe mais um RetroReview para vocês, de um texto que entrou no ar em 24/01/2015 no RetroPlayers e que foi totalmente dedicado ao meu pai, já que fala do jogo que ele sempre tratou como favorito.

Foi o ano em que ele partiu, o post entrou no ar alguns meses antes de acontecer. Logo depois cheguei a publicar textos com memórias que tenho com ele e os videogames, um por ano, sempre no dia em que seria seu aniversário.

Um dos posts da seção fala justamente sobre Tetris e algumas coisas que falei ficaram duplicadas no blog, mas não pretendo mudar o histórico. O post feito para o RetroPlayers era mais informativo, enquanto o feito para o Gamer Caduco foi mais nostálgico. Não vejo problemas em manter os dois.

Sendo assim, cabe mencionar que relembrar este post é algo bem “agridoce” para mim. Ao mesmo tempo que me traz ótimas memórias, também me lembra de um ano difícil.

Outro disclaimer que gostaria de fazer é que o texto mais uma vez se manteve original, mas não consegui recuperar todas as imagens, então neste ponto mudou um pouco. Nada grave, as imagens continuam representando bem a ideia que quis passar.

Bem, é isso, desculpem a longa introdução. Espero que gostem da leitura, seja ela pela primeira vez, seja para relembrar. Desde já agradeço a todos!


Lembro muito bem da primeira vez que encostei em um Game Boy na vida. Estava na casa de familiares, um deles tinha viajado para os Estados Unidos e trouxe aquele videogame pequeno bacanudo da Nintendo, até então marca que eu de certa forma ignorava por ser apaixonado pelo Master System e pelo Mega Drive. Ignorava não no sentido de hater, como vemos aos montes hoje em dia, mas sim não ligava mesmo. Eu me interessava mais pelo que via no lado azul da força.

Mas, como eu sempre gostei de videogames de uma forma geral, fiquei muito curioso em saber como é que funcionava aquele gaminho que trocava fitas. Gaminho era o termo que eu usava para os mini games, tipo os da TecToy. Lembram deles? Para os nintendistas, lembrem-se de Game & Watch. Enfim, tive que esperar um pouco para conhecer o tal Game Boy, pois havia alguém muito mais interessado naquilo do que eu na hora em que o portátil foi mostrado: meu pai.

O pai de quem vos escreve nunca foi muito ligado aos videogames, mas adorava jogar jogos de Atari comigo quando eu ainda era muito pequeno. Ele também gostava muito de “dar uns tiros” com a Light Phaser, principalmente no Safari Hunt, jogo de caça que vinha na memória do Master System. Na linguagem atual, poderíamos dizer que meu pai é um gamer “casual”, embora eu deteste este termo.

Ainda assim, existiram dois jogos que eu automaticamente lembro do meu velho sempre que jogo ou falo a respeito. Um deles é Doom 2, um dos maiores clássicos dos jogos em tiro em primeira pessoa. O outro é exatamente o jogo que será analisado neste post: Tetris, para Game Boy.

Inclusive lembro bem que na primeira vez que joguei o jogo, fiquei um bom tempo pendurado no meu pai perguntando se já era minha vez, até que uma hora ele se cansou e cedeu o portátil pra que eu pudesse experimentar. Aí fui jogando um tempo também, até que de repente a tela deixou de mostrar informações, logo após deformar tudo que nela aparecia. Tentei desligar e ligar, mas nada aconteceu. Sem saber o que fazer, fui até o dono do aparelho e mostrei com muito receio o que havia acontecido, aí então e ele começou a dizer “você estragou minha maquininha”, exatamente com estas palavras. E repetiu isso algumas vezes. Quando eu estava no auge do desespero, provavelmente com cara de choro e tudo mais, meu pai apareceu. Pegou o portátil das minhas mãos, deu uma piscada pra mim como quem quis dizer “deixa comigo”. Virou o aparelho, abriu um compartimento na parte de trás dele e trocou as pilhas. Os dois deram risada e eu fiquei lá com aquela cara de mini palhaço percebendo que estava sendo sacaneado pelo dono do Game Boy, mas felizmente meu velho não deixou que a brincadeira fosse tão longe.

Eu sei que vocês estão carecas de saber o que é Tetris, afinal perda de cabelo é o que já aconteceu com muitos de nós jogadores mais experientes. E quem não jogou Tetris pelo menos uma vez na vida, não é verdade? Aposto que todos os leitores em algum momento da vida sentiram raiva esperando durante séculos pela peça comprida que nunca aparece quando queremos. Mas vou falar do jogo mesmo assim, afinal de contas, isto é uma análise.

Tetris é um quebra-cabeça e/ou jogo de raciocínio criado no final da década de 80 por Alexey Pajitnov. Não, Tetris não é um jogo de construir castelos, como disse pra mim uma vez um vizinho da minha avó na época. Ele disse que tinha um Game Boy e vários jogos, entre eles um de construir castelos. Eu não fazia ideia do que ele estava falando, mas ao ver que era Tetris eu ri. Fiquei alguns dias imaginando o moleque jogando o jogo e não entendendo o porque do Game Over, pensando algo tipo “poxa, mas esse castelo ficou tão legal”. E quando a linha sumia? Que será que ele pensava? Mistério. Deixo vocês imaginando, se alguém tiver ideia é só compartilhar.

Mas voltando, Tetris foi desenvolvido em 1984 pelo russo Alexey Pajitnov e mais dois amigos enquanto ele trabalhava para a Academia de Ciências da União Soviética.

A palavra Tetris não tem um significado específico. Trata-se apenas da junção das palavras Tetra (ou Quatro, em grego) e Tennis, que é o esporte favorito do russo. Mas o que “quatro” tem a ver com a história? Se vocês repararem bem, todas as peças de Tetris possuem quatro blocos (confesse: você nunca percebeu isso né?), todas, sem exceção. Se tiver mais ou menos, não é Tetris, fuja!! Não aceite imitações!

O objetivo do jogo é fazer linhas completas e juntar pontos. Quanto mais linhas ao mesmo tempo mais pontos, sendo que o máximo, logicamente, são quatro linhas simultâneas. O jogo até emite um som diferente quando isso acontece.

O Centro de Computação onde o jogo foi desenvolvido chegou a negociar os direitos dele com algumas empresas. Isto fez com que Tetris fosse lançado para diversas plataformas (até mesmo um arcade da SEGA, acreditem). Porém, a União Soviética não gostou muito disso, já que o Centro pertencia à Academia de Ciências do estado. Isso fez com a URSS reservasse a ela mesma qualquer direito de negociação durante dez anos. Durante este período, em meio a idas e vindas, a Nintendo conseguiu uma licença para que o jogo fosse lançado junto com o Game Boy, em 1989. Inclusive a licença garantia exclusividade à Big N quanto ao lançamento do jogo em consoles, fazendo com que outra empresa, a Tengen, tivesse que tirar do mercado a recente lançada versão para Mega Drive. Para o desenvolvimento da versão do portátil, a Nintendo contou com a parceria da empresa japonesa Bullet-Proof Software.

O Game Boy pode não ter sido o pioneiro na indústria dos games como um portátil que troca cartuchos (o primeiro foi o Microvision, lançado em 1979). Só que com certeza foi por causa do portátil da Nintendo que a categoria se popularizou, e muito, mas muito mesmo dessa popularidade se deve a Tetris. Ou seja, foi uma jogada de mestre da Nintendo conseguir tal exclusividade, mesmo que a alta cúpula da empresa inicialmente quisesse lançar o aparelho junto com Super Mario Land. Que também é um ótimo jogo, diga-se de passagem, mas como é um jogo mais para um público de nicho (ou seja, os jogadores mais frequentes), não atingiria tantas pessoas quanto o puzzle de Pajitnov. Foi um pensamento bem parecido com o que a própria empresa teve com o Wii para incluir novos jogadores no mundo dos games.

Pra mim, este sucesso todo do Game Boy com Tetris também foi ótimo. Vocês já devem ter percebido o quanto eu adoro portáteis, não? Estudos indicam que a grande maioria dos meus reviews aqui no RetroPlayers fala de jogos lançados para estes dispositivos. Eu sou daqueles que não vai largá-los tão cedo, não importa o quanto os celulares e tablets tentem dominar o mercado. E mesmo que estes tenham bons jogos, sejam eles “casuais” ou complexos, nada vai superar os portáteis. Nada substitui botões físicos. Tentem jogar alguma versão de Tetris com tela de toque para ver se terão o mesmo desempenho do que com um digital pad.


E mesmo com os controles Bluetooth, que proporcionam uma ótima experiência, ainda assim não será a mesma coisa que jogar em um portátil dedicado para jogos. Pelo menos não no caso de Tetris. Isso porque a melhor versão do jogo encontra-se no Game Boy, na minha humilde opinião. A não ser que vocês estejam usando um emulador do consolinho consolezinho da Nintendo, aí sim vale muito a pena. Mesmo assim, recuso-me a aceitar que um dia os dispositivos mobile vão acabar com todo um mercado. Quem vai perder com isso somos nós, os jogadores. Mas isso é outro assunto, vou voltar ao Tetris antes que as peças se embolem todas e eu veja um Game Over aqui.

Algo que eu gosto muito nesta versão é que, além do modo tradicional onde o jogador vai jogando até onde conseguir aguentar ou sobreviver (conhecido como A-TYPE), nela também há o modo onde a tela já começa toda cheia de blocos espalhados e o jogador precisa fazer 25 linhas para vencer e ver uma apresentação musical bem divertida (B-TYPE). E quanto maior o nível e velocidade, mais músicos e dançarinos aparecem na tela, aumentando o efeito sonoro e visual do final. Podemos escolher a velocidade de zero à nove e o nível de dificuldade de zero à cinco. Colocando velocidade 9 e level 5, valores máximos para o modo, se adiciona o lançamento de um foguete após a apresentação musical, e sabem como foi que vi isso pela primeira vez? Adivinhou quem disse que foi meu pai que me mostrou. O cara sempre foi bom no jogo, mas bom mesmo! Eu lembro com carinho dele me mostrando e passando o gaminho pra que eu ficasse lá um bom tempo tentando, até conseguir e ir correndo todo feliz e contente mostrar pra ele. A reação dele, claro, foi de felicidade!


E quanto à música do jogo, preciso dizer alguma coisa? Acredito que não e aposto que ao mencionar isso vocês já estão com a clássica música do jogo na cabeça. Isso se já não estiverem desde o começo do texto. Eu, toda vez que paro para escrever ou editar um trecho dele, logo faço a associação. Lembro que eu colocava fones de ouvido no consolinho consolezinho pra escutar a música, que ficava bem mais legal no fone do que no próprio aparelho. Não me perguntem porque eu achava isso, não vou saber responder. E o mais engraçado é que depois de um tempo eu cansei da música e começava a escolher as outras duas melodias disponíveis, especialmente a B. Sim, existem mais duas opções, além da clássica música que todo mundo conhece! E as duas são quase tão boas quanto a “original”. Vale a pena jogar uma partida rápida com cada uma delas pra conhecer, mas depois voltem para a principal que essa que é “A” MÚSICA do Tetris.

Tetris fez um sucesso tão estrondoso que, claro, começaram a surgir jogos no mínimo inspirados na ideia de Pajitnov. Um que gosto muito é o Columns, especialmente a versão lançada para o comedor de pilhas da SEGA, o Game Gear. Mas ele e muitos outros que surgiram depois na minha humilde opinião não conseguem bater em Tetris, ou pelo menos não neste lançado para Game Boy. Aqueles Brick Games da vida tudo bem, já que eles não possuem o mesmo charme, e eu não sou o único a pensar assim: minha família e eu tentamos dar um desses de presente pro meu pai quando o nosso primeiro Game Boy quebrou, ele encostou ambos. E na primeira oportunidade comprou um novo, da cor amarela. Mais pra frente este também quebrou, causando mais um pouco de tristeza no meu velho.

Na época eu tinha um Game Boy Advance, e relembrar isso me dá uma baita saudade de quando eu usava o horário do almoço do trabalho para combates épicos de Street Fighter Alpha 3 e Mario Kart: Super Circuit. Meu adversário vocês conhecem bem, também faz parte aqui do RetroPlayers, no caso o TH. E depois de levar tantas surras dele no jogo de luta citado e ao ver meu pai chateado com mais um Game Boy quebrado e a dificuldade de encontrar um funcionando por preço justo, acabei mostrando pra ele que o Advance possui retrocompatibilidade e emprestei pra ele se divertir um pouco. Resultado? O velho afanou meu portátil na caruda e nunca mais eu peguei de volta! Hilário, não? Mas tudo bem, a felicidade dele pra mim é o que sempre importou, por mais que eu pegasse no pé dele pra ter o consolinho consolezinho de volta. Saibam vocês que até hoje está com ele, isso já deve ter uns 8 anos.

Mesmo assim, seguindo a tradição familiar em que todos os anos temos o nosso amigo secreto, aproveitei que tirei ele e cacei feito um louco um Game Boy que estivesse como novo pra dar de presente pra ele junto com um kit de pilhas recarregáveis. A brincadeira não saiu lá muito barata, mas a cara que ele fez ao ver o portátil mais uma vez e o tamanho da felicidade dele ao jogar o clássico Tetris novamente no consolinho consolezinho foram coisas memoráveis, valeu demais a pena!

Mais pra frente acabei comprando dois cartuchos e dei de presente também, na verdade um para ele e um para mim. Respectivamente, Dr. Mario e TMNT: Fall of the Foot Clan. Dois jogaços, mas ainda assim perdem para Tetris. O curioso é que a primeira vez que montei um top 5 do Game Boy, acabei colocando Tetris na quarta posição. Hoje me arrependo. É com certeza um dos melhores jogos lançados para portáteis que existiram na história. Afinal de contas, não é qualquer jogo que vicia desde os jogadores mais apaixonados até mesmo aqueles que mal gostam de jogos, independentemente de idade, gênero, etc. E isso tudo muito antes de surgirem os termos ridículos casual e hardcore (este segundo ainda pior que o primeiro).

O polêmico RetroScore está aqui também! 😀

Eu acredito que Tetris merece sim um espaço entre os melhores jogos já inventados. O jogo é autêntico, sua dificuldade crescente gera um ótimo desafio, tentar sempre bater o próprio score ou o dos amigos é algo bem interessante, além de proporcionar diversão para qualquer tipo de jogador. Sem falar na simplicidade para assimilar o que fazer e as estratégias para fazermos cada vez mais pontos. Dentro de sua categoria, Tetris é imbatível, perfeito, e não existe puzzle na história que tenha lançado tantas versões com tantas inovações mas sempre mantendo a mesma fórmula. Tetris está aí para provar que para um jogo fazer sucesso, não é necessário gráficos super poderosos, enredo complexo ou qualquer outra coisa que muitos usam como argumento para definir um bom jogo. Basta ser divertido!

Como vocês puderam perceber, o texto não foi somente um review, mas contou um pouco da minha história e também muito do cara mais apaixonado pelo jogo que conheço. Sim, este texto é sim uma homenagem ao meu velho e querido pai, um cara que sempre esteve presente e muito de bem com a vida em todos os momentos. É o meu maior herói entre todos. Ou vocês achavam que era o Sonic? Não, né? Pai, este texto é pra você! Espero que goste, quando ler!

Agradeço a todos que acompanharam o texto até o fim e ao Sabat por me permitir contar algumas história bacanas que tenho com o título e o portátil. Muito obrigado mesmo a todos vocês!

Grande abraço e até o próximo post.

Bonus Stage

Olha, eu não recomendaria a leitura, mas resolvi colocar aqui de bônus alguns argumentos e conclusões tiradas durante uma discussão épica que tivemos aqui na equipe onde tentávamos decidir qual seria a nota de Tetris. Bem, a discussão foi tão ferrenha que simplesmente DESTRUIU AS NOTAS NUMÉRICAS e fez estrear no site o Novo RetroScore (que aos poucos, vai substituir todos o RetroScore antigo em todos reviews do site), que é mais justo, mais fácil de entender, mais retrô, e mais a cara do site! Bem, leiam abaixo alguns pontos e argumentos da discussão (recomendo não acreditarem em todos eles):

– Tetris é um jogo apocalíptico e não é algo aprovado pelo Criador;
– Descobrimos que o editor de um grande site não deu nota ao jogo, pois até agora não conseguiu parar de jogar;
– Outra teoria é que ele está aguardando o pagamento de DLC para liberar a nota;
– A barba do Alexey Pajitnov foi inspiração para a barba do Zangief;
– O jogo tem uma música clássica (A) e outra melhor que a clássica (B);
– Uma a cada 9 pessoas dizem que não jogariam Tetris hoje em dia mas concordam com a genialidade e importância do jogo;
– Se você conhece algo de arquitetura russa, é por causa de Tetris;
– Se a Nintendo misturar Tetris com Pokémon, ela vai comprar o Mundo;
– Na União Soviética o Tetris joga VOCÊ!!

Fim

Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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3 respostas a RetroReview: Tetris (Game Boy)

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  2. Giovani Dactar diz:

    Gaminho é ótimo. Eu gostei. Quando eu era jovem, até meus 14 anos por aí, eu falava sempre “filminho” e se meu amigo estivesse por perto, ele sempre me repreendia… É desenho” se chama desenho!
    Esse seu vizinho deve ter ficado louco! Afinal de contas Tetris foi feito para destruir tijolos e não montá-los. O legal é que o Game Over para nós é o “Zerei” dele. Ele jogou Tetris ao inverso. Se na Rússia Tetris joga você, isso não acontecia com seu vizinho criativo! Poderiam até fazer um hack com este objetivo… sei lá um… Castle Tetris. Aliás, como seu vizinho de certa forma estava iludido, o jogo poderia se chamar Castle of Ilusion! Se bem que já existe um jogo com este nome…
    Eu também incluiria Tetris entre os melhores jogos de todos os tempos. Não só pelo reconhecimento mundial e sucesso em vendas. Ele também resistiu ao tempo. É atemporal e influenciou muitos outros jogos.
    Tenho saudades dos tempos do Retroplayers. Abração, Cadu!

    • Adorei a referência da Reversal Russa! ahuahuahuahuahua
      Faz todo sentido na lógica invertida do vizinho da minha avó.
      Mas que foi engraçado quando ele me disse do “jogo de construir castelos” isso foi, eu lembro até hj da sensação de “caramba, deve ser legal esse jogo”, depois me deparar com Tetris e ficar com aquela cara de “sério mesmo?”… huahuahuauhahua.
      Filminho é uma boa! Curioso é o amigo bravo pq não aceita seu termo! rs
      Tetris é mesmo atemporal, é para todos os públicos e sim, influenciou jogos pra caramba e continua influenciando. Simples e divertido. Poucos jogos conseguem isso.
      Nem me fale das saudades dos tempos do Retroplayers, viu? Parece que foi ontem…
      Valeu Giovani!

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