Meme Gamer – O Que Você Jogou Em 2022? #oqvj2022

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Olá meus caros, como estão?

Chegou a época mais esperada do ano, a do Meme Gamer! Aquele post em que contamos sobre o que jogamos no ano, seja a lista completa, seja a lista de destaques. Eu sempre posto tudo que joguei, embora dê ênfase nos que nunca havia jogado pra valer.

Antes de dar continuidade, quem preferir ouvir a versão em áudio deste post, basta dar play abaixo:

 

O Meme Gamer existe desde 2011 e me orgulho de participar desde a primeira edição. Gosto também de ter colocado até um post retroativo indicando o que joguei em 2010, uma homenagem ao ano que voltei a jogar videogame com mais frequência. Quem quiser ver todas as participações, clica aqui neste link que vai direcionar pra lista completa com todos os posts. É coisa pra caramba pra ler, hein?

Lembrando que este Meme Gamer é uma iniciativa do blog Marvox Brasil (visite aqui) e desde sempre ele cuida da organização, embora seja um evento virtual de confraternização de toda a galera. Então qualquer outro meio de comunicação que desejar participar da brincadeira é super bem-vindo!

Desta vez a lista ficou menor que as publicadas nos últimos anos. Por diversas razões. A principal delas é o filho crescendo, o tempo de jogatina cada vez mais escasso e um cansaço que tomou conta por inúmeras noites mal dormidas. Também acabei optando por muitos jogos com duração que eu considero média ou longa, ou seja, alguns foram jogados durante meses.

Mais para o meio do ano eu tentei equilibrar com jogos independentes e fangames, tudo pra tentar balancear a lista e ela não ficar tão curta como eu achei que ficaria. Tudo porque no meio do ano eu comparei com a do ano anterior e a de 2022 estava com literalmente três vezes menos jogos. Modo pai é complicado, meus caros.

Em 2022 acabei jogando 19 jogos. Pode até parecer bastante, mas comparado com 2021 que eu joguei 39, é uma diferença significativa. Basicamente a metade. Este número só é maior que a quantidade de jogos jogados em 2011 e 2014. Nos demais o número foi superado.

A tendência é que caia ainda mais em 2023, a não ser que eu comece a tentar jogar com mais frequência os jogos que dá para finalizar em um único dia. Não sei se é isso que vou querer ao longo do ano, então não sei se vai acontecer. Só o tempo dirá.

Bem, chega de delongas, vamos à lista do que eu joguei em 2022, espero que gostem.


Lista dos Jogos

Pra quem estiver com pouco tempo e quiser pular para um jogo da lista diretamente, só clicar no respectivo link:

Captain Tsubasa: Rise of New Champions (PlayStation 4)
SEGA Superstar Tennis (PlayStation 3 / DS)
Horizon Chase Turbo: Senna Sempre DLC (PlayStation 4)
Super Hang-On (Mega Drive)
Paprium (Mega Drive)
Crypt of the NecroDancer (PlayStation 4 / PS Vita)
Horizon Chase Turbo – Summer Vibes DLC (PlayStation 4)
Rebound (PC)
XCOM2: War of the Chosen DLC (PlayStation 4)
Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge (PC)
Sonic Unleashed (Wii)
Alex Kidd in Miracle World DX (Switch)
Panzer Dragoon Remake (Switch)
Punhos de Repúdio (PC)
Sonic Triple Trouble 16 Bit (PC)
Angry Video Game Nerd Adventures (PC)
LittleBigPlanet (PSP)
Jeanne D’arc (PSP)
Octopath Traveler (Switch)


Captain Tsubasa: Rise of New Champions (PlayStation 4)

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Gênero: Futebol (com super poderes, algo assim)
O que é: Mais um jogo baseado no anime/mangá Captain Tsubasa, que aqui no Brasil ficou conhecido como Super Campeões nos anos 90.
Quem fez: Tamsoft / Bandai Namco
Lançamento: Agosto de 2020
Plataformas disponíveis: PlayStation 4, Switch, Windows
Jogado quando: 03/12/21 até 02/02/22

Quase que eu transformei 2022 no ano do esporte, já que os primeiros jogos da lista estão relacionados com alguma atividade esportiva. O primeiro deles foi Captain Tsubasa, que passei uns bons meses jogando até conseguir o troféu de platina. Gostei bastante da experiência como um todo, o jogo é bastante divertido. A ponto de me fazer platinar. Não vou entrar muito no detalhe deste jogo, já que escrevi um texto dedicado e ele ao longo do ano passado. Quem quiser mais detalhes, pode dar um pulo lá e conferir.


SEGA Superstar Tennis (PlayStation 3 e DS)

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Gênero: Tênis (com diversos mini games)
O que é: Um jogo de Tênis na mesma engine do Virtua Tennis, com personagens de diversas franquias da SEGA e muitos mini games divertidos inspirados nelas.
Quem fez: Sumo Digital / SEGA
Lançamento: Março de 2008
Plataformas disponíveis: Xbox 360, PlayStation 3, PlayStation 2, Wii, DS e Mac OS
Jogado quando: 02/02/22 até 03/02/22 (PS3) e 04/02/22 (DS)

Teve partida de tênis no ano dos esportes também. Aproveitei para jogar SEGA Superstars Tennis durante a semana que tive de férias, assim teria tempo de escrever sobre o jogo para a Maratona Sonic. Post que já saiu ao longo do ano passado, inclusive já conta com versão em áudio também. Quem quiser conferir, só dar um pulo lá. Não vou me prolongar muito aqui, só dizer que a experiência vale muito a pena para quem quer algo para relaxar. E é isso!


Horizon Chase Turbo: Senna Sempre DLC (PlayStation 4)

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Gênero: Corrida
O que é: Expansão do ótimo Horizon Chase Turbo que conta a história do maior herói do esporte brasileiro.
Quem fez: Aquiris
Lançamento: 2018 (jogo) e 2021 (DLC)
Plataformas disponíveis: PlayStation 4, Xbox One, Switch, PCs
Jogado quando: De 03/02/22 até 06/02/22

Continuando o ano dos esportes, resolvi investir um tempo na DLC de Horizon Chase Turbo (o Horizon certo) que homenageia o maior herói do esporte brasileiro, Ayrton Senna da Silva. Passei algumas noites jogando e tenho que admitir: não tem como não se emocionar com toda experiência, se você acompanhou a trajetória do piloto no passado. Não teve como não lembrar das manhãs de domingo em família e sentir uma nostalgia tremenda, enquanto aproveitava as mecânicas competentes do jogo que eu já conhecia bem e cumpria com os objetivos propostos em cada corrida. Entre cada desafio, um pouco da história do Senna é contada e cada corrida tenta de alguma forma simular um pouco disso, sem grandes pretensões, mas com algumas surpresas bem bacanas. O mais legal é que eu já havia platinado o jogo original, mas a DLC conta com troféus extras que dão vontade de tentar pegar. Nada complicados, desafio gostoso. No fim, adorei a DLC. Foi uma ótima desculpa pra poder voltar a jogar algo que eu adoro e já havia conseguido todos os troféus. Ah, cabe mencionar que eu não fiquei me empenhando a bater recordes dos amigos, mas comemorava quando conseguia por acaso. Então se você jogou e tem meu nome ali na lista, dá uma olhadinha se quiser ficar em primeiro. Fiquem tranquilos que eu não vou tentar retomar a dianteira. Ou será que vou? Quem sabe, hein? Enfim, pra quem não jogou, recomendo fortemente. Inclusive o jogo original, pra quem não conhecer. Falei dele no Meme Gamer de 2018.


Super Hang-On (Mega Drive)

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Gênero: Corrida (moto)
O que é: Versão caseira do clássico jogo de Arcade da SEGA onde corremos de moto contra o tempo.
Quem fez: SEGA
Lançamento: 1989
Plataformas disponíveis: Mega Drive
Jogado quando: Em 07/02/22

Finalizando o ano dos esportes, mas ainda me mantendo nas pistas, apesar de estar trocando de veículo, parei pra dar uma atenção para Super Hang-On do Mega Drive. Fiquei uma semana de férias em casa doente (adivinhem: Covid), bem na semana do aniversário. Resolvi então tirar o Megão e o cartucho flash do armário e encarar alguns clássicos. Apesar que só este aqui acabou efetivamente entrando pra lista do Meme Gamer. Tentei direto o Arcade Mode, vi lá a opção Beginner e achei que passaria umas duas ou três categorias. Mal sabia eu que falharia seis vezes no próprio Beginner e que isso me incomodaria bastante. Fui passar somente na sétima tentativa. O jogo é bem mais difícil do que aparenta. Entendam, eu sempre gostei muito de Hang-On do Master System e nunca tinha jogado pra valer o de Mega, foram jogatinas esporádicas das quais eu nem me lembro. Lembro até de ter tentado o Arcade uma vez, com aquela moto pesada pra ficar inclinando pra fazer as curvas que era bem difícil de conduzir. Pior que parece que quiseram reproduzir a experiência de forma fiel no console de 16 Bits e deixaram a moto pesadona nele também. Sei que isso meio que me tirou o encanto e eu não pretendo voltar a jogar tão cedo, se é que volto algum dia. Botei na lista de jogos terminados, mencionando que foi apenas neste nível. Querendo ou não, Beginner também sobe créditos. Julguem a vontade, eu realmente não me importo. Até porque tem coisa mais fácil que isso na mesma lista. Além disso, ignorei o Original Mode completamente. Se um dia der vontade de jogar este jogo pra valer, talvez eu tente. Porém, como falei, não pretendo voltar. As mecânicas não me agradaram nem um pouco. Foi uma das minhas decepções do ano, tenho que confessar. Outras estão nas menções após a lista.


Paprium (Mega Drive)

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Gênero: Beat’em Up
O que é: Um dos jogos mais recentes do Mega Drive, feito pelo idealizador do Pier Solar lançado em 2010. Apesar do atraso e da desconfiança, jogo foi lançado no final de 2021.
Quem fez: WaterMelon Magical Game Factory
Lançamento: Final de 2021
Plataformas disponíveis: Mega Drive
Jogado quando: Em 07/02/22 (Arcade Mode) e 08/02/22 (Original Mode)

No mesmo dia que joguei o Super Hang-On resolvi experimentar o jogo mais caro que eu tenho, Paprium. Nem quero entrar no detalhe do valor do jogo, só digo que envolve tributação duplamente abusiva. Um jogo que eu estava esperando desde 2017 (quando fiz a pré compra) e que só chegou no final de 2021. Pra ajudar, veio com uma placa solta dentro do cartucho (algo recorrente pra quem comprou, vi outras pessoas se queixando). Ainda por cima, a primeira vez que botei pra jogar ele abriu um jogo todo estranho, que depois soube que era uma espécie de mini game que acaba aparecendo caso o console não seja capaz de reproduzir o jogo (por qualquer questão que seja). Ou seja, só alegria. Só que ao contrário. Em algum momento consegui rodar o jogo pra valer. A princípio achei bacana poder colocar em português brasileiro. Logo botei o modo Arcade no Hard (que é o equivalente ao Normal, já que os outros níveis são Easy e Hardest) e joguei até o fim. O jogo em si, não sei. Achei ele meio genérico, sabe? Personagens não são tão carismáticos e mesmo com alguns clichês do gênero ele não consegue cativar tanto. O gameplay dele é bacana, eu realmente curti, o jogo é divertido sim, apesar de não ser tão desafiador. Controle de 6 botões faz a diferença neste jogo aqui, então vale a pena para quem for experimentar. Uma coisa um pouco incômoda é que parece que o hit box não ficou tão bem feito, parece que alguns golpes não entram direito, especialmente quando os inimigos estão muito próximos. O agarrão também me incomodou, pois além de não funcionar muito bem, às vezes a animação do personagem não acontece e causa uma baita de uma estranheza. A parte sonora dele me deixou com aquele sabor agridoce: gostei muito das músicas, mas detestei os efeitos sonoros. Enfim, no geral, não sei se estava com expectativa alta, tipo um Streets of Rage da vida, ou se o lance com a tributação me irritou, mas no fim das contas achei que o jogo é bem mediano, apesar de divertido. No dia seguinte joguei o Original Mode e vi algumas diferenças, mas honestamente não me empolgou pra eu tentar uma outra vez com outro personagem e ver o que muda. Não vou dar detalhes, estou evitando spoilers. Sei que no próprio dia fiz anotações que tentaria jogar novamente no futuro. Bem, quase um ano depois eu nem pensei em colocar o cartucho no console novamente. Tudo bem que aí tem outras coisas envolvidas, como a falta de tempo cada vez maior. Ainda assim, talvez isso seja uma prova pra mim mesmo que Paprium não me proporcionou uma experiência tão empolgante. Sei lá se recomendo ele pra vocês.


Crypt of the NecroDancer (PlayStation 4)

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Gênero: Ritmo / Roguelike / RPG
O que é: Jogo viciante que envolve diversos gêneros, possui uma trilha sonora viciante e um desafio bastante acima da média pra época em que foi lançado.
Quem fez: Brace Yourself Games
Lançamento: Abril de 2015
Plataformas disponíveis: Android, iOS, Windows, Linux, Mac OS X, Xbox One, PlayStation 4, PlayStation Vita e Switch
Jogado quando: De 07/02/22 até 27/04/22

Passei quase três meses tentando fazer o final verdadeiro deste jogo. Foi uma experiência incrível. Que desafio, meus caros. Aliás, que delícia de jogo. Ele mistura duas coisas que gosto muito: jogo de ritmo (com música boa) e roguelike/lite. Tinha tudo pra eu me apaixonar por ele, e realmente aconteceu. Tanto é que escrevi um texto sobre o game e convido todos vocês a lerem, caso queiram mais detalhes. Vale demais a pena, pelo menos experimentar o jogo. Recomendo fortemente.


Horizon Chase Turbo – Summer Vibes DLC (PlayStation 4)

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Gênero: Corrida
O que é: Mais uma DLC do Horizon certo, esta inspirada pelo OutRun, clássico da SEGA.
Quem fez: Aquiris
Lançamento: 2018 (jogo) e 2019 (DLC)
Plataformas disponíveis: PlayStation 4, Xbox One, Switch, PCs
Jogado quando: De 27/04/22 até 29/04/22

Meus caros, se a DLC do Senna me deixou com sentimentos totalmente positivos, esta outra aqui chamada Summer Vibes me deu uma certa decepção. Não era o que eu imaginava quando a vi disponível. Toda propaganda dava muito a entender que era inspirado por OutRun. Já estava imaginando a física do Horizon Chase Turbo em corridas contra o tempo, gerei uma expectativa monstruosa com isso. E no fim das contas era só a parte estética, com os carros e pistas inspirados no clássico da SEGA de alguma maneira. Quando a expectativa confronta a realidade, dá isso. Felizmente, ainda estamos falando do jogo delicioso da Aquiris, então mesmo com a frustração consegui me divertir nos dois dias que passei jogando. Ainda bem que foi barata. Vale dizer que aproveitei pra quebrar uns recordes do pessoal da minha lista de amigos da PSN também. Eu recomendo sim a DLC, mas não gerem a mesma expectativa que eu pra não se frustrarem em nenhum nível.


Rebound (PC)

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Gênero: Err… não sei dizer. Simulador de pachinko com level up? Talvez isso.
O que é: Um jogo muito doido onde acompanhamos uma bolinha tentar chegar no final do cenário sem o menor controle. Difícil de descrever.
Quem fez: Justice Beaver (desenvolvedor independente)
Lançamento: 2022
Plataformas disponíveis: PC (neste link)
Jogado quando: Em 14/06/22

Daí que nas minhas visitas em blogs amigos eu me deparei com Rebound num post do The Twosday Code (visitem o artigo aqui). Jogo independente simples e inexplicavelmente viciante. Digamos que você não pode fazer absolutamente nada durante o gameplay, somente assistir. É tipo um pinball, sei lá. O personagem vai descendo e batendo nos inimigos, dando e levando dano ao mesmo tempo. O Hyper Emerson descreveu o jogo no post dele como um mini game de pachinko. Como eu não faço ideia como funciona um pachinko, acredito nele. O máximo que você pode fazer pra influenciar a jogatina é gastar os pontos de experiência adquiridos em alguns atributos entre uma partida e outra, sendo eles: HP, ataque e defesa. Eu terminei no nível 26, embora tenha subido para o 28 durante a última fase. De verdade, não sei explicar porque ele é divertido. Então assim, se você quer passar algo em torno de 15 a 30 minutos de boa vendo bolinhas sendo destruídas e pensando em estratégia de upgrade de personagem enquanto faz algo em paralelo, tipo escrever um post pro seu blog, vale muito a pena. Jogo gratuito que roda em qualquer navegador. Clique aqui e boa diversão!


XCOM2: War of the Chosen DLC (PlayStation 4)

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Gênero: Estratégia / Tactical RPG
O que é: Expansão do famoso RPG tático que adiciona diversos elementos bastante interessantes para a jogatina original e torna tudo ainda mais desafiador.
Quem fez: Firaxis / 2K Games
Lançamento: 2016 (jogo) e 2017 (DLC)
Plataformas disponíveis: PlayStation 4, Switch, Xbox One, Windows e OS X.
Jogado quando: De 31/04/22 até 27/06/22

Outra DLC que gerou uma expectativa diferente da realidade, mas esta aqui deu um efeito diferente. Primeiro meio que me decepcionei, depois gostei pra caramba. Permitam que eu explique. Da forma como três pessoas me falaram que War of the Chosen funciona, achei que fosse um jogo totalmente novo. Daí começou e eu percebi que, por mais que eu tenha esquecido bastante da história do XCOM2 original, ficou evidente que ela começou exatamente igual. Depois fui percebendo as diferenças, como a afinidade entre os membros do squad e os próprios novos inimigos (entre outras). Não deu tempo de ficar decepcionado de fato, foi justamente o oposto. Fiquei empolgado a ponto de ficar dois meses jogando alucinado sempre que podia. Que delícia poder curtir de novo XCOM2, já havia adorado ele em 2019, até já falei sobre no Meme Gamer daquele ano. Desta vez eu joguei mais focado em diversão, “roubando” pra caramba, carregando o jogo novamente no turno anterior nas míseras falhas. Tipo quando tentava hackear um robô e não dava certo. Duro que os loadings demoram uma eternidade, mas eu sempre tinha coisa pra ver no celular, então não eram grandes problemas. Sobre o julgamento de vocês sobre a “roubalheira”, nem ligo. Já tinha terminado o jogo original de uma forma mais “justa”, estava jogando pra ganhar mesmo desta vez. Resmunguem a vontade, não estou nem aí. Até queria um dia tentar jogar XCOM2 no modo Hardcore, mas o meu atual momento não me permite. Quem sabe um dia? Será que o modo pai vai aliviar em algum momento? Ele é mais difícil que o Hardcore deste game, garanto pra vocês. Mais gostoso de viver também.


Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge (PC)

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Gênero: Beat’em Up
O que é: Novo jogo das Tartarugas Ninja que já nasceu clássico, mais um beat’em up divertido da adorada franquia nascida nos anos 80 e popularizada nos anos 90.
Quem fez: Tribute Games / DotEmu
Lançamento: Junho de 2022
Plataformas disponíveis: Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Android, Windows, Linux, iOS
Jogado quando: Em 23/07/22

Olha, eu tenho a impressão que Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge vai entrar em uma boa parte dos posts do Meme Gamer deste ano. E é claro que eu queria estar no meio da galera que jogou. Cheguei a cogitar comprar o jogo em algumas oportunidades e quase assinei o Game Pass pra isso. No fim das contas, combinei com um amigo de jogarmos em três na casa dele e a experiência saiu muito melhor do que eu esperava. Gente, que jogaço! Primeiro que ele deve ser divertido o bastante pra jogar sozinho, mas em galera foi bom demais. Diversas referências que foram feitas a jogos clássicos. Não sei se consegui pegar todas, mas vi algumas e adorei. Considerando que o amigo é muito fã das Turtles tudo ficou ainda melhor, já que o que eu não percebia ou conhecia ele ia explicando. Foi sensacional. Melhorou ainda mais que ele jogou com o Leo e foi liderando, pois já havia jogado anteriormente e, como disse, domina o assunto. O outro amigo foi com o Raph, queria derrubar todo mundo com força total, e pra ajudar os dois viviam se pegando nos scores como se um quisesse provar pro outro quem era o melhor. Enquanto isso eu com o Mikey só zoando, rindo de tudo, fazendo festa quando ficava na frente deles (algo que ocorreu em apenas duas fases, de quase vinte que o jogo tem). Meus caros, a gente sem querer encarnou as personalidades das Tartarugas que estávamos controlando, foi um negócio inexplicável. No final das contas, a única coisa que gerou um certo incômodo foi uma ou outra música do jogo. Mas confesso que isso foi algo que o próprio amigo sinalizou e provavelmente me influenciuou. De qualquer forma, a trilha no geral é bem bacana também, então dá pra deixar as músicas incômodas passarem batido. Pelo menos eu curti. Aliás, a experiência toda foi mágica. Jogo bom e bem acompanhado, não tinha como dar errado. Recomendo fortemente pra quem não jogou e gosta de um bom beat’em up. E, de preferência, joguem em multiplayer local.


Sonic Unleashed (Wii)

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Gênero: Plataforma 3D / Ação
O que é: Aquele jogo do Sonic “que é God of War”, “tem o Lobisomem”, entre outras frases populares que a gente lê e escuta por aí.
Quem fez: Dimps / SEGA
Lançamento: Novembro de 2008
Plataformas disponíveis: PlayStation 2, Wii (versão da Dimps); PlayStation 3, Xbox 360 (versão Sonic Team)
Jogado quando: De 18/07/22 até 27/07/22

Embora eu conheça a versão de PS3 de Sonic Unleashed e ela já apareceu aqui no blog no Meme Gamer de 2012, eu nunca havia jogado pra valer a versão que foi lançada para PS2 e Wii. Joguei no console da Nintendo e fiz um post sobre a experiência para a Maratona Sonic. Então não vou me prolongar aqui sobre o assunto, mas deixo a recomendação que leiam ou escutem o post se tiverem interesse em saber como foi.


Alex Kidd in Miracle World DX (Switch)

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Gênero: Plataforma 2D / Ação
O que é: Remake de um dos grandes clássicos do Master System, cheio de novidades que podem agradar a muitos jogadores.
Quem fez: Jankenteam / Merge Games
Lançamento: Junho de 2021
Plataformas disponíveis: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series, Switch e Windows
Jogado quando: 28/07/22 até 31/07/22

Não sei se vocês repararam, mas este é o primeiro jogo de Switch que aparece na lista do Meme Gamer de 2022. Ou seja, passei um semestre inteiro sem pegar algo pra jogar no híbrido da Nintendo. Felizmente, Alex Kidd in Miracle World DX entrou em uma promoção boa na loja virtual da empresa e eu resolvi desembolsar alguns reais nele. Diga-se de passagem, imagino que seja outro jogo que pode estar na lista do Meme Gamer de alguns. Jurava que ele tinha sido lançado em 2022, mas na real ele é do ano anterior. Não me lembro se todos jogaram. Enfim, achei ótima a experiência, como tudo ficou bonito no novo modo gráfico, além do lance de trocar para gráficos clássicos (que eu acho legal desde que joguei o Wonder Boy: The Dragon’s Trap) e mais as fases novas e desafios que foram propostos. Gostei que mantiveram a física bem fiel ao do jogo original, mesmo ela sendo questionável pelos escorregões que o personagem dá quando soltamos o direcional. O Jan Ken Pon ficou legal demais, inclusive as caras que o Alex faz quando vence e perde/empata. As músicas em versões acústicas (ou pelo menos parecem) até ficaram bacanas, mas achei que não combinaram tanto com o jogo. Coisa minha. Gráficos tão animados e aparentemente felizes numa trilha um pouco mais sóbria me causou uma certa estranheza. Tomei muitos Game Over no jogo, gostei da forma como eles colocaram a punição fazendo o jogador perder todo dinheiro e itens. Pra quem conhece o jogo original, eu não lembrava como passar aquela parte dos espinhos debaixo d’água e perdi algumas vidas, até me lembrar qual era a solução. No passado eu tinha o costume de pular esta parte, usando o cajado pra cortar caminho no meio do castelo. Depois fiquei pensando se este design não era questionável também e resolvi dar uma pesquisada pra ver o que o pessoal mais novo achou disso. Acabei caindo em uns relatos de gente falando da forma de passar pelo desafio como se fosse “malandragem” ou então uma “super dica” de um jogador se achando “pro”. Caí na risada, que mania besta que o brasileiro tem de querer se achar malandrão. Precisa lembrar que a pilantragem aqui, se existe, é dos designers do jogo e não dos jogadores. Além de tudo isso, até pensei em fazer um post sobre o game. Desisti da ideia por ver que a Internet já está saturada de artigos por aí. Sabem como é, jogo é popular no nosso país, a nostalgia pesou forte e pelo visto a galera curtiu no geral, mesmo os mais novos. Sendo assim, não quis enfrentar toda esta concorrência. Enfim, independentemente de qualquer coisa que eu possa ter dito aqui que soou minimamente negativa, Alex Kidd in Miracle World DX é maravilhoso, curti demais a experiência e recomendo a todos que ainda não puderam jogar. Fiquem de olho que vira e mexe ele entra em promoção.


Panzer Dragoon Remake (Switch)

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Gênero: Rail Shooter / Ação
O que é: Remake de um dos grandes clássicos da SEGA, este da geração do Saturn. Jogo original talvez não tenha sido tão aproveitado pelos jogadores, então esse Remake pode ter vindo pra tentar corrigir isso.
Quem fez: MegaPixel Studio / Forever Entertainment
Lançamento: Março de 2020
Plataformas disponíveis: PlayStation 4, Xbox Series, Switch, Windows, Stadia e Luna
Jogado quando: De 31/07/22 até 03/08/22

Apesar de ter uma galera que insiste em me chamar de “seguista”, meu contato com o SEGA Saturn é minúsculo. Mesmo, ele se resume a dois jogos, ambos do Sonic (Jam e R). Já tem algum tempo que eu comprei o Saturn de um amigo e prometi que jogaria uma infinidade de coisas, mas sabem como é, este tempo nunca chegou. Um dos jogos que eu queria conhecer era justamente Panzer Dragoon, já que os fãs do console falam deste jogo como uma das maravilhas da geração dele. Aproveitando que o Remake para o Switch ficou por menos de 10 reais, acabei comprando e resolvi botar na frente de tudo que tinha no backlog e tentar de alguma forma acabar com um possível Pecado Gamístico meu. Se existem grandes diferenças entre o original e o Remake eu não sei dizer, sei que eu curti bastante a experiência no console da Big-N. A grosso modo, achei ele um “Space Harrier avançado”, em 3D de verdade, com mudança de câmera, etc. Claro que tem as particularidades de jogabilidade dele (além da mudança de câmera tem tiro carregado, entre outros), mas é algo que eu imaginaria para uma evolução do título mais clássico. Aliás, volta Space Harrier, estamos com saudades! Consigo entender porque Panzer Dragoon fez tanto sucesso na época, deve ter sido bastante inovador. Só não curti tanto as cutscenes iniciais e finais, que no Remake poderiam ser “menos clássicas” e explicar um pouco mais. Para 1995 (ano de lançamento do original) deve ter sido bem legal, mas pra 2020 (ano de lançamento do remake) ficou meio estranho. Tive que ler um pouco a respeito pra entender que diabos estava acontecendo, quem era o fulano que eu controlava, que raios eram os dragões, que mundo era aquele, etc. Mas tudo bem, dá pra relevar. Algo que gostei bastante foi a progressão de dificuldade, algo bem presente em jogos antigos, com alguns Game Over tomados a partir do Episódio 5. Legal também o esquema de créditos extras serem obtidos dependendo do desempenho da fase (ou pelo menos fiquei com esta impressão). Cheguei ao ponto de jogar com o Switch no colo pra aumentar a quantidade de tiros na tela com dois botões ao invés de um. No geral eu curti demais a experiência com o jogo e, mais importante que isso, agora acho que posso dizer que sei o que é o Panzer Dragoon, mesmo que tenha conhecido através do remake. Recomendo sim pra vocês, é bem gostoso de jogar.


Punhos de Repúdio (PC)

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Gênero: Beat’em Up
O que é: Jogo bastante bem humorado que é uma crítica pesada a quem não acredita no uso de máscaras e outras coisas.
Quem fez: Braindead Broccoli / QUByte Interactive
Lançamento: Agosto de 2022
Plataformas disponíveis: PC
Jogado quando: Em 13/08/22

Não me lembro como fiquei sabendo que Punhos de Repúdio estava em desenvolvimento e que havia uma demo para ser jogada, provavelmente através de artigos de sites que sigo. Curiosamente, não testei a tal demo e simplesmente decidi apoiar o projeto porque sim. Achei o plot engraçado, embora eu estivesse vendo sem nenhum viés político. Quando o jogo foi lançado, resolvi passar ele na frente do backlog porque queria uma boa desculpa para jogar um beat’em up. Ao tentar jogar, meu primeiro desafio tem a ver com usar o PC para jogos e ter qualquer tipo de dificuldade no processo, algo que me deixa bastante irritado e me faz fugir da plataforma sempre que posso. Quando fui jogar o Punhos de Repúdio, ele não abria de forma alguma no monitor que uso como tela secundária. Daí depois de algum sofrimento aprendi sobre o tal Big Picture Mode do Steam e ele resolveu a parada, mas ainda assim xinguei bastante. Quem sempre joga no PC deve estar rindo da minha cara agora, mas tudo bem. Quando finalmente consegui jogar, ri bastante das gírias usadas, português bem brasileiro nos menus e quaisquer outros textos que aparecem. Escolhi a Olga por ser a mais rápida, como se fosse a “Blaze” do jogo (com muitas aspas). Durante o gameplay, fiquei um pouco incomodado com o excesso de politicagem dentro do jogo, independentemente de quem está sendo enaltecido ou xingado ali. Não tinha entendido que era esta a proposta, a princípio, mas não liguei e foquei no jogo e nas outras coisas divertidas que ele mostra, que eu não vou colocar aqui pra não quebrar as surpresas. A parte de gameplay dele é bem competente, beat’em up de qualidade. Tanto nas mecânicas quanto em desafio. Vale dizer que ele é bem curtinho. Uma coisa que eu não gostei nada, pra ser bem sincero, foi a trilha sonora dele. Não que ela seja mal composta, ela é bem feita. O problema é o gênero, que não me agrada. Ou seja, gosto pessoal meu. Time que desenvolveu o jogo batizou de algo como Funk Metal 8 Bit, e de fato ele lembra fortemente uma versão retrô de músicas que estão em alta ultimamente e que sinceramente para mim são intragáveis. Tem uma ou outra música que gostei, mas são fora deste tal gênero e normalmente estão satirizando/homenageando algo específico, usando um gênero diferente. No final, uma surpresa de algo que eu já deveria saber: meu nome está nos créditos, entre diversos outros que apoiaram o projeto. Claro que fiz escândalo quando vi, mesmo que estivesse sozinho em casa no momento. Talvez eu tenha feito justamente por estar sozinho. Enfim, sobre recomendar, aqui faço com cautela. Se você tem questões políticas fortes na sua vida, dá uma olhada antes pra ver o que é realmente atacado em Punhos de Repúdio antes de sair jogando. Se você é que nem eu e não está nem aí pra isso, só quer jogar e se divertir com um beat’em up bem humorado, pode dar uma chance. Mesmo se você também odeia funk.


Sonic Triple Trouble 16 Bit (PC)

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Gênero: Plataforma 2D
O que é: Uma versão do clássico lançado para Game Gear feita por fãs, reimaginada nos moldes de jogos do Mega Drive.
Quem fez: Noah Copeland
Lançamento: 2022
Plataformas disponíveis: PC (neste link, apenas Windows)
Jogado quando: De 07/08/22 até 17/08/22 (campanha do Sonic) e de 17/08/22 até 19/08/22 (campanha Knuckles)

Não tenho tantas boas memórias de quando resolvi encarar o Sonic Triple Trouble original lançado para o Game Gear, precisei ler meu próprio relato da Maratona Sonic pra fazer considerações. Sabia que uma “versão de Mega Drive” estava para ser lançada e inclusive mencionei isto no post em questão. Engraçado que também havia mencionado que, por mais que eu não tenha achado tão bacana assim o jogo do portátil, claramente ele foi inspirado pelos jogos do console de 16 Bits da SEGA. Ou seja, este port com cara de Megão tinha tudo para ser bom. Agora, o que eu não esperava é que o resultado ficou muito melhor do que eu imaginava, o jogo ficou espetacular. Este fangame já me ganhou no menu de opções, com a opção para deixar totalmente em português (do Brasil) e até mesmo escolher chamar um dos personagens de Fang ou Nack. O fã responsável pelo desenvolvimento simplesmente fez um trabalho impecável, incluindo algumas cutscenes pra contar uma história, explicando os motivos do Knuckles tentar sabotar a aventura do Sonic e Tails. Incluiu algumas fases a mais, Special Stages bem diferentes do que vimos até agora (e muito divertidos e desafiadores), entre outras coisas que, se eu parar pra contar aqui, vai estragar a surpresa de vocês. O jogo funciona como se acontecesse exatamente após Sonic 3 & Knuckles. Inclusive a cara do jogo é muito similar à dos dois jogos em “lock on” em diversos aspectos (gráficos, sonoros, level design, etc). Mas não deixa de prestar lindas homenagens ao primeiro e segundo jogo da franquia também. Dá para jogar a campanha com o próprio Knuckles também, algo desbloqueável. Fora alguns outros extras que vou deixar vocês descobrirem quando forem experimentar. Eu recomendo demais este aqui, foi uma das melhores experiências que tive em 2022, sem exagero. Dá vontade de fazer post sobre ele? Claro que dá! Porém, prometi pra mim mesmo que os fangames só serão abordados no futuro da Maratona, quando terminar tudo dos originais, inclusive passando por alguns títulos que pulei no meio do caminho. Vai demorar um pouco. Apesar que é capaz de eu já ter algo mais ou menos pronto quanto chegar, pois fiz diversos apontamentos sobre ele e lá no futuro imagino que ajudarão no relato bem completo sobre o jogo. Enfim, coloquem na lista de vocês e joguem assim que puderem. Link aqui para os interessados. Divirtam-se!


Angry Video Game Nerd Adventures (PC)

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Gênero: Plataforma 2D / Ação
O que é: Jogo inspirado pelos episódios do espetacular Angry Video Game Nerd, com alta carga de desafio pra deixar muita gente de cabelos em pé ou sem cabelo nenhum.
Quem fez: FreakZone Games / Screenwave Media
Lançamento: Setembro de 2013
Plataformas disponíveis: PC, Wii U e 3DS (jogo original, outras plataformas receberam coletânea com dois jogos com mudanças significativas)
Jogado quando: De 18/08/22 até 21/08/22

Depois de encarar dois jogos no PC e ver que estava funcionando super bem na minha vida, embora eu faça de tudo para usar ele apenas para o trabalho, resolvi olhar para a minha lista do Steam e vi um Pecado Gamístico meu que até estava listado no post sobre os jogos que comprei e não joguei: Angry Video Game Nerd Aventures. Foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado, numa época em que eu voltei a me empolgar com coisas desafiadoras (algo que durou pouco em 2022). Pra quem gosta do AVGN é um prato bem cheio, vira e mexe a gente encontra alguma referência com ele dizendo alguma coisa que já falou em algum episódio. Ou mesmo as fases e chefes do jogo, que são totalmente inspiradas por episódios do personagem criado pelo James Rolfe . Claramente há referências a mecânicas de jogos que ele vive xingando nos episódios, fora que ele é difícil pra diacho. Joguei e terminei no Normal, que é um nível que te dá 30 vidas para você tentar passar a fase e Continues ilimitados. O jogo em si tem uma carga de desafio bem pesada, vira e mexe você perde uma porção de vidas no mesmo trecho da fase e voltando pro mesmo checkpoint, ficando com aquela vontade de arremessar o controle na parede. Nada impossível, vira e mexe a gente perde vidas pro nervosismo ou esquecimento mesmo. Mas o desafio está ali e é deliciosamente irritante, do jeito que muitos de nós gostamos, mas nem sempre estamos bem dispostos a encarar. Então assim, eu obviamente recomendo o jogo pra quem está com este espírito bem vivo. Para que tenham uma base, terminei o jogo todo em quase 78 minutos (não, não foi de uma vez) e perdi 379 vidas. Vi Game Over pra caramba, e mesmo assim já tentava de novo na sequência com sorriso no rosto, salvo alguns momentos irritado que eu largava e deixava pra voltar depois. Agora uma verdade seja dita: estamos falando de um jogo do AVGN, então o humor é bem pesado também, cheio de palavrões e xingamentos, além de algumas coisas que visualmente não são seguras para vermos no trabalho, se é que me entendem. Fica a dica aí pra tirarem as crianças da sala antes de se divertirem com esse jogo maluco. Não vejo a hora de jogar a sequência dele.


LittleBigPlanet (PSP)

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Gênero: Puzzle / Plataforma 2.5D
O que é: Joguinho sem graça da Sony que tenta emplacar uma espécie de mascote.
Quem fez: Media Molecule / Guerrilla Cambridge / Sony Entertainment
Lançamento: 2009 (PSP)
Plataformas disponíveis: PlayStation 3, PSP
Jogado quando: De 19/10/22 a 28/10/22

Um dia no passado recebi LittleBigPlanet de PlayStation 3 como um dos jogos gratuitos da PS Plus. Tentei experimentar e não me empolguei tanto, acabei largando. Em outro momento do tempo eu lembro de ter recebido a versão de PSP de graça também, acho que teve a ver com aquela invasão que a PSN sofreu no passado e depois a Sony deixou escolhermos alguns jogos pra botar na nossa biblioteca como pedido de desculpas pelo tempo que ela ficou fora do ar. Nunca havia nem experimentado esta versão, então acabei botando ela no Vita nas vésperas de um período que passei longe de casa. Coloquei ele e Need for Speed Most Wanted (este do próprio Vita), jogo que não aguentei nem por 15 minutos. Então resolvi experimentar LittleBigPlanet e a mesma falta de empolgação que aconteceu no PS3 aconteceu desta vez também. Só que desta vez eu acabei jogando ele todo, já que a minha assinatura da PS Plus tinha expirado e quase todos os outros jogos que tavam no portátil não funcionavam por conta disso. Meio que fiquem sem muitas escolhas. O ponto é que LittleBigPlanet é super sem graça, não vejo nenhum carisma no personagem ou no jogo em si (embora a Sony parece pensar o contrário até hoje). Não sei, o jogo parece não ter alma, o design das fases é super sem graça, a física dele é esquisita, o pulo do personagem é horroroso e mecanicamente ele não me agrada de jeito nenhum. Os comandos são bem esquisitos. Fora o negócio de ficar colando adesivos, que troço chato. Ele até é bonito graficamente, mas isso não diz muita coisa. Curioso que até tem umas ideias legais no meio do design do jogo, como a punição por mortes ser tirar pontos (e não vidas) do jogador. E até algumas coisas no meio das fases. Porém, em meio a tantos problemas, essas coisas acabam esquecidas. Meio que fui até o final pra me livrar logo. De forma alguma vou jogar as sequências ou mesmo a versão de PS3. Provavelmente não encosto em mais nada que tenha esse personagem. Ou seja, não recomendo.


Jeanne D’arc (PSP)

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Gênero: Tactical RPG
O que é: Jogo maravilhoso do portátil da Sony que eu encarava como Pecado Gamístico meu (por adorar o gênero dos Tactical RPGs) e estava absolutamente certo.
Quem fez: Level-5 / Sony Entertainment
Lançamento: 2006
Plataformas disponíveis: PSP
Jogado quando: De 30/10/22 até 23/11/22

Ainda com problemas para rodar a esmagadora maioria dos jogos do PSP/Vita no portátil, como contei no relato do jogo anterior. Estava me segurando por não querer começar nada longo, pois estava para voltar pra casa e retomar Octopath Traveler que eu já estava bem adiantado. Acabei cedendo e comecei Jeanne D’arc, morria de vontade de jogá-lo há tempos, como relatei no post sobre Pecados Gamísticos de RPGs Táticos. Olha, eu estava absolutamente certo sobre ele ser um grande Pecado meu, jogar ele em 2022 foi uma bela de uma redenção. Primeiro que o jogo é muito bonito graficamente, tanto durante o gameplay como nas cutscenes em anime. Nestas eu senti falta de legendas, mas dá pra relevar. A história do jogo é bem bacana, cheia de reviravoltas e alguns dos personagens são bem interessantes, embora nem todos sejam cativantes. Gostei das batalhas, mesmo que eu seja chato a ponto de sempre dizer que prefiro quando os turnos são baseados nos personagens e não turno do jogador e turno do inimigo. Ainda assim, neste jogo isso funciona bem. Curti pra caramba o esquema de transformações de alguns personagens. Achei muito interessante a forma como o jogo trata os MP (Magic Points) de todos no cenário: ao invés de começarmos com o valor cheio e ele vai diminuindo conforme vamos usando magias e habilidades, na verdade começa zerado e vai restaurando a cada turno, então ninguém consegue usar nada que custe muito alto nos turnos iniciais. Isso dá uma bela equilibrada nas coisas. Fora o fato das batalhas terem limite de turnos. No começo achei isso ruim, pois eu queria ficar lá ganhando nível loucamente que nem eu sempre fiz em Final Fantasy Tactics e outros games do gênero. No fim achei isso ótimo, pois dá uma outra carga de desafio e não deixa ninguém ficar jogando muito cadenciado. Os poucos tutoriais são bons, não são chatos, são objetivos e bem informativos. Também achei bem legal o fato de todos personagens serem bastante customizáveis em relação às habilidades que serão usadas em batalha, compensando o fato de que não podemos mudar a classe deles. A trilha sonora é legal demais também, e tem uns efeitos no meio das músicas que lembram muito Final Fantasy Tactics. Inclusive lembrei que tem uma batalha que lembra o jogo da Square também. Inclusive o cenário é muito parecido e até o diálogo tem coincidências. Até fico curioso pra saber se é uma homenagem proposital ou não. Enfim, eu fiquei tão empolgando jogando Jeanne D’arc que até o sono sumia a noite, mesmo eu ainda passando pela fase do filho pequeno que acorda quase todas as noites. O jogo é bem viciante. Para quem gosta do gênero, claro. Eu que adoro fui fisgado com força, já se tornou um dos meus jogos favoritos. Apesar de tudo isso, eu acabei não fazendo o pós game dele, preferi parar quando vi os créditos. Foi suficiente, até porque o backlog está cada vez maior e eu ainda havia um jogo enorme pra finalizar, que vem em seguida na lista. Só sei que valeu demais a pena e eu recomendo fortemente. Devia ter jogado este jogo antes, definitivamente.


Octopath Traveler (Switch)

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Gênero: RPG (oriental)
O que é: Jogo lançado pela Square-Enix propondo uma revitalização do gênero RPG no formato oriental, que conta com algumas boas ideias presentes em jogos do gênero feitos no ocidente.
Quem fez: Acquire / Square-Enix
Lançamento: Julho/2018
Plataformas disponíveis: Switch, PC (Windows), Xbox One, Stadia
Jogado quando: De 25/08/22 até 26/12/22, porém com uma pausa entre 17/10/22 e 23/11/22

Logo depois de finalizar o AVGN Adventures, pensei que poderia começar um jogo de média ou longa duração. Quase comecei a jogar o God of War do PlayStation 4 que todo mundo tanto fala, mas a minha assinatura da PS Plus expirou e eu acabei ficando sem o jogo. Decidi então pelo menos testar o tal do Prólogo que eu havia baixado do Octopath Traveler no Switch e, caso gostasse da experiência, jogaria o game completo. Quando li a respeito, achei que o Prólogo fosse uma missão que não fizesse parte do jogo completo (tipo aconteceu com o Resident Evil 7), mas na verdade não é bem isso. Eu já explico, permitam que eu faça antes um breve resumo do que é o jogo. Octopath Traveler, pra quem não conhece, é um RPG oriental nos moldes mais tradicionais possíveis: um monte de história, um mapa do mundo, cidades, batalhas aleatórias por turno, calabouços/labirintos, e por aí vai. Somado com uma porção de Side Quests e até mesmo Fast Travel, ou seja, tem um pouco de algo ocidental nele também. Tudo isso em gráficos maravilhosos, chamados de HD-2D. São utilizados sprites e muito de tecnologias de duas dimensões, mas o ambiente em si é todo 3D. A muito grosso modo falando, claro, tem muito mais pra explicar neste sentido, mas não é o foco deste post aqui. O jogo conta a história de oito personagens, todas elas bem aprofundadas. Algo até incomum em RPGs japoneses, já que normalmente o foco é muito maior no protagonista. Em Octopath Traveler não há um protagonista fixo, e sim cabe ao jogador escolher quem fará este papel. Os demais mantém suas histórias normalmente, mas sempre estão como acompanhantes do grupo. Voltando ao Prólogo, nele podemos escolher o protagonista e fazer todo o primeiro capítulo dele (com algumas outras limitações). Este progresso é salvo e pode ser usado no jogo completo. Entretanto, é diferente da minha impressão inicial de que seria uma história a parte. Quando eu percebi isso, resolvi parar de usar o prólogo e partir pro cartucho logo, pois não estava fazendo sentido algum eu continuar como estava. Este era um dos meus Pecados Gamísticos tanto de RPGs quanto de jogos que comprei e não joguei, pelo menos a minha consciência dizia isso. E eu não poderia estar mais certo, jogar ele do começo ao fim foi muito gratificante. A forma como tudo foi construído contribuiu, inclusive, para que eu ficasse praticamente um mês sem jogar e retomasse como se tivesse largado na noite anterior. A divisão em capítulos para cada um dos oito personagens ajuda bastante, sempre que vamos iniciar um novo capítulo o jogo faz um breve resumo do que aconteceu anteriormente, além de deixar marcado no mapa o lugar onde inicia cada um dos episódios de cada personagem. É tudo muito bem amarrado, não tem mais aquele sofrimento dos jogos anteriores do gênero que faziam com que a gente desistisse por não lembrar onde estávamos e o que deveria ser feito. Octopath Traveler é um prato cheio pra quem curte RPGs orientais e quer algo que mistura muito bem o clássico e o moderno, mandaram muito bem na missão de tentar revitalizar algo que muitos já viam como ultrapassado. Mesmo que eu discordasse, é fato de que esta revitalização era necessária, por mais que muitos dos clichês tenham se mantido. Talvez por isso eu tenha gostado tanto do jogo. Não quero dar muitos detalhes das novidades pra não estragar a experiência de quem for experimentar, mas eu recomendo que vocês experimentem o Prólogo se tiverem o console híbrido da Nintendo. Não sei se esta Demo chegou a ser lançada para PCs e Xbox ou se foi apenas o jogo completo, mas se realmente foi, vale a pena experimentarem onde puderem. É algo que deve durar umas duas horas mais ou menos, e de graça ainda por cima? Vale a pena, vai? Dá pra pelo menos ter uma base do que é Octopath Traveler, embora a gente vá entender melhor as coisas conforme vamos encontrando todos os personagens. Tem dois pequenos detalhes que me incomodaram, mais para o final do jogo. Não vou falar sobre eles para não dar spoilers, posso conversar a respeito com quem já tiver jogado. São coisas bem pequenas mesmo, que eu acho que os designers poderiam ter feito diferente. Não estraga a experiência como um todo, ou seja, eu recomendo fortemente para quem é ou já foi fã de RPGs japoneses. É muito bom jogar este jogo tanto na TV para se impressionar com os gráficos quanto no modo portátil pra fazer alguma coisa pontual enquanto a TV está ocupada. Vão na fé e depois me digam o que acharam. Mal posso esperar pela continuação, só não sei quando vou conseguir comprar e jogar. Não consigo mas jogar jogos longos com frequência. O que eu levava um mês no passado pra terminar agora eu levo quatro por falta de tempo. Pelo menos comparando com algo que joguei quase dez anos antes e que usei quase a mesma quantidade de horas, que foi Persona 4: Golden do Vita. Agora, insisto em dizer que valeu demais a pena, cada um destes minutos. Até os que passei fazendo grinding, já que as batalhas são deliciosas de jogar. Bom, se tudo isso não convence vocês, não sei o que vai convencer. Então encerro a rasgação de seda por aqui.


Outros jogos jogados

No mesmo dia que encarei Super Hang On tentei jogar outros dois jogos de Mega Drive, e me decepcionei com ambos, por motivos diferentes. Detalhe curioso é que os dois levam a palavra Saga no nome.

Primeiro foi Rastan Saga 2, que eu achei bem sem vergonha. Este é um daqueles títulos que eu curti jogar no Master System, mas a continuação no console de 16 Bits da SEGA não me agradou. Queria tentar ele por parecer um jogo curto, segundo disseram, mas tá doido, as coisas não fluem direito nele. Depois de insistir por mais ou menos uma hora eu acabei largando.

O outro foi Mazin Saga: Mutant Fighter.  O jogo é incrível, de verdade. Estava adorando todo o esquema dele nas fases normais de beat’em up, fases com desafios de plataforma que a câmera se move sozinha e mais as lutas contra chefes que ficam no estilo de jogo de luta mesmo. Fiquei com uma ótima sensação, adoro jogos que misturam jogabilidade e fazem de forma competente. Ainda mais com trilha sonora muito boa e temática divertida. Só que aí veio um chefe (Buster Claw) que simplesmente me humilhou durante meia hora. Cansei de tomar Game Over nele e acabei desistindo. Algum dia eu tento retomar, talvez lá em 2048, quando eu tiver esquecido da surra ridícula que levei.

20-OQVJ2022_-_Mazin-Saga-Mutant-Fighter

Além deles, tiveram quatro jogos que já estiveram presentes em outras edições do Meme Gamer, então só vou listar eles aqui rapidamente: Sonic Unleashed (PS3), presente no Meme Gamer de 2012 e que teve post dedicado em 2022; Sonic Chronicles: The Dark Brotherhood (DS), presente no Meme Gamer de 2016 e que também teve post dedicado no ano passado; Football, Tactics and Glory (PC), que esteve presente no Meme Gamer de 2021 e que só aparece aqui porque continuei jogando até Fevereiro de 2022; e Neon Drive, que esteve no Meme Gamer de 2020 na versão de PC e que desta vez acabei jogando um pouco a versão de Switch.

Fiquei uns dias jogando Mario Kart 8 Deluxe (Switch) também. Curioso como eu não tinha feito tanta coisa neste game, pois eu tinha feito muito na versão de Wii U (ela apareceu no Meme Gamer de 2014). Aproveitei pra vencer todos campeonatos em 50cc e 100cc com 3 estrelas, mais alguns de 150cc também. Tava jogando pra desestressar mesmo, e aí me irritei com algumas daquelas situações que só os Mario Kart podem proporcionar e larguei o jogo pra começar Octopath Traveler.

21-OQVJ2022_-_Mario-Kart-8-Deluxe

Ainda tentei experimentar Braid (PC), um jogo super bem falado e tudo mais, que eu imaginava que era uma coisa e acabei descobrindo que era outra. Parece interessante, conceitualmente falando e tal, só que não era exatamente o que eu queria jogar naquele momento. Então larguei e deixei pro Caduco do futuro.

Pra finalizar, joguei um bocado de Rez Infinite (PlayStation 4) em Agosto. Não era para eu tentar ele para valer, só queria experimentar, mas ele me fisgou forte e eu fiquei vários dias jogando. Achei super criativo, super diferente, mas ao mesmo tempo precisa de um certo tempo e paciência pra conseguir terminar. Ficou faltando a última fase pra mim, falhei nela algumas vezes. E ela é longa pra diacho. Aí a PS Plus expirou e eu não podia mais jogar. Perdi o ritmo e quero tentar ele de novo em 2023, aí quem sabe o jogo entra na lista oficial?


99-oqvj2022_-_participantes

Lembrando que este é um post do Meme Gamer, aí vai a lista dos demais participantes da brincadeira de 2022. Só clicar nos respectivos links pra ver o que a galera jogou no ano que passou.

Esta lista será atualizada constantemente. Os links marcados com ✅ indicam os posts que já foram publicados.

✅ [Blog] Arquivos do Woo => Geovane Sancini
✅ [Blog] Arquivos do Woo => Tony Horo
✅ [Blog] Bigode Games => Cap. Barry
✅ [Blog] Gamer Caduco => Cadu [você já está aqui]
✅ [Instagram] MarvoxBrasil => Marvox
✅ [Blog] The Twosday Code => Hyper Emerson
✅ [Blog] Vão Jogar! => Tchulanguero
✅ [Blog] Videogames com Cerveja => Felipe B. Barbosa
✅ [Instagram] @vgscomcerveja => Felipe B. Barbosa
✅ [Instagram] Universo Retrogamer => Marcão
✅ [Instagram] Vigia => Rodrigo (Vigia)


Meus caros, é isso.

Pra um balanço geral, 2022 pode ter tido um número menor de jogos jogados e finalizados do que os anos anteriores, mas deu pra curtir bastante os jogos eletrônicos ao mesmo tempo que estou vivendo esta fase maravilhosa (porém difícil) que é a de ser pai.

Comentem aí o que acharam da lista e publiquem também a lista de vocês.

No mais, me despeço de vocês e desejo um ótimo ano de 2023.

Obrigado pela companhia.

Grande abraço a todos e até a próxima.

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Pra variar teve Sonic 2 também, mas este eu nem listo mais. Mesmo quando tenho a chance de jogar em um Arcade Multi Jogos em um cabeleireiro infantil qualquer.

Sobre Gamer Caduco

Apenas mais um cara que nasceu nos anos 80 e que desde que se conhece por gente curte muito videogames, não importa a geração.
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9 respostas a Meme Gamer – O Que Você Jogou Em 2022? #oqvj2022

  1. Pingback: O que eu joguei em 2022 | Tony Horo - Arquivos do Woo

  2. Marvox diz:

    Falaê Cadu, show demais trazer aí o Gamer Caduco mais uma vez pro Meme Gamer!

    Horizon Chase Senna Sempre e Summer Vibes é sensacional, e aproveitando essa “vibe” procura 80′ Overdrive no Switch ou PC.

    Paprium a gente conhece um pouco do que já foi falado por aí, mesmo assim gostaria de jogar.

    TMNT Shredder’s Revenge quero pra ontem mas ainda não tá legal pra pegar, quem sabe numa promo durante o ano.

    Alex Kidd DX esteve na minha lista 2021 e gostei demais, espero que haja uma continuação da história.

    O cara joga Punhos, esse joguei a demo e espero jogar completo ainda esse ano, vamos ver.

    Agora, não tem como competir com “Arcade em um cabelereiro infantil qualquer” kkkkkk o Momento of the Year do Meme Gamer!

    Sensacional, valeu demais Cadu!

    • Opa Marvox, obrigado pela visita e comentário.
      De fato dar de cara com um arcade com jogos antigos num cabeleireiro infantil qualquer é valioso demais pra não ser registrado no post… hahaha!
      O 80’s Overdrive está na minha lista pra conhecer, mas sempre bom lembrar. Ele e o Slipstream tem me chamado a atenção.
      Paprium vale a pena pelo menos conhecer, então faça isso quando puder.
      Também não curti ainda as promos do TMNT, tô esperando o preço cair ainda mais pra pegar.
      Joga sim o Punhos que é rapidinho e divertido.
      Mais uma vez agradeço também por organizar a brincadeira do Meme Gamer, essa tradição a gente precisa manter por muitos anos ainda!
      Valeu demais!

  3. aki é rock diz:

    Caramba só coisa boa de nessa lista Caduco vou postar a minha lista do que joguei esse ano de 2022 por aqui espero que seja do agrado kra.

    Mega Drive – Juju Densetsu , Joe & Mac Caveman Ninja , Aero Blaster , Caliber .50

    Super Nintendo – Donkey Kong Country , Alien vs Predador , Biometal , Chopliter 3

    Sega Cd – Chuck Rock , Demolition Man , Earnest Evans , Final Fight Cd

    Game Boy – Another Bible , Magic Knight Rayearth

    Game Boy Color – Crystalis , Devil Island

    Hack Jogos – Mega Woman (hack de Mega Man) , Tmnt of Rage 2 (hack Street of Rage 2) , Mega Man X2 Zero Playback (hack de Mega Man X2) , Tmnt Gaiden (hack de Street of Rage 2)

    Homebrew – Super Mario Land

    Android – Samsara

    Jogos de Pc – AMR2 Return of Samus , Casllevania 2 Simon Quest Revamped

    PlayStation – Bomberman Party Edition , Cotton Original Fantastic Night Dream , Einhander , G Darius

    Nintendo 64 – Flying Dragon

    Nintendo Ds – Luminous Arc

    PlayStation 2 – King of Fighters Maximum Impact 2

    PlayStation 3 – Street Fighter 4 , Uncharted 3 Drake’s Deception

    • Linda lista a sua também, bastante coisa, bastante variado.
      Tem uma pá de coisa aí que eu nunca joguei e pretendo um dia, tipo quase tudo de SNES (só joguei DKC) e tudo de SEGA CD.
      Vou até colocar aqui no Backlog pra tentar jogar algum dia, só não sei quando consigo, mas cedo ou tarde eu jogo! haha
      Valeu Rock!

  4. Pingback: Votação: Gamer Caduco Awards 2022 | Gamer Caduco

  5. Super Hang-On é um que eu gostava muito de jogar pelo 6-Pak sempre com a Winning Run tocando mas só vencia nos percursos mais longos depois de descobrir o menu secreto de opções onde dá pra aumentar o tempo disponível. Também nunca terminei o modo carreira, que francamente era chato e tinha passwords longos demais. Com a internet acabei descobrindo que nem final ele tem direito, só um “parabéns” do rival final e pronto!

    Paprium é um jogo que desperta muita curiosidade apesar das controvérsias mas que eu dificilmente vou jogar porque não tenho Mega Drive há muito tempo. Parece que tem um pessoal trabalhando pra emular ele no MAME, mas não sei se já funciona direito.

    Valeu pela menção na parte do Rebound. É incrível como um joguinho automático assim acaba sendo viciante. O autor postou lá a três meses que apesar do hiato ele ainda tem intenção de expandir o projeto.

    Bom saber que o Punhos de Repúdio é divertido além da politicagem do jogo, embora eu provavelmente também fosse detestar a trilha sonora pelo que você escreveu. Olhando spoilers, achei graça nas formas como os três jogos brasileiros anti-Bolsonaro que eu conheço no momento, o Moonrider, o próprio Punhos de Repúdio e o Azar, retratam o ato de matar o ex-presidente. No Moonrider é só o herói esfaqueando um militar qualquer numa cutscene, o que poderia ter me passado batido se não fosse o posicionamento político da JoyMasher e o Danilo Dias postando a cena exatamente no dia das eleições ano passado! No Punhos temos uma caricatura monstruosa do Bolsonaro como chefe final e por fim, no Azar enfrentamos o próprio dito cujo e esfaqueamos ele num minigame de metralhar botão até ele explodir feito o Hitler em Bionic Commando…

    O remake do Sonic Triple Trouble foi mesmo uma das melhores coisas em 2022. No aguardo de ver você também escrevendo sobre fangames aqui quando a Maratona chegar nessa etapa.

    Foi bom o post e também é bom saber que ainda é uma tradição na nossa blogesfera. Eu vou tentar publicar um meu no The Twosday Code apesar de não ter jogado tanto em 2022, se eu vencer o maldito bloqueio mental de sempre antes do prazo. Abraços!

    • Cara, eu soube do menu secreto do “super rangão” depois de passar por toda experiência e ficar frustrado, daí era tarde pra voltar pra ele.
      E, depois dessa info do final meia bomba do modo carreira, vou é ficar longe. Talvez no futuro eu tente os outros níveis do Arcade com o tempo expandido e dane-se! rs
      Sobre o Paprium, não vi nada sobre emulação dele. Não conseguiram fazer funcionar no de Mega mesmo? Partiram pro MAME? Que doidera! Vai dar um trabalhinho isso aí.
      Rebound eu tinha que mencionar seu blog, foi onde eu descobri, poxa. E eu passei 30 minutos divertidos só acompanhando. Se o autor expandir ainda mais, vou lembrar de fazer pipoca pra próxima sessão de jogatina.
      O Punhos eu imaginava algo mais crítico de sociedade do que da presidência em si. Não vou entrar no mérito político aqui pq senão vira bagunça, mas fiquei interessado em ver as outras cenas que vc mencionou. Aliás, o Moonrider tinha passado batido por mim, não sabia da existência. Botei no meu backlog infinito aqui pra ver, ainda mais depois de passar pelo Blazing Chrome e ver que a JoyMasher continua acertando a mão nos jogos.
      Triple 16-Bit vai entrar na Maratona com certeza. Só que vai demorar um pouco… rs
      Já vi que postou o seu e até já comentei, então vou pular esta parte na resposta.
      E nem me fale em bloqueio mental, a Maratona Sonic está atrasando por conta disso.
      Valeu Hyper Emerson!

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