Review: Donkey Kong Country (Super NES)

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Como estão, meus caros?

A vida gamística da gente sempre tem situações desfavoráveis que fazem com que a gente acabe acumulando diversos Pecados Gamísticos ao longo das gerações. Seja a falta de grana pra ter mais de uma plataforma, seja a falta de tempo para jogar tudo aquilo que a gente consegue comprar ou obter através de emulação, ou sejam outros fatores mais específicos que nos impedem de conhecer grandes games.

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Na quarta geração de consoles eu me mantive firme e forte no lado azul da força, com meu Mega Drive japonês e os incríveis jogos que foram lançados para ele. Claro que vez ou outra eu estava na casa de amigos encarando alguma coisa de Super Nintendo, mas era raro ser algo terminável, normalmente era um jogo para muitos jogarem (por exemplo, Street Fighter 2).

Por conta disso acabei deixando passar diversos jogos grandiosos do console da Big-N, entre eles o jogo que será revisado aqui neste post, o incrível Donkey Kong Country, desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo em Novembro de 1994. No Japão, o jogo foi concebido como Super Donkey Kong.

Tela de Título

Tela de Título

Lembro que na época que o jogo saiu, muita gente ficou muito entusiasmada com a tecnologia utilizada, a pré-renderização de gráficos 3D. Era a tentativa da Nintendo de superar de vez o console rival em vendas e voltar a dominar o mercado, algo que inclusive deu muito certo.

Eu já começava a dar meus sinais de ista, o que é absolutamente natural para um adolescente de 14 anos. Nesta fase da vida a gente começa a levantar bandeira para várias coisas, e eu já levantava a minha para videogames e especialmente para a SEGA. Então não admitia que DKC fosse um jogo bom, mesmo que eu mal tinha encostado nele. Pré julguei o jogo só de assistir e ver em revistas, achava tudo muito esquisito, movimentação estranha, cenários (iniciais) escuros e mais uma dúzia de “defeitos” (muitas aspas aqui) que eu pudesse encontrar só pra falar mal dele.

Eventualmente eu acabei crescendo e deixando o Caduco ista de lado, embora algumas paixões tenham continuado firmes e fortes. Uma delas a paixão por videogames, enquanto o ódio pela Nintendo começava a desaparecer e com isso surgia a oportunidade de conhecer toda magia proporcionada pela empresa e pelas thirdies que lançavam jogos para suas plataformas nos anos 90.

Começando a aventura!

Começando a aventura!

Obviamente a curiosidade por DKC foi uma das mais fortes, passei a considerar como Pecado Gamístico gravíssimo. A curiosidade só aumentava, tamanho era o tanto de gente de confiança que dizia que eu deveria jogar porque sabiam que era o tipo de jogo que eu iria adorar. Quando li o Console Wars e vi um pouco sobre a história do desenvolvimento na Rare e tudo que a Nintendo fez na edição de 1994 da Summer CES, onde ocorreu o anúncio e pré-lançamento do jogo, fiquei ainda mais curioso. A CES nada mais é que a Consumer Eletronics Show, importante evento da indústria de tecnologia. A última com videogames foi justamente em 94, já que no ano seguinte passaram a compor uma tal de E3 que vocês devem conhecer muito bem.

A história é contada em boa parte dos últimos capítulos do livro, de uma forma que podemos imaginar bem como tudo aconteceu. Imaginem que o estande da Nintendo virou uma selva, com direito à uma ilha vulcânica flamejante no meio.

Naquele ano a Big-N voltava a ser espalhafatosa em marketing, algo que era dominado pela sua rival, a SEGA. Houveram provocações com a rival e seu mascote, Sonic, que ainda estava em alta naquele momento. Enfim, eu não vou dar maiores spoilers do livro, mesmo que seja contando história do passado. Leiam lá que vale bastante a pena.

Propaganda do jogo na época. Tudo sobre as incríveis tecnologias do game.

Propaganda do jogo na época. Tudo sobre as incríveis tecnologias do game.

Enfim, recentemente eu ganhei um Super Nintendo, infelizmente com vídeo e áudio prejudicados. O console passou por duas assistências técnicas e finalmente ficou bom a ponto de ser jogado. Nisso eu já estava com o cartucho em casa, fiz questão de jogar este jogo diretamente no console em uma TV de tubo, ele tinha que ser o jogo de estreia do SNES pra mim (embora tenha jogado alguns jogos em emuladores no passado). Que ótima escolha eu fiz!

Como já havia sido dito, o título foi lançado em Novembro de 1994, praticamente um mês antes do lançamento do primeiro Playstation no Japão. Em meio a toda febre da capacidade do CD somada à toda expectativa em cima de uma nova geração, DKC foi capaz de surpreender com os também já mencionados modelos 3D pré-renderizados inseridos no jogo.

No anúncio feito na Summer CES, a Nintendo dizia estar fazendo seu maior lançamento da história. E de fato era, foi um investimento de alto risco tanto dela quanto da Rare, já que a utilização da tecnologia de pré-renderização tinha alto custo na época.

Para a renderização, foram utilizados super computadores capazes de gerar gráficos em formato SGI (Silicon Graphics Image), utilizando como técnica algo chamado de Advanced Computer Modeling (Modelagem Computadorizada Avançada, em tradução livre). A sigla inclusive traz uma baita confusão, já que pode significar também Silicon Graphics Inc. ou Silicon Graphics International, dois nomes dados à empresa responsável pelos super computadores da época e pelo formato de imagem mencionado.

Computadores Challenge, da Silicon Graphics. Reza a lenda que foram usados os modelos L e XL para renderização das imagens de DKC.

Computadores Challenge, da Silicon Graphics. Reza a lenda que foram usados os modelos L e XL para renderização das imagens de DKC.

Não vou entrar no mérito técnico da questão, mas basicamente os super computadores geravam os modelos dos personagens e tudo mais e o resultado eram wireframes (aqueles “esqueletos” 3D, ou seja, sem preenchimento) e polígonos. Com o resultado pronto, a animação também era feita nestes super computadores e tudo era convertido para sprites para serem importados no SNES.

O resultado ficou incrível, a impressão que passa é que os personagens são feitos e animados em 3D no próprio console. Aquilo tudo era o futuro acontecendo bem diante dos olhos dos jogadores da época! Só isso já era suficiente para atrair toda atenção do público.

Mas Donkey Kong Country não é só gráficos “tridimensionais”, é muito mais que isso. Tenho que falar de sua trilha sonora genial, composta pelo incrível David Wise. Este é outro figurão da indústria de games que dispensa qualquer tipo de apresentação, especialmente para os amantes das músicas de jogos. A responsabilidade pelas composições foi dividida com Robin Beanland e Eveline Fischer. Um trabalho impecável do trio, as músicas não somente são geniais como se encaixam perfeitamente com cada momento do jogo.

Olha o trio aí. Da esquerda para a direita: David Wise, Eveline Novakovic e Robin Beanland.

Olha o trio aí. Da esquerda para a direita: David Wise, Eveline Novakovic e Robin Beanland.

Já havia escutado a trilha antes, achado legal, mas nunca tinha me empolgado. Bastou escutar durante a jogatina e a coisa mudou bastante. Definitivamente tudo se encaixa muito bem neste jogo, a começar justamente por esta trilha sonora indefectível.

A jogabilidade é muito fluida e o design das fases é outro ponto genial. Todas as fases possuem segredos, caminhos escondidos, vidas e outras coisas. E o jogo te diz em quais fases você encontrou tudo, mostrando um ponto de exclamação ao lado do nome da fase no mapa quando foi feito 100% nela.

Estas fases são divididas em mundos, assim como ocorre nos jogos da franquia do encanador da Nintendo após Super Mario Bros. 3. Cada mundo com sua temática. São seis mundos ao todo.

Olha o mapa aí, todo bonitão.

Olha o mapa aí, todo bonitão.

Com todos estes aspectos positivos, não é a toa que DKC acabou se tornando o segundo jogo mais vendido do Super Nintendo, perdendo apenas para Super Mario World. O jogo do encanador vendeu 20 milhões de cópias, enquanto o dos gorilas vendeu na casa dos 9 milhões. É claro que esta conta é um pouco injusta, já que Mario era vendido junto com o console desde o lançamento.

Um dos destaques pra mim é o Cranky Kong, que é ninguém mais que o antagonista do primeiro jogo que levou o nome Donkey Kong e nos anos 80 foi sucesso absoluto nos Arcades, tendo versão portada para outras plataformas, como o Atari 2600. Apesar de não ser um personagem jogável, todas as passagens dele no jogo são hilárias, começando com a tela de abertura onde ele pacificamente escuta uma canção em sua vitrola e é atropelado pela dupla protagonista do jogo, Donkey Kong e Diddy Kong, com um som portátil moderno (pra época, claro). Super descolados!

Nas demais passagens, o velho soa muito como uma porção de jogadores retrô que a gente encontra pelo mundo, aqueles que se gabam de terminar jogos com poucas vidas/fichas/continues, que dizem que a época atual só gráficos importam, entre outras coisas bem características do bando de velhos que cresceu jogando videogame nos anos 80/90, eu inclusive. Não tem como não rir, na boa.

Claro, não é só isso que ele faz no jogo. Ele também fornece algumas dicas valiosas e ainda conta alguns segredos para ajudar o jogador. Porque, claro, ele descobriu tudo aquilo sozinho. Na época dele tudo era mais difícil.

Cranky Kong, o figurão, dizendo que termina DKC com apenas uma vida, fácil fácil. Será?

Cranky Kong, o figurão, dizendo que termina DKC com apenas uma vida, fácil fácil. Será?

Se o jogo tem história? Claro que sim! Bem, jacarés roubaram bananas, gorilas recuperam bananas. Precisa de mais do que isso? Ao meu ver, não. OK, vamos lá, o nome do vilão por trás deste roubo é King K. Roll, e seus capangas se auto intitulam os Kremlings.

Para trazer de volta suas preciosas bananas, a dupla conta com ajuda do já mencionado Cranky Kong, além de Candy Kong e Funky Kong. É muito Kong! Candy é a namorada de Donkey Kong, toda vez que a encontramos podemos salvar nosso progresso no jogo. Já Funky Kong fornece seu avião para que os protagonistas possam navegar livremente pelos mundos do jogo (somente é possível trocar de mundos dentro deste avião).

Encontro com o Funky Kong. Descolado ao extremo!

Encontro com o Funky Kong. Descolado ao extremo!

Eles também contam com a ajuda de outros animais, que funcionam como montaria. São eles: Rambi, o rinoceronte; Enguarde, o peixe-espada; e finalmente Expresso, o avestruz.

Rambi aparece logo de cara, na primeira fase, pode atropelar e matar os inimigos com seus chifres, além de quebrar caixas e até algumas paredes, revelando segredos nas fases.

Enguarde é muito útil em, adivinhem: fases debaixo d’água. Surpresos? Bem, ele é mais fácil de controlar que os personagens principais quando estamos submersos e pode espetar os inimigos com a sua, adivinhem de novo, espada.

Expresso pode se movimentar bem rapidamente e ainda consegue dar leves planadas enquanto está no ar. Ele é muito mais útil em algumas fases de bônus para recolhermos colecionáveis do que em fases normais.

Dando um rolê com o rinoceronte, quebrando a coisa toda!

Dando um rolê com o rinoceronte, quebrando a coisa toda!

Em algumas fases temos que controlar os protagonistas dentro de um carrinho de escavação de minas. Eu sempre tive uma bronca enorme dessas fases por não conseguir passar, até jogar direto no Super Nintendo. A experiência foi outra! Sem brincadeiras, consegui passar numa boa, algo que não rolou em emuladores, não sei se por conta de controles (minha última tentativa foi com um bluetooth para celular). Controles originais em hardware original e TV de tubo fazem diferença, nem que seja mínima. Enfim, passei a adorar as fases!

Outras coisas criativas nas fases são plataformas que precisamos recolher combustível para que elas continuem funcionando até onde precisa funcionar e acender luzes pra enxergar alguma coisa e continuar a progressão na fase. Provavelmente tem mais coisas, não estou me recordando agora.

A fase do carrinho é um charme a parte!

A fase do carrinho é um charme a parte!

E se as fases são super criativas, é quase uma certeza que os chefes também seriam, não? Sim, correto! Gostei de todas as batalhas contra os chefes, são de fato criativas, embora um bocado fáceis. O único a me dar um certo trabalho foi o último, já que a cada mudança foi um elemento surpresa diferente que acabou me matando. Perceber como agir em cada etapa foi relativamente tranquilo também.

Controlamos os dois personagens ao mesmo tempo, sendo que na verdade estamos controlando um deles enquanto o outro vai seguindo sem influenciar em nada na fase. Caso um seja atingido, ele sai do jogo e o outro assume. Se os dois forem atingidos, o jogador perde uma vida.

Enquanto estamos com apenas um dos personagens, podemos encontrar o outro em barris escritos DK. Por falar nisso, os barris são bastante presentes no jogo, e são clara referência ao clássico dos Arcades dos anos 80. Muito bacana, mais uma das ótimas sacadas da Rare. Que capricho!

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Outra coisa que gostei bastante é a possibilidade de trocar de personagens durante a fase, traz uma dinâmica bem bacana. Inclusive acho legal que dê para jogar em dupla usando este esquema, cada jogador controlando um dos gorilas. Até cheguei a pensar que um Sonic com essa mecânica de troca ficaria bom, mas daí lembrei de Sonic 4 Episódio 2. Sim, eu estou falando de Sonic em um post de Donkey Kong Country, lidem com isso.

Todas as fases possuem escondidas as letras que formam a palavra KONG. Se todas forem encontradas, o jogador ganha uma vida extra. Elas não necessariamente interferem no percentual de jogo completo.

Todas as fases possuem escondidas as letras que formam a palavra KONG. Se todas forem encontradas, o jogador ganha uma vida extra. Elas não necessariamente interferem no percentual de jogo completo.

No geral eu só tenho elogios para Donkey Kong Country. Só que vocês sabem, né? Gente velha e chata sempre tem uma coisinha ou outra para reclamar. Lembram do Cranky Kong? Então…

Vocês também sabem que sou muito velho e pouco chato, então deixa eu mencionar pequenas coisas que me incomodaram, só reforçando que são opiniões bem pessoais e que podem (e devem) ser questionadas, se acharem necessário.

Eu ainda sinto uma certa estranheza com a parte gráfica do jogo. Pode ser culpa do passado onde, como mencionei anteriormente, já me incomodava. Eu não gostava do que todo mundo achava legal, já ali eu tinha uma certa resistência à novidades e preferia o jeito mais comum de se fazer jogos, com sprites mais cartunescos.

A movimentação dos protagonistas é bem bacana, mas a dos inimigos de fase eu sempre estranho também. Na verdade, estranho tudo neles. Sei lá, me dá uma impressão ruim aqueles jacarés gigantes bombadões andando iguais humanos e pulando. Na minha humilde opinião, eles são pouco carismáticos, ainda mais quando lembro do que nos é apresentado em outros grandes clássicos como Mario, Sonic, Mega Man, entre tantos outros jogos com inimigos emblemáticos e que encontramos em uma infinidade de sites e em desenhos feitos por fãs.

Um dos chefes do jogo.

Um dos chefes do jogo.

Claro, isso tudo é chatice minha, não influenciou em nada na experiência de jogo.

Com gameplay eu tenho somente um ponto de observação, com algumas plataformas bem específicas, as de bordas arredondadas (por exemplo, árvores). Tem momentos que a gente consegue subir nas plataformas achando que não vai conseguir e vice-versa. Não consegui ter a precisão de onde estava o ponto inicial de colisão delas e isso me frustrou um pouco.

Digo “pouco” porque esse tipo de problema não ocorreu em nenhum momento crucial do jogo, apenas nas partes em que cismei que queria subir em uma plataforma específica por causa de item ou algo assim. Acho importante mencionar isso, pois o problema pode ter sido o “como” eu tentei subir nestas plataformas, talvez havia outras formas e eu não fui esperto o bastante. Ou seja, totalmente questionável esta minha observação.

Inclusive percebi momentos em que eu tinha que fazer o movimento de cambalhota/rolar pra fora da plataforma pra alcançar lugares assim. E o personagem vai em linha reta sem plataforma embaixo antes de cair. Eu sei, eu sei, é decisão de design dos caras, eu estou sendo cri-cri com isso, mas eu posso não gostar disso, não posso? Vocês deixam?

Se o jogador bobear muito, vai acabar vendo esta tela cedo ou tarde.

Se o jogador bobear muito, vai acabar vendo esta tela cedo ou tarde.

É bom que eu diga que nada disso estraga a experiência que tive com o jogo. Como falei, é coisa do velho xarope que sou. Se tivesse um SNES e jogasse na época, muito provavelmente nem teria reparado nesse tipo de coisa. Mas eu tenho que dizer as coisas que me chamaram a atenção, fiz isso com Sonic CD também, pena que nem todo mundo sabe interpretar opinião da forma como deveria e acha que eu tô metendo o pau no jogo, justamente como aconteceu no post sobre o jogo do ouriço (não aqui). Espero que aqui fique claro que são coisas que incomodaram A MIM, não fatos concretos para diminuir a qualidade de um clássico absoluto e um dos melhores jogos de todos os tempos.

Eu detesto dar notas para jogos, acho que sempre gera injustiças, mas DKC mereceria pelo menos 90% de um score máximo. Pelo menos, muito provavelmente mereça mais que isso. É um dos melhores jogos do Super Nintendo e da geração 16 bits com toda certeza.

Por falar em porcentagens, com a minha super incapacidade de exploração consegui atingir apenas 50% do jogo no primeiro gameplay. Assim que terminei, fiquei sabendo que atingir 100% não muda em nada, apenas serve para mostrar pros amiguinhos o quão bom você é (além de conhecer todas as ideias malucas que tiveram durante o desenho das fases). Não me convenceu a completar tudo, embora tenha feito em algumas fases. Eu só espero que ninguém venha aqui e use isto contra mim. Nada de “ain caduco, você nem jogou tudo do jogo e quer achar defeiton?”, ou eu vou colocar imagens do meme do menino remedando na resposta. Estão avisados.

Batalha contra o chefão final do jogo.

Batalha contra o chefão final do jogo.

Gente, é isso! Quem nunca jogou Donkey Kong Country deveria fazer isto o mais depressa possível! Ainda mais se for fã de jogos de plataforma, pois é um prato bem cheio. Se curtir exploração então, melhor ainda! Se não curtir, dá pra jogar em linha reta que nem eu fiz, não tem problema algum. Só não se incomodar com a bendita da porcentagem na tela de salvar.

Eu vacilei demais, deveria ter jogado antes. Tudo bem, parece ter ocorrido na hora certa. Agora é hora de encarar o restante da trilogia do SNES e os demais jogos da franquia em outras plataformas. Não vou jogar Super Donkey Kong 99 de Mega nem Donkey Kong 64, não insistam.

Antes de encerrar, quero fazer aquele pedido que fiz nos últimos posts. Vocês já preencheram o formulário de pesquisa de 5 anos do blog? E agora, já preencheram? E agora? E agora? Pois é, vou pedir mais uma vez, como falei, ainda não atingi a meta. Só que agora está bem próximo, então ajudem aí e eu ajudo vocês a terem melhores conteúdos por aqui. Agradeço demais a todos que colaboraram e os que ainda não fizeram, mas vão colaborar agora, clicando neste link.

Agora chega! Já escrevi demais e risquei coisa demais neste texto.

Muito obrigado a todos pela leitura, até o próximo post!

Aquele abraço!

YES! Nós temos bananas! Até a próxima, galera!

YES! Nós temos bananas! Até a próxima, galera!

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Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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27 respostas a Review: Donkey Kong Country (Super NES)

  1. Da trilogia Kong esse foi o último que joguei, foi bem difícil encontrar o cartucho na época que tinha um Super. Apesar de mais simples do que as continuações, ele é um jogo excelente, os temas são mais selvagens na minha opinião, tipo o primeiro Crash Bandicoot. Agora o ápice pra mim foi o DKC2. As temáticas são excelentes, conceitos das fases, trilha sonora e o desafio aumentou com o mundo secreto bem mais roubado que os estágios lineares. Vale jogar tanto a trilogia quanto o primeiro Donkey Kong Land de Game Boy tijolaço, inclusive revisei esse. No começo do jogo pode parecer copia do primeiro DK, mas nos mundos subsequentes vão aparecendo fases originais como templo aquático, dirigíveis, construções, prédios, fase nas nuvens.

    • Caramba, vc deixou o primeiro por último? Que loucura! Mas dá pra entender, considerando a época e tudo mais.
      Muita gente me diz que o ápice da franquia é de fato o DKC2, eu tô ansioso para jogá-lo, mas preferi distanciar da jogatina do primeiro para dar aquela saudade, sabe?
      Eu vi um pouco do DKL Tijolo, tive a impressão que era um demake ou port do de SNES. Depois de ler seu comentário, já vi que não é bem isso, deve ser algo similar ao Sonic de Master versus o de Mega. Vou encarar com toda certeza, valeu pela dica!
      Valeu Doc!

  2. Não acredito que você ainda não tinha jogado este jogo! Brincadeira, acredito sim, pois na época eu estava do lado oposto ao seu e era do time da Nintendo, sendo assim tenho pecados gamisticos até piores, como Sonic 2 por exemplo! 🙂
    Mas enfim, DLC é fantástico mesmo, esses dias reuni uns amigos para re-jogar este clássico, e pretendemos re-jogar a trilogia inteira, só precisamos conseguir a realizar a incrível façanha que é de conseguir reunir todo mundo de novo! Rsrs
    Sobre os outros jogos da série (tirando a trilogia do SNES), eu só joguei o DKC Returns do Wii (recentemente inclusive) e posso afirmar com certeza que é jogão e você vai gostar (se ainda não jogou), tem muita referência à este primeiro do SNES.
    Como sempre, ótimo review Cadu! Abraço.

    • Pra vc ver, a gente tem cada pecado na vida dos games que dá muita vergonha! hahaha
      Não sei se Sonic 2 é um pecado gamístico pior que DKC, eu acho que são equivalentes.
      Eu vi seu post sobre jogar com os amigos, inclusive quando editava o meu eu já tinha o comentário escrito, só não tinha publicado. Eu tenho essas “retardadices” mentais, não me julgue! kkkkk
      Enfim, deve ter sido muito foda mesmo jogar passando controle, eu gosto de fazer isso com Mega Man clássico!
      Vou jogar o DKCR, mas no 3DS. Até já tenho o cartuchinho! \o/
      Valeu Felipe!

  3. Visio diz:

    Baita artigo! Pena ter escolhido DKC1. Hahahaha
    Eu não curto esse jogo. Nem me esforcei pra pensar o motivo de eu não gostar, simplesmente… não.
    Prefiro o 2.
    Mas o artigo ficou perfeito. Muito bem escrito e bom conteúdo adicional conquistado com pesquisa. Gostei demais.
    Parabéns!!!

    • Porra mano, como assim “pena”? O primeiro DKC é bom sim, poxa! kkkkk
      O 2 todos dizem ser o melhor, como falei em outro comentário, estou na expectativa de jogar. Será este ano com toda certeza. Só preciso de barras de ouro pra comprar o cartucho. Quem sabe não pinta um review? Acho que merece.
      E sobre perfeição no artigo, tô bem longe disso! rs
      Valeu Visio!

  4. Comigo acontecia o oposto. Quando jogava na casa de vizinhos a gente pegava pra tentar fechar, bem no sistema rodízio de controles. Vários jogos de NES foram desse jeito, o chato era quando entrava Mortal Kombat na jogada, aí eu não gostava porque era mais um contra o outro, mas a gente pegava jogos assim quando realmente não tinha nada para fechar ou zerar de novo.
    Infelizmente a maioria tinha ou NES ou Super, mas sempre que possível eu ficava de olho num Master System de outro amigo que não era muito próximo. Pelo menos consegui jogar todos os sistemas na época devido a isso.

    O tom escuro do jogo dependia muito das TV´s, em geral os CRT´s são mais brilhantes e nos que eu joguei, DK estava num tom bom, menos saturado que os tradicionais como um Mickey ou Kirby mas mesmo assim um bom tom de luz. Eu tive dois momentos de loucura com o Super Nintendo. Um foi Street Fighter Alpha e o outro este jogo aqui. Eu mal podia acreditar que era um Super Nintendo rodando aquilo!

    E como os consoles demoravam para chegar por aqui naquele tempo, não foi digamos uma concorrência direta com o Play 1, eu demorei um bom tempo até finalmente ter um Play ou ou até mesmo jogar um de outra pessoa. O pessoal não lembra mas até o Playstation 2, a gente vivia um atraso de gerações, onde a maioria sempre tinha consoles antigos e dificilmente o novo da loja e que estava se “mostrando” nas capas das revistas. 🙂

    Bem lembrado Cadu… o som! |Acho que foi a primeira vez que eu realmente me emocionei jogando videogame em relação ao som de fundo. Sempre gostei de game music, mesmo antes de chamarem assim, as telas de seleção de músicas eram mágicas e continuam sendo até hoje pra mim… mas DK foi além disso, uma trilha sonora de arrepiar!

    Essas fases dos carrinhos de minas é sensacional pelo sentido de peso que a jogabilidade passa, dá pra sentir o “peso” deles e talvez isso faça a fase parecer difícil em um primeiro momento.

    Olha Cadu eu também prefiro gráficos cartunescos e de fato não gosto muito de MK e prefiro muito mais SF exatamente por isso entretanto… DK se apresenta de uma forma tão bonitinha e bem feita que eu involuntariamente amei o estilo do jogo desde a primeira vista.

    Mas de novo com esse formulário Cadu!? De novo? Caraca meu!!! KKkkkkkkkkkkkkk
    Brincadeira Cadu, kkkkkkkkkkkk!

    Esse era um daqueles jogos jogáveis e assistíveis até por gente que não se interessava por games. Quando vejo essas experimentações da Rare com a Nintendo eu fico imaginando o quanto a biblioteca do N64 poderia ter sido melhor do que já é se tivesse investido também em jogos 2D, eles abandonaram a ideia e há vários motivos pra isso, mas esse console poderia ter nsido um Super Super Nintendo. E a questão mais do que batida da escolha por cartuchos, neste caso, não faria diferença alguma.
    Ótimo texto Cadu, você trouxe a metade dos anos 90 falando de apenas um game, tive várias lembranças paralelas a DK por aqui.
    🙂

    • Rapaz, que comentário! Eu curto demais histórias do passado das pessoas, carregadas de nostalgias e memórias. Esse tipo de coisa me faz manter o espaço aqui vivo. Adicionou muito conteúdo ao post, que demais!
      Muita gente viveu esse esquema de rodízio de controles, eu sempre achei bacana isso, mas só uma pessoa fazia isso comigo na infância, um primo meu. Ainda assim a gente ainda dava preferência pra jogos coop “de dois”, sem falar que a gente tinha os mesmos consoles. Não sei ao certo pq o rodízio de controle não foi tão frequente na minha vida. Mas é a grande desculpa que tenho pra ter alguns pecados gamísticos fortes de outras plataformas.
      Também prefiro os gráficos cartunescos de SF em relação àquela farofada de MK, mas nem vou dizer isso na resposta aqui senão vai que alguém lê e fica bravo. Vish, já foi! hahaha
      Não sei se um Super Super Nintendo daria certo na época. Todo mundo só queria 3D. Só ver o que rolou com o Saturn. Eu prefiro muito mais 2D, mas enfim, a gente parece ser minoria nesse mundo mesmo, desde essa época. Apesar que o N64 não deu muito certo de qualquer jeito, então sei lá. Que pena que a Rare não focou e ficou no 2D! Olha, é uma coisa pra se pensar bastante, geraria uma discussão enorme… rs.
      Valeu Ulisses!

  5. aki é rock diz:

    Essse jogo é sensacional me lembro do comercial na tv até hoje caduco era de cair o queixo na época eu não cheguei a jogar mas vi na casa de um amigo da escola.Só depois de muito tempo fui jogar na casa da minha prima mas não chegamos a zerar pelo que me lembro mas vi o final na casa de um outro amigo que tinha o jogo.
    Da trilogia eu só zerei o DKC3 fiz até a fase secreta que é bem hardcore pelo que me lembre com varios desafios em cada uma das fases.

    • Engraçado que não me recordo muito bem do comercial aqui no Brasil, acho que eu era tão seguista que excluí da minha memória! kkkkkkk
      Dizem que o DKC3 tem umas coisas escondidas bem sacanas mesmo, que vc leva um tempão pra achar. Uma hora eu chego nele, mas antes quero passar pelo 2. Vou tentar fazer 100% neles. Pelo menos tentar, né? kkkk
      Valeu Rock!

  6. O segundo melhor DKC na minha opinião, perdendo pro 2, mas ganhando do 3. Uma história engraçada sobre esse jogo foi que o Miyamoto teve invejinha da RARE ter criado ele, porque a Nintendo depois deu um esporro na turma lá do Japão dizendo tipo “porque no ocidente conseguiram criar isso…e vocês aqui do Japão nunca conseguiram fazer esses gráficos no mesmo console que é da NOSSA empresa?…SHAMEFUR DISPRAY!”. Miyamoto ficou puto porque elogiaram um jogo feito com um personagem criado por ele, e numa entrevista depois, dada a EGM se não me engano, ele disse que Donkey Kong Country é um exemplo de que os jogadores acabam gostando de qualquer jogo ruim, contanto que os gráficos sejam bons. Sim, ele disse que a jogabilidade de DKC era ruim, e que o jogo só era bonito (por pura inveja) =P
    Lembre-se disso quando ver alguem elogiando o Miyamoto um dia hahaha.

    • Sabe o que é engraçado? Eu vi seu comentário e pensei: “Pô, será que ele não leu o texto? Eu falei sobre isso”. Aí lembrei que na verdade eu falei sobre isso em outro texto, sobre Yoshi’s Island. Não dessa forma, foi mais contando a leve rivalidade que surgiu entre os jogos na época por causa dessas declarações. O texto não foi pro ar ainda, vai lá no Retroplayers. Claro que eu ri da minha própria cara quando percebi que foi em outro texto! hahahaha
      A confusão foi pq escrevi os dois textos durante o mesmo período! huahahuhuahua
      Depois o Sujaram Minhamoto desconversou, falou que acompanhou de perto o desenvolvimento, que adora DKC, e mais um monte de coisa pra apagar as besteiras que ele falou. Mas foi um mimimiyamoto lascado mesmo, pq de ruim DKC não tem nada!
      Ainda assim, continuo gostando do japa, não tem como não gostar… rs
      Valeu Tiago!

      • Pô depois dele ter zoado toda a jogabilidade do Star Fox Zero metendo aqueles controles avacalhados eu já acho que passou da hora do Minhamoto aposentar de vez. Antes que ele venha com mais idéias “””brilhantes”””.

        • huahuahuauhahuahuahua
          Rapaz… quanto ódio! Eu entendo sua frustração com o Star Fox, não tiro sua razão. Mas acho que ele não é totalmente culpado na história, tenho certeza que a Nintendo forçou ele a justificar a existência do Gamepad. Ele não conseguiu projetar nada interessante e a Platinum não conseguiu implementar o que ele projetou da maneira como deveria.
          Ainda confio no tio Shigeru, vamos ver o que ele consegue fazer com aquele Switch… kkkkk

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  9. helisonbsb diz:

    bons tempos!!!zerei DKC com dificuldades e confesso que fiquei com receio em jogar novamente…mas bateu a vontade e eis que jogo novamente…bons tempos mesmo!!!!valeu

  10. Mario diz:

    Cara…não..socorro…
    Eu tinha escrito um belo e grande comentário aqui….esbarrei no F5, atualizou a página e perdi tudo.
    Nas próximas madrugadas eu re-comento aqui. Tô frustado demais pra escrever tudo de novo!

    • Puuuuuutz mano, sério? Isso já aconteceu comigo mais de uma vez. Depois de me ferrar muito eu passei a escrever fora do navegador em um arquivo de texto temporário, batendo no Save toda hora pra não perder o progresso… acho que podemos usar Save State nos comentários sem ninguém nos julgar, né? kkkkkkkkkkk
      Tenta fazer o mesmo, não vou te julgar por desistir de reescrever pq eu também já fiz muito isso! rs
      Valeu Mario!

  11. Muito legal esse blog. Sucesso. Confiram o vídeo que eu acabei de fazer sobre esse jogão: https://www.youtube.com/watch?v=J-X34TgOnQw Tá muito legal com camera e boa imagem e evoco minhas mémorias para compartilhar. Grande Abraço.

  12. Helinux diz:

    Um dos melhores jogos do super nintendo na minha opinião!!!! Em termos de jogo de aventura esse tá no topo da lista, bons gráficos, boa jogabilidade e músicas dukaralho!!!! Recomendo!!!! por falta de tempo zerei esse jogo uma vez e suas sequências nunca zerei, triste isso!!!! bons tempos de Donkey Kong Country…saudades!!!!

    • Helinux, vc falou tudo! Eu assino embaixo! Esse jogo é foda demais, não tem como achar defeito nele. Não entendo como eu não gostei dele na época, é muito seguismo pra uma pessoa só… kkkkk
      Preciso jogar os outros dois também! Caso jogue em algum momento, não esquece de comentar como foi! Muito provavelmente eu vou acabar falando deles em algum momento também!
      Valeu Helinux!

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