Super Nintendo: O Console do “Pulinho” na Casa dos Amigos

01-super-nintendo_-_logo

Olá pessoal, como estão?

Eu sempre gostei de falar sobre consoles, não a toa comecei este famoso blog falando sobre eles. Adoro contar histórias pessoais com cada um deles, discutir curiosidades e mencionar os melhores e piores jogos de plataforma na minha humilde opinião. Só que infelizmente acabei chegando em um ponto onde já falei de todos os aparelhos que tive na vida, o que complica bastante as coisas.

Até pensei em fazer a série de posts sobre consoles que nunca tive, mas não tive coragem de começar. Conclusão, deixei as coisas meio paradas e fiquei sem vontade até de falar sobre os mais recentes que tive, tanto que demorou um tempão pra eu lançar os textos sobre os fracassados o Wii U e o Vita.

A situação mudou quando ganhei de presente uma unidade do console que pretendo falar neste texto, o Super Nintendo. Finalmente eu me animei a falar sobre um sistema! A minha empolgação foi tão grande que eu fui até o centro de São Paulo e comprei três cartuchos para testar o SNES, gastei mais do que podia e levei menos do que queria, mas faz parte.

Meus cartuchos: Super Mario World, Street Fighter II: The World Warrior (JP) e Donkey Kong Country. Até label novo pro jogo do encanador eu acabei comprando.

Meus cartuchos: Super Mario World, Street Fighter II: The World Warrior (JP) e Donkey Kong Country. Até label novo pro jogo do encanador eu acabei comprando.

Como alegria de goleiro  seguista  fã de Sonic pobre dura pouco, quando fui ligar pra testar descobri que estava com vários defeitos. Uma pena, mas eu ainda teria um final feliz. Vou contar mais pra frente, antes pretendo falar mais sobre aquele monte de informações que eu só vejo na Wikipedia e as vezes em uns outros sites como complemento que alguns se interessam em saber.

O Super Famicom foi lançado no Japão em Novembro de 1990, para competir com os recém lançados Mega Drive e TurboGrafx-FX, ambos de 16 bits. A maioria dos consoles vendidos acompanhava o jogo Super Mario World e na época somente ele e The Legend of Zelda: A Link to the Past estavam disponíveis para a plataforma.

Super Famicom: a versão japonesa.

Super Famicom: a versão japonesa.

Em Agosto de 1991, quase um ano depois, o console chegou à América do Norte rebatizado como Super Nintendo Entertainment System, ou Super NES. Já tinha pela frente a SEGA, o Genesis e o primeiro Sonic the Hedgehog para encarar. Começava no Ocidente a Guerra dos Consoles de 16 bits.

Aqui no Brasil o console completou 25 anos agora em 2016, já que foi lançado em Agosto de 1993 pela Playtronic.

Super Nintendo: a versão americana.

Super Nintendo: a versão americana.

No total, a Nintendo vendeu 49 milhões de unidades do SNES, contra 29 milhões do seu maior rival. Mas a gente sabe que número de vendas não quer dizer que seja melhor, né?

Em 97 foi lançada uma nova versão do SNES, chamada de SNS-101 e também conhecida como SNES 2, SNES Mini ou SNES Jr. Também já vi gente chamando de SNES Baby. É uma versão compacta e bem mais feia do console, quase sem mudanças técnicas.

SNES Jr.

SNES Jr.

Vou privar vocês de dados técnicos e outras coisas do gênero e partir pra minha história pessoal com o console, espero que não se importem muito com isso.

Na época do lançamento eu era tão bitolado em SEGA que nem consigo me lembrar como foi o anúncio do SNES em revistas brasileiras, até porque eu lia mais SuperGame do que qualquer outra. Pra quem não sabe ou não se lembra, a SuperGame só tratava de jogos do lado azul da força, sendo que posteriormente foi lançada pela mesma editora a GamePower que falava do lado vermelho. Depois elas fizeram a fusão do Dragon Ball se juntaram e viraram SuperGamePower. Isso tudo é assunto pra um outro post.

Entretanto, eu consigo me lembrar bem do meu primeiro contato com o console. Um amigo de infância tinha um Mega Drive, mas se bem me lembro ele tinha suas preferências por clones do Nintendinho e já sabia do lançamento do sucessor. Assim que apareceu em terras tupiniquins (não me lembro se importado ou “brasileiro”) ele trocou o 16 bits da SEGA pelo da Nintendo.

Inclusive um dos cartuchos dele de Mega era um Sonic piratão que tinha 40 vidas, que acabou ficando no sol e derreteu o plástico, sobrando só o chip. Claro que a loja não aceitou só o chip, então ele acabou me dando quando eu acabei ganhando o Mega Drive. Por acaso foi o primeiro cartucho onde joguei Sonic na vida, inclusive já meio que contei essas histórias neste post e até demonstrei em vídeo o jogo de 40 vidas.

Super Mario World: clássico absoluto do SNES.

Super Mario World: clássico absoluto do SNES.

É, eu sei, podem me xingar, até em post sobre Super Nintendo eu acabo falando de SEGA, Mega Drive, e Sonic, mas é que tudo isso em traz ótimas lembranças. Tanto quanto ir na casa dele conhecer o SNES e pela primeira vez ver o fantástico Super Mario World. Aquilo era uma coisa de louco, um jogo de plataforma super divertido com mapa de fases, eu fiquei impressionado e senti uma certa inveja de Sonic não ter esse mapa, confesso. Depois eu cresci e passei a achar que Sonic não combina com mapa, coisas da vida.

Ainda na casa dele eu acabei conhecendo uma porção de títulos incríveis. Lembro de ter brincado bastante com Mario Paint, que eu achava genial e vivia tentando fazer músicas e desenhos, além de jogar o jogo de matar mosquito. Aquele negócio de mouse era o futuro! Também joguei um bocado de International Superstar Soccer (ou será que era Campeonato Brasileiro 96?), Top Gear, Super Mario Kart (esse foi paixão a primeira vista). Vários jogos onde havia disputa, mas a maior parte do tempo a gente jogava futebol mesmo.

O pior foi quando a gente foi eliminado por W.O. em um campeonato de duplas de futebol de rua com golzinhos porque a gente se empolgou jogando ISS na casa dele e não voltamos a tempo, isso pq era na rua de cima. Mas era bem capaz que a gente perdesse mesmo, então tudo bem. Voltamos pro SNES sem a menor frustração.

Street Fighter 2: The World Warrior. Vocês não imaginam o quanto eu desejei isso no Mega Drive.

Street Fighter 2: The World Warrior. Vocês não imaginam o quanto eu desejei isso no Mega Drive.

Claro que jogamos bastante Street Fighter 2, mas esse normalmente era na casa de outro menino da turma. O que me lembrou outra história engraçada. Por várias vezes esse menino chamava toda a turma que a gente tinha pra jogar, até aí tudo bem. Só que era só eu falar que eu não iria (independentemente do motivo) que ele dava um jeito de cancelar. Por alguma razão o menino queria que eu fosse ou não ia ninguém. Ele era um dos mais novos, nunca entendi muito bem o porque disso, mas claro que algum dia isso daria confusão e o resto da turma nem ia mais na casa dele. Eu acho que ele gostava de jogar comigo porque eu sempre fui uma lástima em jogos de luta, só pode ser isso.

De volta na casa do ex-dono do primeiro Sonic que joguei na vida, também tiveram os jogos que eu peguei raiva, mas de SNES mesmo o único que me recordo foi Killer Instinct, franquia que eu carrego birra e ódio até os dias atuais. Tenho meus motivos.

Donkey Kong Country: indefectível!

Donkey Kong Country: indefectível!

Já deu pra sacar que eu mal pude terminar jogos no console, não? A gente focava mais no multiplayer competitivo, que era divertido pra caramba, porém acabou me fazendo acumular alguns Pecados Gamísticos por não encarar os single player. Inclusive eu lembro de ter visto na casa dele pela primeira vez o Donkey Kong Country, jogo que me causou um bocado de estranheza na época, mas que com o tempo assumi como pecado e inclusive foi um dos cartuchos que comprei pra jogar direto no SNES. Eu já chego nessa história.

Antes eu queria relembrar o final dos anos 90 e começo dos anos 2000. Conseguem imaginar qual a relação desta época com o console em questão? Aposto que alguns vocês sabem o que vou falar agora: emuladores!

Quando os emuladores passaram a ficar mais populares, resolvi não só relembrar o que tinha jogado na infância e adolescência (principalmente Master System, que eu morria de saudades) como aproveitei pra terminar alguns jogos que não consegui na época ou que não joguei por não ter em casa.

Obviamente que o Super Nintendo e seus jogos entraram de imediato na lista, especialmente quando começaram a otimizar a emulação para rodar os jogos com chips especiais e qualquer outra coisa que dificultasse a emulação. Talvez vocês se lembrem, mas o SNES nunca foi um sistema fácil de se emular, tem emulador que sofre até hoje dependendo da plataforma utilizada. O de Wii é um exemplo, sofre slowdowns com Yoshi’s Island. E não são poucas as vezes.

Yoshi's Island: como tudo começou no mundo do encanador mais famoso dos games.

Yoshi’s Island: como tudo começou no mundo do encanador mais famoso dos games.

De princípio peguei na época um título que rodava facilmente e até já mencionei aqui neste post: Super Mario World. Queria de qualquer jeito terminar este jogo fazendo 100%. E fiz. Depois disso, conversando com amigos da faculdade sobre RPGs, fiquei sabendo que o SNES tinha uma porção de bons jogos do gênero, especialmente os de uma série chamada Final Fantasy. Talvez vocês já tenham ouvido falar.

Eu me negava a jogar por achar que não sabia inglês o suficiente, mas me convenceram de que era tranquilo, que daria pra jogar com dicionário do lado e que valeria muito a pena por serem ótimos jogos. E não é que estavam certos? Lembro que o Final Fantasy IV foi passado pra mim através de disquete (velho é o caramba!) se não me engano em 1998. Daí pra frente foi só alegria!

Consegui ROM traduzida para o inglês do Final Fantasy V e fiquei empolgadíssimo com o sistema de Jobs. Mal sabia eu que outro jogo com esse sistema se tornaria meu jogo favorito de todos os tempos: Final Fantasy Tactics. O legal é que joguei um seguido do outro. Já o VI acabei jogando a versão de PSOne, a mesma coisa ocorreu com Chrono Trigger. Jogaços! Como era bom ter tempo pra terminar RPGs assim numa boa.

Chrono Trigger: a perfeição atingida pelo Time dos Sonhos da época.

Chrono Trigger: a perfeição atingida pelo Time dos Sonhos da época.

Engraçado foi relembrar outro dia com o pessoal do Retroplayers que antigamente os emuladores do SNES não conseguiam processar direito as neblinas que eram colocadas nos jogos. Eu tive problemas com um Final Fantasy (não me recordo qual) e tinha que ficar apertando as teclas F1 a F12 procurando qual desativava a camada que tinha a neblina, senão não conseguia enxergar nada dentro de uma dungeon específica. No lugar da neblina ficava uma cor sólida, tampando toda a visão. Que loucura!

Tiveram outros jogos que foram jogados durante todos estes anos, mas é difícil lembrar de tudo que joguei, considerando que provavelmente não joguei nada “pra valer”. Sempre fiquei naquele esquema de vai até onde consegue chegar, cansa ou toma um Game Over e troca de ROM. Quem nunca?

Final Fantasy VI: personagens marcantes, história épica e horas de entretenimento puro.

Final Fantasy VI: personagens marcantes, história épica e horas de entretenimento puro.

Voltando pra história do Super Nintendo que ganhei. Já estava conformado que ele tinha problemas, então levei no centro de São Paulo em uma assistência técnica. Queria consertar os dois problemas mais graves: primeiro a imagem que não parava de pular ou ficava com ruídos dependendo de como eu ligava o console na TV (RF versus VGA, não lembro qual dos dois dava problemas); segundo o som que ficava apenas com chiados ou completamente mudo.

Deixei um bom tempo lá e fui dar uma volta pela região, voltei quase o dobro do tempo que ele me pediu e descobri que ele tinha consertado o vídeo, mas o áudio não estava conseguindo e tentou uma gambiarra. Ele cobrou apenas o conserto do vídeo.

Um bom tempo mais tarde eu tentei levar em uma assistência técnica que encontrei perto de casa. Rapaz, esse console ficou lá um tempão. Demorou um pouco para eles iniciarem, depois demorou para eles conseguirem peças, depois demorou pra eles perceberem que não tinha o que fazer. E ele me disse que o console estava ótimo, que o problema era a placa de áudio queimada.

Então ele me fez uma proposta: eu daria o meu console pra ele e mais uma grana e ele me daria um console funcionando. O valor era bem justo, a proposta foi razoável, o cara foi muito gente boa (diferente do que vemos em sites de leilão por aí). Detalhe que o novo está até mais branco e conservado, funcionando 100%. Dei meu jeito de conseguir a grana e maravilha: tenho um Super NES funcionando em casa! Conseguem imaginar a sensação?

Olha ele aí, todo bonitão!

Olha ele aí, todo bonitão!

A primeira coisa que fiz? Arrancar as travas pra jogar jogos de Super Famicom. E o medo? Mas foi tudo bem. Aposto que muitos de vocês já fizeram isso, sabem a sensação de antes de fazer e de depois de fazer.

OK, qual será que foi a segunda coisa que fiz? Jogar pra valer Donkey Kong Country. E que feliz escolha a minha! Eu só não vou contar muito a experiência aqui porque pretendo fazer um review mais ou menos na linha deste post, mais pessoal do que técnico. E quero que entre no ar antes do fim do ano, então fiquem com este spoiler e me cobrem se acharem que devem!

Infelizmente não comprei mais cartuchos, o negócio custa caro. E por falar em caro, eu queria mesmo era descolar um SD2SNES. Pra quem não conhece, é o Flashcart (cartucho que lê cartões SD) que consegue executar a maior parte de jogos da biblioteca do SNES sem problemas. Só que o bicho custa muito caro, muito caro mesmo. Quase 1000 Reais. Então sabem como é, se querem mais reviews de Super Nintendo, façam uma vaquinha aí e me presenteiem!

Gosto de dizer que, quando eu pergunto a alguém qual é o melhor console de videogame de todos os tempos, que eu só aceito três respostas: Mega Drive, Super Nintendo e Nintendinho. Então pra mim é uma alegria imensa poder contar com o SNES em casa finalmente e conhecer seus jogos. Fico mais animado do que com um console de última geração. Mas isso é meu lado nostálgico falando forte.

Super Mario Kart: o pontapé inicial de uma das franquias mais queridas da indústria.

Super Mario Kart: o pontapé inicial de uma das franquias mais queridas da indústria.

Dado curioso: quem acompanha o Gamer Caduco sabe que eu estou fazendo uma pesquisa com os leitores para conhecê-los melhor. Uma das perguntas é sobre qual o console favorito destas pessoas. E sabem quem está na frente? Ele mesmo, Super Nintendo Entertainment System. Não que eu concorde, mas ele merece!

Então fica este post de presente à maioria de leitores que fez esta escolha. Quem ainda não respondeu e quiser responder a pesquisa pra ajudar o Mega Drive assumir o lugar que é dele por direito é só clicar neste link. Agradeço imensamente!

Quem acompanha a categoria Consoles deve estar sentindo falta de uma coisa, né? Lista dos 15 melhores e 5 piores do Super Nintendo. Será que eu deveria arriscar uma? Vamos lá, vai! Joguei pouco e talvez seja muito injusto deixando alguns títulos de fora, mas vou arriscar a minha preferência, podem me xingar nos comentários.

15 melhores jogos do SNES

1. Chrono Trigger
2. Super Mario World
3. Super Mario World 2: Yoshi’s Island
4. Donkey Kong Country
5. Final Fantasy VI
6. Super Mario Kart
7. Street Fighter II: The World Warrior
8. Mega Man X
9. Final Fantasy IV
10. Final Fantasy V
11. Secret of Mana
12. F-Zero
13. Teenage Mutant Ninja Turtles IV: Turtles in Time
14. International Superstar Soccer Deluxe
15. Mortal Kombat II

05 piores jogos do SNES

* Ainda não pretendo fazer, precisaria conhecer melhor a biblioteca de jogos pra isso. Muito embora eu realmente não queira conhecer os ruins, pra ser sincero.

Menções honrosas

Battletoads & Double Dragon, Dragon Ball Z: La Legende Saien, Final Fantasy Mystic Quest, Final Fight, Mario Paint, Ranma ½: Hard Battle, Street Fighter II Turbo: Hyper Fighting, Terranigma, Top Gear.

Top Gear: sucesso entre os brasileiros e uma trilha sonora muito marcante.

Top Gear: sucesso entre os brasileiros e uma trilha sonora muito marcante.

Antes de descrever as listas, reforçando: eu joguei pouca coisa no console. Então fica até o pedido aqui de quais jogos eu preciso conhecer nele, tenho noção que a lista de pecados gamísticos meus com ele é gigantesca. Inclui o resto dos jogos de Donkey Kong Country, Super Metroid, Super Castlevania IV, Super Mario RPG, The Legend of Zelda: A Link to the Past, e tantos outros. Ou seja, esta lista será atualizada conforme os anos passarem, não se preocupem!

Sobre os jogos escolhidos, dificilmente algum jogo vai ultrapassar Chrono Trigger na minha concepção, já que é só o melhor RPG de todos os tempos segundo meu gosto pessoal. Super Mario World me fazia sentir inveja da concorrência e é o tipo de jogo que se eu começar eu vou até o fim. Yoshi’s Island eu desprezava até este ano, quando experimentei jogar pra valer e curti muito, assim como Donkey Kong Country. Estes jogos merecem estar no Top 4 do console e aposto que muita gente talvez troque o primeiro DKC pelo segundo e faça uma ou outra mudança.

A franquia Final Fantasy é importantíssima pra mim, não a toa o sexto jogo dela ocupa a quinta posição e os outros dois ocupam boas posições no Top 10. Super Mario Kart e Street Fighter 2 dispensam comentários do porque estarem entre os 15 melhores, não? O mesmo podemos dizer dos demais jogos que compõem a lista.

Entretanto, como falei, é bem capaz que esta lista mude com o passar dos anos. Desejem sorte na minha jornada Supernintendística. Quiserem sugerir jogos fiquem a vontade, eu sou todo olhos para as sugestões de vocês.

Gente, é isso! O texto se encerra por aqui!

Espero que tenham gostado do post! Críticas serão bem vindas sempre!

Mais uma vez agradeço muito a todos que acompanham o blog e sempre tão dando apoio!

Grande abraço a todos e até o próximo post!

Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
Esta entrada foi publicada em Consoles com as etiquetas , , , . ligação permanente.

24 respostas a Super Nintendo: O Console do “Pulinho” na Casa dos Amigos

  1. Excelente Caduco, ainda tenho meu Snes, emprestei p meu sobrinho e morro de medo dele ter estragado meu console…cara o Snes e o Mega na minha opinião são a perfeição qnd se trata de videogames.

    • Abel, junte o NES à sua lista e ela ficou completa e verdadeira! 😀
      Se alguém ler esta frase, vai me xingar muito… huauahuahuauh
      Tomara que seu SNES continue inteiro, perder um console assim é meio tenso. Mas, ao mesmo tempo, que ótimo que seu sobrinho está tendo a oportunidade de conhecer esta jóia tão preciosa, nem todo mundo tem esse interesse e só quer saber de gráficos e gráficos e gráficos. Tudo bem que cada um tem seu gosto, mas é triste demais ver que algumas pessoas vão passar pela existência jogando videogames sem conhecer uma geração tão genial no ponto de vista de mecânicas e desafios. Felizmente não será o caso dele! \o/
      Valeu Abel

  2. O SNES jap e europeu são mais bonitinhos só por causa do controle! Quando eu conheci esse controle colorido muitos anos depois fiquei com aquela sensação, putz, porque mudaram?

    Promessa hein Cadu, tá se comprometendo a escrever sobre DKC, já tô cobrando kkkkkkk olha lá! Mas sério Cadu, vai tranquilo, a gente sabe que o tempo as vezes complica a gente, principalmente em final de ano e tals… mesmo assim eu to ligado nesse review.

    Aqui em Curitiba, pelo menos na minha vizinhança, o pessoal só chamava de SNES Baby, eu nunca ouvi o pessoal falar SNES 2 ou MINI, e o JR até não era incomum. Mas no geral era:

    E aí cara, você conhece alguém que traz o SNES Baby do Paraguai?

    Essa frase era clássica!!!
    Eu não sei explicar mas a SuperGame era bem mais atraente para mim, talvez porque eu só jogava Nintendo e uma revista que mostrava o “outro lado” me chamava atenção. Mas depois que chegou a SuperGamePower aí não teve jeito, foi amor (leitor) a primeira vista.

    De fato conhecer um SNES e encontrar um SMW para jogar era o máximo, eu sei como é, quando eu joguei um master pela primeira vez eu vi um alex kidd fiquei doido, só tinha visto atari kkkkkkkk
    Que sufoco essa história com o snes, mandar arrumar é uma roleta russa, para achar um bom profissional. ainda bem que deu tudo certo! ah! esses cart´s para por rom´s em consoles são sensacionais.
    Os melhores jogos e consoles é complicado, acho que o mais fácil é fazer um top 10 categorizado… top 10 de clássicos, top 10 de corrida, top 10 de desconhecidos, mas também tem a questão dos pecados gamísticos, he he he

    Veja que é quase impossível falar do SNES sem mencionar o Mega as revistas de games e coisas correlatas… simplesmente porque tudo isso é meio que misturado mesmo.
    Abração Cadu!

    • Rapaz, me dói não ter esses controles coloridos, viu? Eu acho eles lindos demais, não entendo também pq mudaram praquele roxo e lilás sem graça no continente americano.
      Post de DKC está em desenvolvimento, já escrevi um bom pedaço, mas ando meio sem tempo e paciência pra escrever o resto. A minha empolgação volta eventualmente, quero muito colocar no ar antes do fim do ano.
      Esses nomes além do Baby eu retirei da Internet, também não tinha ouvido. Inclusive o Baby eu não encontrei em algumas páginas de Wiki, então sei lá, deve ser coisa de regiões.
      Top 10 é mais difícil que Battletoads de NES, eu nem sei direito pq eu sempre tento fazer. Acho que é a vontade de ser xingado por fãs dos jogos mal colocados… rs
      Sim, muito complicado falar de SNES sem citar Mega, os dois travaram uma batalha épica. No fim, não venceu o melhor. Mas a vida é assim mesmo, uma caixinha de surpresas. Acho que serei xingado pelos fãs de SNES… kkkkkk
      Valeu Ulisses!

  3. aki é rock diz:

    E ai caduco beleza belo post esse hein curti essa sua aventura com a compra do seu Super Nintendo esse videogame nostalgico tem muito jogos sensacionais mais se você for ir atrás de alguns vai ter que preparar bem o seu bolso.
    Pois eu sei que já passei por isso quando comprei meu Game Boy Advanced usado fiquei maravilhado com o portátil logo fui atrás de jogos e fiquei de boca aberta com os preços dos jogos tantos do Game Boy Color tanto quanto do Advanced por ser tão caros depedendo do título custava uma fortuna.

    • Ih Rock, tô fora de sair comprando mais cartuchos, viu? Vou tentar investir em um flashcart mesmo. Aliás, estou juntando dinheiro pra isso já. A dor no bolso vai acontecer de uma vez só.
      Nossa, eu lembro bem dos cartuchos de GBA, que tristeza. Os piratas já eram bem caros, os originais então nem se fala. Na época não comprei nenhum original, diga-se de passagem. Era um saco quando a bateria parava de funcionar e não salvava mais o jogo. Fase difícil! rs
      Valeu Rock!

  4. Então esse post foi um presente pra mim, porque sou um dos que acha esse o melhor console de todos os tempos! Kkkkkk

    Vou maneirar no comentário aqui, porque outro dia no Retroplayers eu comecei a divagar sobre os anos áureos do SNES e o Sabat me xingou por causa do tamanho do comentário XD

    Cadu, isso que você comentou que passou com o Super Nintendo, do lance de “pegar uma ROM, ir até onde dá e trocar de ROM”, foi o que eu passei com o Mega Drive. Com exceção dos Sonics, que sempre gostei e sempre procurei zerar, e alguns outros títulos da plataforma que também gosto muito, no geral eu só acumulei pecados no Mega. Tanto é que muitos eu tô tirando pra matar hoje em dia mesmo. E dá trabalho. Então tua jornada com o SNES vai ser árdua. Porém, muito divertida, isso eu te garanto!

    E que jornada essa pra conseguir o console, hein! Às vezes eu penso que deveria desapegar do meu e dá-lo a alguma criança que cresce com o PlayStation, para que ela tenha uma infância gamer digna, mas vai que eu me arrependo e depois pra conseguir outro tenho que passar por esse perrengue aí? Nai nai, meu SNES vai comigo pro túmulo XD

    Sobre jogos, tenho algumas indicações pra lhe fazer. Não deixe de jogar Maui Mallard in Cold Shadow, um jogo do Donald estilo noir, com uma temática mística, ninja, bem séria e dark. Esse jogo tem duas versões, e uma delas, a melhor na minha opinião, é exclusiva do SNES. Esse você realmente tem que pegar o cartucho, porque é o tesouro de qualquer coleção, joia rara mesmo. Ainda em Disney, todas as parcerias dela com a Capcom são recomendadas: Lion King, Goof Troop, Aladdin (a melhor versão na minha opinião também é essa do SNES) e claro, como não posso esquecer, Mickey to Donald Magical Adventure 3, esse pra mim divide o posto com Maui Mallard de jogo favorito do console, até hoje não consegui escolher entre um dos dois. A série Super Bomberman também é muito legal, mas não maratone ela senão você vai saturar. Jogue o primeiro, jogue muito o primeiro, sua campanha, seu multiplayer, e aí espere. Depois você emenda os restantes. E se quiser algo mais arcade “estilo Mega” no console do lado vermelho, Sonic Wings/Aero Fighters é a pedida. Meu jogo favorito de navinha of all time.

    Eu sou suspeito pra falar de SNES porque eu tenho um amor incondicional por esse console. Daqui a pouco vou começar a falar coisas como “agora que você tem um não precisa comprar sistemas next-gen pelos próximos X anos” então é melhor parar por aqui kkkkkkkkk! Abraços!

    • E vc acha que eu não sei que é o seu favorito? Esses Super Nintendistas, viu? Vou te falar…
      O Sabat não conta, ele adora comentários longos, mas sempre resmunga. O resmungar é pq ele é um velho chato mesmo. Daqui a pouco tiro print disso e mando pra ele! hahaha
      Olha, se todas as jornadas árduas da minha vida fossem curtir ótimos jogos de um videogame clássico e épico, eu seria muito mais feliz do que já sou. E olha que sou bastante! haha
      A jornada foi difícil, e eu acho isso ótimo! Virou história pra contar! Desafio que vai ficar guardado na mente. Acho que sou masoquista. Acho que todo gamer é pelo menos um pouco, ainda mais quem gosta das gerações 3 e 4. O engraçado é que eu sempre falo que meu Mega de moleque vai pro túmulo comigo também, então sei bem do que vc tá falando! huahuahua
      Maui Mallard tá anotado, não cheguei a jogar no Mega, então vou de cabeça na de SNES primeiro. Os demais da Disney citados eu tenho curiosidade, menos Aladdin, por alguma razão eu tenho bronca desse desenho! rs
      Eu realmente poderia concordar que não preciso mais de nenhum next gen, mas sabe como é, a gente sempre quer jogar pelo menos UM jogo em cada console. Menos no 3DO. Quem quer jogar alguma coisa no 3DO? Zoeira, zoeira, não me leve a sério… kkkkkkkkkkkk
      Em breve solto uns reviews aqui de SNES, pode me cobrar.
      Valeu Willi!

  5. Lendo toda essa “saga” pra consertar seu SNES, me dei conta de que tenho um aqui guardado na estante abaixo da TV, que deve estar marrom de poeira (só fica ali mesmo, mas não está ligado na TV) =P
    Nunca mais fui ligar meu NES (sim, tenho um NES original modelo americano, igualmente pegando poeira junto do SNES) nem SNES. Embora o SNES tenha sido o console que mais joguei na vida, hoje em dia não consigo mais abrir mão da praticidade dos emuladores.
    Muita mão de obra pegar a TV de tubo, ligar o console e etc etc…eu tô no PC já…é só puxar o controle de PS4 da gaveta e conectar no USB e abrir o emulador e já tenho todos os jogos que queira jogar ao meu alcance.
    Embora eu seja da época dos 8,16,32…and so on, bits…hoje em dia já não consigo mais ter toda essa vontade de rever a nostalgia de ter que ficar ligando console velho de novo, prefiro simplesmente usar os emuladores mesmo.

    • Poxa, não faz isso com vc não, tira esses consoles de onde eles estão e bota eles pra funcionar, nem que seja 1 dia do seu fds a cada 3 meses.
      NES e SNES são bem fodas! Mesmo que seja ótimo jogar em emulador, com retroachievements e o escambau, é gostoso jogar no hardware original de vez em quando.
      Confesso que também tenho uma preguiça monstruosa de ficar tirando caixas do armário e montando tudo atrás da TV de tubo, mas eu tento fazer isso de vez em quando até pra manutenção e tal.
      Eu só não jogo DKC2 no SNES pq eu não tenho o dinheiro que pedem num cartucho loose, preferível jogar em emulador mesmo! hahahaha
      Enfim…
      Valeu Tiago!

  6. Pingback: Review: Donkey Kong Country (Super NES) | Gamer Caduco

  7. Pingback: Músicas Inesquecíveis nos Games – Parte 1: Memoráveis | Gamer Caduco

  8. Mario diz:

    Rá! Ó eu aqui outra vez! Agora comentando post do ano passado. Mas post bom não tem data de validade! Então…o Snes foi um videogame sensacional e nostálgico! Lembro que tive que insistir muito para meus pais comprarem. E depois insistir mais ainda pra entrarem de sócios pra locadora de videogame R&G para poder alugar uns caruchos. Meu snes veio com um DKC 1 sem a bateria (como citei no post dos algozes). Depois a locadora trocou, mas até lá penei pra zerar. Após desempacar do mundo do gelo, joguei direto por seis horas e meia até terminar. Pô eu não podia desligar e perder todo aquele avanço! Lembro bem que comecei às 09:00h e terminei às 15:30h. Depois de muito tempo achei o bônus dentro do bônus e zerei com 101%. Creio que eu estava para o DK como vc estava(ou está) pro Sonic. Eu adorava Donkey Kong Country. Tanto que comprei DKC 2 e 3 também. Esses jogos fizeram eu me sentir muito foda, pq destravei tudo e vi os finais verdadeiros sem auxílio das revistas! DKC1 com 101%, DCK2 com 103% e DKC3 com 105%. Por mais que a Ação games e a SuperGamePower fizessem detonados, não eram detalhados com o jogo completo e todos os bônus e moedas DK.
    Eu tb curtia a jogatina com os colegas. Às vezes cooperativa nos DKC, Knights of the Round e Contra 3; às vezes uns contras no Street Fighter, Mortal Kombat e KIller Instinct. O problema é que iam na minha casa basicamente dois amigos: um habilidoso assim como eu e outro…com problemas de coordenação motora…ele tinha dificuldade em plataformas no Super Mario, dar Hadoukens (combos então!) e etc. Com o habilidoso( na verdade um gamer normal né) zeramos vários jogos como Contra 3, Turtles in Time, Top gear e o embate de 48 partidas no Street Fighter II Turbo…e ficou 24 a 24. Fiquei tão bitolado que passei mal depois que ele foi embora…maior dor de cabeça e cansaço!
    Agora jogar com o outro colega…o lerdo…era difícil. Eu tinha que me conter nos jogos de luta. Se eu desse combos, ele dizia que eu tava apelando. No DKC ele não conseguia fazer aquela parada de rolar e pular no ar ! Ficava jogando o controle pro lado junto…heuhuehheu!
    O snes tinha ótimos rpg’s e hei de concordar que Chrono Trigger era o melhor! Tech’s, Dual Tech’s , Triple Tech’s! Fiquei doido quando notei a possibilidade de combinações! E as magias tipo Luminaire pegando a tela toda?? Wow! Só consegui zerar esse jogo após alugar por uma semana e com o detonado da Super Game Power do lado. Secret of Mana era legal…mas achei Secret of Evermore melhor. Mais atual, melhores gráficos e músicas. Ambos tomaram bastante do meu tempo. Legal que em ambos era possível jogar em multiplayer cooperativo. Como eram Rpg Action , cada um jogava controlava o seu e descia o kct nos monstros. E era possível evoluir as armas tb e carregar golpes mais fortes segurando o botão.
    Me amarrava em KiIller Instinct mas acho que poderia ser melhor. Mais ou menos na época do lançamento do K.I. estava saindo DKC2, mas K.I. saiu com os gráficos do DCK1…entendeu? Vários combos nas disputas com os amigos! Era muito bom!
    Mexer na caixinha RF com uma faquinha na mão…me sentia o técnico da NET. Desencapar o fio e aparafusar de novo pra melhorar a imagem.
    Sua lista de pecados gamísticos a serem jogados tá ótima! Adicionaria Jungle Strike, Demon’s Crest e Kirby’s Fun pack . Este último são vários jogos distintos em um cartucho! Inicialmente com 4 disponíveis. Conforme vc vai zerando os jogos , vai liberando novos jogos. Os primeiros são fáceis e curtos, a dificuldade vai aumentando, e no último jogo que é enorme, vc deve coletar itens. Não consegui achar tudo. Têm ótimo fator replay!
    Enfim cara, é essa parada ae! Pra variar me alonguei demais…
    Desculpa se fui confuso em algum momento. São 03 da manhã e estou no plantão no trampo. Minha cabeça não tá funcionando bem. Abração!

    • Opa, e não é que vc viu mesmo o post do SNES? 😀
      Rapaz, mais de 6 horas jogando DKC pra fazer os 101%, isso que é paixão pelo jogo! rs
      Mas faz sentido, é um jogaço, eu me apaixonei por ele quando encarei do começo ao fim.
      Empate de 24×24 no Street Fighter II Turbo deve ter sido épico demais, coisa que a gente não consegue mais fazer nos dias de hj. Aliás, nada disso que vc mencionou é fácil de se fazer hj em dia, os coops de jogos do começo ao fim na empolgação. Que saudades disso. SNES era uma das plataformas que forneciam muitas opções bacanas pra esse tipo de coisa. Agora, aposto que o colega, digamos, menos provido de coordenação motora abandonou os games ou joga coisas mais casuais hj em dia, acertei? Digo sem sacanear ou ser preconceituoso, é mais pra entender o perfil dele. A maioria das pessoas que conheci que eram assim hj em dia abandonaram ou viraram extremamente casuais, aí fiquei curioso. E gosto de saciar algumas curiosidades sobre os jogos… hehe.
      Tem uma pá de jogos que eu preciso jogar que vc mencionou, os “Secret of”, Demons Crest, Kirby, etc. Só não jogo o Jungle Strike pq joguei um pouco dos “Strike” no Mega e eu não curtia, pelo menos não na época. Mas aí é coisa minha mesmo, meu perfil, não tô azucrinando com o jogo não… rs.
      Putz, desencapar o fio do RF… caraca… vc me lembrou da primeira vez que fiz isso, me senti o cara da eletrônica também! huahuhuahuahuahauahuuha! Muito bom!
      Não esquenta com comentários grandes não que eu curto assim! Agora… 03 da manhã de plantão? Tá louco! Ng merece isso! Cadê o emulador no celular? hauauauha
      Valeu Mario!

  9. Pingback: Maratona Sonic: Wacky Worlds Creativity Studio (Mega Drive) | Gamer Caduco

  10. Pingback: Nintendinho: O Console da Era dos CloNES | Gamer Caduco

  11. Pingback: Meme Gamer: O Que Você Jogou em 2018? #OQVJ2018 | Gamer Caduco

  12. Pingback: Maratona Sonic: Sonic 3D Blast (Mega Drive / Saturn / PC) | Gamer Caduco

  13. Pingback: Maratona Sonic: Sonic Advance (Game Boy Advance) | Gamer Caduco

  14. Pingback: Especial: 40 anos em 40 jogos – Parte 2 | Gamer Caduco

  15. Pingback: Polemicaducas e os Ditadores de Regras | Gamer Caduco

  16. Pingback: Desafio: Mega Man 6 | Gamer Caduco

  17. Pingback: Pecados Gamísticos: Jogos de RPG | Gamer Caduco

  18. Pingback: Pecados Gamísticos: Comprei e (AINDA) Não Joguei | Gamer Caduco

Os comentários estão fechados.