Meme Gamer – O Que Você Jogou Em 2021? #oqvj2021

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Olá caríssimos leitores! Como estão?

Mais um ano se passou e estou de volta com uma brincadeira que completa 10 anos, o Meme Gamer batizado em 2011 como O Que Você Jogou e que reúne diversas mídias da Internet como blogs, sites, canais e podcasts para que as pessoas contem o que jogaram ao longo do último ano.

Fazendo um resumo nada resumido (pra variar) meu ano de 2021 foi com fortes emoções, mais difícil que Battletoads com controle quebrado, mas ao mesmo tempo tão recompensador quanto. Foi o ano em que nasceu meu primeiro (e por enquanto único) filho.

Se eu achava nos outros anos que estava sem tempo por estar estudando, cuidando de cachorro e outras coisas mais que eu achava que eram tão desafiadoras quanto me tornar pai, imaginem só como foi difícil me dedicar para a jogatina. Quem é pai/mãe sabe bem do que estou falando.

Mesmo assim consegui fazer uma lista relativamente boa, especialmente por me dar conta de algo que foi um grande diferencial: jogar jogos de Arcade é a melhor pedida para pais de primeira viagem que querem terminar jogos. Afinal de contas, a ficha é gratuita e infinita neste caso.

E se você é dos que acham que só vale ter terminado se gastar não sei quantas fichas, dá um pulinho neste post aqui. Eu não vou gastar tempo discutindo a respeito. Não nesta celebração.

Também optei por jogos menos complexos e desafiadores, ou seja, eu realmente liguei o “Modo Pai” em 2021. Inclusive saber que este momento chegaria um dia foi o que me fez jogar jogos mais desafiadores nos anos anteriores.

Ou seja, o fato da lista ter ficado grande é uma grande enganação. Cada jogo de Arcade foi finalizado praticamente em uma noite qualquer do ano, fiz isso pra aumentar a minha lista de jogos terminados e dar aquela inflada no ego, sabem?

Mas como sempre tentei alternar jogos diferentes, como curtos e longos, novos e retrô, gêneros distintos, temáticas distintas, estruturas de jogos diferentes (mais focados em gameplay versus história), diferentes plataformas e por aí vai.

Bem, chega de delongas, vamos ao post.


Antes de continuarmos, se preferirem a versão em áudio, basta dar play abaixo. Caso queiram continuar com o texto, basta seguir a leitura.

Lista de jogos, com links que direcionam para cada um deles caso estejam com pressa:

Sonic the Hedgehog [2006] (PlayStation 3)
Puyo Puyo Tetris (Switch)
Michael Jackson’s Moonwalker (Arcade)
Ninja Gaiden (Game Gear)
Streets of Rage (Game Gear)
Streets of Rage (Master System)
DOOM (Switch)
Metamorphic Force (Arcade)
Golden Axe: The Revenge of Death Adder (Arcade)
The Punisher (Arcade)
Captain Commando (Arcade)
Final Fantasy Mystic Quest (Super NES)
Sonic Rivals (PSP)
Dragon Ball Z: Kakarot (PlayStation 4)
Is It Wrong To Shoot’em Up Girls In a Dungeon? (PlayStation 4)
What Remains of Edith Finch (PlayStation 4)
Sonic and the Secret Rings (Wii)
New Super Lucky’s Tale (Switch)
Mario & Sonic at the Olympic Games (Wii)
Final Fantasy VII Remake (PlayStation 4)
Teenage Mutant Ninja Turtles II: Back from the Sewers (Game Boy)
Teenage Mutant Ninja Turtles III: Radical Rescue (Game Boy)
Wild West: Cowboys of Moo Mesa (Arcade)
Sonic Rivals 2 (PSP)
Sunset Riders (Arcade)
X-Men: The Arcade Game (Arcade)
Super Mario 64 (@ Super Mario 3D All Stars – Switch)
Doodle Champion Island Games (PC)
Ghost of Tsushima (PlayStation 4)
Mortal Kombat XL (PlayStation 4)
Dogurai (PlayStation 4)
Sonic Riders: Zero Gravity (Wii)
Mario & Sonic at the Olympic Games (DS)
Mighty Gunvolt Burst (Switch)
Mercs (Arcade)
Battletoads (Arcade)
Gunstar Heroes (Mega Drive)
Phantasy Star Generation: 1 (PlayStation 2)
Football, Tactics and Glory (PC – Windows)


Sonic the Hedgehog [2006] (PlayStation 3)

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Gênero: Plataforma 3D, Aventura
O que é: Uma das maiores atrocidades do mundo dos games. E tem gente que ainda tenta defender e pede remake. Tem louco pra tudo neste mundo.
Quem fez: SEGA / Sonic Team
Lançamento: Novembro/2006
Plataformas disponíveis: PlayStation 3 / Xbox 360
Jogado quando: De 28/12/2020 até 13/01/2021

Comecei o ano mal, né? Encarar Sonic 2006 pra Maratona Sonic foi um dos episódios mais doloridos da seção, de todo o blog e se bobear da minha vida inteira. Mas vou poupar vocês de caracteres neste post, pois existe um texto enorme dedicado ao jogo, convido vocês a fazerem a leitura, se estiverem interessados. Só clicar aqui.

Puyo Puyo Tetris (Switch)

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Gênero: Puzzle
O que é: Uma mistura do clássico russo com as maluquices da franquia da SEGA. Diversos modos inclusos para diversão de muita gente.
Quem fez: SEGA / Sonic Team
Lançamento: Fevereiro/2014
Plataformas disponíveis
: Wii U, Switch, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox One, 3DS, Vita e Windows
Jogado quando: De 03/01/2021 até 23/01/2021

Tetris dispensa apresentações pra praticamente o mundo todo. Puyo Puyo com certeza não é tão popular quanto o clássico russo, mas muita gente conhece também. Já imaginaram a junção dos dois universos? Pois é o que este título representa! Particularmente gosto bastante deste tipo de jogo, então imaginava que iria me divertir com qualquer que fosse o resultado. Tinha experimentado a demo dele antes e achei interessante, mas quando joguei o título pra valer me diverti muito mais do que imaginava. Foquei no Adventure Mode dele, que é praticamente a mistura das mecânicas do jogo com um Visual Novel bem estilo comédia pastelão, o mais japonesa possível. Não conheço muito do universo de Puyo Puyo então não sei direito quem são os personagens, mas pelo que senti da história eles são caricatos demais (sem ser ofensivo), tanto quanto os criados para representar o universo de Tetris. No segundo capítulo da aventura percebi que o dublador (da versão em inglês) do Tee, um dos protagonistas da historia, é o mesmo que o protagonista de Valkyria Chronicles 4. Bastou ele dizer “Move Out”, que eu apostaria que foi proposital. O termo é dito com frequência pelo protagonista do jogo tático. A parte jogável é, bem, Tetris, Puyo Puyo ou os dois alternando de tempos em tempos. Sempre no modo versus, com os combos servindo de ataque contra o adversário. Além de ter uns modos muito loucos que são apresentados ao longo da aventura ou podem ser escolhidos no menu em partidas contra a máquina ou em multiplayer online. É divertido demais, um jogo perfeito pra ter na cabeceira da cama no seu incrível Switch em modo portátil. Ou é o meu viés do “cara que teve um Game Boy com Tetris” falando mais alto. Jogar ele pra aliviar a carga da porcaria do Sonic 2006 de vez em quando e em partidas rápidas fez muito bem pro meu fatídico mês de Janeiro de 2021. Valeu demais a pena e eu mal vejo a hora de botar as mãos na sequência que foi lançada. Entretanto, assim que terminei o modo Adventure eu simplesmente tirei o cartuchinho do console e parti pro próximo. Eu ainda estou na paranóia de experimentar e terminar o maior número de jogos possível na minha vida gamística patética. Enfim, recomendo o jogo pra quem é fã do gênero!

Michael Jackson’s Moonwalker (Arcade)

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Gênero: Beat’em Up isométrico
O que é: Um grande clássico dos Arcades envolvendo o Rei do Pop e uma de suas obras, o filme Moonwalker.
Quem fez: SEGA / Triumph
Lançamento: Julho/1990
Plataformas disponíveis: Arcade
Jogado quando: Em 25/01/2021

Comentei no começo do post que tentei dar uma esvaziada no meu backlog de jogos de Arcade por conta da fase da vida, não falei? Comecei com esta maravilha aqui, o Moonwalker. Mil vezes melhor que o de Mega Drive, que tem lá seus conceitos estranhos, mesmo que eu adore ele até os dias de hoje. Poder jogar com fichas infinitas é ótimo, não se sentir culpado é melhor ainda. Para os fiscais, dá uma olhadinha neste texto aqui antes de tentar comentar alguma coisa. Bem, o jogo em si eu nunca havia jogado, de verdade. Tenho uma vaga lembrança de ter visto em algum lugar, seja parque de diversões, shopping, fliperama, não sei ao certo. Na madrugada do dia 24 para o dia 25 de Janeiro, que é feriado em São Paulo, aproveitei pra encarar o jogo e terminei ele com oito fichas, desligando o Raspberry Pi 3 morrendo de dores no dedão da mão esquerda. Isso porque estava usando um controle original de Super NES com adaptador. Pra quem não conhece, Moonwalker é um jogo de ação isométrico para até três jogadores simultâneos. Imaginem jogar com três versões do Michael Jackson? Nos anos 90 isso era espetacular! Mas mesmo que fossem outros personagens não mudaria o quão legal é o título, que tem uma boa dose de desafio, mas nada muito anormal e relativamente tranquilo de terminar até por quem não tem muita paciência com jogos difíceis. Minha experiência foi ótima e um dia eu quero tentar revisitar o jogo no modo multiplayer pra ver como é, deve ser ainda melhor. Não há nada nesse mundo como jogos cooperativos com  multiplayer local! Se você está sem muito tempo pra jogar e quer aumentar sua lista de jogos terminados com um título bem bacana, experimente a versão de Arcade de Michael Jackson’s Moonwalker. Na boa, você não vai se arrepender! Baita jogo!

Ninja Gaiden (Game Gear)

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Gênero: Sidescroller de Ação
O que é: Rapaz, todo mundo sabe o que é Ninja Gaiden. Este aqui é a versão do portátil devorador de pilhas da SEGA, com seus diferenciais e tudo mais.
Quem fez: SEGA / Japan System House
Lançamento: Novembro/1991
Plataformas disponíveis: Game Gear
Jogado quando: De 28/01/2021 até 29/01/2021

Já contei em diversas oportunidades que tive um Game Gear na minha infância. Também contei que depois de alguns anos ele caiu de uma altura considerável e criou uma “barra” de dead pixels na parte superior da tela, algo que estragava a experiência em diversos jogos. Um deles era Ninja Gaiden, título que peguei emprestado com um cara da minha rua num passado distante e acabei não me empolgando tanto justamente por não conseguir enxergar tudo que precisava durante a jogatina. Nessa época eu nem sabia direito o que era Ninja Gaiden, nem qual era o peso da franquia, pois eu cresci jogando SEGA. Depois de adulto dei uma atenção maior aos títulos do famoso ninja e acabei desistindo de terminar o primeiro de Nintendinho, mas terminei o segundo da mesma plataforma. Além dele, joguei até o fim também o de Master System e mais o Ninja Gaiden Shadow de Game Boy. Acabei botando o do portátil da SEGA no meu backlog e resolvi encarar em 2021. O jogo é divertido sim, embora ele tenha um monte de “mas”. Tipo, ele é divertido, mas: não tem o lance de ficar piscando depois de tomar dano, e daí se encostar num chefe meio que no canto da tela você toma dano até morrer e não tem o que fazer; o ataque especial é apertando pra baixo e botão, e não pra cima; o jogo é bem feinho; e ele não tem nada a ver com Ninja Gaiden. Mesmo assim, insisto em dizer que ele é gostoso de jogar, sei lá por qual motivo. Precisei de dois dias pra terminar, pois no primeiro morri no último chefe e o jogo não tem Continue. Depois no dia seguinte peguei um horário de almoço do trabalho pra jogar com “sangue nos olhos” e acabei jogando quase tudo meio que sem tomar dano (pra vocês verem como ele é fácil, pois eu sou jogador bem meia boca e fazer algo desse tipo é bem raro, ainda mais em um jogo com este nome). O último chefe era só questão de entender o padrão e logo venci ele. Sendo assim, mais um jogo pra minha lista de terminados.  Recomendo ele se estiverem afim de um jogo curto e tranquilo.

Streets of Rage (Game Gear)

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Gênero: Beat’em Up
O que é: Aquele clássico absoluto de pancadaria nas ruas, versão de bolso. Ou quase, não é qualquer bolso que cabe um Game Gear.
Quem fez: SEGA
Lançamento: Outubro/1992
Plataformas disponíveis: Mega Drive, Master System e Game Gear (embora sejam versões diferentes)
Jogado quando: De 28/01/2021 até 29/01/2021

Praticamente nos mesmos dias que joguei o Ninja Gaiden acabei dividindo meu tempo com a versão portátil do primeiro Streets of Rage. Tinha um certo preconceito com a versão de Master System dele e resolvi acabar com isso encarando as duas versões de 8 Bits do jogo. Não sei ao certo porque resolvi começar com a de Game Gear. Curiosamente aconteceu a mesma coisa que em Ninja Gaiden: no primeiro dia eu tomei Game Over definitivo no último chefe. Lembro que eu pensei alguma coisa como “cara, hoje não é meu dia, mas amanhã eu termino os dois”. E foi exatamente o que aconteceu. Precisei deixar o jogo parado um dia inteiro, já que comecei a jogar no meu horário de almoço e precisei voltar somente após o expediente. Deixar o videogame ligado o dia todo é até meio nostálgico, ainda bem que o Raspberry Pi 3 gasta muito menos energia que os consoles originais. Porém, o que realmente me dá saudades é de poder fazer o que fiz nestes dias, já que em Março minha vida mudou e ficou impossível jogar em qualquer horário que não seja os que o filho está dormindo. Enfim, ainda não falei sobre o jogo, né? Foi uma experiência divertida e digo que vale a pena para quem nunca experimentou, mas também tenho uma porção de ressalvas com esta versão. O jogo é duro pra diacho, terminei as jogatinas com muitas dores nos dedos das duas mãos. Parece que a movimentação da tela é meio esquisita e por conta disso às vezes o personagem não pula. Esporadicamente parece os controles não respondem direito. Ele tem várias diferenças em relação ao espetacular jogo do Mega Drive, como: não agarrar por trás; não bater pela frente no agarrão; o tempo do agarrão é muito curto pra arremessar o inimigo; e não tem especial (aquele de chamar o carro de polícia). Esses problemas e detalhes me fizeram perder várias vidas e Continues, e por isso só cheguei no último chefe no primeiro dia. A reta final é bem desafiadora. No segundo dia já estava sabendo os macetes de cada inimigo e cheguei lá com mais facilidade. O jogo tem alguns problemas de performance também, aconteceu de ter tanta faca no chão que os inimigos simplesmente desapareciam e não voltavam mais. Hilário. A trilha sonora é OK, ela é boa pro portátil, mas se pensar nas versões das mesmas músicas nos 16 Bits fica uma comparação bem injusta. Mesmo com tudo isso eu gostei de ter jogado, foi uma experiência bacana. Não sei o porquê. Fica de recomendação pra quem tiver com os dedos franzinos e destreinados e quer fortalecer o trapézio descendente deles. BIRL! É uma bela academia para as mãos.

Streets of Rage (Master System)

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Gênero: Beat’em Up
O que é: Aquele clássico absoluto de pancadaria nas ruas em outra versão de 8 Bits, mas neste caso em um console mais de mesa.
Quem fez: SEGA
Lançamento: Janeiro/1993
Plataformas disponíveis: Mega Drive, Master System e Game Gear (embora sejam versões diferentes)
Jogado quando: Em 29/01/2021

No mesmo dia em que terminei a versão de Game Gear de Streets of Rage, resolvi encarar a versão de Master System também. Adianto pra vocês: ela é muito melhor que a do portátil. Engraçado como antigamente eu achava este jogo meia boca, especialmente por comparar com a versão de Mega. Hoje eu percebo que estava enganado. Jogar em 2021 mudou o sentimento e passei a achar o jogo bem bacana pro console de 8 Bits da SEGA, considerando todas as limitações que ele possui. Talvez eu até colocaria ele num top 10 pessoal do console, sem exageros. Das três versões ela é a mais fácil, e comparada ao Game Gear ela tem muito menos problemas de mecânica e colisão, embora o uso de armas (especialmente o cano) seja um horror nela. É meio triste também ter que pausar pra soltar o especial, mas não tem muito o que fazer em um controle com dois botões. No emulador a gente não sente tanto, mas fico imaginando a galera jogando isso direto no Master (que o Pause fica no console) e apertando o Reset sem querer. Fiz isso algumas vezes com Alex Kidd na minha infância. O legal mesmo foi terminar os dois jogos de porrada e o do ninja no mesmo dia, foi um dia bem feliz pra minha lista de jogos terminados. E pra este post aqui também, claro! Recomendo Streets of Rage de Master System pra vocês, insisto em dizer que é um jogo bem bacana. Porém, tentem não jogar com o clássico de Mega Drive na cabeça. Vai acabar afetando o julgamento de vocês.

DOOM (Switch)

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Gênero: First Person Shooter
O que é: O grande clássico dos FPS, quem diz ser fã do gênero e não conhece este jogo precisa de aulas de história urgentemente.
Quem fez: id Software
Lançamento: Dezembro/1993
Plataformas disponíveis: MS-DOS, Sega 32X, Atari Jaguar, Mac OS, Amiga OS, PC-98, Super NES, PlayStation, 3DO, Windows 95, Saturn, RISC OS, Game Boy Advance, Xbox 360, iOS, PlayStation 3, Android, Switch, PlayStation 4 e Xbox One. Também em calculadoras, geladeiras e mais qualquer coisa que tenha um display e algum poder de processamento.
Jogado quando: De 23/01/2021 até 06/02/2021

Quem me conhece e/ou acompanha o blog sabe que eu gosto muito de DOOM II. Joguei muito lá pela metade dos anos 90, de infinitas diferentes formas. Contei isso por aqui já. Entretanto, eu nunca tinha jogado pra valer o primeiro DOOM. Sabe aquele jogo que você sempre espera o momento perfeito pra jogar, tipo um alinhamento de planetas do universo ou qualquer coisa impossível nesse nível? Então, este é um dos jogos que sempre enrolei pra começar com as melhores das intenções (ou desculpas, no caso). Em 2021 eu resolvi jogar só pra brincar, meio que despretensiosamente mesmo, aproveitando que paguei muito barato na versão de Switch e que o modo portátil dele não ataca minha Motion Sickness. Quando menos esperava eu já estava na terceira fase feliz da vida, então cancelei o projeto de alinhamento de planetas e resolvi jogar a sério, praticamente uma fase por dia pelo menos. Joguei de forma muito mais cadenciada que jogava o seu sucessor nos anos 90, gastando uns 15 a 30 minutos em cada uma das fases. Então acabei achando uma porção de coisas escondidas, foi bom demais. Estranho jogar numa tela pequena e nos controles do híbrido da Nintendo, mas foi bem gostoso de jogar. Fico me perguntando se não vale a pena tentar jogar assim também o DOOM lançado em 2016, já que quando tentei jogar na TV não deu muito certo e fiquei bem enjoado. Mesmo que tenha alguma redução gráfica ou qualquer outro ponto negativo que a versão possa ter em relação às demais. Outra coisa que fiz diferente do que fazia com a sequência nos anos 90 é que joguei DOOM com a música ligada, e de fones de ouvido pra prestar atenção. Dá uma uma baita atmosfera pro jogo, é sensacional. Preciso fazer isso com DOOM II também. Enfim, é incrível como o jogo consegue surpreender tantos anos depois, a gente percebe quando está diante de um clássico absoluto. Rendeu vários momentos de diversão, como a sorte que eu dei de fazer o Spider Mastermind entrar em conflito com o Baron of Hell e os Cacodemons na última fase, fiquei assistindo toda treta de longe e depois fui encarar quem sobreviveu já bastante machucado. Eu ria sozinho, foi legal demais. Entre outras situações que até cheguei a anotar, mas que não vou colocar aqui pra não deixar o post maior do que ele já vai ficar. Olha, quem nunca jogou DOOM tem aí a oportunidade de ter uma experiência inesquecível, fica a dica pra vocês. Quem jogou sabe bem do que eu estou falando.

Metamorphic Force (Arcade)

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Gênero: Beat’em Up
O que é: Mais um bom beat’em up de Arcade da Konami na sua gloriosa fase de jogos do gênero na plataforma.
Quem fez: Konami
Lançamento: Agosto/1993
Plataformas disponíveis: Arcade
Jogado quando: Em 17/02/2021

O legal da gente seguir blogs é que vira e mexe surge uma dica legal pra gente conhecer, independentemente de ser um medalhão ou um jogo mais obscuro. Conheci Metamorphic Force lá no Sistema Videogame (que depois tornou-se Rejoguei), que por alguma razão foi desativado lá pro final de 2021 e infelizmente não vou conseguir passar o link do post pra vocês também darem uma lida. De qualquer maneira, para mim foi uma bela dica, já que o que eu mais queria era conhecer jogos de Arcade pra encarar. Bom, a trilha sonora dele chega com tudo logo de cara, e isso se estende por todo o jogo. Aliás, ele é bem bacana, mas eu tive problemas de slowdowns em boa parte da jogatina, o que me fez reiniciar ele quatro vezes já que isso começa logo na segunda fase. Até que resolvi pesquisar sobre o assunto e soube que muita gente passou pelo mesmo. Provavelmente é um problema de software causado por alguns efeitos de background (pelo que pude notar também). Então fica a dica pra quem quiser tentar jogar, vocês vão precisar procurar com calma um jeito de resolver esse problema caso queira a experiência mais próxima da original. Ou fazer que nem eu e jogar com slowdown mesmo e que se dane. Não estragou tanto assim a minha experiência. Ah, joguei uma única vez com o Ivan e terminei com 14 fichas. Depois eu deposito 5 centavos no cofrinho do fiscal de fichas de emulação que achar isso ruim. Espera sentadinho aí que eu já estou chegando. Só que não.

Golden Axe: The Revenge of Death Adder (Arcade)

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Gênero: Beat’em Up (me nego a dizer que é Hack’n Slash só por causa das armas)
O que é: Sequência do clássico absoluto da SEGA, lançada exclusivamente para Arcades. Costuma gerar aquela briguinha comparativa entre ele e Golden Axe II de Mega Drive.
Quem fez: SEGA AM1
Lançamento: 1992
Plataformas disponíveis: Arcade
Jogado quando: Em 18/02/2021

Engraçado, eu que gosto tanto da franquia Golden Axe nunca soube da existência deste jogo. Que loucura! Aí em algum momento de um passado recente alguém comentou dele em algum lugar. Não sei se blog, podcast, Meme Gamer, ou onde foi que vi, mas logo botei no meu backlog e resolvi encarar neste ano de 2021, já que foi o ano dos Arcades para o velho Caduco aqui. O desafio dele é puxado, acabei conseguindo finalizar com 17 fichas. Achei legal demais ter o lance de múltiplos caminhos (ou pelo menos foi a impressão que eu tive). Também gostei do esquema de magias, que é diferente do primeiro jogo e dos demais jogos da franquia lançados para outras plataformas. Neste jogo podemos acumular frascos e usar magias a partir de um certo número, e podemos continuar usando enquanto tivermos esse número mínimo acumulado (que é descontado a cada utilização). Bem mais bacana na minha humilde opinião. Somando isso tudo ao desafio na medida, gráficos sensacionais e parte sonora bem construída, posso afirmar que é uma bela sequência da franquia da SEGA que eu recomendo para todos. Queria ter conhecido ele antes. Não entendo como um jogo desses não ganha uma versão para consoles mesmo nos dias de hoje, ainda mais levando em consideração que já saem versões de jogos assim para eles há algumas gerações. A parte chata é que não consegui emular o jogo no Raspberry Pi 3 de forma alguma, tive que fazer no PC e ainda apanhei um pouco pra conseguir fazer funcionar certinho. Algo que aumenta a minha vontade de ver ele em consoles mais atuais. Joguei apenas com o Stern (o bárbaro), mas pretendo revisitar Golden Axe: The Revenge of Death Adder em algum(ns) momento(s) da minha vida. Quem sabe um dia em multiplayer cooperativo? Deve ser legal demais! Ou seja, recomendo fortemente, joguem sem medo!

The Punisher (Arcade)

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Gênero: Beat’em Up
O que é: Um belo beat’em up com personagens da Marvel desenvolvido pela Capcom no auge da empresa.
Quem fez: Capcom
Lançamento: 1993
Plataformas disponíveis: Arcade e Mega Drive
Jogado quando: Em 21/02/2021

Em 2019 eu tentei jogar The Punisher de Mega Drive e achei ele difícil demais, muito punitivo (sem trocadilho, juro), de um jeito bem errado. Fora os problemas de mecânicas do jogo. Acabei largando e não pretendia voltar a jogar, até falei isso no Meme Gamer daquele ano. Então eu tava com uma certa preguiça da versão Arcade dele, mas tinha visto algumas pessoas que confio falando bem dela e pensei em experimentar algum dia. Ainda bem que fiz isso, pois o jogo é muito bom. Tanto que eu sem querer resetei o jogo (precisava pausar, chamei o menu e apertei coisa errada) e não achei ruim recomeçar, fui empolgado e até cheguei no mesmo ponto usando metade das fichas que usei na primeira vez. Aliás, foram 7 no total e eu não pretendo jogar de novo pra baixar o número, por melhor que o jogo seja. No máximo jogaria de novo pra jogar em dupla, deve ser ainda mais divertido! Recomendo fortemente, podem jogar mesmo se não curtirem jogos desafiadores, as fichas são ilimitadas e a regra alheia não vale coisa alguma.

Captain Commando (Arcade)

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Gênero: Beat’em Up
O que é: Outro beat’em up muito bom da Capcom desenvolvido na melhora fase da empresa.
Quem fez: Capcom
Lançamento: Setembro/1991
Plataformas disponíveis: Arcade, Super NES e PlayStation
Jogado quando: Em 23/02/2021

Dois dias depois de jogar The Punisher eu fui conhecer outro jogo de Arcade que nunca havia jogado antes e que é super conhecido: Captain Commando. Na real não joguei nenhuma versão deste jogo, no máximo vi pessoas jogando no Super Nintendo e nos fliperamas também, mas eu mesmo nunca tinha botado as mãos nele. Em 2021, eu joguei num dia muito mal humorado e gastei 23 fichas. Que jogo difícil da peste! Algumas telas são carregadas de inimigos, haja paciência pra derrubar todos. E o último chefe é um troço bem sem noção, mas sem precisar gastar com fichas dá pra terminar (quase) qualquer coisa. Este é um jogo mais simples em mecânicas que outros que joguei ao longo do ano, mas é divertido pacas mesmo assim. O mapinha dele me lembrou Final Fight, claro! Cheguei nos créditos com dores nas mãos, mas valeu a pena jogar Captain Commando para desestressar e ao mesmo tempo ficar mais estressado. Vocês sabem como é, não sabem? Este eu recomendo pra quem tem paciência e curte desafios mais pesados.

Final Fantasy Mystic Quest (Super NES)

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Gênero: RPG japonês
O que é: Um título no mínimo diferenciado de uma das franquias mais importantes da indústria dos games, pelo menos quando o assunto são os RPGs
Quem fez: Square
Lançamento: Outubro/1992
Plataformas disponíveis: Super NES
Jogado quando: De 24/02/2021 até 03/03/2021

No começo de 2021 eu sabia que teria um ano bastante puxado e então resolvi montar vários posts que seriam agendados e lançados ao longo do ano. Um destes posts foi a lista de Pecados Gamísticos do gênero RPG. A lista original tinha Final Fantasy Mystic Quest, mas o jogo foi removido dela quando eu resolvi encarar ele até o fim. Comecei a jogar em um dia em que faltou luz em casa e por coincidência eu tinha deixado o PSP carregando. Antes dele até tentei pegar pra jogar alguma coisa de Nintendinho (Yo! Noid e Journey to Silius), mas eu tava meio sem paciência para ficar tomando Game Over e recomeçando jogos. Então lembrei que tinha escrito um pouco sobre ter começado Final Fantasy Mystic Quest no passado e ter largado depois de algum tempo de jogatina, mas não lembrava o motivo. E continuo não me lembrando, pois o jogo é bacana. Pode até ser o Final Fantasy menos Final Fantasy que joguei, já que ele foi bastante simplificado para tentar agradar o público ocidental. Tiraram uma porção de coisas dos jogos mais tradicionais, como os encontros aleatórios (os inimigos são vistos no mapa), o equipamento de itens que é feito automaticamente, a troca de armas que é feita com L e R (e não menu, “equipar” e o escambau), entre outros. As batalhas são por turno mesmo, como em Phantasy Star ou Dragon Quest, sem “Active não sei das quantas” que fica apressando o jogador a tomar decisões. Por isso é um jogo mais parado, o que pode ou não ser bom dependendo do perfil do jogador. Simplificaram até a história, que é básica e rasa demais, mas não é ruim. Tem até um pouquinho de exploração, mas bem pouquinho. Até o número de personagens simultâneos em batalha é reduzido, apenas dois (o principal e um de apoio que vai alternando ao longo da história). Tudo é bem básico. A trilha sonora do jogo é fantástica. Ela é diferente de outros jogos da série, mas mantém o mesmo nível de qualidade. O desafio é bem na medida. Talvez ele possa ser um pouco repetitivo para alguns, mas eu que gosto das batalhas em RPGs japoneses não fiquei incomodado porque era justamente o que eu queria naquele momento. Só o fato de não serem batalhas aleatórias já deve aliviar para alguns de vocês, então recomendo ele sim. Só não esqueçam de alterar as configurações de HUD do jogo, que os caras quiseram colocar quadradinhos pra representar a vida dos personagens. Isto pode ser alterado para números, pra deixar tudo mais próximo de outros jogos da franquia e do gênero. Engraçado como ele funciona bem em um portátil, apesar de ser um jogo de Super NES. Tanto por coisas que já falei quanto pelo fato do jogador poder salvar em literalmente qualquer ponto do jogo. Fora tudo isso, ser derrotado em uma batalha ainda dá a opção de tentar de novo, ao invés de mostrar a tela de título e pedir pro jogador dar Load novamente. Tudo muito menos burocrático que a maioria dos RPGs orientais mais tradicionais. Talvez eu recomende ele até pra quem não experimentou muito do gênero, ainda mais que ele é chamado por alguns jogadores de “Final Fantasy para principiantes”. Porém, enquanto muitos desses estão falando de forma pejorativa, eu digo com a melhor intenção possível, convidando para que conheçam o gênero com um título mais “light”. E por falar em pejorativo, há quem diga que este é o pior Final Fantasy. Definitivamente eles não jogaram um certo numerado aí que não vou dizer qual é pra não parecer que estou querendo arrumar treta na internet. Enfim, considero sim que me redimi de outro pecado gamístico. Que bom! Gostei tanto que joguei de novo as primeiras duas horas e meia do jogo quando o PSP travou e eu perdi os saves do jogo. Voltaria a jogá-lo um dia, se não fosse o backlog enorme que montei pra mim mesmo. Então insisto em dizer que recomendo sim o jogo pra quem quiser uma experiência mais relaxante e tática do que de habilidade. Vale dizer que terminei ele na véspera da maior mudança pela qual a minha vida passou até hoje: o nascimento do meu filho.

Sonic Rivals (PSP)

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Gênero: Corrida 2D (a pé)
O que é: Jogo de corrida de personagens da franquia Sonic que tinha uma ideia ótima, mas não foi tão bem implementada (infelizmente)
Quem fez: SEGA / SEGA Studio USA / Backbone Entertainment
Lançamento: Novembro/2006
Plataformas disponíveis: PSP
Jogado quando: De 24/02/2021 até 08/03/2021 (com um baita hiato no meio)

Os episódios da Maratona Sonic de 2021 não foram dos melhores. Sonic Rivals não me agradou tanto, mas não vou me prolongar muito aqui porque este jogo tem post dedicado na seção. Quem quiser conferir é só clicar aqui.

Dragon Ball Z: Kakarot (PlayStation 4)

Gênero: RPG japonês / Aventura
O que é: Praticamente um simulador de Dragon Ball Z, com experiência bastante imersiva e um fan service gigantesco.
Quem fez: CyberConnect 2 / Bandai Namco Entertainment
Lançamento: Janeiro/2020
Plataformas disponíveis: Windows, PlayStation 4, Xbox One Switch
Jogado quando: De 09/02/2021 até 13/03/2021 (terminei em 09/03/2021 mas quis continuar jogando mais um pouco)

Depois que terminei o primeiro DOOM e em paralelo com todos esses que estão depois dele até agora eu joguei Dragon Ball Z: Kakarot. Aquele lance do “mas” que falei em jogos do Game Gear também acontecem com este jogo, mas de uma forma meio que invertida. Tipo, este jogo tem umas coisas chatas como ficar passeando no mapa coletando bolinhas, tem uns lances bobos de ficar fazendo amizade e mais umas side quests nada a ver. Mas é Dragon Ball Z, caramba! As batalhas pra mim são divertidas e tal. Entretanto, a graça mesmo é que, gente, é Dragon Ball Z, caramba! Dragon Ball Z: Kakarot é um fan service gigantesco, ou seja, acaba se tornando algo fantástico pra quem é fã. Eu adoro o anime, os personagens, o universo, tudo. Então fiquei um pouco mais de um mês alucinado com os olhos brilhando enquanto revisitava muito da história e até conhecia algumas histórias paralelas que não são contadas em outras mídias e que expandem o universo de uma forma bem bacana, com muito humor e sem perder a identidade. Até encontros entre personagens que nunca se viram no anime são legais demais de ver. Ou mesmo personagens do Dragon Ball original vendo o Goku crescido, é legal demais. A localização do jogo ficou ótima. Joguei com áudio em japonês e legendas em português, me diverti a beça. Seria épico com os dubladores brasileiros, mas o áudio com dubladores originais japoneses é um espetáculo como muitos de vocês sabem. Foi muito gostoso reviver cada história, só fiquei incomodado em como foi apresentada a cena do “mais de 8000”, ficou muito sem graça. De resto tudo lindo, eu me apaixonei pela experiência e joguei até platinar o jogo. E ainda continuei jogando depois disso pra fazer as poucas side quests que faltavam. Ou o inverso, não me lembro ao certo agora. Inclusive penso seriamente em pegar as DLCs só pra vivenciar um pouco mais este universo. Pretendo fazer isso no futuro, algo parecido com o que fiz com as DLCs de The Witcher III, que joguei a hora que deu saudades do game e foi uma ideia excelente. Algumas coisas em DBZ: Kakarot são meio que enrolações, mas “enrolação” é quase um sinônimo de Dragon Ball se a gente pensar na obra de uma forma geral. Então talvez não faça tanto sentido eu reclamar de qualquer coisa relacionada a isto. Tive uns surtos de nostalgia enormes da época em que eu parava os estudos e trabalhos da faculdade perto das 18hs para fazer um balde de pipoca doce e assistir dois episódios seguidos no Cartoon Network. Caramba que saudades dessa época. Hoje nem a pipoca doce eu posso comer sem ter algum efeito colateral. Ficar velho é uma droga mesmo, tá louco! A escolha de começar o jogo mais pro começo do ano foi baseada na fase em que eu estava, já ciente que eu entraria no modo Hard da vida e seria pai no mês seguinte. Então pensei em algo que pudesse ficar sem jogar se precisasse, sem ficar perdido na história ou com problemas de relembrar mecânicas ao retomar muito tempo depois. E deu certo, pois eu só terminei depois da chegada do pequeno. Pra concluir, se eu disse no passado que Marvel’s Spider Man passa uma sensação enorme de ser um “simulador de Homem Aranha” em que você realmente se sente no universo do personagem, DBZ: Kakarot é o equivalente para o universo do Goku e seus amigos e oponentes. Muito bacana a sensação de voar pelo mundo, procurar as esferas, entrar nos combates e etc. Até as músicas são as do anime, pra aumentar ainda mais a imersão. Só não fica totalmente imersivo por conta de alguns extras, como as batalhas que ocorrem contra soldados do Freeza na Terra em outros Arcos, ou robôs mais simples da Red Ribbon com força pra enfrentar um Super Saiya-jin, esse tipo de coisa. Porém dá para entender. É um videogame e é um RPG oriental, então precisa ter outros tipos de inimigos para serem enfrentados e tudo mais. Ou seja, a gente acaba relevando certas imprecisões ou imperfeições. O que mais curti é que eles focaram bastante em mostrar a essência do Goku como protagonista daquele mundo. Bem, é esperado por conta do nome do jogo e tudo mais, né? Mas às vezes é importante citar o óbvio também. Enfim, deixem em parar de falar senão vai virar um review só deste jogo. Recomendo demais pra quem é fã ou pelo menos gosta do anime/mangá.

Is It Wrong To Shoot’em Up Girls In a Dungeon? (PlayStation 4)

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Gênero: Shoot’em Up (Shmup)
O que é: Jogo grátis e curto. Precisa de mais propaganda?
Quem fez: PQube / Mages
Lançamento: Fevereiro/2019
Plataformas disponíveis: PlayStation 4, Switch e Windows.
Jogado quando: Em 13/03/2021

Vi em algum momento de 2020 que sairia um jogo gratuito pra Switch com um nome engraçado e que diziam ser bom. Fiquei esperando por isso, direto entrava no eShop pra encontrá-lo e nada. Nesse meio tempo eu descobri que ele já existia pra PlayStation 4, então peguei pra experimentar e foi uma experiência bem divertida. Além de ter um nome no mínimo curioso e ser gratuito, o jogo é curtinho e bastante criativo. Trata-se de um shoot’em up “a pé” que se bobear dá pra terminar em menos de meia hora. Não é nada difícil e tem mecânica bem simples, então recomendo para todo tipo de jogador. Eu sei que ele está relacionado com outro jogo de nome similar e que ambos estão relacionados com um anime ou mangá, mas eu desconheço maiores detalhes e não quis ir atrás, simplesmente não bateu a curiosidade. Importa que me divertiu por pouco tempo e era justamente o que eu precisava em uma tarde de sábado corrida a beça. Fica aí uma opção de jogo pra quem estiver com tempo e grana curtos.

What Remains of Edith Finch (PlayStation 4)

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Gênero: Adventure (acho)
O que é: Praticamente uma história interativa, com conteúdo bem interessante.
Quem fez: Annapurna Interactive / Giant Sparrow
Lançamento: Abril/2017
Plataformas disponíveis: Windows, PlayStation 4, Xbox One, Switch, iOS
Jogado quando: De 23/03/2021 até 24/03/2021

Era uma madrugada qualquer de um pai novo que estava bastante cansado tentando jogar Mega Man 6 e se viu perdendo uma vida de forma idiota, tudo porque o jogo deu uma micro travada e o botão não funcionou. Realmente aconteceu, juro. Não é desculpa de mau perdedor. Fiquei bravo o suficiente pra dar Rage Quit e por alguma razão lembrei de What Remains of Edith Finch, que havia sido disponibilizado para assinantes da PS Plus em Maio de 2019. Sabendo que ele tem zero dificuldade e que eu tava cansado e irritado, resolvi começar. Joguei ele meio em prestações durante dois dias, por motivos nobres: primeiro bebê; segundo Motion Sickness; e terceiro mais bebê. Achei que não iria curtir, que iria achar jogo bobo e tal, mas eu me diverti com a experiência. A história dele é bem bacana, e ainda te dá um pouquinho de mecânicas pra deixar ela um pouco mais interativa, mesmo que a maior parte seja meio que um “walking simulator”. Recomendo pela história e por ser um título curtinho, que dá pra terminar em duas ou três horas mais ou menos. Além dos troféus fáceis pra quem gosta de caçar eles. Ah, ele está em português do Brasil, então fica aí mais um motivador pra que conheçam algum dia. Se é que gostam desse tipo de coisa, claro.

Sonic and the Secret Rings (Wii)

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Gênero: Plataforma 3D / Runner, só que não é “Endless”
O que é: Mais um jogo duvidoso do ouriço, exclusivo de Wii e com uma música tema irritante que não sai da cabeça. Só de escrever essas duas frases eu já lembrei dela. Saco!
Quem fez: SEGA / Sonic Team
Lançamento: Fevereiro/2007
Plataformas disponíveis: Wii
Jogado quando: De 17/03/2021 até 25/03/2021

Definitivamente o ano de 2021 não começou nada bem pra Maratona Sonic, o que dá até desespero só de lembrar. Enfim, já contei o sofrimento que foi jogar esta coisa chamada Secret Rings, clique aqui se estiver interessado em saber como foi.

New Super Lucky’s Tale (Switch)

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Gênero: Plataforma 3D / Aventura
O que é: Jogo de plataforma 3D bastante carismático e original, nos moldes de diversos clássicos que surgiram quando a visualização tridimensional começou a se popularizar.
Quem fez: Playful Studios
Lançamento: Agosto/2020
Plataformas disponíveis: Windows, Switch, PlayStation 4, Xbox One, Xbox Cloud Gaming, Xbox Series X/S, PlayStation 5
Jogado quando: De 19/04/2021 até 01/05/2021

Lembro muito bem que na BGS de 2017 estive no estande do Xbox e conheci Super Lucky’s Tale, um jogo anunciado como exclusivo que parecia muito bacana. Rapaz, que saudades de poder ir a eventos. Ainda mais de lembrar que foi exatamente o momento da BGS em que por coincidência encontrei os amigos Cyber Woo do Arquivos do Woo e Marvox do Marvox Brasil. Ficamos um bom trocando ideia sobre o jogo e todos pareciam ter curtido. Ainda brinquei que eu nunca jogaria pra valer por não ter o console da Microsoft e porque não jogava em PC nem amarrado. O que eu não imaginava é que três anos mais tarde este jogo seria relançado como New Super Lucky’s Tale e que sairia para mais plataformas, inclusive para o Switch, onde eu acabei jogando. Aproveitei uma promoção daquelas “leve 3 e o mais barato sai de graça” que algumas lojas fazem, especialmente lá fora. Ele foi justamente o jogo que acabou ficando gratuito e uma das últimas mídias físicas que comprei. A primeira impressão que New Super Lucky’s Tale passa é que ele é um jogo de ficar coletando coisas, como um Spyro da vida. Porém, não é o caso. Ele está mais para um plataforma 3D mais clássico, tipo um Mario. Ainda bem, porque eu detesto jogos de coletáveis em três dimensões. O jogo da raposinha tem uma pegada mais infantil na temática e história, algo que eu vejo com ótimos olhos, porque ele acabou se tornando mais leve e mais focado no level design e na jogabilidade. Ele mescla algumas fases em 3D e outras em 2D (com gráficos 3D, o tal do 2.5D), com alguns objetivos para serem cumpridos e tudo mais. Os gráficos e a trilha sonora dele são lindos demais e o jogo tem muita identidade. Que falta fazia um jogo leve e divertido assim sem ser bobinho, tipo aqueles infantilóides demais, no pior sentido da palavra. Ou genérico a beça. Este jogo não, ele tem muita personalidade, não tenta ser mais um Mario, Sonic ou qualquer outro jogo mais famoso do mesmo gênero. Aliás, que falta fazia também um jogo que não precisa de gráficos que tentam ser ultra realistas e/ou com histórias mega complexas e emocionantes pra tentar cativar a galera que gosta de cinema. New Super Lucky’s Tale é sentar, jogar, sorrir e ser feliz jogando. E acabou, é isso. Melhor tipo de jogo, impossível. Nada contra os outros tipos que mencionei de forma um pouco mais crítica, eu gosto deles também. Mas caramba gente, a indústria tá saturada disso já. Ainda mais de jogos que sacrificam gameplay pra focar em parte mais técnica ou história, não é todo mundo que tá interessado só neste tipo de coisa. New Super Lucky’s Tale é uma delícia de jogar, com fases que possuem leves diferenças e não deixam o jogo se tornar repetitivo, puzzles legais de resolver, muito bom humor e localização muito bem feita no nosso idioma. Era o jogo perfeito pro momento que estava vivendo, o de “pai fresco”, como as pessoas gostam de brincar. Mesmo sem energia nenhuma eu ainda conseguia jogar uma ou duas fases feliz da vida antes de cair no sono (e ser acordado algumas horas depois). A única coisa que me deu medo nele é a encarada “creepy” que o personagem dá quando deixamos o controle parado por muito tempo. A primeira vez que aconteceu me assustou de verdade. Mas enfim, se tem um jogo leve e divertido que eu recomendo da lista, é este aqui. Joguem e depois sofram com dores no maxilar pelo sorriso gigante que vão ficar no rosto por estarem se divertindo com algo tão bacana.

Mario & Sonic at the Olympic Games (Wii)

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Gênero: Esportes
O que é: O jogo que juntou duas das maiores franquias dos games para que seus personagens disputem medalhas olímpicas.
Quem fez: SEGA Sports R&D / SEGA / Nintendo
Lançamento: Novembro/2007
Plataformas disponíveis: Wii e DS (embora sejam versões diferentes)
Jogado quando: De 06/04/2021 até 02/06/2021

Finalmente um episódio divertido da Maratona Sonic no meu ano de 2021. O jogo debutante da sub-série dos mascotes de SEGA e Nintendo nos Jogos Olímpicos me rendeu muitas horas de diversão. Quem quiser mais detalhes pode ver o post específico da seção, basta clicar aqui.

Final Fantasy VII Remake (PlayStation 4)

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Gênero: RPG japonês / Ação
O que é: O remake que o mundo inteiro esperava, tirando uma ou outra pessoa que quer se fazer de difícil.
Quem fez: Square Enix
Lançamento: Abril/2020
Plataformas disponíveis: PlayStation 4, PlayStation 5
Jogado quando: De 04/05/2021 até 04/06/2021

No final de 2020 eu montei uma lista de jogos que eu queria ganhar de presente de amigo secreto, e nela estava Final Fantasy VII Remake. Confesso que o Remake era o que eu mais queria, mas não ganhei ele. Depois minha mãe cismou que queria me dar um jogo de presente de aniversário, então eu mandei os jogos remanescentes da mesma lista e falei pra ela escolher. Adivinhem só: não ganhei de novo. Tudo bem, não poderia reclamar qualquer que fosse a escolha. Na verdade tenho mais é que comemorar, pois os dois jogos que ganhei no lugar foram o DBZ: Kakarot (que eu já falei que curti demais) e o Ghost of Tsushima (que logo vocês vão ler sobre ele aqui no post também, mas já adianto: é fantástico). Daí no mês seguinte do meu aniversário a Sony anuncia que o FF7 Remake estaria entre os jogos disponibilizados para assinantes da PS Plus. Eu fiquei feliz da vida, me senti um cara de muita sorte. No fim das contas foram três ótimas adições pra minha biblioteca de jogos em 2020/2021. Jogos que eu queria muito jogar. Fizeram o backlog crescer, é verdade, mas valeram demais a pena. Eu sei, vocês não se importam em saber como eu consegui os jogos, mas eu gosto de contar esses detalhes. Vou falar do jogo. Sim, eu adorei o remake de FF7. Já tinha achado bacana quando joguei a demo dele. Mesmo que eu tenha torcido o nariz quando soube que as batalhas seriam mais ação do que turno, gostei de como ficaram, pois não são totalmente ação focada em habilidade. Eles conseguiram mesclar um pouco da essência dos combates mais clássicos também. Por exemplo, existem situações que você sabe que vai levar dano mesmo tentando defender ou esquivar, então vai ter que se planejar pra usar poções ou magias de cura como faria num combate por turnos do jogo original. Ou seja, não virou um hack’n slash ou qualquer coisa similar. Ficou algo mais tático/estratégico. Curioso como eu não me lembrava direito da história, teve um monte de coisa que até chegou a me surpreender. Depois que terminei até fui atrás de saber o que mudou do original pro Remake. Gostei de outras coisas também, como os mini games, a parte onde o Cloud precisa dançar no Wall Market (que é muito hilário e divertido), o desafio dos combates, os gráficos e especialmente a trilha sonora. As músicas dão todo um ambiente pra diversos momentos, com ótimos remixes das músicas da versão original. Até a divisão em capítulos ficou interessante, tudo ficou muito bem encaixado de forma que a história segue naturalmente. Eu só não curti muito as Side Quests, boa parte delas não tem muita graça e algumas não acrescentam em nada, nem na história. Em resumo, gostei pra caramba do formato do jogo e pra mim tá ótimo que a franquia siga nesta direção. Foi uma bela evolução, mesmo que eu ainda goste bastante do jeitão antigo com combates aleatórios e por turno. Agora é esperar os próximos capítulos deste que é o segundo melhor Final Fantasy numerado e torcer pra que depois eles façam um remake do melhor deles que é o sexto episódio. É, eu sei, polemizei de propósito. Mas não liguem pra isso e joguem sim o remake de FF7 que ficou bom demais! Recomendadíssimo!

Teenage Mutant Ninja Turtles II: Back from the Sewers (Game Boy)

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Gênero: Sidescroller de Ação / Plataforma 2D
O que é: Continuação do ótimo Fall of the Foot Clan, com a mesma pegada do primeiro jogo e mais alguns extras.
Quem fez: Konami
Lançamento: Novembro/1991
Plataformas disponíveis: Game Boy
Jogado quando: Em 05/06/2021

Quando eu era criança, me apaixonei pelo primeiro jogo das Tartarugas Ninja para o Game Boy: Fall of the Foot Clan. Não sei explicar porque tantos anos depois eu não parei para conhecer os outros dois jogos dos personagens pra mesma plataforma, mesmo sabendo da existência deles há pelo menos uns 20 anos. Daí em algum momento de 2021 eu estava tentando ouvir podcasts novamente e me deparei com o ótimo episódio do Jogo Véio sobre jogos das Turtles, onde os dois jogos foram mencionados (além de vários outros). Foi suficiente pra me lembrar e eu resolvi então tentar jogar eles quando terminasse as coisas que estava jogando no momento. Quando chegou o momento eu montei o Raspberry Pi 3 com controle original de NES (arrumei um adaptador para USB para isso) e iniciei o segundo jogo: Back from the Sewers. Logo me deparei com uma ótima abertura, que me deixou bastante empolgado. Numa primeira impressão achei ele na mesma pegada do primeiro, com algumas coisas a mais. Entre elas teve a adição de vozes (“Cowabunga” e “Pizza Time”), uma fase de skate que usa o eixo Z, um sistema de batalhas bônus pra resgatar as tartarugas que foram capturadas e sistema de Continues (se não me engano o primeiro não tem). Por nostalgia eu ainda prefiro o primeiro, mesmo ele sendo mais curtinho e fácil, mas tenho que dizer que foi uma bela continuação. Ele é mais desafiador, mas dá pra terminar de primeira numa madrugada qualquer que vocês estejam de boa querendo algo curto pra jogar. Recomendo sim. Inclusive recomendo também o Fall of the Foot Clan se não tiverem jogado. Experimentem ele antes, mesmo que seja um pouco mais, digamos, rústico.

Teenage Mutant Ninja Turtles III: Radical Rescue (Game Boy)

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Gênero: Metroidvania
O que é: Continuação do jogo anterior, em um formato completamente diferente. Bastante interessante, apesar do desafio da reta final ser um pouco exagerado.
Quem fez: Konami
Lançamento: Novembro/1993
Plataformas disponíveis: Game Boy
Jogado quando: De 07/06/2021 até 15/06/2021

Logo no dia seguinte depois de terminar o Back from the Sewers resolvi experimentar o Radical Rescue, terceiro e último jogo das Tartarugas Ninja para o Game Boy. Achei que seria mais uma noite pra incluir um novo nome na minha lista de jogos terminados, mas levei um susto. Ao invés de um sidescroller de ação tradicional como os dois primeiros jogos, este terceiro está mais para um Metroidvania. Ou seja, não é um jogo que possui fases, mas sim um mapa gigante onde temos que ir e voltar para ajudar o Michelangelo a primeiro resgatar seus irmãos para depois salvar também o Mestre Splinter e a April O’Neil. Cada Tartaruga tem uma habilidade especial que serve para alcançar áreas novas. Contamos também com alguns cartões para abrir portas e itens para upgrades do tamanho da barra de vida dos heróis. Ainda é possível carregar uma pizza com os personagens para recuperar vida caso ela se esgote. O jogo conta também com sistemas de Continue e Passwords para auxiliar. Mesmo assim ele não é nada fácil. Levei vários dias para aprender os caminhos e a derrotar os chefes. No final ainda fazem você enfrentar todos eles na sequência antes de enfrentar o último, algo que achei um pouco puxado. Pelo menos a última password que a gente recebe nos deixa próximos dessa sequência e ainda tem uma pizza mais ou menos próxima para coletarmos antes de entrar nos combates. Usei isso direto e sem vergonha nenhuma pra tentar muitas e muitas vezes até que eu consegui chegar ao fim. No final das contas eu gostei bastante de toda experiência, mas não recomendo o jogo para quem não tem paciência com altos desafios. Talvez este tenha sido o segundo jogo mais difícil das Turtles que eu terminei na vida, tudo por causa da reta final de batalhas contra todos chefes em sequência. Em algum momento até cheguei a pensar em desistir, mas persisti apelando para a password mesmo e é isso. Foi algo que fez com que o jogo ficasse “terminável”. Se não fosse este trecho final, acho que indicaria o jogo para todos, especialmente quem curte jogos com bastante exploração. Neste quesito ele é bem interessante, embora tenha ocorrido um único ponto que me incomodou. Provavelmente mais culpa minha por não ter entendido um detalhe do que qualquer outra coisa. Desculpem a mensagem vaga, estou evitando spoilers para quem for jogar. É isso!

Wild West: Cowboys of Moo Mesa (Arcade)

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Gênero: Run and Gun
O que é: Divertidíssimo “sucessor espiritual” de Sunset Riders, com temática inspirada na animação dos anos 90 de mesmo nome.
Quem fez: Konami
Lançamento: Novembro/1992
Plataformas disponíveis: Arcade
Jogado quando: Em 30/06/2021

E não é que o Jogo Véio me convenceu a jogar outro game? Este eu desconhecia, embora eu lembre um pouco do desenho Cowboys of Moo Mesa. Só que eu lembro também que eu não gostava dele. Mesmo assim, o pessoal da revista falou tão bem do jogo no episódio do podcast em que ele foi mencionado que eu resolvi dar uma chance. Numa noite fria do inverno paulistano, botei ele no Raspberry Pi 3 e fui do começo ao fim com 9 fichas. Curti demais a experiência, realmente o game é sensacional. Ele é curtinho, divertido, muito bonito e super bem humorado. Não tinha como não gostar. Até um efeito sonoro de Castlevania: Symphony of the Night eu identifiquei nele, lembrando que são jogos da mesma empresa. Achei muito legal poder escolher a fase que quer jogar a partir da segunda, não é algo muito comum em jogos de Arcade. Tem muita gente que diz que Wild West: Cowboys of Moo Mesa é um sucessor espiritual de Sunset Riders, devido a similaridade dos jogos. Até então eu não sabia se fazia sentido porque eu nunca tinha jogado o outro jogo no Arcade, apenas no Mega Drive. Então o que foi que resolvi fazer alguns dias depois? Bem, vejam o jogo logo após o próximo e vocês vão entender. No mais, recomendo muito a jogatina deste aqui. Jogaço!

Sonic Rivals 2 (PSP)

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Gênero: Corrida a pé em 2D
O que é: Continuação sem graça do outro jogo que também sem graça. Passem longe. De ambos.
Quem fez: SEGA Studio USA / Backbone Entertainment
Lançamento: Novembro/2007
Plataformas disponíveis: PSP
Jogado quando: De 13/06/2021 até 06/07/2021

Alegria de fã de Sonic dura pouco, e logo depois de encarar o divertido jogo das Olimpíadas, me vi obrigado a passar pela continuação de Sonic Rivals. Dois jogos bem sem graça. Mais detalhes? Só clicar aqui e ler o post dedicado ao jogo.

Sunset Riders (Arcade)

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Gênero: Run and Gun
O que é: Um grande clássico dos Arcades (e outras plataformas) que deveria ser jogado por todo mundo. Difícil justificar porque diachos eu nunca tinha jogado ele antes. Um Run’n Gun que pode ser jogado em até quatro pessoas simultâneas. Diversão pura!
Quem fez: Konami
Lançamento: Julho/1991
Plataformas disponíveis: Arcade, Mega Drive, Super NES, Switch, e PlayStation 4
Jogado quando: Em 08/07/2021

Como falei antes, nunca tinha jogado na vida a versão de Arcade de Sunset Riders. Joguei a versão de Mega Drive recentemente, mais precisamente em 2019. No post do Meme Gamer daquele ano comentei que foi uma experiência ótima, e foi mesmo. Critiquei também quem simplesmente refuta a versão por ela não ser igual do Arcade, e mantenho isso. Ao mesmo tempo, hoje entendo quem começou por ela e depois viu as versões de console (Mega e SNES) e só gosta da versão lançada para a plataforma da Nintendo. No hardware da SEGA o jogo é bem diferente e isso talvez acabe ferindo a expectativa de alguns. Ainda assim, mantenho a defesa de ser ótimo a existência de versões tão diferentes. É melhor para nós jogadores no fim das contas. Enfim, no Arcade a experiência foi espetacular. Jogar algo dessa qualidade e sentir como novidade em pleno 2021 foi maravilhoso, fazer isso com fichar infinitas foi melhor ainda. Gastei 13 pra terminar, a quem interessar me fiscalizar. Provavelmente no SNES eu não teria terminado de primeira. Aliás, eu agora quero muito jogar esta versão também, quem sabe em um futuro próximo? Gostei demais de tudo, destaque também para os Bonus Stages que são legais demais! Se depois de jogar no Megão eu fiquei com a sensação de que demorei demais pra conhecer um bom jogo, no Arcade isso ficou ainda mais forte. Não querendo dizer que ela é melhor, mas já dizendo. A comparação é inevitável. Mas, na boa? Joguem as duas! Recomendo ambas sem problema algum. Espero em breve poder recomendar a de Super Nintendo também. Ah, e faz sentido sim dizer que Wild West: Cowboys of Moo Mesa é um sucessor espiritual de Sunset Riders. São jogos bastante similares.

X-Men: The Arcade Game (Arcade)

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Gênero: Beat’em Up
O que é: Mais um jogo de Arcade da lista. Mais um Beat’em Up da lista. Mais um jogo da Konami da lista. Mais um jogo dos anos 90 da lista. Mais um jogo muito bom da lista.
Quem fez: Konami
Lançamento: Janeiro/1992
Plataformas disponíveis: Arcade, PlayStation 3, Xbox 360, iOS e Android
Jogado quando: Em 08/07/2021

Na mesma noite em que joguei o Sunset Riders resolvi jogar outro jogo que eu tenho lembranças de ver os outros jogarem nos fliperamas num passado distante, mas que eu mesmo nunca tinha experimentado: X-Men. Timidez e o receio de ser ridicularizado pelas pessoas que sabem jogar é complicado quando a gente é criança. Obviamente que escolhi o Wolverine e dei início a outro ótimo jogo de Arcade. Foi outro que gastei ficha pra caramba, 18 no total pros fiscais se rasgarem de raiva e eu continuar rindo da cara deles. O jogo é um beat’em up competente, simples e divertido, sem ser muito apelativo. Não passou a impressão de ser papa ficha desproporcional. Demorei pra pegar o jeito dos controles, especialmente o agarrão. Depois percebi que ele é praticamente um TMNT de Arcade e aí a minha performance melhorou um pouco. Por mais que as fichas sejam infinitas, é legal demais ficar tentando se segurar pra não morrer. Na fase da caverna eu fiquei um tempão com só um quadradinho de vida, comecei a me sentir incrível, até que eu morri da forma mais besta possível. Dei risada. Mas não ri tanto quanto a vez que caí em um buraco que eu não tinha visto, daí o personagem deu o maior grito e eu tive um surto de risada que não consegui controlar, quase acordei meu filho. Ia acabar com a noite da jogatina se acontecesse, ainda bem que ficou no “quase”. Podem me julgar, eu sou besta nesse nível jogando videogame. Depois de derrotarmos o último chefe as animações de fim de jogo são mostradas com uma mensagem dizendo: “Note. The game is not over yet”. Fiquei sem entender nada, mas antes de achar que não tinha terminado o jogo acabei dando uma pesquisada e vi que na versão americana essa mensagem é exibida sempre. Sendo assim, fechei o jogo e o considerei como finalizado. Valeu muito a experiência, é outro beat’em up de Arcade que eu recomendo para quem nunca jogou. Divertido demais!

Super Mario 64 (@ Super Mario 3D All Stars – Switch)

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Gênero: Plataforma 3D
O que é: Dispensa apresentações. Você pode nunca ter jogado, mas você sabe o que é. Se não souber, vou revogar sua carteirinha gamer.
Quem fez: Nintendo
Lançamento: Junho/1996
Plataformas disponíveis: Nintendo 64, DS, Wii, Wii U e Switch
Jogado quando: De 09/07/2021 até 31/07/2021

Se Sonic não tinha me agradado tanto assim em 2021, Mario por outro lado foi certeiro na missão do ano. Depois de tantos anos fugindo de Super Mario 64, finalmente tive paciência de jogar ele do começo ao fim e digo pra vocês que foi uma experiência incrível. Tão incrível que o jogo ganhou um post dedicado, uma das melhores redenções gamísticas pelas quais eu passei. Clique aqui caso queira ler como foi a experiência.

Doodle Champion Island Games (PC)

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Gênero: RPG japonês / Esportes
O que é: Jogo simples e divertido para comemorar a edição de 2020/2021 dos Jogos Olímpicos em Tóquio.
Quem fez: Google / Studio 4°C
Lançamento: Julho/2021
Plataformas disponíveis: Browsers em geral
Jogado quando: Julho e Agosto

Doodle Champion Island Games é um Doodle, ou seja, uma daquelas imagens que aparecem em cima do campo de pesquisa do Google para homenagear uma pessoa, ou acontecimento, etc. Este saiu em formato de jogo e foi feito em homenagem aos Jogos Olímpicos de Tóquio. No dia que ele saiu eu acabei abrindo pra ver qual era. Gostei do que vi. Joguei só um pouquinho, fechei a aba e abri de novo pra ter certeza que ele guardaria o progresso. Ele salvou, fiquei tranquilo. Então prometi a mim mesmo que retomaria a jogatina em um futuro próximo. Algumas semanas depois, as Olimpíadas acabaram e lembrei de voltar a jogar. Descobri que meu progresso não estava mais disponível e tive que recomeçar do zero. O que foi ótimo, diga-se de passagem. O game é praticamente um RPG japonês com mini games baseados em esportes olímpicos, sem batalhas aleatórias. Aliás, sem batalha nenhuma. Ele é simples, divertidíssimo e bem engraçado, ou seja, algo delicioso de se jogar sem compromisso algum. Acabei finalizando em uma noite só, aproveitando que o filho estava dormindo. E antes que algum outro fiscal venha aqui passar vergonha, sim, Doodle Champion Island Games é “videogame de verdade”. Lide com isso. Pra quem não tem este tipo de frescura, se o jogo ainda estiver funcionando quando você ler este texto, dê uma chance e vá até o fim dele, vale muito a pena. Link para o jogo aqui (dos arquivos dos Doodles do Google).

Ghost of Tsushima (PlayStation 4)

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Gênero: Ação / Aventura
O que é: História de Jin Sakai para livrar a ilha de Tsushima da Invasão Mongol. Um dos jogos das últimas gerações que eu mais gostei de jogar, mesmo que ele tenha diversas características que a princípio não me chamariam a atenção.
Quem fez: Sony / Sucker Punch Productions
Lançamento: Julho/2020
Plataformas disponíveis: PlayStation 4 e PlayStation 5
Jogado quando: De 03/08/21 até 18/09/2021

Já comentei que ganhei Ghost of Tsushima como presente de amigo secreto no fim de 2020, e pelo que podem perceber eu enrolei pra caramba pra começar ele. Estava com certa resistência pra começar algo de longa duração e achei que nem ia ligar tanto assim pro jogo. Eu não poderia estar mais enganado, o jogo é fantástico. A hora que engrenei nele, não conseguia mais parar. Mesmo cansado ao extremo em algumas noites eu fazia questão de ligar o videogame e jogar nem que fosse alguns poucos minutos tentando uma missão ou localizar alguma coisa nova no mapa. O mais curioso é que este jogo tinha tudo pra não ser interessante pra mim, por diversas razões: eu não me apego tanto a jogos de mundo aberto; fico incomodado com títulos com muitas side quests; me canso fácil de games cheios de cutscenes e história a dar com pau; não gosto muito de ficar passeando pelo mapa com cavalo ou seja lá o que for; e, acima de tudo, odeio jogabilidade stealth. Ghost of Tsushima tem tudo isso, e sabem qual foi o resultado? Adorei o jogo! Praticamente tudo nele é muito bom. Começando pela temática que me agrada muito (Samurais no Japão Feudal), passando por personagens muito interessantes (mais que de outros jogos contemporâneos) e uma história sólida, além das quests opcionais serem muito bem feitas e até o modo stealth ser divertido. Sem falar no combate em si, que mesmo no nível Normal tem um certo desafio e não deixa o jogo ficar monótono de forma alguma. Vale até dizer que comecei no Hard e acabei baixando pelo excesso de cansaço que não me deixava focar tanto quanto gostaria, comecei a apanhar a toa. É perfeitamente possível resolver os combates com comandos mais simples, mas o jogo também dá uma porção de comandos mais complexos para que jogadores que gostam desse tipo de coisa possam utilizar para resolver os conflitos talvez mais rápido, ou talvez de forma mais “elegante”. Eu não liguei pra nada disso, joguei do meu jeito mesmo e foi diversão pura. Outra coisa legal é que o mundo reage muito bem ao que está acontecendo, não passa aquela sensação de que tudo é meio artificial. As reações dos NPCs são bem feitas também. Adorei as side quests das raposas e curti mais ainda poder fazer carinho nelas. Curti demais também os duelos, são legais pra caramba de jogar. Os desafios de bambu foram outros que gostei muito, teste de agilidade de botões quase sempre me agradaram. As partes de escalada dos santuários já não achei tão legais assim, mas passam longe de serem ruins. Só não fazem meu tipo. Mesmo assim fui atrás de tudo isso com vontade, a ponto de platinar o jogo pouco tempo depois de ter chegado no final dele. Fiz questão. Não é tarefa complicada e é algo agradável de se fazer. O jogo é bem dinâmico, tem bastante coisa pra fazer e não fica repetitivo. Se jogos abertos modernos continuarem nessa pegada eu vou acabar jogando mais títulos assim daqui pra frente. Vale mencionar também que joguei a versão “normal”, não a Director’s Cut. E nem vi nenhuma DLC até o momento. Meus caros, é um dos jogos da lista que eu mais recomendo pra vocês, de verdade. É uma experiência incrível e eu estou me segurando pra não sair falando todos os momentos maravilhosos que ele proporciona, primeiro por motivos de spoiler e segundo por motivos de textão. Experimentem quando puderem, de verdade. Não se deixem intimidar por qualquer groselha que eu possa ter dito aqui ou que tenham visto em algum lugar. É um jogaço!

Mortal Kombat X (PlayStation 4)

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Gênero: Luta
O que é: Décimo jogo numerado da franquia que todo mundo conhece, dispensa apresentações. E eu sei que já tem o 11, mas queria conhecer a história deste aqui.
Quem fez: Warner Bros. Interactive Entertainment / NetherRealm Studios
Lançamento: Abril/2015
Plataformas disponíveis: Windows, PlayStation 4 e Xbox One
Jogado quando: De 18/09/2021 até 23/09/2021

Depois do Ghost of Tsushima eu queria uma experiência mais rápida. Ghosto Gosto de ficar alternando entre jogos longos e curtos, entre estilos diferentes, etc. Mortal Kombat X me chamou a atenção. Já era um jogo que conhecia por ter jogado até campeonato em galera em 2016, mas queria ver o modo história dele que eu ainda não conhecia. Tinha jogado apenas a história do título anterior e gostado. Sabia que seria uma experiência mais curta e que ela não seria tão complexa e fantástica quanto a do jogo do samurai. Não falo isso de forma pejorativa, era isso que eu estava buscando no momento. Vocês sabem, é Mortal Kombat, uma franquia que nunca se levou tanto a sério e mesmo assim entrega história e personagens interessantes. O bom é que aconteceu exatamente o que eu esperava. A história é divertida, mesmo que os quatro personagens principais pareçam uma party de RPG de mesa, inclusive nas trapalhadas. Os combates são gostosos de jogar, e olha que eu sou uma negação em jogos de luta (mas fiquei em terceiro no tal campeonato que falei, obrigado Scorpion apelão). A única coisa que me incomodou é a mania besta que alguns jogos possuem de selecionar automaticamente o idioma do console dentro do jogo e não dar a opção de mudar. Isso é péssimo, não entendo qual a dificuldade de colocar uma opção pra configurar isso. Então acabei jogando ele em português mesmo e lembrei de algo que gera uma ressalva, que é a Pitty dublando a Cassie Cage. Eu adoro a Pitty, sério. É uma cantora excepcional, baita profissional, pessoa maravilhosa e tudo mais. Mas a dublagem não ficou tão legal. A gente sabe que não é a praia dela. Não quero levantar essa polêmica em pleno 2022, muita gente já falou um monte de coisa sobre isso quando o jogo foi lançado. Então de qualquer forma acabei relevando. Aliás, ainda na dublagem, quando escutei o Kotal Kahn falando, logo associei ao Ikki de Fênix. De fato é o mesmo dublador, não tem como não amar isso. Depois que terminei o modo história, tive uma pequena vontade de tentar alguns troféus pra aproveitar um pouco o jogo, mas logo cansei. Pior que eu gastei em torno de 18 reais nele e quase dois meses depois ele foi um dos jogos lançados na PS Plus (que eu sou assinante). Claro que me senti um trouxa, mas é a vida. Pelo menos paguei relativamente barato. E vale dizer que parei de jogar uma semana antes da liberação do jogo na loja do PlayStation, então tá valendo. Ou sou eu tentando me convencer que não fui tão trouxa quanto realmente fui. Enfim, vamos pro próximo.

Dogurai (PlayStation 4)

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Gênero: Sidescroller de Ação / Plataforma
O que é: Uma bela homenagem aos jogos de Game Boy e Game Boy Color, jogo de ação e plataforma que possui estética de jogos dos portáteis da Nintendo. Desenvolvido por estúdio brasileiro.
Quem fez: Hungry Bear Games / QUByte Interactive
Lançamento: Maio/2019
Plataformas disponíveis: PlayStation 4, Switch, Windows e Linux
Jogado quando: De 25/09/2021 até 27/09/2021

Por alguma razão eu joguei três jogos de PlayStation 4 na sequência, fugindo um pouco do meu costume de fazer rodízio de plataformas. De qualquer forma, se não me engano fiquei sabendo deste título em um dos blogs/sites/canais/podcasts que participaram do Meme Gamer do ano passado. Confesso que não me lembro qual, mas me chamou a atenção o suficiente para colocar Dogurai na minha lista de desejos e comprar por 5 reais na mesma promoção que peguei o Mortal Kombat X. Demorei pra perceber que Dogurai é um trocadilho daqueles, pois mistura Dog e Samurai. Claro que me arrancou risadas, eu adoro essas coisas. Sim, o personagem principal é um cachorro de espada. Vale dizer que o jogo foi desenvolvido por brasileiros. É um daqueles sidescrollers de ação com desafios bem pontuais. Uma das features dele é ter gráficos de Game Boy “tijolão” e Color, algo que pode agradar algumas pessoas mais saudosistas. Eu, por exemplo. Dogurai tem mais de um final e eu fiz quase todos eles. Ele é tão curtinho que dá vontade de sair tentando. Vale dizer que terminei no Normal, pois ele fornece vidas infinitas. Hard tem uma quantidade limitada, e isso talvez não fosse tão legal para um pai velho e cansado. Ótimo que tenha a opção para quem curte desafios, mas fica aí a dica para quem não tem mais ou nunca teve paciência com Game Over. No Normal dá para fechar numa boa. Ah, tem sistema de saves também, você não precisa terminar de uma vez (o famoso “numa sentada só”). Tem umas referências dentro das fases e outras surpresas bem divertidas, mas vou poupá-los dos spoilers. Recomendo pra todos, de verdade.

Sonic Riders: Zero Gravity (Wii)

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Gênero: Esportes (Corrida)
O que é: Continuação da sub-série onde o ouriço e sua turma apostam corrida com hoverboards, aqueles skates voadores.
Quem fez: SEGA / Sonic Team
Lançamento: Janeiro/2008
Plataformas disponíveis: Wii e PlayStation 2
Jogado quando: De 27/09/2021 até 02/10/2021

Olha aí mais um jogo da Maratona Sonic entrando na lista. Não tinha grandes expectativas com Sonic Riders: Zero Gravity, mas no fim me diverti um bocado com ele e depois de ver algumas notas que o jogo recebeu, achei que ele foi muito injustiçado. Bem, eu não vou me prolongar muito, pois já falei sobre ele neste post aqui. Fica o convite para quem quiser mais detalhes da minha experiência.

Mario & Sonic at the Olympic Games (DS)

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Gênero: Esportes
O que é: Versão portátil do primeiro encontro entre os mascotes da SEGA e Nintendo e seus amigos para disputar medalhas e troféus.
Quem fez: SEGA Sports R&D / SEGA / Nintendo
Lançamento: Janeiro/2008
Plataformas disponíveis: Wii e DS (embora sejam versões diferentes)
Jogado quando: De 04/10/2021 até 09/10/2021

Não joguei só a versão “de mesa” do primeiro encontro dos mascotes da SEGA e Nintendo e seus amigos, mas também a versão lançada para o portátil de duas telas da Big-N. Fechei a Maratona Sonic de 2021 com medalha chave de ouro. Para um ano que começou mal, pelo menos terminou com bastante diversão. Fica aqui o convite para lerem o post sobre o jogo caso queiram saber como foi a minha jogatina.

Mighty Gunvolt Burst (Switch)

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Gênero: Plataforma 2D / Sidescroller / Ação
O que é: Um “clone” de Mega Man com algumas ideias de outros jogos, resultando em um título bem interessante e divertido.
Quem fez: Inti Creates
Lançamento: Junho/2017
Plataformas disponíveis: Switch, 3DS, PlayStation 4 e Windows
Jogado quando: De 13/10/2021 até 16/10/2021

Estava um tempo sem jogar nada, bastante cansado e meio desmotivado pra começar algo demorado. Lembrei de um tal de Switch que estava parado fazia um tempo, justamente numa noite qualquer que eu não poderia usar a TV da sala. Olhei a lista do backlog dele e lembrei que tinha comprado Mighty Gunvolt Burst há bastante tempo. Peguei o console híbrido pra experimentar. De cara o jogo me deu a opção de controlar um cara chamado Gunvolt e outro chamado Beck. Olhei pro nome do jogo, olhei pro nome do outro meliante que lembrou o cigarro que o vizinho não para de fumar e preferi optar pelo primeiro. Este jogo é praticamente uma grande homenagem à Mega Man, inclusive tem umas referências bem diretas (como o ano 20XX e o Dr. White, ao invés de Dr. Light). Só que ele tem alguns diferenciais, como uma porção de power ups para o personagem, para aumentar poder da arma, resistência da armadura, e por aí vai. Eles são coletados ao longo das fases e podem ser equipados nas seguintes, porém há um esquema de custo para cada item e uma pontuação máxima que pode ser atingida. Esta pontuação vai aumentando conforme vamos passando as fases e coletando itens específicos. Para os fiscais ficarem felizes, digo que saí personalizando o personagem pra deixar ele bem forte, sem dó nenhuma. É uma grande feature para quem não é ou está tão tolerante a altas cargas de desafio. Porém, para quem gosta, dá pra jogar sem equipar nada e deixar a dificuldade do jogo maior. Inclusive há também itens que “pioram” o personagem, deixando ele mais vulnerável ou dando menos dano. Outra grande característica para quem está mais “de boa” é que o jogo não tem sistema de vidas, apenas um contador de tentativas que gera algum impacto na pontuação final da fase e afeta o sistema de rankeamento. Se você não precisa alimentar seu ego de qualquer forma, pode ignorar tudo isso. Os chefes são muito criativos, todos são desafiadores, como é de se esperar. O fato de não ter limite de vidas faz com que a gente possa treinar e entender o funcionamento de cada um deles sem grandes problemas. Ah, o jogo tem o idioma português disponível, e a localização ficou ótima. Não está apenas traduzindo literalmente, várias figuras de linguagem e até memes foram utilizados. Logo depois de terminar com o Gunvolt tentei jogar com o Cigarro do Coisa Ruim Beck, daí descobri que nada muda em relação ao anterior e acabei largando. No máximo ele demonstra mais claramente tiros que possuem elementais (fogo, gelo, etc), enquanto o Gunvolt simplesmente não muda nada visualmente (somente adiciona o elemento em questão). Acho que isso está mais para um vacilo dos designers do que algo que vá convencer alguém a jogar com os dois personagens, mas enfim. Pra mim, terminar com o primeiro foi suficiente para mudar de jogo, mas algum dia eu volto pra jogar um pouco mais. Recomendo o jogo sim, não só para fãs do robozinho azul da Capcom.

Mercs (Arcade)

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Gênero: Run’n Gun (Top Down)
O que é: Jogo clássico de tiro, daqueles que a gente tem uma visão aérea do soldado que estamos controlando e precisamos atirar em tudo que se move e desviar de tudo quanto é tipo de tiro.
Quem fez: Capcom
Lançamento: Fevereiro/1990
Plataformas disponíveis: Mega Drive, Arcade, Master System, Wii, Amstrad CPC, Commodore 64, Amiga, ZX Spectrum, Atari ST, AmigaOS
Jogado quando: Em 19/10/2021

Tenho um carinho enorme por Mercs, que conheci no Master System e foi meu primeiro cartucho de Mega Drive (junto com Olympic Gold) quando troquei o console de 8 pelo de 16 Bits. Na paranoia de querer terminar mais jogos de Arcade em 2021, resolvi pegar a versão de fichas deste jogo. Não me arrependi. Pelo que puxei da memória, o Arcade Mode do Mega é um port idêntico ou pelo menos muito similar à versão do Arcade, que tem como diferencial os gráficos melhores e o formato de tela que é como se fosse um monitor “em pé” (na vertical). O desafio é grande neste jogo, uma ficha representa uma vida. Mas como jogar em casa a ficha é de graça, terminei usando 15 delas. Fica evidente que o jogo é um papa fichas daqueles. Faz de tudo pra fazer as pessoas gastarem mais dinheiro. Porém, ele é divertido demais, tem uma trilha sonora muito agradável e jogar com o lança chamas é algo prazeroso demais. Não me julguem por isso, é só videogame, gente! O mais legal é que dá pra terminar tudo em meia horinha, então fica como recomendação para quem não está com tanto tempo disponível e quer aumentar a lista pessoal de jogos terminados. Recomendo também a versão de Mega que, além do modo Arcade, tem também o Original Mode com algumas coisinhas diferentes. É um baita clássico!

Battletoads (Arcade)

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Gênero: Beat’em Up / Sidescroller / Ação
O que é: Acho que dispensa apresentações, este nome todo mundo conhece, independentemente da versão. Esta de Arcade é mais um jogo com desafio bem puxado e várias ideias malucas, como é de se esperar.
Quem fez: Rare / Electronic Arts
Lançamento: 1994
Plataformas disponíveis: Arcade
Jogado quando: Em 19/10/2021

Por falar em papa fichas, no mesmo dia que joguei Mercs resolvi experimentar o Battletoads de Arcade também. Na real foi a segunda vez que joguei ele na vida, a primeira eu estava em um fliperama da região central de São Paulo que tinha várias daquelas máquinas de multi jogos. Na ocasião joguei em dupla, mas a gente acabou largando depois de gastar várias fichas e porque um achava que o outro queria parar, mas de fato nenhum dos dois queria. Foi uma leve confusão que gerou algumas risadas. Bem, o jogo é bem bonito, com sprites grandões, cenários detalhados, chefes enormes e por aí vai. Cabe aqui mencionar um detalhe interessante: este foi o primeiro jogo desenvolvido pela Rare usando gráficos pré-renderizados em 3D. Você achava que era Donkey Kong Country? Eu também, mas não é. Acho que nem preciso nem dizer que ele é difícil pra caramba, né? O nome é Battletoads, não dá para esperar nada muito diferente. Eu acabei gastando 32 fichas pra terminar ele. Você leu certo, trinta e duas fichas! Além da dificuldade acentuada, o jogo mantém outra característica dos demais jogos da série que é o lance dele não se contentar em ter apenas um gênero, ou seja, em ser apenas um beat’em up. Tem fases com desafios de plataforma, algumas inclusive sem o eixo z, e outras de veículos. Tudo com bastante humor, como também é de se esperar. Fora algumas referências e tirações de sarro. A trilha sonora foi composta por um tal de David Wise, quem conhece o nome sabe que as trilhas dele costumam ser incríveis. Neste jogo não é diferente. Eu particularmente gostei bastante da experiência, mas eu tava numa daquelas noites que queria um desafio puxado. Recomendo pra quem estiver com este espírito também, pois mesmo com fichas infinitas ele pode ser levemente frustrante pra quem estiver mais sensível em relação a isso. Também gostaria de dizer que ainda prefiro o primeiro jogo na versão do NES, mas talvez eu seja meio suspeito pra falar isso. Um dia quero jogar a versão de Arcade em dupla ou trio, só pra ver a confusão. Deve ser hilário.

Gunstar Heroes (Mega Drive – Genesis Mini)

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Gênero: Run’n Gun
O que é: Um dos jogos de sucesso do console de 16 Bits da SEGA, totalmente frenético e com desafio acentuado.
Quem fez: Treasure / SEGA
Lançamento: Setembro/1993
Plataformas disponíveis: Mega Drive, Game Gear e 3DS
Jogado quando: Em 21/10/2021

Resolvi tirar o Genesis Mini do armário no dia em que completou 2 anos que ganhei ele de presente. Fui lembrado por um daqueles aplicativos que lembram a gente o que fizemos na mesma data em anos anteriores (no meu caso, uso Timehop). Queria encarar um dos maiores pecados gamísticos, que estava tanto na lista de pecados do Mega Drive quanto na lista geral de pecados que fiz quando o blog ainda tinha cheirinho de novo. Realmente me sentia mal de nunca ter dado uma chance a Gunstar Heroes. Bem, eu soube da existência do jogo por blogs que lia em meados de 2009/2010, e boa parte dos posts que falavam sobre ele diziam que não podia misturar os tiros Azul e Verde porque facilitava o jogo. Então que foi que eu fiz? Misturei Azul com Verde, claro! Se rasguem de ódio aí, turma da “carteirinha gamer”, eu realmente não me importo. A mistura das armas de fato alivia um bocado do jogo, e pra quem não está dormindo direito e vive cansado é um prato cheio. Agora, digo que não estragou eu nada a minha experiência pensando no desafio, pois mesmo dessa forma eu acabei tomando um monte de Game Over, de chegar a perder as contas. Ainda bem que os Continues são infinitos. Ou seja, este jogo não tem nada de mamão com açúcar nem com a combinação de tiros apelativa selecionada. Mesmo assim é uma delícia de jogar, me diverti pra caramba na experiência e ainda vou jogar mais vezes. Quem sabe tentando outras combinações? Quem sabe em um futuro não tão próximo jogando em dupla com o filho? Sonhar não paga imposto ainda, né? Minha única tristeza foi não poder escutar muito bem a trilha sonora do jogo, pois acabei jogando meio tarde, filho estava dormindo e tal. Talvez o único defeito do Genesis Mini é não ter entrada para fones de ouvido, como o console original tem. Algo que é bem melhor que botão de Eject pra cartuchos, vamos combinar. Tá bom, tá bom, foi uma provocação barata, só para pentelhar os fãs do Super Nintendo. Agora, independentemente do que vocês jogaram durante a vida de vocês, se ainda não chegaram a jogar Gunstar Heroes, recomendo que façam quando tiverem um tempo. Vale muito a pena, é um jogo sensacional!

Phantasy Star Generation: 1 (PlayStation 2)

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Gênero: RPG Japonês
O que é: Fantástico remake do fantástico clássico do fantástico Master System. E eu não estou exagerando. Eu acho.
Quem fez: SEGA / 3D Ages
Lançamento: Agosto/2003
Plataformas disponíveis: PlayStation 2
Jogado quando: De 22/10/2021 até 19/11/2021

Com o fim do ano se aproximando, pensei em pegar um jogo de longa duração. Para os meus padrões, claro. Queria ficar jogando de boa, avançando pouco a cada dia. A minha rotina estava bastante puxada não só no trabalho, mas também na vida pessoal, com filho crescendo e demandando cada vez mais energia. Sendo assim, bati o olho no backlog e listei alguns jogos que pareciam longos. Entre eles, Phantasy Star Generation: 1 foi quem mais chamou a minha atenção. Ainda mais depois de acompanhar o Diário de Bordo de Phantasy Star (Master System) que o Ivo fez lá no blog dele. Desde 2015, quando o pessoal lá da Gazeta de Algol anunciou que a versão em português estava disponível pra jogar, vinha prometendo a mim mesmo que jogaria o remake de um dos meus jogos favoritos da vida. Não tem explicação porque enrolei tanto pra fazer isso, mas eu sempre tinha uma desculpa. Em 2021 percebi que essa demora foi um grande erro. Que jogo maravilhoso! A minha intenção era jogar aos poucos, mas fiquei tão empolgado com toda experiência que acabei “devorando” o jogo em quase um mês, jogando até em noites que eu mal me aguentava acordado. Fiz uma porção de anotações e quero fazer um post dedicado ao jogo em breve, já que o blog tem também um post sobre o jogo original. Quero muito fazer isso e tentar convencer vocês a jogarem também, porque vale demais a pena. As duas versões possuem algumas pequenas diferenças e as novidades do remake são, em sua maioria, muito positivas. Acrescentou muito a um jogo que já é incrível nos 8 Bits. Vale aqui mencionar que a tradução ficou legal demais, quem conhece a Gazeta de Algol ou mesmo o Gagá Games vai identificar um pouquinho do humor dos sites em algumas situações mais cômicas dos diálogos do jogo, o que torna tudo ainda melhor. Os caras estão de parabéns pelo trabalho. Tanto a SEGA pelo remake, quanto os brasileiros que fizeram a tradução e conseguiram colocar todo texto no jogo sem quebrar nada, sei que não é fácil. Gente, não vou me prolongar mais, vou guardar tudo que quero dizer para o tal post que deve surgir em algum momento de 2022 (assim espero). Quem estiver curioso e quiser jogar antes de sair este texto, vai fundo que é diversão garantida. Para quem curte o gênero, claro.

Football, Tactics and Glory (PC – Windows)

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Gênero: Futebol jogado como Estratégia em Turnos (acreditem, é isso!)
O que é: Segundo a descrição dos próprios desenvolvedores, é o encontro entre o esporte mais popular do mundo e XCOM. Na minha opinião é quase isso, guardadas as devidas proporções.
Quem fez: Creoteam / Raylight Games
Lançamento: Junho/2015
Plataformas disponíveis: Windows, PlayStation 4, Switch, Xbox One
Jogado quando: A partir de 16/11/2021 (ainda estou jogando)

Para fechar o ano, joguei um bocado de Football, Tactics and Glory. Era um jogo que tava na minha lista de desejos do Steam por custar barato e ter como propaganda que ele é “o encontro de futebol com XCOM”. Na boa, eu adoro futebol. O esporte, não os clubes, menos ainda as torcidas. Pode parecer estranho, mas é isso aí. E eu adoro XCOM também, ou seja, eu precisava ver como esse jogo funcionava. Aí certo dia ele entrou em promoção e estava custando bem baixo (algo em torno de 11 reais, a quem interessar), e eu fiquei na dúvida se compraria ou não. Então o que foi que fiz? Baixei a demo! Foi decisivo para que eu efetuasse a compra e ficasse jogando bem esporadicamente em curtas seções ao longo dos últimos dois meses de 2021. Como este é um jogo de nicho do nicho, já que o público que gosta de futebol e jogos por turno deve ser bem reduzido, além do fato dele ser bastante peculiar, recomendo que baixem a demo também caso queiram experimentar. Ele é mesmo meio que uma mistura de futebol com XCOM, inclusive com situações de números aleatórios de alto percentual de sucesso resultando em falhas, aquelas típicas situações em que dá vontade de arrancar as calças pela cabeça de tanto ódio. E mesmo assim algumas pessoas malucas acabam gostando, tipo eu. Então é meio que isso, experimentem antes de mais nada, pois não quero recomendar um jogo que tem grande potencial para decepcionar a maioria. Eu sei que eu estou adorando! Mas eu sou um caso a parte nessas horas, pois gosto desse tipo de coisa. Gostei da combinação estranha e adoro jogos que me deixam sair customizando uma porrada de coisas e que me permite ter uma certa identidade com um time ou esquadrão criado. Mas considerem que este jogo está mais para um passatempo do que qualquer outra coisa. Fora que ele é um “ladrão de horas” tremendo. Por falar nisso, vale mencionar que a demo é relativamente longa, dá pra passar um tempinho experimentando e ter certeza mesmo se quer continuar jogando algo assim ou não. Eu sei, fica difícil convencer alguém com tantas ressalvas, mas acho que vocês entenderam a minha preocupação. Quem for jogar e quiser trocar ideia a respeito, só me chamar. Acho que topo até uma partida multiplayer online.


Outros jogos jogados

Tiveram mais alguns jogos que joguei ao longo do ano e que ao meu ver não mereceram destaque para entrar na lista principal por motivos diversos. Vou tentar ser o mais breve possível com cada um deles.

Começando por Sonic the Hedgehog 2 (Mega Drive), que eu terminei no dia do meu aniversário e só faltou uma das sete Chaos Emeralds. Depois joguei pra tentar algumas conquistas no Retroachievements. Mas logo larguei, pois estava alucinado jogando DOOM. Ele não entra na lista por ser um jogo que eu jogo com grande frequência, inclusive nem costumo mencionar ele em outros posts. Mas este ano quis dar um pequeno destaque por causa do aniversário, já que estava comemorando uma idade importante. Velho é o escambau, hein?

Por falar em Sonic, joguei um pouco do An Ordinary Sonic ROM Hack (Mega Drive), já que comprei um cartucho com a ROM em um site chinês famoso que não patrocina este blog. Foram jogatinas esporádicas, mas não consegui chegar nem na Marble Zone. Essa ROM Hack é difícil pacas. Mas eu ainda vou jogar ela mais a sério e aí coloco ele no Meme Gamer em alguma edição do futuro.

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Sonic Rush Adventure (DS) foi rejogado em 2021 para o post da Maratona Sonic. Ficou de fora da lista principal deste porque ele já esteve em outra lista do Meme Gamer (mais precisamente a de 2016).

Tem mais Sonic sim, meus caros. Passei uma tarde jogando Sonic Drift (Game Gear), tentando fazer o final dele. Em 2021, muito tempo depois de fazer um post da Maratona Sonic sobre o jogo, descobri que para os créditos aparecerem o jogador precisa terminar todos Chaos GP sem desligar. Foi o que eu fiz. Tentei até no Hard, mas cansei. Fiz apenas o final no Normal e botei ele na minha lista de jogos terminados. Ainda vou tentar fazer o mesmo com Sonic Drift 2, embora fazer final nele seja bem mais complicado.

Chega de Sonic, né? Então vamos de Mario!

Super Mario Maker (Wii U) e Super Mario Maker 2 (Switch) também foram acessados ao longo do ano. No primeiro eu criei algumas fases em Março, enquanto vivenciava os primeiros dias de pai. Fiquei sabendo que desligariam o online pra publicação de fases, então quis aproveitar e fazer mais algumas antes que isso acontecesse. E o segundo foi de novo naquele esquema de pegar o Trial de uma semana do Switch Online e aproveitei pra fazer as fases que eu tinha me planejado mas ainda não tinha feito, que são homenagens aos estágios do primeiro Sonic de Master System / Game Gear. Aproveitei pra criar um mundo também com todas estas fases, tanto as novas quanto as que já tinha feito anteriormente. Bem, os dois são jogos que já foram listados em outros anos, então não ganharam destaque desta vez.

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Código pra quem quiser jogar o mundo no Super Mario Maker 2! 🙂

Virtua Fighter 5 Ultimate Showdown (PlayStation 4) ficou gratuito para assinantes da PS Plus, eu baixei e joguei ele um dia ou outro. Achei legalzinho e tal, mas nem lembro direito para fazer qualquer tipo de menção na lista principal.

Ah, Mega Man 6 (NES) também foi finalizado novamente, para a seção Desafio Mega Man. Como teve até post sobre a experiência e pelo fato dele também já ter aparecido em lista anterior do Meme Gamer quando terminei ele pela primeira vez, deixei ele de fora nesta ocasião.

Em 2021, ganhei de presente de aniversário o Mario Kart Live: Home Circuit (Switch), aquele que vem com carrinho de controle remoto. Gente, é super bacana, adoraria falar bastante sobre ele, mas eu só consegui jogar ele duas vezes ao longo do ano todo. Montar tudo dá bastante trabalho e consome muito tempo, e 2021 foi bastante corrido por causa do filho. O pouco que joguei curti demais. Quem sabe eu não consigo jogar mais em 2022 e boto ele na lista do próximo Meme Gamer? Ou mesmo faço um post pra contar pra vocês como tudo funciona? Tomara que sim!

No mês de Dezembro comecei o Captain Tsubasa: Rise of New Champions (PlayStation 4), mas o jogo ainda está em progresso e vou deixar pra falar dele no próximo Meme Gamer. Quero aproveitar ele mais um pouco antes de dar qualquer informação pra vocês.

Reparem que lindo escudo o clube tem.

Reparem que lindo escudo o clube tem.

Por falar em futebol, outro jogo que já apareceu em Meme Gamer mas eu passei meses jogando foi FIFA 20 (PlayStation 4). Resolvi fazer o modo carreira com um time da quarta divisão do campeonato inglês e tentar chegar na primeira, então foi quase uma divisão por mês em jogatinas diárias rápidas. Foi uma alegria levar o Cambridge United até a Premier Legue. Para encurtar, vou usar as iniciais, já que elas estão orgulhosamente estampadas no distintivo do clube. Aliás, foi justamente este escudo que me fez optar pelo time. Curiosamente ele é adorado por outros brasileiros também, vai entender porquê. Deve ser o desafio, pois todo mundo sabe que é difícil botar o C.U. lá no alto. Na minha experiência, deixei o C.U. bem fechadinho lá atrás para não deixar as bolas entrarem, dando mais liberdade para que botassem para dentro lá na frente. Quando assumi o clube, o C.U. ainda era mal visto até por quem o adora, mas depois de fazer uma boa limpeza nele todos passaram a olhar com outros olhos. Com muito empenho consegui botar o C.U. em posição de destaque. E, com isso, o C.U. ficou na boca do povo.

OK, desculpem pelo parágrafo anterior. Pelo menos ele foi o último dessa lista de menções honrosas, embora a mensagem não teve nada de honrosa. Enfim, é a vida.


Gente, com isso encerro a lista.

Como falei, parece que eu joguei o ano inteiro todo santo dia pelo tamanho da lista, mas ela é uma grande enganação. Talvez tenha sido o ano que menos joguei (em horas) desde que o blog foi criado. Mas não falo isso com pesar, já que o que me tirou o tempo de jogatina foi ter me transformado em pai. O maior desafio pelo qual eu passei vida, mas também o mais gratificante. Algo que simplesmente não dá pra descrever com palavras e nem adianta, pois poucos acreditam. Eu mesmo não acreditava no que me falavam antes de entrar pro time.

Enfim, chega!


40-OQVJ2021_-_Participantes

Sei que passaram um tempão lendo este texto gigantesco, mas como é de costume passo pra vocês a lista de outros participantes do Meme Gamer de 2021, para conhecerem os jogos jogados pela galera de outros sites e pegarem umas dicas bacanas. Conforme os posts forem saindo eu vou atualizando com ✅(é, imitei você, Marvox, pode me xingar). Enfim, confiram:

✅ [Alvanista] João Carlos => UsoppBR
✅ [Blog] A TV Vai Estragar! => Edu Farnezi
✅ [Blog] Arquivos do Woo => Diogo Batista (Cyber Woo)
✅ [Blog] Arquivos do Woo => Geovane Sancini
✅ [Blog] Arquivos do Woo => Tony Horo
✅ [Blog] Gamer Caduco => Cadu [você já está aqui]
✅ [Blog] MarvoxBrasil => Marvox
✅ [Blog] Vão Jogar! => Tchulanguero
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Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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18 respostas a Meme Gamer – O Que Você Jogou Em 2021? #oqvj2021

  1. Pingback: Meme Gamer: O Que Você Jogou em 2021? [11ª Edição] – Blog MarvoxBrasil

  2. Marvox diz:

    Fala Cadu cheio dos jogos de Arcade top, muito legal ver que foi atrás pra jogar, todos esses que você colocou na lista gosto bastante de cada um deles. Muita coisa de Game Gear legal demais, e ainda jogou Doom.
    O cara mencionou até o Doodle Champion, quando vi isso lembrei que fiquei o sábado todo jogando ele e pegando todos os troféus igual a imagem, ow joguinho viciante e que ideia excelente veio no mês das Olimpíadas. Esse Super Lucky tenho muita vontade de jogar, lembro quando terminei Yooka-Laylee fui na BGS meses depois e estava lá o Super Lucky sendo exibido no estande da M$, continuo enrolando pra pegar mas uma hora vai dar certo.
    Isso do Mario 64 lembro quando você terminou e ainda postou uma imagem do final, isso também não deixa de ser aquela coisa de ‘tudo tem o seu tempo’, o importante é que você curtiu muito terminar esse clássico.
    Aproveitando, saúde e paz pra você e sua família que agora cresceu e com certeza você será um pai excelente. Valeu Cadu!

    • Fala Marvox, blz?
      Cara, jogue sim o New Super Lucky’s Tale, eu acho que vc vai se divertir bastante com ele.
      Sobre o Arcade, eu não explorei tudo que gostaria, mas tô tentando… espero conseguir mais em 2022! rs
      E o Doodle Champion é bacaninha demais, jogo gostoso pra passar o tempo se divertindo.
      Valeu Marvox, saúde e paz pra vc e família também!

  3. aki é rock diz:

    Listinha boa essa ai Caduco gostei bastante dos jogos mencionados de 2021 depois eu passo aqui pra deixar a minha lista do ano passado.

  4. DEATH ADDER EVIL EMPEROR diz:

    Eu joguei Pokemon Blue, com Squirtle, joguei F-zero(esse eu jogo no speed run mesmo, com samurai goroh), joguei civilization 2 no scenario rome com os cartagineses nivel de dificuldade warlord/caudilho(venci e derrotei roma com estrategia, coloquei fortalezas no sul da italia nas montanhas impedindo o avanço de roma). joguei mario kart, joguei star fox 64 no caminho medio, joguei formula 1 grand prix nintendo 64 zerando com schumacher(o que eh extremamente dificil, uma vez que em 1997, villeuneve tinha o melhor carro), joguei extreme g pra nintendo 64. joguei sonic 3 and knucles tanto com sonic como com tails e knucles. joguei golden axe 3.

    esse ano 2022 comecei o ano com mortal kombat 3 do mega drive, to tentando melhorar no jogo, o que eh dificil pra um iniciante, jogo extremo e violento e dificil.

    • Caraca, vc jogou um monte de coisa bacana em 2021 e já começou com tudo o ano de 2022, hein?
      Tem uns jogos aí que eu preciso jogar a sério algum dia, especialmente o F-Zero que acho bacana demais.
      Acho que joguei o F1GP do 64 no passado, me é familiar. Deve ter sido difícil com carro menos potente, hein? haha
      Valeu, meu caro!

  5. Pingback: O que eu joguei em 2021 | Diogo - Arquivos do Woo

  6. Thiago Lopes Rodrigues diz:

    Não jogou o novo Alex Kidd? O jogo ficou bem legal, com adição de novas fases que ficaram ótimas e o jogo ficou mais díficil ainda por incrível que pareça! (em partes pela caixa de colisão do personagem estar muito grande, em minha visão)

    • Ainda não, mano… eu tô naquela fase de só abrir a carteira em promoções realmente imperdíveis de jogos que eu realmente quero jogar. E este está na lista dos que realmente quero jogar, mas não entrou na promo que eu espero ainda! haha
      Se tudo der certo, em 2022 eu jogo. Vamos ver.
      Valeu Thiago!

  7. Thiago Lopes Rodrigues diz:

    Tenho que tomar vergonha na cara e caçar um emulador pra jogar esse novo phantasy star, esse é meu “pecado gamístico” hehehe

    • Cara, vale muito a pena. De verdade!
      Descola um PCSX2 da vida e vai que vai, jogo bem gostoso.
      Em breve devo escrever sobre ele, só falta o tempo… haha!
      Valeu Thiago!

  8. Pingback: O que eu joguei em 2021 | Tony Horo - Arquivos do Woo

  9. aki é rock diz:

    Esta aqui a minha lista Caduco que joguei em 2021 kra

    PlayStation 2 – Rock Band , Grandia 2
    Xbox 360 – Sonic Generation , Halo Reach , Remember Me
    PlayStation 3 – The Last of Us , Lego Star Wars Complete Saga , Diablo 3
    Nes – Shoujin Sentai Jetman , Fantasy Zone , Ganbare Goemon!Karaburi Douchuu , Holy Diver , Ikari Warriors
    Famicom Disc System – Meikyuu Jiin Dababa , Super Mario Bros , Akumajou Dracula , Almana no Kiseki
    Master System – Bomber Raid , Dynamite Dux , Eswat City Under Siege , Fire & Ice
    Game Boy Color – Dragon Quest , Donkey Kong Country , Ghouls’n Globins , Resident Evil Gaiden , Croc
    Msx – Genesis Dawn of a New day , Gommy Defensor Medieval , Bomberman Special , Contra
    Game Boy Advance – Contra Advance the Alien Wars Ex , Bomberman Jetters Densetsu no Bomberman , Avatar Legend of Aang , Ct Special Force Back to Hell , Robotech the Macross Saga
    PlayStation – Advanced V.G 2
    Game Boy – Seiken Densetsu , Bishoujo Senshi Sailor Moon , Cave Noire , God Medicine Hokkoku Ban
    Game Gear – Moldorian Sister of Light & Darkness , Disney’s Aladdin , Power Strike 2 , Batman Returns , Castle of Illusion Starring Mickey Mouse , Lunar Walking School
    Amdroid – Total Party Kill , Heart Star , Super Dungerous Dungeons , Duke Dashington Remastered , Cally’s Cave 4 , Super Cat Bros
    Nintendo DS – Valkyrie Profile Convernant the Plume , Shin Megami Tensei Devil Survivor , Final Fantasy Tactics A2 Crimoire of the Rift
    PlayStation Portable – Asterix & Obelix XXL 2 , Bomberman , Call of Duty Road to Victory , Darius Burst
    WonderSwan – Kaze no Klonoa Moonlight Museum , Ganso Jajamaru Kun , Nice on , Rainbow Island
    Neo Geo Pocket – Pocket Tennis Sport Series , Neo Geo Cup 98
    Neo Geo Pocket Color – Crush Roller
    PC Engine – Atomic Robo Kid Special , Busou Keji Cyber Cross , Coryoon Child of Dragon , Doraemon Meikyuu Daisakusen
    WonderSwan Color – Sd Gundam Operation U.C , Saint Seiya Oougon Densetsu Hen Perfect Edition

    • Caramba, que listão! Em tamanho e qualidade!
      Tem uma porção de jogos que eu nunca joguei, inclusive alguns eu nem conheço!
      Tem uns que preciso jogar a sério pra tentar terminar, tipo o ESwat do Master.
      Tem outros aí que quero jogar um dia, tipo Grandia 2 (o primeiro também).
      Agora curioso foi vc ter jogado o Fantasy Zone de NES! hahaha
      E tem um que eu vi na lista e morro de medo de jogar, que é o Final Fantasy Tactics A2 Crimoire of the Rift. Eu amo o FFT original (e a versão de PSP), mas odeio o Advance do GBA. Daí fica o receio dele ser mais o Advance (ainda mais pelo A2) do que o do PSOne/PSP… aí eu fujo! haha
      Valeu Rock!

      • aki é rock diz:

        Caduco essa versão do Nintendo DS eu tive que pegar um guia no Youtube por que tentei jogar sem e fiquei muito confuso por onde ir no jogo.Com esse guia eu consegui chegar ao final do jogo kra.

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