Um Sonic na vida do Gamer Caduco – parte 2

Olá pessoal!

Este post dará continuidade à “trilogia” de postagens referentes à presença do Sonic na minha vida gamer e as influências que ele pode ter tido em outras áreas da vida. Quem ainda não viu a primeira parte e tiver curioso para saber como tudo começo, basta acessar este link.

Antes de dar continuidade, quem preferir ouvir a versão em áudio deste post, basta dar play abaixo:

Como Sonic pode ter influenciado minha carreira

Eu acredito que Sonic influenciou um pouco minha carreira. Não, não sou corredor profissional ou qualquer coisa relacionado à velocidade, embora eu sempre esteja com pressa quando estou andando ou dirigindo. Bom, vou começar do começo.

Quando era mais novo, eu tinha alguns momentos de criatividade. Vira e mexe inventava coisas através de desenhos péssimos (sempre fui ruim desenhando). Meu pai vivia trazendo papéis que a empresa em que ele trabalhava iria jogar fora e me dava, para que eu os usasse para desenhar. Adorava quando meu pai aparecia com o bloco dizendo que havia trazido “rascunho” para mim (e eu mal sabia o que significava a palavra, no começo).

Certo dia, cheguei a inventar um “videogame” que na verdade era uma caixa de sapato com uma abertura em cima (tipo um cofre). Nessa abertura eu colocava o “cartucho”, que nada mais era que um pedaço de papel com o nome do jogo escrito e algum desenho tosco. A partir do momento em que encaixava este pseudo-cartucho, eu começava a desenhar como seriam os jogos: suas fases, personagens, display de status, … tudo! Como se estivesse jogando.

Protótipos do Gamer Caduco ShoesBox

Sempre sonhei em criar um jogo, mas na verdade eu não chegava a inventar nada do zero, sempre imaginava sequências de Shinobi, Wonder Boy, Black Belt, e, é claro, de Sonic. Entre muitos outros. Ficava horas fazendo meus rabiscos, coloria, achava que tava mandando bem pacas. Pobre pequeno Caduco, saía uma coisa mais feia que a outra.

Nesse meio tempo, conheci um jogo incrível que talvez vocês também conheçam. Um tal de Super Mario World. Sim, um fã de Sonic rasgando elogios para seu maior rival na época. Aliás, para quem não sabe, o grande motivo da existência do ouriço era justamente ser um mascote à altura do bigodudo para que a SEGA pudesse combater sua grande rival, a Nintendo. De qualquer forma, conheci o jogo através do mesmo amigo de infância que me apresentou o Sonic. De cara achei fantástico o esquema de mapa de fases, onde você vai evoluindo neste mapa conforme vai vencendo as fases dele. E eu sentia falta disso no jogo do ouriço, me perguntava: por que a SEGA não lança um jogo do Sonic com esse mesmo esquema? Que fique claro que nunca tive nada contra o esquema de fases contínuas e mais de um ato por fase, como costumavam ser os jogos dele.

E foi assim que meu videogame “Mundo da Lua” acabou recebendo o mais novo jogo do ouriço: Sonic World (é, faltou criatividade no nome). Eu cheguei a desenhar boa parte do mapa, como seriam as fases, esquemas para que o jogador revisitasse as fases para abrir novos caminhos (tal como funcionava com os blocos de outras cores no Mario), entre muitas outras coisas. Cheguei inclusive a inventar personagens. Pena que a SEGA teve a mesma idéia e não foi muito feliz nas escolhas, embora as minhas devessem ser tão ruins quanto ou piores (lembro que até irmão para o Robotnik eu inventei).

Imagem exclusiva do Sonic World… ou não!

Na época a idéia parecia ótima, os papéis ficaram guardados em um lugar diferente de todos os outros que inventava (estes ficavam dentro da “caixa videogame”), cheguei a pegar papel maior pra desenhar o mapa e tudo mais. O que me deixa triste é que a besta quadrada aqui teve aquela fase de “vergonha das coisas que fez na infância” e muito provavelmente jogou tudo fora. Hoje bate um certo arrependimento. Por mais ridículo que alguns possam achar, eu queria ler essas coisas novamente nos dias atuais.

Vocês podem estar se perguntando: “o que isso tudo tem a ver com o seu trabalho, Caduco?”. Pois é, complicado, o tiozinho aqui escreve demais quando se empolga. Mas vou explicar. Quando estava na véspera de prestar vestibular, com meus 16 anos (eu sempre fui 1 ano adiantado), fui aconselhado pela minha mãe a procurar algo relacionado à computadores, já que sempre me interessei muito por eles. Pois bem, achei que ela estava certa e resolvi procurar cursos com essa característica. Foi aí que descobrimos Ciências da Computação.

Antes que alguém me pergunte: não, minha mãe NÃO é o Sonic. Acontece que eu ainda tinha dúvidas se era isso mesmo que queria, até que ficamos sabendo que o filho de um amigo do meu pai, que por acaso também é amigo meu, estava prestando vestibular para o mesmo curso e estava mais por dentro dele do que eu. Por coincidência acabamos entrando na mesma universidade, mas essa é outra história. O fato é que ele me disse que eu aprenderia a fazer qualquer coisa para computadores, inclusive jogos. Opa, peraí… JOGOS? É esse mesmo o curso que quero, vou fazer meu Sonic World!

Tudo bem, pode não ter sido a principal influência que me fez escolher a área, mas me deixou muito pilhado. Durante a época do vestibular eu sonhava que faria este jogo, acho que mais desenhei e idealizei ele do que estudei pro vestibular. O mais engraçado é que anos depois de formado e trabalhando na área há um bom tempo, nunca fiz jogo algum e nem cheguei a estudar o suficiente para começar um só pra ver como era. E o pior é que continuo sonhando com isso, mas sempre que chego em casa, o único contato com jogos que quero ter é jogar, escrever ou ler à respeito. Mas eu ainda transformo este sonho em realidade, seja com o tal do Sonic World, seja com outra idéia para não ser processado (não que eu ache que vá chamar a atenção da SEGA… só sonhando mesmo).

Anatomia dos programadores. É quase isso mesmo!

Mas legal mesmo foi saber recentemente que muitos que viveram esta época também sonharam e inventaram jogos. Há quem esteja até hoje inventando, como vocês podem ver no sensacional post do Léo do QG Master. Ele inventou o que seria o jogo do Mickey e do Donald para o Master System, para até dois jogadores simultâneos, Kingdom of Illusion. Eu pirei quando li este texto e vi as imagens, voltou na hora pra minha cabeça toda a história do videogame caixa de sapato, Sonic World e etc. Recomendo o texto do Léo à todos que gostam desse tipo de post.

Caixa do Kingdom of Illusion, by Léo S. (QG Master)

Bom, galera, é isso. Metaforicamente, minha mãe colocou os patins nos meus pés e me levou até a beira do descidão. Já o Sonic deu o último empurrão para que eu escolhesse a faculdade. E felizmente a física dessa história foi bem diferente da física do Sonic 4: episode I. Opa, peraí, isso eu vou deixar para o próximo post, onde falarei da minha experiência com os jogos mais modernos do ouriço e a coleção que resolvi começar e estou tentando manter e aumentar.

Se vocês também viveram sonhos de desenvolvimento de jogos, ou se inventaram coisas similares durante a infância, fiquem a vontade e contem nos comentários.

Abraços à todos.

Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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20 respostas a Um Sonic na vida do Gamer Caduco – parte 2

  1. Excelente escrito! 😀

    Ah, pois eu digo que já idealizei muitos roteiros, personagens e afins, rzs. Ao contrário de você eu sempre tive uma certa pena de jogar papel fora, então ainda tenho um bocado de coisa, inclusive mapas, dicas e detonados de jogos que eu fazia na mão ou então copiava de revistas emprestradas. Agora sabe aquela história de plantar uma árvore, escrever livro e etc? Eu ainda quero fazer um jogo, não para ganhar dinheiro, ficar famoso ou nada do tipo. Sou afim de montar um RPG em alguma plataforma extremamente comum (HTML5, estou de olho em você) só para distribuir entre amigos e conhecidos.

    Sobre essa influência de jogos sobre a profissão de certa forma isto aconteceu comigo também: eu fui virar programador por conta do Vão Jogar!. Eu não tenho nenhuma faculdade e só havia feito um curso web muito básico, mas eu queria fazer o site na unha e isto foi me obrigando a aprender cada vez mais, até o ponto em que eu tomei gosto total pela coisa. Até hoje muito dos meus códigos que eu utilizo profissionalmente tem muita coisa do VJ!

    PS: eu não tenho muito deste esteriótipo do programador, mas de fato eu amo Linux, rzs.

    • Pois é, hj em dia eu tenho um pouco mais de dó de jogar papel fora e tudo mais. Mas na época não tinha essa consciência, fazer o que? Acabei perdendo coisas que hj seriam valiosas por conta disso.
      Engraçado que eu já falei o mesmo que vc, sobre esse negócio de “plantar uma árvore, escrever um livro, etc”. Sempre disse que queria fazer um jogo e uma música. Um RPG usando HTML5 parece ser uma idéia bem legal, hein? Eu queria fazer algo tipo um “RPG tático” (existe isso? eu quero dizer tipo Final Fantasy Tactics) usando Java ou C# e algum(ns) framework(s) pra facilitar, mais para ver como é mesmo.
      Acho que me lembro de ter lido já tem um bom tempo no Vão Jogar vc dizendo que aprendeu programação por conta do site e que assim acabou trabalhando com desenvolvimento web e tal. História bem bacana. E depois falam que videogame não serve pra nada.
      E, pra falar a verdade, nem eu tenho essa estereótipo do programador também. Exceto pelo cabelo e barba no estilo desleixado e o fato de também gostar bastante do Linux… hahaha!
      Valeu Tchulanguero!
      Abraço

      • O que eu tenho é valioso pra mim, porque em termos práticos não passa de um amontoado de papel, rzs.

        Bom, música eu já cheguei a escrever umas duas letras quando tinha banda, mas como não foi pra frente a coisa se perdeu no caminho. O lance do RPG é que eu já costumo narrar RPG de mesa, eu gosto da parada de contar histórias, então queria fazer isto como um jogo eletrônico, mas como eu disse sem maiores pretensões.

        E acho que é “RPG Tático” mesmo, ou algo parecido 😛

        O lance da minha história você deve ter lido no começo do ano, foi naqueles textos que eu falei sobre a história do site. E eu nem vou cair no clichê de dizer que ajudou no meu inglês básico, que apesar de nada avançado me permite ler documentações técnicas tranqüilamente.

        É isso ae, viva os cabeludos, barbados e desleixados, hwa hwa hwa.

        • HUAHAUHA! VIVA!
          Acredito que tenha sido mesmo em um dos posts sobre a história do site, é verdade!
          Videogames fazem bem, a história do inglês é bem clichê mesmo, aconteceu com todo mundo. Não que seja ruim, muito pelo contrário!
          E sobre o RPG, quem costuma mestrar RPG de mesa, realmente tem um grande potencial pra inventar uma boa história para um jogo de videogame. Não é o meu caso, infelizmente. Eu só jogo (ou jogava), nunca criei história alguma. Acho que por isso prefiro fazer o RPG tático, vou me interessar em fazer a mecânica mesmo, as batalhas em si.
          Se um dia vc fizer o jogo, não esqueça de disponibilizá-lo no seu site, com a recomendação padrão de sempre! 😀

  2. Dactar diz:

    Ótima Trilogia Caduco!
    O videogame caixa de sapato foi demais,ha ha ha!”Videogame Mundo da Lua” bons tempos de Lucas Silva e Silva,he he he.Sei bem como é inventar coisas e imaginar que são reais…quando eu era criança reinventei um fliperama com pedaços de madeira,pregos,tampinhas de refri e uma chapa de madeira velha,pra mim na época aquilo era o MÁXIMO!

    Sonic World foi uma ideia e tanto,gosto muito de Sonic e também acredito que este sistema de mundos,estilo Mário,faria uma diferença positiva,mexer na estrutura do Sonic poderia dar muito certo,sim é uma ideia polêmica mas eu acredito que seria muito interessante.Sonic World? por que não?!Poderia ser um jogo remake feito por fãs,não é mesmo?

    Ciências da Computação!!!Resolvido o mistério então,já na introdução do texto ficou claro que corredor profissional e atividades esportivas similares estavam fora de questão.
    🙂
    Mas pensando bem os motivos que levam,em geral,as pessoas e escolher um curso superior ou uma outra carreira são bem subjetivos mesmo,o “gostar de fazer algo” geralmente foge à razão.

    Estou muito curioso pelo final desta trilogia,os novos games do Sonic são temas “espinhosos” tudo que se refere a Sonic e que não seja do Mega Drive da gloriosa fase SEGA vs NINTENDO sempre gera polêmica,por isso quero muito saber sua opinião a respeito,além claro do início da sua coleção.
    Pra finalizar quero dizer que estou gostando muito do seu blog.
    Parabéns e grande abraço Caduco!!!

    • huahuahua… legal que curtiu o Videogame “Mundo da Lua”, mas era bem isso mesmo. Colocar o cartucho imaginário e sair imaginando como seria o jogo e passando para o papel as idéias (de uma forma bem tosca, mas fazer o que?). Pô, muito louco o esquema do arcade, vc chegou a sair pregando tudo mesmo? Deve ter dado um trabalho considerável, mas pelo que vc tá dizendo deve ter ficado muito legal!

      O esquema de mundos até foi de certa forma replicado no Sonic Colors, não sei se vc chegou a jogar. Tem o mapa maior com cada um dos planetas. Quando vc acessa um dos planetas tem o sub-mapa com os Acts (tem 5 ou 6 por planeta, não me lembro agora o certo… mais o Boss Stage). E foi um dos grandes motivos pelo qual eu gostei desse jogo. Mas, sim, eu adoraria que Sonic World virasse um fangame. Seria muito mais caprichado que se fosse feito pelas mãos da SEGA, convenhamos.

      É estranho, né? Todo mundo passa por essa situação, acredito. Pouca idade, mal sabe o que quer ser da vida e tem que escolher um curso pra continuar os estudos. Aí a solução é apelar para algo que goste mesmo, o que nem sempre é o tiro certeiro. E mesmo quando é, ainda gera algumas dúvidas (aconteceu comigo).

      Gostei de “temas ‘espinhosos'”, é bem por aí mesmo. Espero não incomodar ninguém com meu ponto de vista, claro que vou sair defendendo alguns jogos (não todos) da fase atual que me divertiram.

      Valeu pelo comentário e por todos os elogios, fico muito feliz que esteja gostando do blog.
      Abração

  3. qgmaster diz:

    Cadu, meu amigo, passei pelo mesmo sentimento de “vergonha das coisas de criança”. Tanta coisa que desfiz, vc não tem ideia. Sabe que quando moleque, eu adorava comprar as revistas da época: Ação Games, Super Game, Power Game, Video Game etc. E depois que já tinha lido e relido, eu recortava (sem dó nem piedade) as matérias, as imagens e tudo o que realmente me interessava e montava em um caderno a minha revista personalizada, com a minha diagramação e direção de arte da forma que me agradava. Naquela época ainda nem imaginava que iria trabalhar com publicidade e muito menos que seria Diretor de Arte. Hoje adoro o que faço, mesmo não tendo ligação com os games. Queria tanto ter guardado esses cadernos…
    Bom, mas muito legal seu post, me identifiquei muito.
    E adorei o Sonic World, seria demais! Abração! E obrigado por linkar o QG aqui =D

    • Leo S. diz:

      E pra variar, o WordPress assinou qgmaster ao invés de Leo S.
      =S

      • O WordPress não gosta de vc e o Blogger não gosta de mim. Sempre que vou comentar um blog do Blogger, coloco pra usar meu login WordPress e ele se nega a postar meus comentários, tenho que apelar para Conta do Google.
        Eu fiz muito disso de recortar revistas também, inclusive vou mostrar no próximo post uma caixa de Mega que tem recortes de revista. Uma das poucas coisas que sobrou da infância nesse sentido. Mas o que vc fazia com os recortes das revistas parece muito legal, uma pena que vc não manteve isso, maldita “vergonha das coisas de criança”. Se vc tivesse ainda o caderno, aposto que ele estaria no QG Master. E muito bacana que de certa forma os jogos então te prepararam para a sua profissão também, já que vc criava suas revistas e hj é Diretor de Arte. Mesmo que vc não aplique jogos diretamente, aliás, acaba sendo o mesmo caso que o meu, só muda a profissão mesmo.
        Valeu Léo!
        Abração

  4. Fala Caduco! Caaaara, você me fez lembrar da minha infância, com meu SNES e as coisas que ele me fez fazer. Na minha coleção de fitas, eu tinha os meus jogos favoritos, claro, mas mesmo assim eu gostava de todos, não tinha uma fita de SNES que eu não gostasse (olha só, jogo todos aqueles mesmos jogos até hoje sem enjoar). Baseado naqueles jogos, eu fazia histórias em quadrinhos (como capa e tudo, grampeava, tudo uma beleza) fazia reviews de jogos que nem existiam (eu inventava jogos na minha cabeça e ia escrevendo a análise) fazia histórias… sim, histórias! Pegava um caderno grande de várias matérias e enchia com histórias baseadas naqueles jogos, teve uma vez no primário que eu escrevi um texto de 10 páginas (PRA APRESENTAR EM SALA!) contando toda a história do Maui Mallard in Cold Shadow inventada inteiramente por mim! Aí você já pensa de onde vem aqueles textões gigantescos que eu faço no Point, kkk! Você sempre foi pra um lado mais desenho, eu já era mais do texto. Posso dizer que grande parte da minha escrita no Point eu devo à minha infância, quando eu gastava e gastava aqueles cadernos enchendo eles de coisas baseadas em jogos que saíam da minha cabeça.

    Mas, como você, também passei por aquela fase de “vergonha do que fez na infância” e joguei TUDO fora. Cara, me arrependo muito disso. Era bem feito, eu fazia com amor e capricho, até postaria no blog se ainda tivesse em mãos.

    Tive certa experiência com criação de jogos. Mexi muito no MUGEN, aquele de fazer jogos de luta, fiz vários MUGENS do Naruto. Mais recentemente, tive contato com o Lunar Magic, o programa para fazer hacks do Super Mario World. Fiz uma hack espetacular, tava até o segundo mundo toda pronta, e por um erro fui lá e excluí sem perceber (e eu tenho a mania de ficar esvaziando a lixeira direto, se foi a hack!). Tentei começar de novo, não ficou a mesma coisa, e acabei parando na metade. Não tenho mais paciência pra continuar, mas admiro muito quem faz isso.

    Hehe, e dizem que videogames fazem mal pra cabeça. Eu conheço é pessoas que SE DESTACAM entre as demais porque jogaram videogame, isso sim! Belíssimo post Caduco, gostei de relembrar. Abraços! o/

    • Pô, que bacana! Aparentemente, todo mundo que teve a infância bastante ligada aos videogames usou da criatividade para inventar alguma coisa durante essa época. Uma pena que todo mundo tem vergonha de ter sido criança um dia. E pensar que depois de alguns anos tudo o que vc quer é voltar a ser criança novamente. Bem paradoxo, mas faz parte da vida.
      De qualquer forma, muito boa sua história. Legal que desde pequeno vc se treinou para escrever, isso é ótimo. E explica também pq seus textos são sempre bem elaborados, vc treinou bastante usando um assunto que gosta bastante. Esse tipo de estímulo é ótimo.
      Sobre os programas que auxiliam na criação de jogos, eles são bem bacanas pra te dar algumas noções.
      E definitivamente videogames ajudam bastante em algumas coisas. É como acabei de escrever, serve de estímulo para melhorar muitas coisas: desenhar, escrever, raciocínio, reflexo, decisões, língua, e diversas outras coisas que não passaram pela minha cabeça agora. Falar que videogame faz mal é o mesmo que falar que jogar xadrez faz mal, não tem o menor sentido. Claro que tudo deve ser feito moderadamente, qualquer coisa exagerada faz mal. Mas nós sabemos disso bem, né?
      Valeu Willi!
      Abração

  5. Mariana diz:

    Hum! Essa estória das caixas de videogame me deu ótimas idéias hehehehhe! =D

  6. Cherry Pie diz:

    Ahhhh, os momentos de criatividade….. Viajo pacas na maionese com os que tenho até hoje! Até porque é a criatividade que move o mundo! E nada melhor do que um bom apreciador de games para ter ótimas ideias sobre games novos! Só é pena que a vida adulta e o stress cotidiano acabam por nos consumir e às vezes também bloqueiam a exteriorização de algumas ideias ou então nos tiram as forças para arriscarmos alguma coisa nova. Tem horas que acho que meu dia deveria ter umas 30 horas, no mínimo! E quando eu estou muito cansada então? Eu já nem durmo! Eu hiberno!!! Kkkkk
    Olha, eu vou te confessar uma coisa: é muito triste ler algumas coisas aqui e NÃO FAZER A MENOR IDÉIA DO QUE VC ESTEJA FALANDO!!! KKKKK. Cara, definitivamente informática NÃO é o meu forte! Sem falar que sou um TERROR quando o assunto é Ciências Exatas, cálculos, aqueles “códigos de programação” (é isso???) e afins… Mas eu compartilho EXATAMENTE A MESMA SITUAÇÃO contigo!!! Só que no meu caso, eu queria ser ‘Mangaká’ (autora de mangás). Bem, mas vamos deixar de lado a história da menina sonhadora que queria viajar para o Japão e viver de arte só que acabou tomando um rumo totalmente inesperado em sua existência e hoje em dia ganha a vida oferecendo seus bons préstimos ao Governo….. (é, nesse ponto eu até que não tenho muito do que reclamar não kkk) e voltar para o tema deste post.
    Nooosssa, vc fez um videogame de caixa de sapato! Cara, eu uma vez, apesar de não entender patavinas de informática, ‘criei’ um computador de caixa de Sucrilhos! (Acho que no fundo eu queria inventar um computador que eu soubesse mexer!!! Puro complexo… kkk) me dá um tempinho… Preciso enxugar uma lágrima que está escorrendo aqui… GENIAL!!! NOTA 10!!! Amei ficar sabendo da sua experiência semelhante!
    Agora foi vc quem me deixou curiosa! Adoraria ver algum desses desenhos! Cara, é importante guardar! Isso vira relíquia com o passar dos anos! Se por acaso você conseguir encontrar algum “herói da resistência” e não se importar de compartilhar, adoraria ter a honrada oportunidade de apreciar seu trabalho!!! 🙂
    Sim, de fato! É muito difícil algum artista tirar algo a seco, do “zero”. No fundo, sempre nos baseamos em alguma coisa! 100% natural.
    Ahhhh, os famosos “Cross-Overs”!!! Sair por aí fazendo um mix de tudo o que se gosta…. Nossa, acabei de ter um déjà vu agora… kkkkk 😐
    Quem nunca teve o seu momento ‘Lucas Silva e Silva’ ou o ‘Fantástico Mundo de Bobby’ nessa vida??? É, o cérebro humano realmente produz maravilhas!!! 🙂
    Ai ai… A criação de personagens… Eu ia até um tiquinho mais além nesse ponto e ousava mais… Eu não criava apenas personagens novos. Eu sempre queria bolar alguma coisa onde eu também pudesse fazer parte do jogo ou da trama… Mas vamos pular essa parte dos meus autorretratos no estilo ‘hedgehog’ e dar prosseguimento. Kkkkkk
    Que bom que a SEGA não me cobrou diretos autorais!!! Kkkkkkk
    Bem, mas enfim, é isso aí!
    Como o futuro a Deus pertence e o mundo dá voltas, quem sabe se lá numa bela manhã de sol, qualquer dia desses, eu não estarei jogando um game produzido por suas mãos e talvez você estará lendo algum mangá escrito por mim? (Tipo: já tenho até algumas ideias para um “Akai Koudan NEO Zillion” em mente… algo para tentar preencher o vazio deixado pela treta SEGA/Tatsunoko e tirar os fãs da orfandade deixada pelo final abrupto… Afinal, não escolhi o codinome “Cherry Pie” à toa!!! – ou melhor, Comandante Chefe Cherry Pie! Líder das forças de Elite ‘Silver Horse’, o grupo de apoio da White Knight! Mais uma galera aí pra dar apoio pros Marisianos na luta contra o novo inimigo que surgiu para aterrorizar o planeta! Tenho tido muitas ideias para uma nova temporada. Bem, não exteriorizei nada até agora, mas quem sabe um dia???)
    Que os céus nos ajudem!!! Kkkkkk
    Boa sorte para nós! E que o melhor aconteça!!!
    So, this is it!
    Beijos e até logo!
    😉

    • Natural, cada um tende a ser melhor em uma ou mais áreas específicas, não dá pra saber tudo na vida, já desisti disso. Melhor nem esquentar sobre informática, mas se tem algo que ficou absolutamente sem sentido e vc queira entender, pode perguntar que eu tento explicar… hehe. E, sim, códigos de programação. Esses são confusos de entender mesmo, pra quem nunca viu nada do gênero. Conselho: não tente entendê-los, melhor assim! hahahaha
      Computador com caixa de sucrilhos foi bacana também, olha só! Daria pra rodar jogos nele também, videogames também são computadores e vice-versa, então podemos dizer que foi uma bela coincidência. Vamos procurar mais pessoas que fizeram isso no passado, aposto que achamos mais gente!
      Sobre desenhos e coisas da época, infelizmente tudo se foi durante o surto de “crescimento” e vergonha (estúpida) do passado. É a vida, faz parte.
      Bacana as coisas que vc criava, lembrou o desenho estilo hedgehog que mandou. Aliás, devo uma resposta dos mails também, maldita correria que deu nas últimas duas semanas. Eu logo te respondo.
      Ué, essas coisas podem acontecer separadas ou juntas, pq não? Afinal de contas, nem só de programação vive um jogo, precisa de arte também. SEGA, CONTRATA NÓIS AÍ! Vamos fazer um jogo novo do Sonic… ou Phantasy Star… ou Zillion… ou TODOS!!!
      E quem sabe um dia? Com certeza! Sonhar ainda não cobra imposto, sempre repito isso! hehe
      Ah, e ainda não pensei em um codinome, mas vou parar um pouco e pensar nisso! hehehe
      Bjs

  7. Cherry Pie diz:

    E aí??? Já pensou em um codinome para vc???
    😉

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